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Apostila-Colorimetria

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T e o r i a d e l l a C o l o r e 
Accademia di Specializzazione Professionale
By
Jonas Araujo
Accademia di Specializzazione Professionale
7 8 9 8 5 5 7 7 9 0 3 3 7
Teoria das Cores
Circulo Cromático
Estrela de Ostwald
Escala de Reflexo
Fundo de Clareamento
Somatório de cores
Técnicas de Apliacações
Parrucchiere Accademia
Proibido a venda 
Parte integral do curso de formação profissional - módulo - 3
Todos os direitos reservados
Santo André - SP. - 2013 - 1ª Edição
Sumário
Introdução
Teoria das cores .................................................................................................................... 2
Fisiologia da Visão ................................................................................................................ 3
3.a - Características da Visão / Efeitos Fisiológicos da Iluminação ............................... 4
Os Melanócitos / Os Pigmentos / Tricocroma .................................................................. 5
Formação da Cor Capilar .................................................................................................... 6
Tipos de Coloração Cosméticas.
Coloração Cosmética / Coloração Permanente ............................................................ 7
Coloração Semi Permanente .............................................................................................. 8
Coloração Demi Permanente / Coloração Temporária / Coloração de Oxidação Tom- 
Sobre Tom / Coloração Direta / Outros tipos de Colorações / Coloração Matálica .. 9
Peróxido de Hidrogênio ....................................................................................................... 10
Agente Clareadores ............................................................................................................... 11
A Descoloração 
Ativos Utilizados nas Colorações ....................................................................................... 11.a
Clareamento Natural ......................................................................................................... 11.b
Amônia .................................................................................................................................. 13
Estudo das cores 14
Colorimetria Nível - 1 ............................................................................................................ 15
Esquema Cromático ........................................................................................................... 15.a
Esquema Monocromático ................................................................................................. 15.b
Esquema Analógico e Adjacente .................................................................................... 15.c
Esquema Complementar ................................................................................................... 15.d
Para Anotações .................................................................................................... 16 
Decifrando a Luz ....................................................................................................................17.a
Estímulo ...................................................................................................................... 17.b
Cor Pigmento .......................................................................................................................... 20
Percepção da Cor .............................................................................................................. 20.a
Classificação das Cores .................................................................................................... 20.b
Cor Complementar ............................................................................................................. 21
Cores Quentes...................................................................................................................... 21.a
Cor Retiliniana ............................................................................................................. 21.b
Cor Irisada ............................................................................................................................ 21.c
Cor Dominante ...................................................................................................................... 22
Cor Local ................................................................................................................ 22.b
Cor Cru ................................................................................................................................ 22.c
Cor Falsa ............................................................................................................................... 22.c
Cor Cambiante.................................................................................................................... 22.d
Cor Inexistente ..................................................................................................................... 22.e
Cor Dióptrica .......................................................................................................................... 22.f
Cor Catóptrica ou Simplismente Cor ................................................................................ 22. g
Cor Paróptrica ...................................................................................................................... 22.h
A LUZ ........................................................................................................................................ 22.i 
Estudo das Cores (LUZ) ............................................................................................................ 23
Vermelho ................................................................................................................... 23.a
Amarelo ............................................................................................. 23.b
Verde ............................................................................................................... 23.c
Azul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23.d
Violeta ........................................................................................................... 23.e
Laranja ........................................................................................................... 24
Marrom, Ocre e Terra ......................................................................................................... 24.a
 ............................................................................................................................. 1
2
Branco ...................................................................................................................................... 26
Preto ...................................................................................................................................... 26.a
Introdução ao Circulo Cromático
,Cor Pigmento ...................................................................................................................... 26 .b
Cor Primária ........................................................................................................................... 26.c
Cor Secundária .................................................................................................................... 26.d
Cores Análogas ....................................................................................................................... 27
Cores Complementares .......................................................................................................27.a
Cores Quentes ....................................................................................................................... 28
Cores Frias ............................................................................................................................. 28.a
Cores Neutras ...................................................................................................................... 28.b
Cores Neutras ...................................................................................................................... 28.c
Visualização das Cores .......................................................................................................... 29
Estrela de Oswald .................................................................................................................. 30
Escala Graduada ................................................................................................................... 31
Circulo Cromático ( somatória ) ............................................................................................ 32
 
Imagine se o mundo não tivesse cores, fosse todo em preto e branco. Como seria nossa 
vida? Como viveríamos sem as cores que nos cercam? Sem as cores da natureza? Sem o 
colorido das flores?
Pois é, as cores fazem parte das nossas vidas, assim como o ar que respiramos e no 
entanto são poucas as vezes que paramos para contemplar o colorido de algo a nossa 
volta, ou analisar as cores de um determinado objeto, seja ele da grande natureza ou 
criado pelo homem.
Apesar da influência que as cores nos causam, o que sabemos a seu respeito? O que é 
cor na verdade? 
As cores que percebemos são produzidas pela luz. A luz do sol, que é composta pelas 
sete cores do arco-íris quando incidem em um objeto são absorvidas ou refletidas pelo 
mesmo, ou seja, algumas dessas cores são absorvidas, enquanto as outras são refletidas, 
e são essas que irão definir suas cores.
