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DIABETES MELLITUS

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Nome: Gabriele Campos Sousa RA: 6218481 Turma: 6°A noturno
Diabetes Mellitus em Cães
A Diabetes Mellitus é uma doença de caráter metabólico devido à falta de compensação de insulina no organismo do animal, causando hiperglicemia e necessitando a utilização de insulina externa para sua regulação imediata.
A fisiologia se baseia pelo pâncreas que é responsável pela secreção de glucagon e insulina. O glucagon é catabólico mobilizando os elementos de reserva para a corrente sanguínea, já a insulina é anabólica que aumenta o armazenamento de glicose, ácidos graxos e aminoácidos. 
As causas dessa doença em cães basicamente seria por hereditariedade, pancreatite, obesidade, estresse, além de uso de corticoides. Há estudos que comprovam a predisposição de raças específicas como: pitbull, poodle e rottweiler.
São sintomas de um cão com DM a polidipsia, poliúria, polifagia e perda de peso. Além de poder acarretar a cegueira súbita por decorrência de catarata, e esses sintomas são decorrentes de uma imunossupressão.
O diagnóstico é feito através de exame clínico, hiperglicemia e glicosúria em seu hemograma. 
O tratamento deve ser realizado de imediato após o diagnóstico de Diabetes Mellitus para melhor controle dos sinais clínicos e evitar novos sintomas, com uso de insulina.
As insulinas disponíveis no mercado atualmente são classificadas quanto a sua duração e potência após administração subcutânea. Na tabela podemos ver a classificação de cada uma em quanto a sua utilização 
NPH e Lenta são formulações de ação intermediária. NPH é a insulina recombinante humana e Lenta é uma insulina suína purificada. São as insulinas de eleição para o tratamento inicial de cães com diabetes mellitus (MEYRER, 2014).
Além de ser recomendável uma dieta balanceada a fim de diminuir o nível de obesidade do animal e doenças secundárias, deve-se orientar o proprietário quanto a horários e quantidades de alimento oferecidos ao animal para melhor controle glicêmico durante o dia.
Há uma resposta fisiológica ao aumento do nível de insulina no organismo chamado Efeito Somogyi, pode ser verificado através de secreção de hormônios diabetogênicos, mais notavelmente adrenalina e glucagon (MEYRER, 2014).
O prognóstico depende de vários fatores incluindo o aparecimento e tratamento de doenças concomitantes, a administração correta da insulina e mensuração do estado do paciente com diabete mellitus e principalmente o comprometimento do proprietário para com a saúde de seu animal (NELSON & COUTO, 2015).
Além de ter uma comunicação eficaz entre o proprietário e o veterinário, para verificação dos sinais clínicos e atividades que influenciam na regulação de glicemia do animal.
Referências Bibliográficas
BARROSO, Bruna de Pizzol; CASTRO, Marines de. Terapia insulínica e controle da Diabetes Mellitus canina: Relato de caso. Revista Tecnológica UCEFF, V.6, n°1, 2017.
MEYRER, B. Diabetes Mellitus: monitorando o tratamento. Seminário apresentado na disciplina Transtornos Metabólicos dos Animais Domésticos, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2014, 11p.
NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. 5ºed. Rio de Janeiro: Elsevier, cap. 52, p. 777-823, 2015.

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