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Traumatismo Dentário

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Profa.Dra. Juliane M. G. Tanomaru
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Lesão ou dano produzido nos tecidos 
ou órgãos que formam o complexo
 dento-alveolar, decorrentes de agentes 
de ação direta ou indireta 
Melo,1998
Traumatismo alvéolo-dentário
*
 Quedas e colisões
 Esportes
 Acidentes de trânsito
 Agressões
 Pacientes especiais
Etiologia
Melo, 1998; Valera & Araújo, 1999 
Andreasen & Andreasen, 2001
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Exame do paciente
 Exame geral
 Exame extra-bucal
 Exame intra-bucal
*
Exame geral
 Confusão mental
 Cefaléia
 Vômito
 Sangramento nasal
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Exame extra-bucal
 Tecidos duros 
 Tecidos moles
*
Exame intra-bucal
 Coroas dentárias
 Alteração da oclusão 
 Tecidos moles
 Mobilidade
*
*
*
Sequência de atendimento
 Exame clínico
 Exames complementares
Diagnóstico final
Planejamento do
 tratamento
*
 Quando ocorreu o trauma?
 Onde ocorreu o trauma?
 Como ocorreu o trauma?
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OBJETIVO: IDENTIFICAR OS DANOS PRODUZIDOS DO MAIS GRAVE PARA O MENOS GRAVE. 
O exame clínico inicial consiste em:
a- lavagem da região traumatizada e contaminada;
b- aplicar questionário geral de saúde identificando: COMO, ONDE e QUANDO ocorreu o acidente;
c- procurar descobrir se após o acidente houve história de inconsciência, cefaléia, náusea ou vômito - lesão cerebral - encaminhar para exames neurológicos;
*
d- questionário sobre história médica - doenças persistentes, patologias sangüíneas;
e- identificar história de lesão anterior na região injuriada;
f- verificar alteração da oclusão do paciente;
g- realizar teste de sensibilidade nos dentes envolvidos;
h- testes de mobilidade e percussão, detecção de presença de fraturas óssea;
i- radiografar áreas de tecido mole dilacerados (fragmentos dentários alojados)
DIAGNÓSTICO CORRETO 
 (rico em informações)
PLANO DE TRATAMENTO 
 IDEAL
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 Fraturas dentárias em diferentes níveis
Lesões luxativas dos dentes
Força de impacto
Força de impacto
dente 
 1
 dente 
 2
Raiz completamente formada
Rizogênese incompleta
Grande resistência do osso alveolar
Pouca resistência do osso alveolar
Fratura dentária
Deslocamento do dente do alvéolo
Evolução
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 1.1-Fraturas coronárias
1.2-Fraturas coronoradiculares
1.3-Fraturas radiculares
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 Concussão e Sub-luxação;
Luxação e Extrusão;
Avulsão;
Intrusão;
Fraturas alveolares;
Fraturas maxilares e mandibulares
*
CLASSIFICAÇÃO:
Fraturas incompletas ou trincas;
Fratura classe I: envolve apenas esmalte;
Fratura classe II: envolve esmalte e dentina;
Fratura classe III: envolve esmalte, dentina 
 e polpa;
Fratura Classe IV: fratura total da coroa
Ellis & Davey, 1970
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Fratura coronária
SEM exposição pulpar
*
Avaliar:
 Tempo hábil
 Isolamento absoluto
 Condição psicológica do paciente
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Tratamento:
 Exame radiográfico
 Colagem do fragmento
 Proteção pulpar
Reconstrução
 coronária
*
Fratura coronária
COM exposição pulpar
*
Avaliar:
 Tempo de exposição
 Tamanho da exposição
 Estágio de desenvolvimento radicular
 Luxações concomitantes
*
Tratamento:
 Exame radiográfico
 Tratamento da polpa exposta
 Colagem do fragmento
 Reconstrução coronária
*
Tratamento radical
Tratamento conservador
 Capeamento pulpar
 Curetagem pulpar
 Pulpotomia
 Pulpectomia
*
Exposição pulpar 
extensa
 Côrtes & Bastos, 2002
Até 1 semana: Pulpotomia
*
Remoção do teto da câmara 
pulpar com broca esférica 
em alta rotação e da polpa
coronária com cureta
Valera & Araújo, 1999
PULPOTOMIA
*
Valera & Araújo, 1999
Hidróxido de cálcio p.a.
+ 
Pasta de hidróxido de cálcio
Polpa vital
Cimento de 
ionômero de vidro
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DESENVOLVIMENTO RADICULAR
 Dentes com rizogênese incompleta:
		
