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ICMS SC - PC - AUDI - 18 - A 05

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Auditoria para Auditor da Sefaz GO 
Teoria e Exercícios – Aula 05 
Professor Marcelo Seco 
 
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Aula 05 
 
Auditoria 
Riscos e Distorções 
Professor Marcelo Seco 
Auditoria para Auditor da Sefaz GO 
Teoria e Exercícios – Aula 05 
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Olá, turma! 
Vamos, hoje, estudar os riscos associados ao trabalho do auditor externo e o 
tratamento das distorções que podem ser encontradas na análise das 
demonstrações contábeis que, repetindo, são o alvo do trabalho de auditoria. 
Teremos aula extra apenas com questões recentes da FCC. 
 
Caros, curtam minha página do Facebook para acessar novidades sobre 
concursos, resoluções de questões e outras dicas. É um trabalho que estou 
iniciando, conto com a ajuda de vocês. Eis o link: 
http://www.facebook.com/professormarceloseco 
 
Nosso objetivo: garantir a maioria dos pontos em auditoria na prova 
objetiva. Temos que trabalhar durante as aulas com uma meta de 90% de 
acertos nas questões para que, na prova, obtenhamos entre 75% e 80%. 
 
Meus caros, não existe o impossível quando o resultado depende apenas de 
você. E esse é o nosso caso!!! Dedicação, motivação e tranquilidade. É disso 
que precisamos. 
 
 
 
Nada é tão difícil que, com coragem, não possa 
ser conquistado! 
Júlio César 
 
 
 
Aula 05 – Riscos e Distorções 
Auditoria para Auditor da Sefaz GO 
Teoria e Exercícios – Aula 05 
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Estamos na aula 05 e, ao final do curso, eu pretendo que vocês estejam 
prontos e seguros para DESTRUIR a sabatina de Auditoria. 
 
 
 
 
 
Aula Conteúdo 
00 
Normas de Auditoria - NBC TAs. Auditoria e Auditor: conceitos, 
objetivos. Distinção entre auditoria interna, auditoria 
independente e perícia contábil. 
01 
Procedimentos de auditoria. Normas de execução dos trabalhos de 
auditoria. NBC TA 200. 
02 
Ética profissional. Objetivos gerais do auditor independente. 
Responsabilidade do Auditor. 
03 
Concordância com os termos do trabalho de auditoria 
independente. Planejamento da Auditoria. 
04 
Documentação de auditoria. Controle de qualidade da auditoria de 
Demonstrações Contábeis. 
05 
Avaliação das distorções Identificadas. Execução dos trabalhos de 
auditoria. Materialidade e Relevância no planejamento e na 
execução dos trabalhos de auditoria. Auditoria de estimativas 
Contábeis. Evidenciação. 
06 Amostragem e testes. 
07 
Utilização de trabalhos da auditoria interna. Independência nos 
trabalhos de auditoria. Relatórios de Auditoria. 
08 Eventos subsequentes. 
09 
Auditoria: Normas de Auditoria Interna - Resolução CFC nº 986/03 
(NBC TI 01 - Da auditoria interna). 
10 
Auditoria no Setor Público Federal. Finalidades e objetivos da 
auditoria governamental. Formas e tipos (operacional, contábil, 
gestão, especial). Normas relativas à execução dos trabalhos. 
11 Perícia (NBC PP 01). Controle interno. 
12 Simulado com 130 questões resolvidas. 
13 Rumo ao dia da Prova: Resumo com os principais itens da matéria. 
 
Nossas Aulas 
 
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Apresentação 1 
1 – Distorções 5 
2 – Resumo dos Riscos em Auditoria Externa 6 
3 - Avaliação das distorções identificadas 9 
4 - Execução dos trabalhos de auditoria 12 
5 - Materialidade e Relevância no planejamento e na execução 12 
6 - Auditoria de estimativas Contábeis 14 
7 – Evidenciação 19 
8 – Mapas Mentais 27 
 
Exercícios Resolvidos 29 
Lista das Questões Apresentadas 55 
Gabarito 66 
 
Índice 
 
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Teoria e Exercícios – Aula 05 
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1 – Distorções 
 
Vamos ver algumas definições importantes para o nosso estudo: 
 
Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido (ou 
esperado). 
 
Distorção relevante é aquela que, individualmente ou em conjunto, 
influencia as decisões econômicas dos usuários. 
 
Distorções não corrigidas são as distorções que o auditor detectou durante 
a auditoria e que não foram corrigidas pela administração. 
 
Adiante no curso veremos que a existência de distorções não corrigidas pdem 
levar o auditor externo a modificar sua opinião no relatório de auditoria. 
 
1.1 – Origem das distorções 
 
Distorções nas demonstrações podem ser originadas em fraude ou em erro. 
 
Fator distintivo entre fraude e erro, está no fato de o ato ser intencional ou 
não intencional. 
 
Distorções podem ser decorrentes de: 
 imprecisão na coleta ou no processamento de dados; 
 omissão de valor ou divulgação; 
 estimativa contábil incorreta; 
 julgamentos da administração sobre estimativas contábeis que o auditor 
não considera razoáveis, ou a seleção e aplicação de políticas contábeis 
que o auditor considera inadequadas. 
 
Dois tipos de distorções intencionais (fraudes) são pertinentes para o 
auditor: 
 informações contábeis fraudulentas 
 apropriação indébita de ativos 
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2 – Breve resumo dos Riscos em Auditoria Externa 
 
Já vimos estes conceitos, agora vamos dar uma olhada nas principais 
características sobre os riscos em auditoria, as mais visadas pelos 
examinadores. 
 
2.1 - Risco de distorção relevante 
 
É o risco de que as DCs já contenham distorção relevante antes da auditoria. 
 
Possui dois componentes risco inerente e risco de controle: 
 risco inerente, é a suscetibilidade à distorção; 
 risco de controle, é o risco de que uma distorção possa ocorrer e não ser 
prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno. 
 
Esse risco existe independentemente de qualquer auditoria. Trata-se de avaliar 
o grau de possibilidade de existência de distorções em determinado local. 
 
Risco inerente 
 
É um risco da entidade, existe independentemente de existir ou não 
processo de auditoria ou controles internos operantes. É um risco que pode ser 
agravado pela característica de uma área interna ou pela atividade da 
entidade. 
 
Risco de controle 
 
Também é um risco da entidade, relacionado aos controles internos, que existe 
independentemente de existir ou não processo de auditoria. É o risco de que 
uma distorção, seja causada por erro ou fraude, não seja prevenida, detectada 
e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade. 
 
Auditor deve identificar e avaliar os riscos de distorção relevante: 
 no nível das demonstrações contábeis; e 
 no nível de afirmação para classes de transações, saldos de conta e 
divulgações, para fornecer uma base para a concepção e a execução de 
procedimentos adicionais de auditoria. 
 
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Turma, quando estivermos falando em riscos e em obtenção de evidências 
vamos ver muitas vezes as expressões “nível das demonstrações” e “nível de 
afirmação”.Professor, o que é isso? 
 
Nível das demonstrações – refere-se a riscos, evidências e distorções 
relacionadas de forma geral às demonstrações contábeis como um todo e que 
afetam potencialmente muitas afirmações, ou seja, refere-se à própria 
demonstração. 
 
Quando se fala em riscos no nível das demonstrações a chance maior é de que 
tenham origem em um ambiente de controle interno deficiente. 
 
O nível das demonstrações está diretamente relacionado com os testes de 
controle, que avaliam os controles internos. 
 
Nível das afirmações – refere-se a cada fato contábil reconhecido nas DCs. 
Uma afirmação é um registro, uma conta, um valor. Cada entrada de caixa, é 
uma afirmação, cada conta a pagar, é uma afirmação, por exemplo. 
 
Quando o auditor estiver selecionando suas amostras, estará selecionando 
“afirmações” para serem auditadas. 
 
O nível das afirmações está diretamente relacionado com os testes 
substantivos, que visam a obter evidências. 
 
Ainda estudaremos os procedimentos de controle e substantivos. 
 
2.2 - Risco de detecção 
 
É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor não detectem 
uma distorção que possa ser relevante. 
 