A cor é uma realidade sensorial, segundo os estudos de psicologia, à qual não podemos 
fugir. Além de atuarem sobre a emotividade humana, as cores produzem uma sensação 
de movimento, uma dinâmica envolvente e compulsiva. (...) o amarelo transborda de 
seus limites espaciais com uma tal força expansiva que parece invadir os espaços 
circundantes; o vermelho embora agressivo, equilibra-se sobre si mesmo; o azul cria a 
sensação do vazio, de distância, de profundidade. (Farina, 1973)
Algumas experiências psicológicas têm provado que há uma reação física do indivíduo 
diante da cor. Entretanto esse é ainda um vasto campo a ser explorado.
Fère (1960) in Fafina (1986) diz que a luz colorida intensifica a circulação sanguínea e age 
sobre a musculatura no sentido de aumentar sua força segundo uma seqüência que vai 
do azul, passando pelo verde, o amarelo e o laranja, culminando no vermelho.
O efeito produzido pela cor é tão direto e espontâneo que se torna difícil acreditar que 
ele conte apenas experiências passadas. Entretanto, cientificamente, nada comprova a 
existência de um processo fisiológico que explique o porquê dessa reação física do 
homem à estimulação da cor.
Afirma Lüscher in Farina (1986), que experiências têm provado ser o vermelho puro 
excitante. Quando as pessoas são obrigadas a olhar por um determinado tempo para 
essa cor, observa-se que há uma 
estimulação em todo sistema nervoso: há uma elevação da pressão arterial e nota-se 
que o ritmo cardíaco se altera. Segundo ele, o vermelho puro atua diretamente sobre o 
ramo simpático do sistema neuro vegetativo.
Afirma também que fitar o azul puro produz efeito exatamente contrário: o ritmo 
cardíaco e a respiração diminuem.
Diante de tantos dados, acreditamos ser de fundamental importância conhecermos as 
cores mais a fundo, pois com esses conhecimentos poderemos contribuir para a 
formação de um mundo melhor, pois como o "Paraíso será o mundo do Belo" (MOKITITI 
OKADA) não podemos imaginar tal mundo sem cores.
Realizaremos, então, um estudo para conhecermos melhor como as cores podem nos 
influenciar física e psicologicamente, como nosso organismo reage fisiologicamente 
perante elas, e como podemos, utilizando seus recursos contribuir para harmonizarmos o 
mundo transformando-o em "Paraíso". 
INTRODUÇÃO Teoria das Cores
Para conhecermos melhor as cores precisamos conhecer um pouco de sua teoria.
As cores dividem-se em três grupos que são, cores primárias, cores secundárias e cores 
terciárias. 
Cor primária: é cada uma das três cores indecomponíveis que, misturadas em 
proporções variáveis, produzem todas as cores do espectro.(...) (vermelho, amarelo e 
azul). 
Cor secundária: é a cor formada por duas cores primárias misturadas em partes iguais 
(verde, laranja e violeta). 
Cor terciária: é a intermediária entre uma cor secundária e qualquer das duas primárias 
que lhe dão origem. (Pedrosa, 1982)
vermelho e o laranja. São cores frias: o amarelo-verde, o verde, o verde-azul, o azul, o 
azul-violeta e o violeta.
As cores quentes tem uma capacidade de expressão e uma força diferentes das cores 
frias. Para obter uns e outros, especialmente se deve usar em massas de grande 
extensão, tem que ter presente sua diversidade tanto como significado com em 
superfície.
Considerando os fatores psicológicos as cores quentes podem se aplicar ao significados 
dos adjetivos: ensolarado, opaco, estimulante, denso, perto, pesado, seco. E as cores 
frias podem se aplicar ao significados dos adjetivos: sombrio, transparente, calmante, 
diluído, longe, leve, úmido.
Para Pedrosa (1982), os verdes, violáceos, carmins e uma infinidade de tons poderão ser 
classificados como cores frias ou como cores quentes, dependendo da percentagem 
de azuis, vermelhos e amarelos de suas composições. Além disso, uma cor tanto poderá 
parecer fria como quente, dependendo da relação estabelecida entre ela e as demais 
cores (...)" que as cercam. "Um verde médio, numa escala de amarelos e vermelhos, 
parecerá frio. O mesmo verde, frente a vários azuis, parecerá quente".
Um fator fundamental para entendermos porque as cores nos influenciam tanto física 
como psicologicamente é o de conhecermos um pouco do funcionamento do nosso 
organismo, e para isso precisamos estudar sobre o órgão da visão, pois é através dele 
que podemos contemplá-la.
2
Além de primárias secundárias e terciárias, 
as cores apresentam outras características. 
As cores podem ser também quentes e 
frias. Segundo Fabris (1973), o calor de um 
tom não depende da diferença efetiva de 
radiações, senão de uma ralação de 
sensações sentidas pelo homem na visão 
das mesmas cores. Se pode explicar pelo 
fato de que estamos acostumados a 
considerar como quentes as cores 
associadas, por exemplo, a idéia de sol, 
fogo... e associar a cor verde-azul da água 
à sensação de frio.
Por outro lado, continua ele, o calor de um 
tom é relativo: o magenta parece frio 
relacionado à um alaranjado; porém, 
parece quente relacionado à um azul.
As cores quentes são o amarelo, o 
amarelo-alaranjado, o alaranjado, o
Fisiologia da Visão:
Para Fabris (1973), "a cor é um elemento sugestivo e indispensável que nos apresenta a 
natureza e o objetos criados pelo homem e dá a imagem completa da realidade."