		 Capeamento pulpar
		 Curetagem pulpar
		 Pulpotomia
Andreasen & Andreasen, 2001
Côrtes & Bastos, 2002
*
DESENVOLVIMENTO RADICULAR
 Dentes com rizogênese completa:
		
			
		 Biopulpectomia
?
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Envolvem simultaneamente, esmalte, dentina, polpa e cemento.
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Avaliar:
 Extensão gengival
 Remanescente coronário
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Tratamento:
 sem exposição pulpar 
X
 com exposição pulpar
*
Tratamento:
Sem exposição pulpar
 Colagem do fragmento 
 Remoção do fragmento com proteção 
 do complexo dentina-polpa 
 Extrusão ortodôntica ou 
 Aumento de coroa clínica
*
Tratamento:
Com exposição pulpar
 Remoção do fragmento
 Pulpectomia
 Colagem provisória
 Extrusão ortodôntica ou 
 Aumento de coroa clínica
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Impacto frontal aos dentes anteriores com resistência do osso alveolar
CLASSIFICAÇÃO (posição e localização):
Fraturas horizontais, oblíquas ou verticais;
Fratura de terço apical, médio ou cervical
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Diagnóstico
 Exame radiográfico
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Avaliar:
 Localização do traço de fratura
	terço: cervical, médio, apical
 Tipo de fratura
	vertical, oblíqua, horizontal
 Grau de mobilidade
 Lesões associadas 
*
+
+
+
-
-
-
Fratura radicular
Tipo I
Fratura radicular
Tipo II
Fratura radicular
Tipo III
Fraturas horizontais ou oblíquas
*
Tratamento:
 Exame radiográfico em diferentes ângulos
 Reposicionamento do fragmento coronário 
 Radiografia para verificar o 
 correto reposicionamento
 Contenção rígida por 3 meses
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 Concussão e Sub-luxação;
Luxação e Extrusão;
Avulsão;
Intrusão;
Fraturas alveolares;
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CONCUSSÃO: lesões menores do ligamento periodontal.
-hemorragia pequena e edema lig. per.;
-dente sensível à palpação e mastigação; 
-teste sensibilidade positivo
SUB-LUXAÇÃO: impacto um pouco maior que o anterior.
-ruptura de algumas fibras do lig. per.;
-afrouxamento do dente:
-ligeiro sangramento no sulco gengival
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Pequenas movimentações dentárias, provocadas por traumatismos.
Pequenos danos aos tecidos de suporte.
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CONCUSSÃO  SUBLUXAÇÃO
 Não há deslocamento da posição original
 Dentes sensíveis à mastigação
 Dentes sensíveis à percussão
 Ausência de alterações radiográficas
Valera & Araújo, 1999
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CONCUSSÃO  SUBLUXAÇÃO
 Mobilidade
 Sangramento na região do sulco gengival
Valera & Araújo, 1999
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Tratamento da CONCUSSÃO:
 Alívio das interferências oclusais
 Dieta pastosa por 2 semanas
 Testes de vitalidade por 2 meses
 Prescrição de analgésico / antiinflamatório
 Proservação
Valera & Araújo, 1999
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Tratamento da SUBLUXAÇÃO:
 Contenção semi-rígida por 15 dias
 Alívio das interferências oclusais
 Prescrição de analgésico / antiinflamatório
 Proservação
Valera & Araújo, 1999
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2.2-EVOLUÇÃO
-RIZOGÊNESE INCOMPLETA:
Reconexão do feixe vásculo-nervoso (até 40 dias após o trauma). Pode ocorrer envelhecimento precoce da polpa. Acompanhar até fomação da raiz e indicar tratamento endodôntico preventivo.
-RIZOGÊNESE COMPLETA:
Necrose pulpar, seguida de infecção do canal radicular, aparecimento de reabsorções radiculares externas e perda da aderência gengival, se não tratado a tempo e adequadamente.
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Tratamento imediato:
 Exame radiográfico
 Reposicionamento atraumático
Contenção semi-rígida 
por 2 a 3 semanas 
Contenção semi-rígida 
por até 2 meses 
Extrusão 
Luxação lateral
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Carcterísticas
Não deve causar danos aos tecido moles
Ser de fácil higienização
Não interferir na oclusão
Permitir a realização de testes de vitalidade pulpar
Permitir procedimentos endodônticos
Ser de fácil execução
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Maneiras de imobilização dos dentes
Rígidas
Barreira de resina fotopolimerizável 
Barreira de resina associada a fibras de vidro
Arco ortodôntico espesso associado à RC fotopolimerizável por mais tempo – fraturas – (2 a 8 sem)
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Maneiras de imobilização dos dentes
Semi-Rígidas
Sistema Ribbond 
Fio ortodôntico (0,3mm) fixado com RC fotop.
Fio de nylon (80 ou 90) fixado com RC fotop.
*
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2.3-TRATAMENTO
-Re-erupção;
- Remoção pulpar profilática;
- Tratamento profilático com curativos de hidróxido de cálcio, por longos períodos ( mais de um ano)
- Proservação constante por vários anos
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2.3-EVOLUÇÃO
Rizogênese incompleta
Re-erupção espontânea;
Necessidade de controle;
Remoção pulpar profilática;
 Re-erupção ortodôntica: 2 a 3 semanas
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2.3-EVOLUÇÃO
 Rizogênese completa
Necrose pulpar- 100%;
Reabsorção radicular - 70%;
Reabsorção inflamatória (após 2 a 3 semanas);
 Reabsorção radicular externa e anquilose ( até 5 anos após)
*
*
1º atendimento realizado
 pelo leigo
1º atendimento realizado 
pelo profissional
X
*
Procedimentos realizados pelo leigo
 Localizar o dente avulsionado
 Segurar pela coroa
 Lavar em água corrente sem escovar
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Procedimentos realizados pelo leigo
 Reposicionar no alvéolo cuidadosamente
 Morder uma gaze ou pano limpo
 com pressão moderada
 Procurar o cirurgião dentista imediatamente
*
Caso não seja possível reposicionar 
o dente, deve-se mantê-lo em um frasco limpo contendo leite, 
soro fisiológico ou água
*
Maior inimigo. 
Ideal: que o dente avulsionado seja lavado e imediatamente recolocado no seu alvéolo, o que geralmente não acontece.
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Reimplante imediato se possível. Se contaminado, lavar a região com água antes da reimplantação.
Quando não for possível o reimplante imediato, conservar o dente no melhor meio da transporte possível
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Reimplante do dente:
Dente seco fora da boca menos de 2 horas ou armazenado em meio adequado (leite ou solução salina) 
 