Esse risco é do auditor. Influencia a natureza, a época e extensão dos 
procedimentos necessários para reduzir o risco de auditoria ao nível desejado. 
 
É o risco de não se encontrar uma distorção relevante existente. 
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A seguinte relação entre riscos e distorções é estabelecida e muito 
lembrada nas provas: 
 Maior o risco de distorção 
 Menor deve ser o limite de risco de detecção aceitável 
 Maior deve ser a extensão dos procedimentos adotados na auditoria. 
 
2.3 - Risco de auditoria 
 
É o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada 
quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. 
 
Possui dois componentes: 
 risco de distorção relevante 
 risco de detecção 
 
É o risco de emitir opinião errada e garantir com segurança razoável que as 
DCs estão livres de distorção relevante, quando na verdade elas estão cheias 
de distorção relevante. 
 
Formação dos riscos: 
 Risco de auditoria = risco distorção + risco detecção 
 Risco de distorção = risco inerente + risco controle 
 Risco de detecção = risco de auditor não detectar distorção 
 
 
Risco de auditoria = risco distorção + risco detecção 
Risco de distorção = risco inerente + risco controle 
Risco de detecção = auditor não detectar distorção 
 
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2.4 – Como tratar riscos de distorção relevante no nível das DCs 
 
 enfatizar necessidade de manter o ceticismo profissional; 
 designar pessoal mais experiente ou aqueles com habilidades 
especiais ou usar especialistas; 
 fornecer mais supervisão; 
 incorporar elementos adicionais de imprevisibilidade na seleção dos 
procedimentos adicionais de auditoria; 
 efetuar alterações gerais na natureza, época ou extensão dos 
procedimentos de auditoria como, por exemplo, executar procedimentos 
substantivos no final do período ao invés de em data intermediária ou 
modificar a natureza dos procedimentos de auditoria para obter 
evidência de auditoria mais persuasiva. 
 
3 - Avaliação das distorções identificadas 
 
Quando o auditor expressa uma opinião sobre se DCs estão apresentadas 
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, inclui-se a avaliação sobre 
as distorções possíveis em ajustes de valor, classificação, apresentação e 
divulgação. 
 
O auditor deve avaliar: 
 o efeito de distorções identificadas na auditoria; e 
 o efeito de distorções não corrigidas, se houver, nas demonstrações 
contábeis. 
 
3.1 - Acumulação de distorções identificadas 
 
O auditor deve acumular distorções que não sejam claramente triviais. 
 
O auditor pode definir um valor abaixo do qual as distorções seriam 
consideradas claramente triviais e não precisariam ser acumuladas porque o 
auditor espera que a acumulação desses valores não teria efeito relevante 
sobre as demonstrações contábeis. 
 
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3.2 - Consideração de distorções identificadas no decorrer da auditoria 
 
No decorrer da auditoria, analisando as evidências obtidas, o auditor vai 
fazendo um controle do que está planejado em termos de distorções e 
materialidade. Determinadas situações podem dar origem à necessidade de 
revisão do plano de auditoria. 
 
O auditor deve avaliar se a estratégia global e o plano de auditoria precisam 
ser revisados se: 
 a natureza das distorções identificadas e as circunstâncias em que elas 
ocorreram indicarem que podem existir outras distorções que, em 
conjunto com as distorções detectadas durante a auditoria, poderiam ser 
relevantes; ou 
 o conjunto das distorções detectadas durante a auditoria se aproxima da 
materialidade determinada. 
 
Se, por solicitação do auditor, a administração examinou uma classe de 
transações, saldos contábeis ou divulgação e corrigiu distorções que foram 
detectadas, o auditor deve executar procedimentos adicionais de auditoria 
para determinar se continua havendo distorções. 
 
3.3 - Comunicação e correção de distorções 
 
O auditor deve comunicar tempestivamente ao nível apropriado da 
administração todas as distorções detectadas durante a auditoria, a menos 
que seja proibido por lei ou regulamento. O auditor deve requerer que a 
administração corrija essas distorções. 
 
Se a administração se recusar a corrigir algumas das distorções reportadas 
pelo auditor, este deve obter o entendimento sobre as razões pelas quais a 
administração decidiu por não efetuar as correções e deve considerar esse 
entendimento ao avaliar se as demonstrações contábeis como um todo estão 
livres de distorções relevantes. 
 
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3.4 - Avaliação do efeito de distorções não corrigidas 
 
Antes de avaliar o efeito de distorções não corrigidas, o auditor deve rever 
a materialidade. 
 
O auditor deve determinar se as distorções não corrigidas são relevantes, 
individualmente ou em conjunto, considerando: 
 a magnitude e a natureza das distorções; 
 o efeito de distorções não corrigidas relacionadas a períodos anteriores. 
 
3.5 - Representação formal 
 
O auditor deve solicitar representação formal da administração e, quando 
apropriado, dos responsáveis pela governança, sobre se acreditam que os 
efeitos de distorções não corrigidas são não relevantes, individualmente 
e em conjunto, para as demonstrações contábeis como um todo. 
 
3.6 - Documentação 
 
O auditor deve incluir na documentação de auditoria: 
 o valor abaixo do qual as distorções seriam consideradas claramente 
triviais; 
 todas as distorções detectadas durante a auditoria e se foram corrigidas; 
 a conclusão do auditor sobre se as distorções não corrigidas são 
relevantes, individualmente ou em conjunto, e a base para essa 
conclusão. 
 
3.6 - Tipos de distorção 
 
Distorção factual é aquela que não deixa dúvida. 
 
Distorções de julgamento são aquelas decorrentes de julgamento da 
administraçãosobre estimativas contábeis que o auditor não considera 
razoáveis, ou a seleção ou aplicação de políticas contábeis que o auditor 
considera inadequadas. 
 
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Distorção projetada é a melhor estimativa do auditor de distorções em 
populações, envolvendo a projeção de distorções identificadas em amostras de 
auditoria para populações inteiras de onde foram extraídas as amostras. 
 
Projetar a distorção é considerar a distorção obtida em uma amostra e projetar 
seus efeitos para o total da população. 
 
4 - Execução dos trabalhos de auditoria. 
 
Executar a auditoria é seguir o plano de trabalho inicialmente elaborado, 
com vistas a obter evidências suficientes e apropriadas, que permitam, ao 
auditor, elaborar opinião sobre as DCs 
 
O processo de auditoria compreende as seguintes fases: 
 Planejamento 
 Execução de procedimentos para obtenção evidências 
 Análise das evidências 
 Elaboração de relatório com opinião sobre as DCs. 
 
Para tanto, o auditor deve ter conhecimento da área de atuação da entidade 
auditada, com vistas a estabelecer: 
 O entendimento do negócio 
 A identificação do que é relevante 
 A definição de materialidade 
 Os riscos 
 As necessidades de evidência 
 A forma de análise das evidências 
 O relatório final. 
 
5 - Materialidade e Relevância no planejamento e na execução 
 
Materialidade e relevância estão intrinsecamente ligados. A partir do valor 
estabelecido para a materialidade que o auditor determina o que é ou não 
relevante. 
 
Já estudamos alguma coisa sobre a materialidade, agora, vamos aprofundar os 
conhecimentos. 
 
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5.1 - Materialidade no contexto de auditoria 
 
Embora a estrutura de cada relatório financeiros discuta materialidade em 
termos diferentes (ou seja, em cada demonstração pode haver materialidades 
diferentes, por conta de normas diferentes), em geral temos que: 
 
 distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes quando, 
individualmente ou em conjunto, podem influenciar as decisões 
econômicas de usuários tomadas com base nas DCs; 
 julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias 
envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das distorções; 
 julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das DCs 
são baseados em considerações sobre as necessidades de informações 
financeiras comuns a usuários como um grupo. Não é considerado o 
possível efeito de distorções sobre usuários individuais específicos, cujas 
necessidades podem variar significativamente. 
 
Na determinação de materialidade é razoável que o auditor assuma que os 
usuários: 
 possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de 
contabilidade e a disposição de estudar as informações das 
demonstrações contábeis com razoável diligência; 
 entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas, 
apresentadas e auditadas considerando níveis de materialidade; 
 reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores baseados 
no uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre eventos 
futuros; e 
 tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das 
demonstrações contábeis. 
 