Qualquer pessoa sente despertar suas fantasias ao olhar ou ler a palavra cor. A cor 
produz grade prazer ao espírito e aos olhos, que para ver necessitam tanto da cor como 
da luz, continua ele.
E para que se ocorra esse processo como que nossa visão se comporta?
Em primeiro lugar a luz é o elemento essencial para que a cor exista, sem ela, não há cor. 
Ao receber o estímulo da luz, "os olhos alimentam o cérebro com informação codificada 
em atividade neural – cadeias de impulsos elétricos – a qual, pelo seu código e pelos 
padrões de atividade cerebral, representa objetos". (Gregory,1979).
O órgão da visão é, entre os órgãos do sentido, considerado o maisimportante. Para 
Goldman, (1964), 87% dos estímulos que chegam ao nosso cérebro vão através da visão, 
ficando a audição com 7%, o olfato 3%, o tato 1,5% e o paladar com 1,5%. Daí conclui-se 
que as nossas reações e sensações ocorrem em maior parte pelo estímulo da visão ao 
nosso sistema nervoso central através do cérebro.
Segundo Iida (1990) a sua estrutura assemelha-se a de uma câmara fotográfica. A luz 
passa através da pupila, que é uma abertura da íris. 
3
Globo Ocular em corte (Imagem Cambrige. 1984)
Essa abertura pode variar para controlar a quantidade de luz que penetra no olho, ou 
seja, aumenta na penumbra e diminui cada vez mais quanto maior for a luz que nela 
incide.
No fundo do olho fica a retina, nela estão as células fotossensíveis, que são sensíveis a 
luz e cor e transforma os estímulos luminosos em sinais elétricos, que são conduzidos ao 
cérebro pelo nervo ótico, onde se produz a sensação visual, chamadas de cones e 
bastonetes.
Os cones só funcionam com maior nível de iluminação e são responsáveis pela 
percepção das cores, além da percepção de espaço de acuidade visual. Os 
bastonetes já são sensíveis a baixos níveis de iluminação e não destinguem cores, mas 
apenas os tons cinza, do branco ao preto.
Tais características podem ser percebidas quando passamos de um ambiente escuro 
para o claro, por exemplo, na saída do cinema, há um ofuscamneto temporário, que 
dura um ou dois minutos, até que os cones comecem a funcionar normalmente. Do 
claro para o escuro a adaptação é mais demorada. Nesse caso, são os cones que 
deixam de funcionar, para aumentar a sensibilidade dos bastonetes. 
Características da Visão.
Acuidade visual: é a capacidade para discriminar pequenos detalhes. Ela depende 
de muitos fatores, como por exemplo: iluminação e tempo de exposição. No entanto , 
luzes muito fortes prejudicam a acuidade, porque provocam a contração da pupila.
Acomodação e convergência: é a capacidade de cada olho em focalizar objetos a 
várias distâncias. O cristalino, uma lente que situa-se atrás da íris (fig. 2), fica mais 
grosso e curvo para focalizar objetos próximos e mais delgado par focalizar objetos 
distantes. Com o avanço da idade o cristalino vai perdendo sua flexibilidade, ficando 
mais duro, dificultando dessa forma a focalização de objetos próximos.
Percepção de cores: a percepção das cores só ocorre quando há luz. A luz é definida 
como sendo uma energia física que se propaga através de ondas eletromagnétcas 
composta pelas cores do arco-íris. Quando a luz incide em um objeto ela é refletida 
seletivamente. A luz refletida tem uma composição diferente da luz e essa diferença é 
a responsável pelo aparecimento de cores. Quando se diz que uma superfície é 
vermelha significa que ela absorve todos os demais comprimentos de onda e reflete 
só o vermelho. Quando um objeto é iluminado por luzes artificiais, a cor pode mudar 
porque o espectro (arco-íris) é diferente da luz solar. Assim, as cores ditas "reais" são 
aquelas que o olho humano percebe normalmente quando os objetos são iluminado 
pela luz solar
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA ILUMINAÇÃO
Os fatores que influem na discriminação da visão são: quantidade de luz, tempo de 
exposição e contraste entre figura e fundo.
Quantidade de luz: a quantidade de luz vai influenciar diretamente na discriminação 
do objeto, a sua quantidade deve ser dosada para que não seja pouca ou em 
excesso, pois, o excesso também atrapalha a visualização, principalmente se estiver 
incidindo diretamente no visão do observador. 
Tempo de exposição: o tempo de exposição para que um objeto possa ser 
discriminado depende do seu tamanho, contraste e nível de iluminação. Se os objetos 
forem pequenos e o contraste for baixo, o tempo necessário poderá crescer 
sensivelmente. 
Contraste entre figura e fundo: a diferença de brilho entre figura e fundo é chamada 
de contraste. Se não houver esse contraste, a figura ficará camuflada e não será 
visível. Para se obter contrate entre figura e fundo um dos fatores a ser considerado é 
o ofuscamento. Quando um objeto é mais brilhante que o fundo, ele é facilmente 
percebido, mas se ocorrer o inverso, haverá uma redução da eficiência visual devido 
ao ofuscamento.
4
A COR: OS MELANÓCITOS, A MELANINA
A epiderme, os pêlos e os cabelos são coloridos.
