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Teoria Geral do Processo - Aula 7 1

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TEORIA GERAL DO PROCESSO Aula 7
CAPACIDADE PROCESSUAL: é a aptidão que deve ter a parte para exercitar, por si, mesma os poderes jurídicos de que é titular no processo.
A capacidade processual pode ser:
Plena: Quando a parte pode exercitar seus poderes com total autonomia.
Relativa: Quando a parte só pode exercitar seus poderes mediante a assistência ou autorização das pessoas indicadas na lei. É o que ocorre, por exemplo, no processo civil com os menores de 16 anos que precisam ser representados, ou maiores de 16 e menores de 18 anos que precisam ser assistidos por seus pais, tutores ou curadores.
Os PODERES das partes consubstanciam-se no direito de ação do autor e no direito de defesa do réu. Mas podem ser relacionados ainda:
Poder-ônus das alegações: As partes podem desenvolver todos os raciocínios e argumentações que julgarem convenientes ao melhor esclarecimento dos fundamentos de suas pretenções;
Poder-ônus da prova: Cabe a quem alega os fatos constitutivos de seus direitos ou de suas exceções o poder-ônus de dar-lhes as provas.
O LITISCONSÓRCIO: “Consórcio de litigantes”. É a pluralidade de pessoas desempenhando a conduta de parte em um mesmo pólo, ativo ou passivo, simultaneamente.
Não significa a pluralidade de partes, vez que a dogmática processual estabelece a dualidade de partes. Assim, se temos no pólo passivo, 5 pessoas, temos ainda duas partes. 
Os casos de admissão de litisconsórcio são previstos expressamente na lei processual civil e penal.
OS ATOS PROCESSUAIS
Por ato processual, entende-se o acontecimento previsto numa ou mais normas processuais como capaz de produzir o nascimento, a conservação, a modificação, a transferência ou a extinção da relação jurídica processual.
Os atos processuais são praticados pelos sujeitos processuais e pode ser classificados como:
Atos do Órgão Jurisdicional: São os despachos e as decisões. 
- Os despachos são os atos pelos quais o juiz impulsiona o processo. Ex.: A designação da data de audiência. O determinação de expedição de alvará, etc.
- As decisões são deliberações sobre questões processuais ou de mérito. Podem ser interlocutórias e finais ou terminativas.
a) Interlocutórias: São as decisões tomadas no curso do processo, tendo por objeto uma questão processual em sentido amplo.
b) Finais ou Terminativas: Também chamadas de sentenças. São deliberações do órgão jurisdicional que põe fim ao processo.
Tais sentenças podem ser:
b.1) Com Julgamento de Mérito: Quando decidem sobre o pedido do autor. Analisam a questão central trazida a apreciação do Estado-Juiz. É a entrega efetiva da prestação-jurisdicional.
b.2) Sem Julgamento de Mérito: Não decidem sobre o pedido do autor, apenas põe fim ao processo por algum motivo processual. Só deve ser adotada se não for impossível julgar o mérito em virtude do defeito processual que tornaria tal decisão imprestável.
Os atos das Partes: São manifestações de vontade que podem ser:
a) Postulatórios: São aqueles em que as partes pedem algum tipo de provimento jurisdicional. Chama-se pedido quando o objeto é a decisão de mérito e requerimento quando referentes ao processo.
b) Persuasórios: Servem às partes para convencer o julgador através dos argumentos, citações doutrinárias e jurisprudenciais. 
c) Dispositivos: São os atos pelos quais as partes regulam, através de sua vontade, alguns aspectos do processo, expressamente previstos em lei. Ex.: Eleição de foro, desistência do processo, etc.
d) Materiais: Como o próprio nome diz, são os atos materiais: pagar despesas do processo, retirar e devolver os autos em cartório, etc.
 P R O V A
Processualmente, entende-se por prova a reunião de elementos trazidos pelas partes ou recolhidos pelo juízo, necessários a atestar a veracidade ou a verossimilhança das afirmações das partes formuladas no processo ou para dar a certeza da existência de certos fatos sobre os quais recairá o pronunciamento jurisdicional, indispensáveis à formação da convicção do juiz sobre o caso que ele irá decidir.
Os meios de prova devem ser estudados dentro do aprofundamento das disciplinas correspondentes: Processo Civil, Processo Penal ou Processo Trabalhista.
Vale ressaltar, porém, que o rol das provas elencadas na lei não é exaustivo, ou seja, sempre pode-se apresentar uma prova obtida por um meio não previsto na legislação, desde que não tenha sido obtida ilegalmente.
- O Ônus da Prova: o ônus da prova cabe sempre a quem alega fatos em seu favor ou em desfavor de outrem. 
No caso do autor / acusador, cabe provar os fatos componentes de sua pretensão. Já ao réu / acusado, cabe a prova das alegações dos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos da pretensão do autor.
- Valoração da Prova: Em tempos pretéritos o valor das provas produzidas eram tabelados, segundo critérios trazidos pela própria lei.
Hoje, na legislação pátria, adota-se o critério da Persuasão Racional, já estudada anteriormente. Por este critério o juiz é livre para apreciar as provas apresentadas de acordo com seu convencimento.
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