O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor em todo o trabalho de 
auditoria, do planejamento ao relatório. 
 
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Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a magnitude das 
distorções que são consideradas relevantes, para: 
 determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de 
avaliação de risco; 
 identificar e avaliar os riscos de distorção relevante; e 
 determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos 
adicionais de auditoria. 
 
5.2 - Materialidade para execução da auditoria 
 
Materialidade para execução é diferente de materialidade no contexto. 
 
Materialidade para execução é um valor fixado pelo auditor, inferior ao 
considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo (o do 
contexto). 
 
O auditor faz isso para reduzir adequadamente a um nível baixo a 
probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em 
conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um 
todo. 
 
Ou seja, nos procedimentos substantivos e de controle, trabalha-se comum 
valor menor para a materialidade. 
5.3 - Revisão no decorrer da auditoria 
 
O auditor deve revisar a materialidade no caso de tomar conhecimento de 
informações durante a auditoria que teriam levado o auditor a determinar 
inicialmente um valor diferente. Normalmente são circunstâncias não 
consideradas que pode elevar ou diminuir o valor da materialidade. 
 
6 - Auditoria de estimativas Contábeis. 
 
Alguns itens das demonstrações contábeis não podem ser mensurados com 
precisão, podem ser apenas estimados. Essa forma de mensuração de tais 
itens das demonstrações contábeis é denominada estimativa contábil. A 
responsabilidade pela elaboração da estimativa é da administração da 
entidade. 
 
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6.1 - Definições 
 
Estimativa contábil (valor previsto) 
 
É a aproximação de um valor monetário na ausência de um meio de 
mensuração preciso. 
 
O termo é usado para um valor mensurado do valor justo quando existe 
incerteza de estimativa, bem como para outros valores que requerem 
estimativas. 
 
Estimativa pontual ou intervalo 
 
É o valor, ou intervalo de valores, derivado de evidências de auditoria para uso 
na avaliação da estimativa pontual da administração. 
 
Incerteza de estimativa 
 
É a suscetibilidade da estimativa contábil e das respectivas divulgações à falta 
de precisão inerente em sua mensuração. 
 
Tendenciosidade da administração 
 
É a falta de neutralidade da administração na elaboração e apresentação de 
informações. 
 
Estimativa pontual da administração 
 
É o valor selecionado pela administração para registro ou divulgação nas 
demonstrações contábeis como estimativa contábil. 
 
Desfecho de estimativa contábil (valor realizado) 
 
É o valor monetário real resultante da resolução da transação, evento ou 
condição de que trata a estimativa contábil. 
 
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6.2 - Avaliando as estimativas 
 
A natureza e a confiabilidade das informações disponíveis a elaboração de 
estimativa contábil variam significativamente, afetando o grau de incerteza de 
estimativa. 
 
O grau de incerteza afeta os riscos de distorção relevante de estimativas 
contábeis, incluindo sua suscetibilidade à tendenciosidade da administração 
intencional ou não. 
 
Uma diferença entre o desfecho da estimativa contábil e o valor originalmente 
reconhecido ou divulgado nas demonstrações contábeis não representa 
necessariamente uma distorção nas demonstrações contábeis. 
 
Quando tratamos de estimativas, o objetivo do auditor é obter evidência 
apropriada e suficiente sobre: se as estimativas contábeis, incluindo as de valor justo, são razoáveis; 
 se as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis são 
adequadas, no contexto da estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
6.3 - Respostas aos riscos identificados de distorção relevante 
 
Com base nos riscos identificados de distorção relevante, o auditor deve 
determinar: 
 se a administração aplicou adequadamente as exigências da estrutura 
de relatório financeiro (a norma de cada demonstração) relevante para a 
estimativa contábil; e 
 se os métodos para elaborar as estimativas contábeis são 
apropriados e foram aplicados de maneira uniforme e se as mudanças, 
se houver, nas estimativas contábeis ou no método de elaboração usado 
no período anterior são apropriados nas circunstâncias. 
 
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6.4 - Incerteza de estimativa 
 
Para estimativas contábeis que geram riscos significativos, além de outros 
procedimentos substantivos, o auditor deve avaliar o seguinte: 
 como a administração considerou premissas ou desfechos alternativos e 
por que os rejeitou ou como a administração tratou de outra forma a 
incerteza de estimativa ao elaborar a estimativa contábil 
 se as premissas significativas usadas pela administração são razoáveis; 
 quando relevante a intenção e a capacidade da administração de realizar 
cursos de ação específicos. 
 
Se, no julgamento do auditor, a administração não tratou adequadamente 
os efeitos da incerteza de estimativa nas estimativas contábeis que geram 
riscos significativos, o auditor deve, se considerar necessário, desenvolver um 
intervalo para avaliar a razoabilidade da estimativa contábil. 
 
6.5 - Critérios de reconhecimento e mensuração 
 
Para estimativas contábeis que geram riscos significativos, o auditor deve 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre: 
 se a decisão da administração de reconhecer ou não reconhecer, as 
estimativas contábeis nas demonstrações contábeis; e 
 se a base de mensuração selecionada para as estimativas contábeis está 
de acordo com as exigências da estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
 
6.6 - Razoabilidade da estimativa contábil e determinação de distorção 
 
O auditor deve avaliar se as estimativas contábeis nas demonstrações 
contábeis são razoáveis no contexto da estrutura de relatório financeiro 
aplicável ou se apresentam distorção. 
 
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Algumas estimativas contábeis envolvem relativamente pouca incerteza de 
estimativa e podem gerar riscos mais baixos de distorção relevante, por 
exemplo: 
 estimativas contábeis de entidade com atividades de negócios que não 
são complexas; 
 estimativas contábeis elaboradas e atualizadas com frequência por 
estarem relacionadas com transações rotineiras; 
 estimativas contábeis derivadas de dados prontamente disponíveis, como 
taxas de juros publicadas ou preços de títulos negociados em bolsa. 
Esses dados podem ser denominados “dados observáveis” no contexto 
de estimativa contábil do valor justo; 
 estimativa contábil do valor justo onde o método de mensuração 
determinado pela estrutura de relatório financeiro aplicável é simples e 
facilmente aplicado ao ativo ou passivo que requer mensuração do valor 
justo; 
 estimativa contábil do valor justo onde o modelo usado para mensurar a 
estimativa contábil é bem conhecido ou geralmente aceito, desde que as 
premissas ou dados no modelo sejam observáveis. 
 
Outras estimativas envolvem incerteza relativamente alta, especialmente 
quando elas são baseadas em premissas significativas, por exemplo: 
 estimativa contábil em relação ao desfecho de litígios; 
 estimativas contábeis do valor justo para instrumentos financeiros 
derivativos não negociados em bolsa; 
 estimativas contábeis do valor justo para as quais é usado modelo 
altamente especializado desenvolvido para a entidade ou existem 
premissas ou dados que não podem ser observados no mercado. 
 
O grau de incerteza de estimativa varia com base na natureza da estimativa 
contábil, na extensão em que há método ou modelo geralmente aceito usado 
para elaborar essa estimativa e na subjetividade das premissas usadas para 
elaborar a estimativa contábil. 
Em alguns casos, a incerteza de estimativa associada a uma estimativa 
contábil pode ser tão grande que os critérios de reconhecimento na estrutura 
de relatório financeiro aplicável não são satisfeitos e a estimativa contábil 
não pode ser elaborada. 
 
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Nem todos os itens das demonstrações contábeis que requerem mensuração 
do valor justo envolvem incerteza de estimativa. 
 
Por outro lado, pode haver incerteza de estimativa mesmo quando o método 
de avaliação e os dados são bem definidos. 
 
Ou seja, mais uma vez, não existe fórmula mágica, apenas diretrizes a serem 
observadas pela administração e avaliadas pelo auditor. 
 
Estimativas contábeis que não envolvem estimativas do valor justo: 
 provisão para créditos de liquidação duvidosa; 
 obsolescência dos estoques; 
 obrigações por garantia; 
 método de depreciação ou vida útil dos bens; 
 provisão para valor contábil de investimento de recuperação é incerta; 
 desfecho de contratos de longo prazo; 
 custos decorrentes de acordos e sentenças de litígios. 
 