Os pigmentos melanínicos, que absorvem especialmente os raios luminosos, são 
responsáveis pelas variações de cor.
Na papila dérmica, os melanócitos, células especiais, secretam grânulos de pigmentos 
absorvido pelas células da vizinhança:
Os queratinócitos.
Uma unidade de melanização constitui-se de um melanócito cercado de 30 
queratinócitos, aproximadamente. Ela repousa sobre uma membrana basal. A 
fabricação da melanina pêlos melanócitos desencadeia uma serie de reações 
químicas.
A partir da Tirosina, moléculas presentes nos melanócitos, desenvolvem uma série de 
reações químicas sob a influência de uma enzima (Tirocinasse).
Após oxidações sucessivas, sendo que a primeira é a de tirosina pela tirocinasse, chega 
ao 5-6 Diidroxi-indol, o precursor da melanina.
Esse precursor vai por sua vez ser a origem de uma nova série de reações que resulta por 
fim, na melanina.
O 5-6 Diidroxi-indol pode ser isolado e reproduzido. Os melanócitos se assemelham a uma 
estrela do mar e os seus ramos, os dendritos, servem para injetar os grãos de melanina nos 
queratinócitos.
Em seguida, esses grãos de melanina se distribuem no córtex.
Quanto maior for à atividade melanocitária no córtex mais escuro serão os cabelos.
OS PIGMENTOS
Os pigmentos de melanina antigamente eram classificados em dois grupos distintos:
1°- Os pigmentos granulosos ou EUMELANINAS, que variam do preto ao vermelho escuro, 
que conferem aos cabelos cores sombrias.
2°- Os pigmentos difusos ou FEOMELANINAS, que variam do vermelho brilhante ao 
amarelo pálido, conferem cores claras aos cabelos.
E o grau de concentração dos pigmentos granulosos ou difusos que explicam a 
variedade das cores naturais dos cabelos.
Porém, Prota e Thomsom, em seus ensaios, no ano de 1976 isolaram um outro grupo de 
pigmentos faeomelanínicos, chamados:
* TRICOCROMAS *
Antigamente conhecido como (tricossiderina), responsáveis pelas tonalidades ruivas...
A cor dos cabelos se modifica. Em geral, a cor torna-se mais escura com a idade, e, em 
seguida os cabelos brancos aparecem progressivamente.
Essa evolução parte do princípio de que o ritmo de produção de melanina não é 
constante. Com o passar dos anos, ocorre primeiro uma intensificação e em seguida, 
uma diminuição da produção e na maioria dos casos a interrupção da formação de 
pigmento.
A interrupção da produção de melanina explica o desaparecimento da cor.
É muito provável que a ausência, em certos melanócitos, do ácido aminado, tirosina, e a 
deficiência ou a inibição da enzima tirocinasse, sejam uma das principais causas desse 
embranquecimento denominada canície.
Uma outra forma de clarear, vem através da água. O ar e o sol, também clareiam 
ligeiramente aportando alguns reflexos a fibra capilar devido à presença do oxigênio.
A água por sua vez provoca uma leve oxidação nos pigmentos granulosos, as moléculas 
de oxigênio penetram através das cutículas atingindo as células corticais.
Uma célula fusiforme, com uma largura de 2 a 5 micrômetros e comprimento e de 
aproximadamente 100 micrômetros.
.
5
Formação da cor capilar.
6
Através do andrógeno chamado 
5-6 dihidroxiindol forma-se a Tirosina que por sua vez transformam-se nas células 
pigmentarias que formam os melanócitos que formam as melaninas (granulosos e 
difusos). 
Essas melaninas divide-se em três partes
 Eumelaninas (granulosos)
 Feomelaninas (difusos)
Tricocroma (tricosiderina)
Melanossomos
Granuloso - Difuso
Célula Cortical
 Cabelo Mongolóide Cabelo Caucasiano Cabelo Negróide
Coloração Cosmética:Ativos utilizados em coloração:
Hidróxido de Amônio, Amônia, Amoníaco: agente alcalinizante utilizado em tinturas 
permanentes responsável pela abertura da cutícula, possibilita a entrada dos pigmentos 
artificiais e do agente oxidante no interior do fio.
MONOETANOLAMINA, MEA, ETA: agente alcalinizante utilizado em colorações 
permanentes responsável pela abertura da cutícula, possibilita a entrada dos pigmentos 
artificiais e do agente oxidante no córtex. Pode ser utilizado no lugar da Amônia ou em 
conjunto com a mesma.
Obs.: Normalmente está presente em colorações que dizem que não utilizam Amônia, no 
entanto estes produtos contém a Monoetanolamina que atua da mesma maneira que a 
Amônia.
Peróxido de Hidrogênio: agente oxidante utilizado em Cremes Oxidantes ou OX 
responsável pela fixação dos pigmentos artificiais no córtex e pela descoloração dos 
pigmentos naturais presentes no cabelo.
A COLORAÇÃO PERMANENTE
Dá colorido clareando, podendo ser utilizada também no mesmo tom ou em tom mais 
escuro e recobre as cãs.
Esse tipo de processo necessita de três tipos de reagentes que entrem em atividade:
1°- A amônia.(NH3) gás ou (NH4OH) amônia hidrolisada, tem duas funções importantes.
