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* * PROBLEMAS MUCOGENGIVAIS * * MUCOGENGIVAL TERMO GENÉRICO USADO PARA DESCREVER A JUNÇÃO MUCOGENGIVAL E SUAS RELAÇÕES COM A GENGIVA INSERIDA, MUCOSA ALVEOLAR, FREIOS, INSERÇÃO MUSCULAR, FUNDO DO VESTÍBULO E ASSOALHO BUCAL GLOSSARY OF PERIODONTAL TERMS (A.A.P., 1992) * * GL GI JMG JCE ANATOMIA MACROSCÓPICA * * Gengiva livre Gengiva inserida HASSEL (Periodontol.2000, 1993) GENGIVA CERATINIZADA * * Solução de Schiller Iodo Puro 10g Iodeto de Potássio 20g Água Destilada 300ml DETERMINAÇÃO DA FAIXA DE GENGIVA CERATINIZADA: * * LOCALIZAÇÃO DO TECIDO CERATINIZADO * * GENGIVA CERATINIZADA * * INSERIDA GENGIVA Estende-se da ranhura gengival até a Junção Mucogengival Está firmemente aderida ao periósteo subjacente do osso alveolar EGELBERG & BADERTEN, 1995 * * Extensão da Gengiva Inserida * * IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DA FAIXA DE GENGIVA INSERIDA PELA FACILIDADE DO CONTROLE DE PLACA PELA BARREIRA À PENETRAÇÃO BACTÉRIAS PELA IMOBILIDADE DA GENGIVA MARGINAL Lindhe, 1992 * * NECESSIDADE DE FAIXA ADEQUADA DE GENGIVA INSERIDA GOLDMAN, 1950 LANG & LÖE, 1972 MAYNARD & WILSON, 1982 BUSSCHOP et al., 1985 VANARDSDALL, 1992 * * ZONAS MÍNIMAS OU AUSENTES DE G.I. NÃO SÃO MAIS SUJEITAS À INFLAMAÇÃO DO QUE ÁREAS ADEQUADAS DE G.I., DESDE QUE HAJA EFETIVO CONTROLE DA PLACA BACTERIANA. Dorfman et al.,1980 de Trey & Bernimoulin,1980 Wennstrom & Lindhe, 1983 Wennstrom et al., 1987 Freedman et al., 1999 * * ÁREA DE G.I. NÃO É NECESSÁRIA PARA PREVENIR RECESSÃO E PERDA DE INSERÇÃO, SENDO O VOLUME DO TECIDO O ASPECTO MAIS IMPORTANTE. Dorfman et al.,1980 Hangorsky & Bissada, 1980 Lindhe & Nyman, 1980 Wennstrom et al., 1981 Wennstrom et al., 1982 Schoo & van Der Velden, 1985 Wennestrom, 1987 Metha & Peng, 2010 * * IMPORTÂNCIA DA GI EM ÁREAS DE RESTAURAÇÃO SUBGENGIVAL > inflamação em áreas com restauração subgengival e estreita faixa de GI (Stetler & Bissada, 1987) O volume do tecido é mais importante que a largura em áreas com restauração subgengival (Ericsoon & Lindhe, 1984) A largura da GI é importante nestas áreas quando o paciente tem dificuldade de higienização (Goldberg et al., 2002) * * IMPORTÂNCIA DA GI EM ÁREAS COM IMPLANTE Faixa adequada confere conforto e resistência durante procedimentos de higiene A presença apenas da mucosa oral pode alterar o selamento epitelial ao redor dos implantes (Glick, 1997) Ausência de faixa adequada de gengiva ceratinizada está relacionada com > acúmulo de placa, inflamação gengival, SS e recessão ao redor de implantes suportando overdentures ( Adibrad et al., 2009; Scrott et al. 2009) Ausência de faixa adequada de gengiva ceratinizada : > risco de perda da crista óssea e recessão gengival (Kim et al., 2009) * * Efeito da criação de uma faixa de GI sobre o controle da placa : 1as 7 semanas Locais c/ Enxerto Livre após 10 semanas Região Controle de TREY & BERNIMOULIN , 1980 * * Avaliação longitudinal na largura da GI sem alt. adicionais 32 pacientes área estreita ou ausente de GI Pacientes sem retorno Controles periódicos de 3 a 6 meses redução da recessão ganho de inserção Enxerto livre Kennedy et al. (1985) * * PROBLEMAS MUCOGENGIVAIS BOLSAS PROFUNDAS ESTREITA : má formação ou após eliminação da bolsa RECESSÃO GENGIVAL INSERÇÃO DE FREIOS E BRIDAS PRÓXIMOS ou que ULTRAPASSAM J.M.G. GENGIVA INSERIDA TRAÇÃO DA MARGEM GENGIVAL VESTÍBULO RASO * * Deslocamento da margem gengival apical à junção cemento-esmalte, com exposição da superfície radicular. Lindhe et al., 2003 * * Borghetti & Louise ,1994 * * Etiologia HO inadequada Gengiva fina e delicada Superfície radicular proeminente Deiscência Fenestração Inserção alta de freio Fatores iatrogênicos LÖE et al. (1992) * * A: Deiscências B: Fenestrações * * Fatores Predisponentes Deiscência e fenestração óssea Cortical óssea fina Ausência de