Estimativas contábeis que requerem estimativas do valor justo: 
 instrumentos financeiros complexos que não são negociados em mercado 
ativo e aberto pagamentos baseados em ações; 
 imobilizado destinado à venda; 
 certos ativos ou passivos adquiridos em combinação de negócios, 
incluindo ágio e ativos intangíveis; 
 transações envolvendo permuta de ativos ou passivos entre partes 
independentes sem pagamento em dinheiro, por exemplo, uma permuta 
não monetária de instalações fabris em diferentes linhas de negócios. 
 
7 - Evidenciação. 
 
Vamos iniciar o estudo da obtenção e análise de evidências definindo alguns 
termos presentes na norma. 
 
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7.1 – Definições importantes 
 
Registros contábeis 
 
Compreendem os registros de lançamentos contábeis e toda sua 
documentação suporte, seja documentação de origem (uma duplicata), ou 
documentação gerada (um livro contábil). 
 
Adequação da evidência de auditoria 
 
É a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a sua relevância e 
confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta a opinião do 
auditor. 
 
Evidência de auditoria 
 
Compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões 
em que se fundamentam a sua opinião. 
 
A evidência de auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis 
que suportam as demonstrações contábeis e outras informações. 
 
Especialista da administração 
 
Pessoa ou organização com especialização em uma área, que não contabilidade 
ou auditoria, cujo trabalho naquela área de especialização é utilizado pela 
entidade para ajudá-la na elaboração das demonstrações contábeis. 
 
Suficiência da evidência de auditoria 
 
É a medida da quantidade da evidência de auditoria.A quantidade necessária 
da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de 
distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria. 
 
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7.2 - Evidência de auditoria apropriada e suficiente 
 
O auditor deve definir e executar procedimentos de auditoria que sejam 
apropriados às circunstâncias com o objetivo de obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente. 
 
7.3 - Informações a serem utilizadas como evidência de auditoria 
 
Ao estabelecer e executar procedimentos de auditoria, o auditor deve 
considerar a relevância e confiabilidade das informações a serem utilizadas 
como evidência de auditoria 
 
Se as informações a serem utilizadas como evidência de auditoria forem 
elaboradas com a utilização de um especialista da administração, o auditor 
deve, na medida necessária, levando em conta a importância do trabalho 
desse especialista para os propósitos do auditor: 
 avaliar a competência, habilidades e objetividade do especialista; 
 obter entendimento do trabalho do especialista; e 
 avaliar a adequação do trabalho desse especialista como evidência de 
auditoria para a afirmação relevante. 
 
Ao usar informações apresentadas pela entidade, o auditor deve avaliar se as 
informações são suficientemente confiáveis para os seus propósitos, 
incluindo, como necessário nas circunstâncias: 
 obter evidência de auditoria sobre a exatidão e integridade das 
informações; e 
 avaliar se as informações são suficientemente precisas e detalhadas para 
os fins da auditoria. 
 
Para usar trabalho do auditor interno ou de especialista da administração, 
o auditor externo deve avaliar objetividade e competência de quem o elaborou, 
pois, embora os trabalhos não sejam seus (do auditor externo), ele assume 
integralmente os riscos por sua utilização. 
 
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7.4 - Seleção dos itens para testes para obtenção de evidência 
 
Ao definir os testes de controles (controle interno) e os testes de detalhes 
(análise dos registros, substantivos), o auditor deve determinar meios para 
selecionar itens a serem testados que sejam eficazes para o cumprimento dos 
procedimentos de auditoria. 
 
7.5 - Inconsistência ou dúvidas quanto à confiabilidade da evidência 
 
O auditor deve determinar quais modificações ou acréscimos aos 
procedimentos de auditoria são necessários quando: 
 a evidência de auditoria obtida em uma fonte for inconsistente com a 
obtida em outra; ou 
 o auditor tiver dúvidas quanto à confiabilidade das informações a serem 
utilizadas como evidência de auditoria, 
 
7.6 - Fontes da evidência de auditoria 
 
Evidência de auditoria é obtida pela execução de procedimentos de auditoria 
(testes substantivos e de controle). 
 
Geralmente obtém-se mais segurança com evidência de auditoria consistente 
obtida a partir de fontes diferentes ou de natureza diferente do que a partir de 
itens de evidência de auditoria considerados individualmente. 
 
Entre as informações de fontes independentes da entidade que o auditor pode 
usar como evidência de auditoria podem estar confirmações de terceiros, 
relatórios de analistas e dados comparáveis sobre concorrentes. 
 
7.7 - Procedimentos de auditoria para obtenção de evidência 
 
A evidência de auditoria é conseguida pela execução de: 
 procedimentos de avaliação de riscos; e 
 procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: 
 testes de controles, quando exigidos pelas normas de auditoria 
ou quando o auditor assim escolheu (controle interno); e 
 procedimentos substantivos, inclusive testes de detalhes 
(afirmações) e procedimentos analíticos substantivos. 
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A evidência de auditoria obtida de auditorias anteriores pode, em certas 
circunstâncias, fornecer evidência de auditoria apropriada. 
 
7.8 - Procedimentos para obtenção de evidências 
 
7.8.1 - Inspeção 
 
Exame de registros ou documentos, internos ou externos, em forma de papel, 
em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo. 
 
7.8.2 - Observação 
 
Consiste no exame do processo ou procedimento executado por outros, por 
exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos 
empregados da entidade ou da execução de atividades de controle. 
 
7.8.3 - Confirmação externa 
 
Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor 
como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma 
escrita, eletrônica ou em outra mídia. 
 
Resposta não recebida 
 
Eventualmente o auditor pode não receber resposta a um questionamento feito 
a terceiros. 
 
No caso de resposta não recebida, alguns exemplos de procedimentos 
alternativos de auditoria que o auditor pode executar incluem: 
 para saldos de contas a receber, examinar recebimentos subsequentes 
específicos, documentação de embarque e vendas próximas ao final do 
período; 
 para saldos de contas a pagar, examinar pagamentos subsequentes, 
correspondência de terceiros e outros registros, como notas de entrada 
(documentos internos que evidenciem o recebimento de produtos que 
geraram esses passivos). 
 
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Circularização – meio para efetuar confirmação externa 
 
Circularização é o envio de pedidos de confirmação a terceiros, externos à 
entidade auditada. 
 
Existem dois tipos de pedidos de confirmação: positiva e negativa. 
 
Circularização Positiva 
 
Há necessidade de resposta da pessoa. 
Circularização positiva ocorre de duas formas: 
 branco: não se colocam os valores; 
 preto: utilizados saldos ou valores a serem confirmados na data-base 
indicada. 
 
Circularização Negativa 
 
Resposta for necessária só em caso de discordância. 
Se não responder o auditor entende que pessoa concorda com os valores. 
 
7.8.4 - Recálculo 
 
Verificação da exatidão matemática de documentos ou registros. O recálculo 
pode ser realizado manual ou eletronicamente. 
 
7.8.5 - Reexecução 
 
Execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram 
originalmente realizados como parte do controle interno da entidade. 
 
7.8.6 - Procedimentos analíticos 
 
Avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações 
plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. 
 
Os procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e 
relações identificadas que sejam inconsistentes com outras informações 
relevantes ou que se desviem significativamente dos valores previstos. 
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7.8.7 - Indagação 
 
Busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não 
financeiro, dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada extensamente 
em toda a auditoria, além de outros procedimentos de auditoria. As indagações 
podem incluir desde indagações escritas formais até indagações orais 
informais. A avaliação das respostas àsindagações é parte integral do 
processo de indagação. 
 
No que diz respeito a alguns assuntos, o auditor pode considerar necessário 
obter representações formais da administração e, quando apropriado, dos 
responsáveis pela governança, para confirmar respostas a indagações verbais. 
 
7.9 - Informações a serem utilizadas como evidência de auditoria 
 
Relevância e confiabilidade 
 
A qualidade de toda evidência de auditoria é afetada pela relevância e 
confiabilidade das informações em que ela se baseia. 
 