1-1 Aumentar a espessura da fibra capilar, ou seja, abrir as cutículas do cabelo para 
possibilitar a penetração dos precursores.
1-2 Liberar o ( O ) oxigênio contido no oxidante.
2- O Oxidante (H2O2) também desempenha duas:
2-1 Agir sobre os pigmentos do cabelo para clareá-los e oxidá-los.
2-2 Oxidar os precursores para revelarem os corantes.
3- Os precursores que se classifica em duas categorias:
3-1 Pigmentos Permanentes: pigmentos artificiais utilizados em tinturas permanentes são 
os agentes formadores da cor artificial no cabelo quando na presença do agente 
alcalinizante (Hidróxido de Amônio/Amônia ou Monoetanolamina) e na presença do 
agente oxidante (Peróxido de Hidrogênio).
Exemplos de pigmentos permanentes: p-fenilenodiamino, m-aminofenol, resorcinol, 4-
amino 2-hidroxitolueno.
7
Visualização dos grãos de pigmento na parte cortical da haste capilar. Coloração semipermanente
Neste tipo de substância, os colorantes possuem moléculas extremamente pequenas, 
que penetram na haste até o córtex. Esse tipo de pigmento tem uma certa 
compatibilidade com a queratina, isso permite que a coloração tenha maior 
durabilidade não se perdendo em poucas lavadas. Trata-se de um colorante que não 
implica em sobre posição a uma outra coloração no mesmo tom ou mais escura. 
Entretanto, não permite o uso de tonalidades mais claras em bases mais escuras.
O maior problema que o formulador encontra para produzir outras tonalidades, é que 
nem todos os pigmentos que são utilizados tem a mesma afinidade com a queratina.
Por este motivo é que algumas tonalidades vêem a desbotarem mais rápidas que outras.
Os cabelos danificados e porosos nos mostram com maior clareza este fato.
Para obter uma maior penetração e durabilidade de alguns tons devem aumentar a 
temperatura e/ou o tempo de exposição do cabelo ao produto.
- Este tipo de coloração acrescenta seus benefícios: 
 Aportar ao tom naturais diversos reflexos desde naturais (Tons Fundamentais) ou fantasias 
(Tons Cosméticos).
Matizar tons contrários.
Restaurar tonalidade branca.
Pigmentos Semi-permantes: pigmentos utilizados em colorações semi-permanentes, são 
considerados pigmentos diretos não necessitam de agente oxidante e agente 
alcalinizante para formar a cor do cabelo. São moléculas pequenas sendo assim são 
fixadas nas cutículas e no córtex. As coloração semi-permanentes não fornecem 
clareamento aos cabelos. Exemplos de pigmentos semi-permanentes: 4-nitro o-
fenilenodiamino; 2-amino 5-nitrofenol 1-amino 4-metil amino antraquinona.
nitro o-fenilenodiamino; 2-amino 5-nitrofenol 1-amino 4-metil amino antraquinona.
A COLORAÇÃO DEMI-PERMANENTE
Este é outro tipo de coloração oxidativa, que se denomina tom- sobre-tom quando 
contém um baixo teor de oxidação.
Este tipo de oxidação caracteriza-se por um agente alcalino que não contém Álcali 
(amoníaco). E sim, MONOETANOLIAMINA. Um ativo de baixa alcalinidade fazendo com 
que o fio de cabelo não sofra um processo mais agressivo, ou seja:
- Com seu baixo peso molecular (seus colorantes são bem menores que os de uma 
coloração permanente).
- Com uma fixação de cor aproximadamente de 20 lavadas, desbotando 
gradativamente.
OBS: O uso demasiado faz com que este processo passe de Semi-Permanente para 
permanente (ou cumulativo).
COLORAÇÃO TEMPORÁRIA
Coloração que se elimina em uma só lavada.
Utiliza-se de colorantes catiônicos de maior peso molecular, e por esse motivo não tem 
poder de fixação e não penetram no córtex, permanecendo somente sobre as cutículas 
do cabelo.
 E utilizada para intensificar um tom ou matizá-lo apenas até a próxima lavada.
Exemplos de pigmentos temporários: Amarelo CI 13065, Vermelho CI 16250, Azul Básico CI 
42140.
A COLORAÇÃO DE OXIDAÇÃO TOM-SOBRE-TOM
Essa coloração contém corantes que funcionam como as das demais colorações 
permanentes.
Entretanto, não contem amônia e o agente alcalino utilizado tem uma potência mais 
fraca, o que explica o fato deste tipo de substância não clarear a fibra.
Como resultado temos o colorido no mesmo tom, ou em tom mais escuro.
Convém a todos os tipos de cabelo, e recobre em sua maioria 50% das cãs.
Coloração suave de grande durabilidade, ela se mistura com seu revelador específico 
(oxidante extra suave) H2O2 a 3%.
8
COLORAÇÃO DIRETA
Já este tipo de coloração contém algumas peculiaridades adversas à outras colorações. 
Não contém nenhuma base oxidativa para seu uso, e podemos classificá-la em dois 
tópicos:
 * Coloração Semi-Permanente
 * Coloração temporária
OUTROS TIPOS DE COLORANTES
Existem ainda mais dois tipos de colorantes atualmente utilizados:
1°- Colorante Vegetal
 E um colorante muito utilizado ainda hoje, criando alguns
danos à fibra capilar. Como um enrugamento e conseqüente enrijecimento devido ao 
depósito de uma substância conhecida como “LAUSONIA" que confere ao cabelo um 
tom vermelho-alaranjado.