 reimplante-o imediatamente.
Dente seco fora da boca por mais de 2 horas
 
 colocar em solução tópica de flúor por 5 a 20 minutos, lavar com solução salina e reimplantar.
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Manuseio da superfície radicular:
Manter o dente úmido.
Não tocar na superfície radicular (pegar pela coroa).
Não raspar a superfície radicular ou remover a membrana periodontal. 
Se a raiz estiver limpa, reimplar após lavgem em solução salina.
Se a raiz estiver contaminada, lavar em solução salina ou água corrente. Para resíduos remanescentes na superfície radicular, remover com gaze. 
 
*
Manuseio do alvéolo:
Aspirar suavemente o alvéolo sem penetrá-lo.
Se o coágulo estiver presente, fazer uma irrigação com solução salina.
Não curetar o alvéolo. 
Não fazer incisão cirúrgica, exceto na presença de fragmentos ósseos.
Reposionar o osso alveolar deslocado com cureta.
Comprimir manulamente as paredes ósseas vestibular e lingual , após o reimplante (se o alvéolo permanecer aberto) 
 
*
Período de Esplintagem:
Remoção após 7 a 10 dias. Em caso de mobilidade, recolocar até diminuição da mobilidade.
Fraturas ósseas - esplintagem de 2 a 8 semanas
 Semi-Rígida
Cuidados caseiros durante a esplintagem:
 - Não mastigar sobre a área esplintada
 - Dieta macia
 - Manutenção de boa higiene oral 
*
 Antibióticos sistêmicos.
 Analgésicos
 Vacinação anti-tetânica nas primeiras 48 horas.
 Higiene oral com clorexidina 0,12%
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