gengiva ceratinizada Pequena espessura ou altura de gengiva ceratinizada Má posição dentária Tração freios e bridas Vestíbulo raso Borghetti & Monnet-Corti, 2002 * * Erupção no centro do rebordo Erupção vestibularizada * * Fatores Desencadeantes: Escovação traumática Inflamação Prótese fixa mal adaptada Grampo, barra ou sela compressiva em prótese removível Invasão espaço biológico Incisão relaxante mal-posicionada Extração Movimentação ortodôntica fora dos limites ósseos Traumatismo oclusal Hábitos nocivos Borghetti & Monnet-Corti, 2002 * * RECESSÃO GENGIVAL EM ADULTOS JOVENS 303 indivíduos entre 18 a 22 anos Recessão em 14,6% Relação com tratamento ortodôntico anterior Relação com presença de piercing na língua ou lábio Slutskey & Levin, 2008 * * * * CLASSIFICAÇÕES: Sullivan e Atkins (1968) ▪ rasas/profundas ▪ estreitas/largas Miller (1985) ▪ Classe I ▪ Classe II ▪ Classe III ▪ Classe IV * * rasa-estreita profunda- estreita rasa-larga profunda-larga Sullivan e Atkins( 1968) * * (Miller, 1985) * * CLASSIFICAÇÃO DE MILLER Classe I - recessão do tecido marginal que não se estende até a junção mucogengival. Não há perda de osso ou de tecido mole interproximal. Previsão de 100% de cobertura radicular. Classe II - recessão do tecido marginal se estende até ou além da junção mucogengival. Não há perda de osso ou tecido mole interproximal. Previsão de 100% de cobertura radicular. * * CLASSIFICAÇÃO DE MILLER Classe III - recessão do tecido marginal se estende até ou além da junção mucogengival. Há perda interproximal de osso ou tecido mole ou mal posicionamento dos dentes. Previsão de cobertura radicular parcial. Classe IV - recessão marginal se estende até ou além da junção mucogengival. A perda interproximal de osso ou tecido mole ou o mal posicionamento dos dentes é tão severo que não é possível prever o nível de cobertura radicular. * * CLASSE I CLASSE II * * CLASSE IV CLASSE III * * CONSEQUÊNCIAS DA RECESSÃO GENGIVAL EXPOSIÇÃO DA SUPERFÍCIE RADICULAR Efeito estético Sensibilidade dentinária Susceptibilidade à cáries Necessidade de restaurações MODIFICAÇÃO ANATOMOFUNCIONAL Dificuldade de higienização Tensão da margem gengival * * “Procedimentos cirúrgicos realizados para prevenir ou corrigir defeito na gengiva, mucosa alveolar ou osso causados por fatores anatômicos, de desenvolvimento, traumático ou produzidos por doença.” Lindhe et al.,2003 * * “Procedimentos cirúrgicos destinados a corrigir defeitos na morfologia, posição e ou quantidade de gengiva ao redor dos dentes ou implantes”. AAP, 2001 * * DECISÃO DA INTERVENÇÃO CIRÚRGICA MANUTENÇÃO DE BOA HIGIENIZAÇÃO CONSTITUI PROBLEMA PARA O PACIENTE PODEMOS MELHORAR O QUADRO CLÍNICO * * Requisitos Pré-operatórios: Eliminação dos fatores etiológicos Avaliação da forma e situação da raiz exposta Ausência de mobilidade dental Avaliação da área doadora * * Critérios para o Sucesso: Ausência de sangramento à sondagem; Sondagem menor ou igual a 3 mm; Bom controle de placa; Ausência de perda de tecido interproximal; Eliminação do agente etiológico; Cooperação do paciente; Interrupção do tabagismo. * * Objetivos: Obtenção de faixa de gengiva inserida adequada/funcional Cobertura radicular Remoção de freio com inserção anômala. Aprofundamento de vestíbulo Eliminação de bolsas com profundidade próxima à JMG * * Objetivos: Prevenção ou tratamento de recessão gengival durante procedimentos ortodônticos. Prevenção do colapso do rebordo associado à exodontia. Correção de defeitos da mucosa em implantes. Aumento do rebordo edentado. * * Indicações Recessões progressivas Eliminação de freios e bridas Impossibilidade de higienização Antes de movimentação ortodôntica Em dentes pilares Implantes sem gengiva inserida Recobrimento de recessão Sensibilidade dentinária RATEITSCHAK e cols. , 1991 * * *
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