Outro colorante utilizado é a camomila, que contém um outro reagente químico 
denominado "APIGENINA" que confere ao cabelo uma tonalidade amarelada.
COLORAÇÃO METÁLICA
São utilizados em tinturas progressivas e atuam depositando os sais metálicos no cabelo. 
Os metais são incompatíveis com o agente oxidante (Peróxido de Hidrogênio) utilizado 
nas tinturas permanentes e também são incompatíveis com produtos de relaxamento.
Próxido de Hidrogênio (água oxigenada)
A estabilidade do peróxido é obtida por acidificantes prevenindo assim a quebra 
prematura 
por seu altamente instável.
Quando o hidrogênio se decompõem libera água e Oxigênio.
O termo VOLUME refere se a quantidade de gás de OXIGÊNIO que é liberado durante o 
processo químico.
Já nas emulsões reveladoras sua formação é de Peróxido de Hidrogênio, Água , agentes
Emulsionantes de consistência, Alcoóis Graxos, Alcanolamidas e Fenóis 
Etoxilados Aquílicos.
Ps. São de difíceis estabilidade, por isso, o uso de Fenacetina, Ácido Fosfórico, Ácido 
Etidrônico como principais agente ESTABILIZANTES; é importante lembrar que os Peróxidos 
de Hidrogênio tem o seu pH baixo e não possui poder sozinho de dilatar as camadas 
cuticulares.
* Nunca deixe a embalagem próximo de outro produtos para evitar a contaminação do 
OX, evite exposição a LUZ, sujeiras, óleos, etc., isso para que não entre em 
decomposição.
9 10
Solução de Peróxido de Hidrogênio
Porcentagem de Peróxido de
 Hidrogênio em ( água Volume de Peróxido
3% Peróxido / Lt de água
6% Peróxido / Lt de água
9% Peróxido / Lt de água
12% Peróxido / Lt deágua
30% Peróxido / Lt de água
35% Peróxido / Lt de água
Volume 10 
Volume 20
Volume 30
Volume 40
Volume 100
Volume 130
10 Volumes 20 Volumes 40 Volumes
88% 
água
94% 
água
97% 
água
3% 
peróxido
6% 
peróxido
12% 
peróxido
Perceba que 30 ml de OX de 40v contém a mesma quantidade de Peróxido de 
Hidrogênio ativo que em 60 ml de 20v, a única diferença entre essas duas medidas está 
na quantidade de água, mas o valor do desprendimento de O2 é a mesma, com isso 
podemos afirmar que:
As duas medidas de OX tem o mesmo poder de colorir e clarear igualmente.
11
88% 
água
94% 
água
30 ml
12 %
Peróxido
60 ml
6 %
Peróxido
40 
Volumes
20 
Volumes
D = (Desprendimento )
Vl = (Volumagens)
Q = (Quantidade em ml)
D = Q . Vl
Q = D / Vl
O2
Cálculo de Desprendimento do Oxigênio
Agente Clareadores.
Os Descolorantes e os Super Aclarantes necessitam de um pH super elevados para que 
haja uma grande decomposição do Peróxido de Hidrogênio e ocorra a descoloração 
da haste capilar.
Os descolorantes e os Clareadores possuem um pH entre 9,5 a 11.
A DESCOLORAÇÃO
Pode-se provocar também o clareamento do cabelo, saindo do tom escuro para um 
mais claro, através de uma reação química chamada polimeração. Esta reação 
provoca uma oxidação mais intensa dos pigmentos granulosos que desaparecem 
progressivamente.
Em seguida os pigmentos difusos, por sua vez, são eliminados.
Esse fenômeno explica o fato de que determinados cabelos, se despigmentem 
adquirindo ou uma cor avermelhada, ou uma cor amarelada, aliás, todas as cores 
intermediárias são possíveis. Essa diferença é chamada de fundo de clareamento.Se os 
cabelos clareiam, eles também podem ser coloridos por diferentes métodos.
Ativos utilizados em coloração:
Hidróxido de Amônio, Amônia, Amoníaco: agente alcalinizante utilizado em tinturas 
permanentes responsável pela abertura da cutícula, possibilita a entrada dos pigmentos 
artificiais e do agente oxidante no interior do fio.
MONOETANOLAMINA, MEA, ETA: agente alcalinizante utilizado em colorações 
permanentes responsável pela abertura da cutícula, possibilita a entrada dos pigmentos 
artificiais e do agente oxidante no córtex. Pode ser utilizado no lugar da Amônia ou em 
conjunto com a mesma.
Obs.: Normalmente está presente em colorações que dizem que não utilizam Amônia, no 
entanto estes produtos contém a Monoetanolamina que atua da mesma maneira que a 
Amônia.
Peróxido de Hidrogênio: agente oxidante utilizado em Cremes Oxidantes ou OX 
responsável pela fixação dos pigmentos artificiais no córtex e pela descoloração dos 
pigmentos naturais presentes no cabelo.
Clareamento Natural:
O sol, o ar e a água clareiam parcialmente os cabelos deixando uma tonalidade quente, 
dessa forma a água dilata o diâmetro do cabelo, por sua vez a molécula de oxigênio 
penetram no córtex onde é ativado pelo calor do Sol afetando os pigmentos granulosos 
destruindo a parte periférica do córtex dando uma oxidação suave.