Relevância 
 
A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do 
procedimento de auditoria e, quando apropriado, a afirmação em 
consideração. 
 
Os testes de controle são definidos para avaliar a eficácia operacional dos 
controles na prevenção, detecção e correção de distorções relevantes no nível 
da afirmação. 
 
Os procedimentos substantivos são definidos para detectar distorções 
relevantes no nível da afirmação. Eles compreendem testes de detalhes e 
procedimentos analíticos substantivos. 
 
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Confiabilidade 
 
A confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de 
auditoria e, portanto, da própria auditoria, é influenciada pela sua fonte e sua 
natureza, e as circunstâncias nas quais são obtidas, incluindo os 
controles sobre sua elaboração e manutenção, quando relevante. 
 
Embora reconhecendo que podem existir exceções, as seguintes 
generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria podem ser 
úteis: 
 a confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de 
fontes independentes fora da entidade; 
 a confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior 
quando os controles relacionados, incluindo os controles sobre sua 
elaboração e manutenção, impostos pela entidade, são efetivos; 
 a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável 
do que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência; 
 a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia 
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida 
verbalmente; 
 a evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais 
confiável do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-
símiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou 
transpostos de outra maneira para forma eletrônica, cuja confiabilidade 
pode depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 - Mapas Mentais 
 
 
 
 
 
 
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Este mapa foi repetido porque o Professor julga essencial a sedimentação do 
conhecimento nele contido em todos os momentos que forem feitas as revisões 
desta aula. 
 
 
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Exercícios Resolvidos 
Questão 1 – Esaf 2016 Anac – Por Risco Inerente se entende: 
a) a composição dos riscos de detecção e de auditoria. 
b) aquele que deriva do conjunto procedimental adotado ao longo de uma 
auditoria. 
c) a incapacidade de um sistema de controle em evitar erros ou fraudes. 
d) aquele vinculado à natureza do objeto analisado. 
e) o mesmo que risco geral da Auditoria. 
 
Risco de distorção relevante 
Risco de a distorção relevante já existir nas DCs antes da auditoria. 
Dois componentes: 
 risco inerente 
 risco de controle 
 
Risco inerente 
É um risco da entidade, existe independentemente de existir ou não processo 
de auditoria ou controles internos operantes. É um risco que pode ser 
agravado pela característica de uma área interna ou pela atividade da 
entidade. 
 
Risco de controle 
Também é um risco da entidade, que existe independentemente de existir ou 
não processo de auditoria. É o risco de que uma distorção, seja causada por 
erro ou fraude, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente 
pelo controle interno da entidade. 
 
Gabarito: D 
 
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Questão 2 – Esaf 2016 Anac - Por meio da utilização de técnicas e de 
procedimentos de auditoria, busca-se a produção de evidências que possam 
comprovar os achados de auditoria. São atributos das evidências: a validade, a 
confiabilidade, a relevância e a suficiência. 
Avalie as seguintes sentenças que se referem ao conceito de "evidência" em 
auditoria: 
I. Informações circularizadas podem se tornar evidências. 
II. A realização de cálculos é uma forma de compor uma evidência. 
III. Os custos para a produção de uma evidência não devem ser levados em 
consideração durante os trabalhos de auditoria. 
Sobre as sentenças acima, é correto afirmar que: 
a) todas estão corretas. 
b) apenas I e III estão corretas. 
c) apenas I e II estão corretas. 
d) apenas II e III estão corretas. 
e) todas estão incorretas. 
 
I – Correta. 
Cartas de circularização são, de fato, formas de obtenção de evidências. 
II – Correta. 
Cálculo é um dos procedimentos substantivos para obtenção de evidências. 
III - Errada. 
Os custos devem ser considerados, sempre. Há que se fazer a relação custo 
benefício em todo o trabalho de auditoria, assim como se faz no trabalho de 
elaboração das demonstrações contábeis. 
 
Gabarito: C 
 
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Questão 3 – Esaf 2014 AFRFB - Em relação às estimativas contábeis 
realizadas pela empresa auditada, o auditor independente deve: 
a) sempre que constatar possível tendenciosidade da administração, concluir 
que as estimativas contábeis estão inadequadas, ressalvando o relatório. 
b) periodicamente exigir da administração e de seus advogados carta de 
responsabilidade pelas estimativas efetuadas, eximindo a auditoria de avaliar 
os cálculos e premissas. 
c) revisar os julgamentos e decisões feitos pela administração na elaboração 
destas estimativas contábeis, para identificar se há indicadores de possível 
tendenciosidade da administração. 
d) reavaliar as premissas e cálculos e, quando discordar, determinar a 
modificação dos valores contabilizados, sob pena de não emitir o relatório de 
auditoria. 
e) aceitar os valores apresentados, por serem subjetivos e de responsabilidade 
da administração e de seus consultores jurídicos ou áreas afins. 
Letras A e D, erradas. 
Estimativa inadequada não é, necessariamente, motivo para ressalvar o 
relatório ou para deixar de emiti-lo. O auditor deve analisar os motivos da 
inadequação das estimativas e discutir o assunto com a administração. 
 
Letras B e E, erradas. 
A elaboração das estimativas é de responsabilidade da administração. A 
avaliação da estimativa é de responsabilidade do auditor, que não pode se 
eximir disso com base em declarações do auditado. 
 
Letra C, correta. 
 
Avaliando as estimativas 
Uma diferença entre o desfecho da estimativa contábile o valor originalmente 
reconhecido ou divulgado nas demonstrações contábeis não representa 
necessariamente uma distorção nas demonstrações contábeis. 
O objetivo do auditor é obter evidência apropriada e suficiente sobre: 
 se as estimativas contábeis, incluindo as de valor justo, são razoáveis; 
 se as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis são 
adequadas, no contexto da estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
Gabarito: C 
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Questão 4 – Esaf 2014 AFRFB - A empresa Orion S.A. realizou a contagem 
de seus estoques (inventário físico), em 31 de outubro de 2013. O auditor foi 
contratado para realizar a auditoria das Demonstrações Contábeis de 31 de 
dezembro de 2013. Em relação ao inventário, deve o auditor: 
a) validar a posição apresentada nas demonstrações contábeis de 31 de 
dezembro de 2013, uma vez que foi atendida a exigência de inventariar os 
estoques, uma vez ao ano. 
b) solicitar nova contagem de inventário em 31 de dezembro de 2013 ou na 
data do início dos trabalhos de auditoria, sendo sempre obrigatória sua 
presença e participação na contagem física e aprovação dos procedimentos de 
inventário. 
c) exigir que seja elaborada nota explicativa evidenciando a posição do 
inventário em 31 de outubro de 2013, ressalvando a posição do inventário em 
31 de dezembro de 2013, esclarecendo que não houve contagem das posições 
de estoques entre 31 de outubro e 31 de dezembro de 2013. 
d) executar procedimentos para obter evidência de auditoria de que as 
variações no estoque, entre 31 de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 
2013, estão adequadamente registradas. 
e) limitar sua avaliação a posição de estoques apresentada em 31 de outubro 
de 2013, restringindo o escopo de seu trabalho na área de estoques, aos 
saldos apresentados nesta data. 
 
Vamos lá! 
 
Para fazer o trabalho, o auditor deve obter evidências de que os valores 
reconhecidos no estoque, nas duas datas, estão livres de distorção relevante. 
Não é possível simplesmente validar ou invalidar os valores apresentados. 
Como ele pode verificar a pertinência dos valores apurados em outubro e em 
dezembro? 
 
Refazer os inventários é impossível. Resta ao auditor verificar se a variação do 
saldo entre os dois levantamentos está retratada nos lançamentos contábeis. 
Pode, ainda, determinar novo inventário, na data atual, fazendo também a 
conferência dos valores obtidos com os registros contábeis. 
 
Gabarito: D 
 
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Questão 5 – FCC 2013 Sefaz SP - Uma demonstração contábil apresenta 
distorções relevantes, quando o valor de distorções: 
A) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, supera o valor de R$ 
10.000.000,00. 
B) corrigidas não foi divulgado nas notas explicativas e supera a 
materialidade global estabelecida pelo auditor. 
C) corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a materialidade 
global estabelecida para o trabalho. 
D) não corrigidas, individualmente, é menor que a materialidade global. 
E) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a 
materialidade global estabelecida para o trabalho. 
 
Materialidade 
Ao considerar a materialidade, o auditor avalia quais fatores podem influenciar 
as decisões dos usuários previstos. A materialidade é considerada no contexto 
de fatores quantitativos e qualitativos, como a magnitude relativa, a 
natureza e a extensão dos efeitos desses fatores na avaliação ou na 
mensuração do objeto e os interesses dos usuários previstos. 
A materialidade é um conceito que se estabelece para cada trabalho, não 
havendo valor pré-fixado para decidir o que é e o que não é material. Ao 
estabelecer a materialidade global, o auditor chega a um número a partir do 
qual entende que as distorções são relevantes, ou seja, afetarão o julgamento 
do usuário. 
Se as distorções não corrigidas, superarem o valor estabelecido para a 
materialidade, o auditor entende que as DCs apresentam distorção 
relevante. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 6 – Esaf 2010 ISS Rio - Assinale a opção falsa a respeito dos 
assuntos que, se bem equacionados, ajudam o auditor a reduzir o risco de 
detecção em uma auditoria. 
a) Formação de equipes de trabalho com pessoal preparado. 
b) Revisão e supervisão dos trabalhos de auditoria realizados. 
c) Aplicação do ceticismo profissional. 
d) Planejamento adequado dos trabalhos de auditoria. 
e) Diminuição do escopo de exame e redução do número de transações. 
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Como tratar riscos de distorção relevante no nível das DCs 
 enfatizar necessidade de manter o ceticismo profissional; 
 designar pessoal mais experiente ou aqueles com habilidades 
especiais ou usar especialistas; 
 fornecer mais supervisão; 
 incorporar elementos adicionais de imprevisibilidade na seleção dos 
procedimentos adicionais de auditoria; 
 efetuar alterações gerais na natureza, época ou extensão dos 
procedimentos de auditoria como, por exemplo, executar procedimentos 
substantivos no final do período ao invés de em data intermediária ou 
modificar a natureza dos procedimentos de auditoria para obter 
evidência de auditoria mais persuasiva. 
 
O risco de detecção é o risco de não se encontrar uma distorção relevante que 
exista nas DCs. Entre as alternativas, a única não listada entre as formas de 
tratar o risco de distorção relevante é a letra D, planejamento. 
 
O planejamento é fase essencial da auditoria, mas não é forma de tratamento 
de riscos. 
 
E a letra E? Como explicamos isso? 
 
A letra E trata de alterações nos procedimentos de auditoria que, no caso, 
consistiriam na redução do escopo dos trabalhos e na redução do volume de 
transações a serem auditadas. 
 
Se o auditor entende que está exposto ao risco de detecção e, por exemplo, 
não pode fazer modificações na equipe, pode optar por reduzir o escopo do 
trabalho e a quantidade de transações a serem analisadas o que poderá fazer 
com que a auditoria seja feita em um nível mais apurado de detalhe, 
diminuindo o risco de detecção e, por consequência, o risco de auditoria. 
 
Talvez você tenha pensado em diminuição do número de transações a serem 
utilizadas na amostra, mas, na verdade, o examinador referiu-se ao número de 
transações a serem auditadas. 
 
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Exemplificando: 
 
Suponhamos que o auditor se depare com um trabalho em que terá que 
analisar 600 mil de transações. Contudo, sua equipe só tem condições de 
analisar uma amostra de 5 mil transações. Então, ele resolve diminuir o 
escopo, estabelecendo que serão analisadas apenas as transações com valor 
superior a 2 mil reais. Isso reduz a quantidade de transações auditáveis para, 
por exemplo, 50 mil transações, das quais ele poderá analisar 5 mil. 
 
Diminuiu-se o escopo, mas o percentual de amostragem subiu, diminuindo o 
risco de detecção. 
 
Lembra-se da relação entre risco e distorção? 
 
A seguinte relação entre riscos e distorções é estabelecida e muito lembrada 
nas provas: 
 Maior o risco de distorção 
 Menor deve ser o limite de risco de detecção aceitável 
 Maiordeve ser a extensão dos procedimentos adotados na auditoria. 
 
No exemplo que eu dei, o auditor aumentou percentualmente a extensão dos 
procedimentos no grupo que ele entendia haver maior risco. Deixou de analisar 
muitas transações abaixo de 2 mil, mas analisou um percentual muito maior 
de transações acima de 2 mil. 
 
Gabarito: D 
 
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Questão 7 – Esaf 2010 Susep - Com relação aos níveis de relevância 
determinados em um processo de auditoria externa, é verdadeiro afirmar que: 
a) o processo de avaliação de relevância deve sempre considerar os níveis de 
risco e as distorções identificadas, não sendo permitido considerar nos limites 
eventuais distorções não identificadas ou projetadas. 
b) o auditor, em nenhuma hipótese, pode estabelecer nível de relevância 
abaixo dos determinados no planejamento. 
c) não se devem considerar as avaliações de risco e relevância no seu 
conjunto, sendo sempre avaliadas individualmente. 
d) os níveis de relevância estabelecidos no planejamento devem ser mantidos, 
independentemente dos fatores encontrados, durante a realização dos 
trabalhos. 
e) se a administração da entidade auditada negar-se a ajustar as 
demonstrações contábeis e os procedimentos de auditoria adicionais, de forma 
a não permitir concluir que o montante agregado das distorções seja 
irrelevante, deve o auditor considerar os efeitos no seu parecer. 
 
Comunicação e correção de distorções 
 
O auditor deve comunicar tempestivamente ao nível apropriado da 
administração todas as distorções detectadas durante a auditoria, a menos que 
seja proibido por lei ou regulamento. O auditor deve requerer que a 
administração corrija essas distorções. 
 
Se a administração recusar-se a corrigir algumas das distorções reportadas 
pelo auditor, este deve obter o entendimento sobre as razões pelas quais a 
administração decidiu por não efetuar as correções e deve considerar esse 
entendimento ao avaliar se as demonstrações contábeis como um todo estão 
livres de distorções relevantes. 
Gabarito: E 
 
Questão 8 – Esaf 2010 Susep - As estimativas contábeis reconhecidas nas 
demonstrações contábeis da empresa são de responsabilidade: 
a) dos auditores externos. 
b) dos advogados. 
c) da auditoria interna. 
d) do conselho de administração. 
e) da administração da empresa. 
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Auditoria de estimativas Contábeis. 
 
Alguns itens das demonstrações contábeis não podem ser mensurados com 
precisão, podem ser apenas estimados. Essa forma de mensuração desses 
itens das demonstrações contábeis é denominada estimativa contábil. A 
responsabilidade pela elaboração da estimativa é da administração da 
entidade. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 9 – Esaf 2009 AFRFB - O auditor, ao avaliar as provisões para 
processos trabalhistas elaboradas pela Empresa Projeções S.A., percebeu que 
nos últimos três anos, os valores provisionados ficaram distantes dos valores 
reais. Dessa forma, deve o auditor: 
a) estabelecer novos critérios para realização das estimativas pela empresa, no 
período. 
b) determinar que a administração apresente novos procedimentos de cálculos 
que garantam os valores registrados. 
c) ressalvar o parecer, por inadequação dos procedimentos, dimensionando os 
reflexos nas demonstrações contábeis. 
d) exigir que seja feita uma média ponderada das perdas dos últimos três 
anos, para estabelecer o valor da provisão. 
e) avaliar se houve o ajuste dos procedimentos, para permitir estimativas mais 
apropriadas no período. 
 
O auditor não faz estimativas, nem determina métodos a serem utilizados. Isso 
tudo é responsabilidade da administração da auditada. 
 
No caso descrito o auditor deve verificar se a entidade procedeu aos ajustes 
necessários na forma de estabelecer as estimativas envolvidas, com vistas a 
analisar se os problemas foram tratados e se as estimativas estão mais 
confiáveis para o período em análise. 
 