Já na descoloração cosmética os pigmentos granulosos desaparecem lentamente e em 
seguida são os pigmento difusos que são eliminados gradativamente, por esse motivos 
que determinados cabelos adquirem tonalidades avermelhadas a alaranjadas que 
chamamos d fundo de clareamento.
Na coloração a AMONIA tem duas funções:
 Aumentar o volume (diâmetro) da haste capilar, melhor dizendo dilatar as camadas 
cuticulares possibilitando assim a penetração dos precursores.
O que são os PRECURSORES?
Classifica-se em 2 (duas) categorias:
- as bases de oxidação que são responsáveis pela intensidade da cor e pelo cobertura 
dos fios brancos.
 
1 -
12
Já os ACOPLADORES possibilitam as variações de reflexos ( dourados, cinzas, cobres, 
etc..). Esse dois grupos se fundem para criar as cores.
A Amônia.
A amônia é um gás incolor com um odor forte e peculiar, é altamente inflamável e é 
implantado na elaboração de fertilizantes, fibras plásticas, produtos de limpeza, 
explosivos, etc..
Adicionada em meio aquoso forma o Hidróxido de Amônio (NH4OH) usado nos 
produtos cosméticos.
Auxilia na liberação de oxigênio dos oxidante para que o peróxido faça a 
polimeração dos pigmento a sua fixação no córtex capilar.
Ps. quanto maior for a volumagem do peróxido aliado ao hidróxido de amônio, maior 
será a redução das cadeias de cistinas (enxofre).
O tempo de pausa não pode ser determinado, isso dependerá e cada tralha a ser 
realizado e o padrão étnico de cada cabelo.
Para que haja essas reações químicas são necessários:
- veículo: base da fórmula, seja ela aquosa, gel ou pó.
- Alcalinizantes: dilatadores da camada cuticular, potencializador (Alcalinizante é 
toda a substância química que provoca a transformação de uma substância química 
em base ou álcali).
- Antioxidante: mantém a formulação estabilizada, 
1- Precursores ou Intermediários, são agente (pigmentos) formadores da cor.
2- Acopladores se fundem aos precursores compondo e formando os tons fantasias.
3- Base Oxidativa que promovem a oxidação dos pigmento revelando as suas 
nuances. 
Como Ler uma Nuance.
- Primeiro número indica a altura de tom
- O segundo número indica o reflexo principal.
- o terceiro número indica o reflexo secundário
 6.43
Estudo das Cores
13
olisamento, podendo causar danos no cabelo como quebra e queda.
Exemplo de sais metálicos: Nitrato de Chumbo, Acetato de Chumbo, Nitrato de Prata.
Colorimetria Nível - 1 
Esquema Cromático.
Por que gostamos de determinadas cores e de outras não? Por que gostamos mais de uma 
determinada composição de cores e outras não? 
Segundo Goldman (1964), gostamos ou não de uma determinada cor, porque em algum momento 
passamos por uma situação agradável ou desagradável onde aquela cor estava presente, seria a 
mesma relação que temos com, por exemplo, a música e o perfume.
Apesar de procurarmos seguir a intuição na combinação de cores, existe algumas dicas que 
podemos seguir como por exemplo observar a grande natureza, que é perfeita em suas 
composições, outra forma é seguir o círculo das cores e tentar combiná-las.
Partindo do círculo podemos encontrar três esquemas de combinações básicas: monocromática, 
análoga ou adjacente e complementar.
Esquema monocromático: é o esquema em que utilizamos apenas um cor em vários tons. Este 
esquema é utilizado quando se quer obter uma integração maior e homogeneidade. Porém, se 
muito utilizado, pode tornar-se monótono.
Anotações:
15 16
FIG. 1 – Esquema monocromático
Esquema análogo ou adjacente: é o 
esquema que utilizamos duas ou três cores 
vizinhas no círculo das cores. Este esquema é 
utilizado quando se quer obter uma 
sensação de profundidade, movimento, 
volume, luz e sombra. 
FIG. 2 – Esquema análogo ou adjacente
Esquema análogo ou adjacente: é o 
esquema que utilizamos duas ou três cores 
vizinhas no círculo das cores. Este esquema é 
utilizado quando se quer obter uma 
sensação de profundidade, movimento, 
volume, luz e sombra. . 
FIG. 3 – Esquema complementar
Esquema complementar: é esquema que 
utilizamos duas cores diametralmente 
opostas no círculo das cores. Este esquema é 
o máximo de contraste que podemos obter 
entre duas cores, causa impacto visual, dá 
um certo ar dramático. Duas cores 
complementares juntas (lado a lado) tem 
sua intensidade aumentada, para diminuir 
essa intensidade utiliza-se o branco, o preto 
ou o cinza. 
o 
Tamanho dos objetos: outro fator muito importante a ser considerado é o tamanho dos 
objetos, pois, mesmo que seja de uma cor considerada pesada, pode tornar-se mais leve 
se colocado ao lado de outro objeto de cor suave porém em dimensões maiores que ele. 
Devemos então, em um esquema utilizar as cores puras e pesadas em proporções 
menores que as suaves e leves.