Gabarito: E 
 
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Questão 10 – FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - Tendo em vista o que 
determina o Conselho Federal de Contabilidade, e considerando a doutrina, 
assinale a alternativa correta. 
A) A evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes 
independentes externas à entidade. Nesse sentido, as normas de auditoria 
requerem que o auditor obtenha evidência de auditoria mais persuasiva quanto 
menor o risco avaliado. 
B) Em algumas situações, a administração se recusa a permitir que o auditor 
envie solicitações de confirmação. Nesses casos, o auditor deve evitar a 
execução de procedimentos alternativos de auditoria. 
C) Resposta não recebida é quando a parte que confirma não responde ou não 
responde de maneira completa a uma solicitação de confirmação positiva, ou a 
devolução de uma solicitação de confirmação não entregue (devolução pelo 
correio, por exemplo, para um destinatário não localizado). 
D) Os procedimentos de confirmação externa são frequentemente usados para 
confirmar ou solicitar informações relativas a saldos contábeis e seus 
elementos. Não se recomenda, contudo, o uso para confirmar os termos de 
acordos, contratos ou transações entre a entidade e outras partes, ou para 
confirmar a ausência de certas condições como um “acordo paralelo” (side 
letter). 
E) As confirmações negativas fornecem evidência de auditoria mais persuasiva 
que as confirmações positivas. 
 
Letra A, errada. 
A primeira parte está certa. Mas no final, devemos considerar que, quanto 
maior o risco, mais persuasiva deve ser a evidência. 
Letra B, errada. 
Essa é uma situação grave que deve ser discutida com a administração e com 
a governança. Se a recusa persistir, o auditor pode considerar alterações em 
seu relatório. 
Letra D, errada. 
A confirmação externa pode ser utilizada, sim, para os casos apontados na 
alternativa. 
Letra E, errada. 
São tipos diferentes de circularização (confirmação) que podem ser usados 
com a mesma efetividade, dependendo do caso em tela. 
 
Gabarito: C 
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Questão 11 – FCC 2014 Sefaz PE - Na realização de auditoria das Contas a 
Receber da Indústria de Tecidos Duradouros S.A., a administração não 
permitiu que o auditor enviasse solicitações de confirmação externa de saldos, 
para obtenção de evidência de auditoria. Nestas condições, entre outras 
medidas previstas nas normas de auditoria, deve o auditor 
(A) desacatar a decisão da administração da empresa e solicitar a confirmação 
dos saldos das duplicatas a receber junto aos devedores. 
(B) executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter 
evidência de auditoria relevante e confiável. 
(C) registrar no programa de auditoria que o procedimento referente à 
solicitação de confirmação externa não foi realizado. 
(D) comunicar o fato ao conselho fiscal da empresa, solicitando providências 
para obtenção das informações desejadas. 
(E) registrar no relatório de auditoria que o procedimento de solicitações de 
confirmações externas não foi executado. 
 
No caso da administração se recusar a permitir que o auditor envie 
solicitações deconfirmação, o auditor deve: 
 indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência 
de auditoria sobre sua validade e razoabilidade; 
 avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do 
auditor dos riscos significativos de distorção relevante, incluindo o risco 
de fraude, e sobre a natureza, época e extensão de outros 
procedimentos de auditoria; e 
 executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para 
obter evidência de auditoria relevante e confiável. 
 
Gabarito: B 
 
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Questão 12 – FCC 2013 TRT 15 - A empresa Solution S.A. tem faturado nos 
últimos três anos, R$ 3.000.000,00 por mês. Em dezembro de 2012 perdeu o 
cliente Evolution S.A., que mantinha compras anuais de R$ 4.500.000,00. 
Divulgou para o mercado, em dezembro de 2012, em suas projeções, que terá 
crescimento nos próximos 5 anos de 15%. O departamento comercial 
apresentou informações para os usuários internos da empresa Solution, 
afirmando que não há expectativas de mudança nas vendas. Diante dos fatos 
apresentados as demonstrações contábeis de: 
a) 2012 estão afetadas de forma material. 
b) 2013 estão afetadas de forma material. 
c) 2012 estão afetadas pela relevância. 
d) 2012 e 2013 não sofrem influência ou impacto. 
e) 2012 e 2013 estão afetadas pela materialidade dos fatos. 
 
Muito bem! Relevância e materialidade são conceitos que devem ser definidos 
caso a caso pelo Auditor. Em cada trabalho, de acordo com as características 
da entidade, ele vai decidir o que é relevante. 
 
Materialidade 
A materialidade é um conceito baseado na natureza e na magnitude dos 
valores no contexto de uma entidade em particular. Não se pode especificar 
um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que 
seria julgado material para uma situação particular. 
 
Relevância 
Informação relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões dos 
usuários. Essa capacidade de fazer diferença em uma decisão independe de 
que o usuário decida ou não levar em consideração a informação e independe, 
 
O problema é que as DCs estão divulgando um crescimento das vendas, 
provavelmente nas notas explicativas. E o departamento comercial informou 
internamente que a realidade é outra: perda de cliente e ausência de 
crescimento nas vendas. 
 
A informação não está condizente com a realidade dos fatos, dado que uma 
perda de 12,5% no faturamento, sem previsão de recuperação, afetaria, com 
certeza, as decisões dos usuários. 
 
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CPC 00 
Para ser considerada útil, a informação deve possuir as 
características fundamentais de relevância e de 
representação fidedigna. E somente a existência 
simultânea dessas duas características é que permite que se 
considere útil uma informação. 
 
O mais correto seria dizer que as informações de 2012 foram afetadas em sua 
fidedignidade e, por consequência, em sua utilidade. Mas a banca houve por 
bem afirmar que a não divulgação de uma informação relevante afetou a 
relevância. 
 
Gabarito: C 
 
Questão 13 – FCC 2013 TRT 15 - NÃO é um indicador de possível 
tendenciosidade da Administração, com relação a estimativas contábeis: 
a) mudanças em estimativa contábil ou no método de elaboração da 
demonstração contábil, quando a Administração fez uma avaliação subjetiva de 
que houve mudança nas circunstâncias. 
b) utilização das premissas da própria entidade para estimativas contábeis do 
valor justo, quando eles são inconsistentes com premissas do mercado 
observáveis. 
c) seleção ou elaboração de premissas significativas que produzem uma 
estimativa pontual favorável para os objetivos da Administração. 
d) dimensionamento da provisão para contingências tributárias fundamentada 
na posição de probabilidade de sucesso dos processos apresentada pelos 
advogados da empresa. 
e) seleção de estimativa pontual, que pode indicar um padrão de otimismo ou 
pessimismo. 
 
Letra A, errada. Isso não pode ocorrer. As mudanças de estimativas devem ser 
feitas com base em avaliações objetivas e bem fundamentadas. 
 
Letra B, errada. As premissas da entidade devem ser consistentes com as 
observáveis no mercado. 
 
Letra C, errada. Não se podem selecionar apenas as premissas que atendam 
aos interesses da administração, deixando as negativas de lado. 
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Letra D, correta. Esse tipo de estimativa é válido, desde que atendidas as 
demais condições estabelecidas para o cálculo de estimativas. 
 
Letra E, errada. As seleções de parâmetro para estimativas devem ser neutras, 
sem padrões otimistas ou pessimistas. 
 
Gabarito: D 
 
Questão 14 – Esaf 2010 ISS Rio - Para a obtenção de informações junto a 
pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade, 
o procedimento de auditoria a ser aplicado é: 
a) inspeção. 
b) observação. 
c) revisão analítica. 
d) confirmação. 
e) solicitação de informações. 
 
No caso exposto, a obtenção de informações poderia ser feita por indagação 
(entrevista) ou confirmação (que inclui a circularização). 
 
Como não temos indagação entre as alternativas, ficamos com a letra D, 
confirmação. 
 
Gabarito: D 
 
Questão 15 – FGV 2014 Sefaz Cuiabá - Sobre estimativas contábeis, de 
acordo com a NBC TA 540 – Auditoria de Estimativas Contábeis, assinale a 
afirmativa correta. 
(A) A diferença entre o desfecho da estimativa contábil e o valor originalmente 
reconhecido ou divulgado nas demonstrações contábeis representa uma 
distorção. 
(B) O auditor deve revisar o desfecho das estimativas contábeis incluídas nas 
demonstrações contábeis do período anterior, de modo a questionar os 
julgamentos feitos nesse período. 
(C) O potencial para tendenciosidade da administração intencional é inerente 
em decisões subjetivas, que são, muitas vezes, necessárias na elaboração de 
estimativa contábil. 
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(D) As estimativas contábeis do valor justo, para as quais é usado modelo 
especializado desenvolvido para a entidade, envolvem pequena incerteza e 
podem gerar riscos mais baixos de distorção relevante. 
(E) O auditor deve revisar as estimativas contábeis para identificar se há 
indicadores de possível tendenciosidade da administração, de modo a concluir 
sobre a razoabilidade de estimativas contábeis individuais. 
 
Letra A, errada. 
A norma diz, literalmente: 
Uma diferença entre o desfecho da estimativa contábil e o valor originalmente 
reconhecido ou divulgado nas demonstrações contábeis não representa 
necessariamente uma distorção nas demonstrações contábeis. Este é 
especialmente o caso para estimativas contábeis ao valor justo, pois qualquer 
desfecho observado é invariavelmente afetado por eventos ou condições 
posteriores à data em que a mensuração é estimada para fins das 
demonstrações contábeis. 
 
Letra B, errada. O auditor deve se preocupar com as estimativas do período 
que está auditando. Além disso, o desfecho é o resultado final do item. Se o 
período já foi auditado, depreende-se que o valor apresentado nas DCs estava 
correto. 
Éclaro que o auditor pode olhar as estimativas de períodos anteriores, mas 
não foi isso que a assertiva disse. Ela está dizendo que o auditor vai revisar 
os desfechos das estimativas de períodos passados. Desfecho é o final. 
Previsto x realizado. Ele não vai auditar isso e nem revisar as estimativas 
passadas, pois isso já foi feito no período anterior. Vai, no máximo, utilizar 
como base para sua análise presente (foi esse, inclusive, o exemplo que você 
deu). Perceba que, revisar é bastante diferente de considerar. 
 
Letra C, correta. 
Tendenciosidade da administração 
É a falta de neutralidade da administração na elaboração e apresentação de 
informações. 
 
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Letra D, errada. Incerteza e risco são maiores nesse caso. 
Estimativas que envolvem incerteza relativamente alta: 
 estimativa contábil em relação ao desfecho de litígios; 
 estimativas contábeis do valor justo para instrumentos financeiros 
derivativos não negociados em bolsa; 
 estimativas contábeis do valor justo para as quais é usado modelo 
altamente especializado desenvolvido para a entidade ou existem 
premissas ou dados que não podem ser observados no mercado. 
 
Letra E, errada. 
De novo o verbo revisar. O auditor não revisa estimativas. Se você aceitar 
isso estará dizendo que ele vai fazer algo parecido como calcular, elaborar, 
preparar, uma estimativa, só que o estará fazendo em segunda instância, 
digamos assim. A norma não permite isso. Quem deve fazer as estimativas é a 
entidade. O auditor apenas as avalia. 
A norma traz as ações que o auditor deve tomar nos casos de estimativas mais 
sensíveis, de riscos significativos, e entre elas não está a revisão de 
estimativas. 
Considere o exemplo de uma estimativa de taxa de desconto. O auditor não 
vai calcular a taxa de desconto ideal. Ele vai apenas pedir à entidade que 
reveja sua estimativa, caso ache que está fora do padrão. 
Incerteza de estimativa 
Para estimativas contábeis que geram riscos significativos, além de outros 
procedimentos substantivos, o auditor deve avaliar o seguinte: 
 como a administração considerou premissas ou desfechos alternativos e 
por que os rejeitou ou como a administração tratou de outra forma a 
incerteza de estimativa ao elaborar a estimativa contábil 
 se as premissas significativas usadas pela administração são razoáveis; 
 quando relevante a intenção e a capacidade da administração de realizar 
cursos de ação específicos. 
 
Se, no julgamento do auditor, a administração não tratou adequadamente os 
efeitos da incerteza de estimativa das estimativas contábeis que geram riscos 
significativos, o auditor deve, se considerado necessário, desenvolver um 
intervalo para avaliar a razoabilidade da estimativa contábil. 
 
Gabarito: C 
 
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Questão 16 – Esaf 2010 CVM - Assinale opção falsa a respeito das 
evidências de auditoria. 
a) A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela avaliação 
dos riscos de distorção. 
b) A qualidade é fator importante para determinar a suficiência das evidências. 
c) A opinião do auditor é sustentada nas evidências de auditoria. 
d) As auditorias anteriores não podem ser uma fonte de evidência segura se 
tiver sido executada por outra entidade de auditoria. 
e) A forma primária de obtenção de evidência é a partir de procedimentos de 
auditoria executados durante o curso da auditoria. 
 
Todas corretas e estudadas durante a aula, exceto a letra D. 
 
As auditorias anteriores podem e devem ser utilizadas pelo auditor atual, 
desde que tomados os devidos cuidados, relacionados principalmente aos 
casos que estudaremos na próxima aula de auditoria inicial. 
 
Existe um “não" escondido ali. Cuidado com as cascas de banana do 
examinador. 
 
De fato, elas podem, e isso torna a assertiva errada. Portanto, é o nosso 
gabarito. 
 
O fato de a letra D estar flagrantemente errada serviria como fator para você 
deixar a B de lado, ainda que existissem dúvidas sobre ela. 
 
Mesmo assim, vamos falar um pouco sobre a letra B, que está correta: 
 
Suficiência é fator de quantidade. 
Adequação é fator de qualidade. 
 
Vamos ver o que a norma diz: 
 
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para 
fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de 
auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às 
demonstrações contábeis e outras informações. 
 
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Para fins das NBC TAs: 
(i) a suficiência das evidências de auditoria é a medida da quantidade 
da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria 
é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também 
pela qualidade de tal evidência; 
(ii) a adequação da evidência de auditoria é a medida da qualidade da 
evidência de auditoria; isto é, sua relevância e confiabilidade no fornecimento 
de suporte às conclusões em que se baseia a opinião do auditor. 
Veja que o grifo vermelho relaciona a quantidade à qualidade e foi a isso que 
a banca se apegou para dar como correta a letra B. Ou seja, adequação e 
suficiência estão relacionadas. 
 
Gabarito: D 
 
Questão 17 – Esaf 2010 Susep - O auditor interno, ao realizar seus testes, 
efetuou o acompanhamento dos inventários físicos, confrontou as notas fiscais 
do período com os registros e realizou a circularização dos advogados internos 
e externos. Esses procedimentos correspondem respectivamente a: 
a) investigação, inspeção e observação. 
b) inspeção, observação e investigação. 
c) confirmação, investigação e observação. 
d) circularização, observação e inspeção. 
e) observação, Inspeção e investigação. 
 
acompanhamento dos inventários - Observação 
confrontação de notas fiscais - Inspeção 
circularização dos advogados internos e externos – A banca chamou de 
investigação, mas, o mais correto, seria confirmação. 
 
Gabarito: E 
 
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Questão 18 – Esaf 2009 AFRFB – A empresa Grandes Resultados S.A. 
possui prejuízos fiscais apurados nos últimos três anos. A empresa estava em 
fase pré-operacional e agora passou a operar em plena atividade. As projeções 
para os próximos cinco anos evidenciam lucros. O procedimento técnico básico 
que aplicado pelo auditor constataria esse evento seria: 
a) ocorrência. 
b) circularização. 
c) exame documental. 
d) inspeção física. 
e) inventário físico. 
 
O procedimento para constatar a situação descrita é o exame dos documentos 
que levaram a esse entendimento por parte da administração. 
 
Gabarito: C 
 
Questão 19 – Esaf 2009 Apofp SP - Os testes de observância têm por 
objeto de análise: 
a) as contas patrimoniais e de resultado. 
b) os procedimentos de controle de custos adotados pela administração. 
c) as contas patrimoniais, apenas. 
d) os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração. 
e) as contas de resultado, apenas. 
 
Testes de observância não mais existem nas novas normas. 
 
Hoje são chamados de testes de controle, e sua função é avaliar

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