Diferentes fontes de luz:(Farina, 1986) às vezes a cor dos objetos pode ficar 
extremamente alterada pelo tipo de luz que os atinge. Uma lâmpada de neon, por 
exemplo vai emitir, na maior parte, raios vermelhos. Emite tão poucos raios verdes ou azuis 
que os objetos, que sob uma outra fonte natural de luz, seriam verdes ou azuis, irão 
parecer pretos, por absorverem raios vermelhos. 
Os comprimentos de onda das lâmpadas fluorescentes vão produzir uma luz semelhante 
à do Sol, mas a distribuição dos comprimentos de onda é diferente, além de conter 
poucos comprimentos de ondas vermelhas. Uma bola vermelha dentro de uma sala 
iluminada com luz fluorescente, parecerá marrom. (fig. 9)
FIG. 9
numa sala iluminada com luz fluorescente, a mesma bola parecerá marrom. (Farina, 
1986)
Qualquer ambiente, incluindo todos seus elementos materiais (móveis, cortinas, carpetes 
etc.), muda efetivamente de cor conforme sua suas fontes de luz. Até mesmo espaços 
enquadrados na escala do cinza, especificamente do branco ao cinza-escuro ( em 
paredes, carpetes), sujeitam-se a certa mudança, como empalidecer a cor da cútis das 
pessoas sob um farol de luz de mercúrio.
A cor, por não ser uma característica dos objetos, muda conforme o tipo de luz que 
recebe. E a beleza de uma cor, seja qual for, depende dessa fonte de luz. Mesmo à luz do 
dia, uma peça colorida modifica seu aspecto se o dia se apresenta azul-ensolarado ou 
nublado.
Um eficiente fluxo luminoso pode gerar maravilhosos contrastes em lugares de grande 
afluência de público, supermercados e shopping-centers, por exemplo, e com 
excelentes reproduções de cores.
Contraste simultâneo: objetos da mesma cor, sobre fundos diferentes, aparecerão com 
diferenças de intensidade e claridade. Da mesma forma, uma cor ao lado de outra mais 
escura, parecerá mais clara do que realmente é, enquanto se torna ainda mais escura 
pela aproximação daquela mais clara. (Iida, 1990)
Segundo experiências de Fabris (1973), uma cor ao lado de sua complementar parece 
mais acentuada, brilhante formoso; porém ao mesmo tempo, ambos resultam em mais 
difícil leitura. Este desagradável fenômeno se poderia corrigir fazendo que uma das cores 
seja muito mais clara, ou mesclando uma pequena proporção de um no outro.
 – À esquerda, uma bola vermelha numa sala iluminada por luz natural, à direita, 
17
 Porém, para combinarmos as cores não será suficiente só nos basearmos no círculo e os 
esquemas, existe outros fatores que devem ser considerados.
Ao utilizarmos um esquema devemos sempre considerar fatores como: peso das cores, o 
tamanho dos objetos, as diferentes fontes de luz, contraste simultâneo.
Peso das cores: as cores, além de todas as suas características psicológicas, exercem diferentes 
efeitos fisiológicos sobre o organismo humano e tendem, assim a produzir vários juízos e 
sentimentos. Aparentemente, damos um peso às cores. Na realidade, olhando para uma cor 
damos um valor-peso, mas é somente um peso psicológico. (fig. 4)
18
FIG. 4 – Sensações de peso e distâncias sugeridas pelas cores. (Fabris. 1973)
"Em experiências realizadas, foram atribuídos 
pesos diferentes a objetos iguais, mas cada 
um desses pintado numa cor: preto, 
vermelho, púrpura, cinza, azul, verde, 
amarelo, branco. Colocaram-se, a certa 
distância um do outro, os oito objetos, quase 
iguais na composição, mas todos do mesmo 
tamanho, sendo cada um deles de cor 
diferente. As pessoas presentes foram 
informadas de que os objetos expostos 
possuíam um peso que variava de 3 a 6 kg. O 
resultado provou a existência de um peso 
aparente, devido à cor. Entre o preto e o 
branco, colocados nos dois extremos, 
registrou-se a diferença de 2,5 kg. Na 
realidade, todos os objetos eram do mesmo 
peso: 4 kg."(Farina, 1986)
Podemos ver no círculo proporcional de 
Newton (Fabris, 1973) essas proporções entres 
as cores primárias e secundárias (fig.7), e suas 
relações entre as complementares (fig. 8).
FIG. 7 – Círculo proporcional de Newton. 
(Fabris, 1973)
FIG. 8 – Proporções das cores. (Fabris, 1973)
Rodeado pelo preto um tom parece mais acentuado, brilhante e chamativo; rodeado 
por branco tende, ao contrário, a ser mais diluído, menos evidente, porque fica mais 
iluminado e disperso seu tom pelas radiações que refletem o suporte branco;
Um cinza ao lado de uma cor tende a tomar o tom complementar da cor a que de 
aproxima; um cinza junto a um amarelo renderá a tomar o tom da complementar violeta; 
um cinza junto a um vermelho toma o tom da complementar azul; um cinza junto a um 
azul toma o tom do vermelho, complementar do azul.
Nem sempre estas influencias tendem a favorecer a legibilidade. Conhecendo o 
princípio e avaliando os resultados, não é difícil dar-se conta da maior ou menor utilidade 
do fenômeno. 
O contraste amarelo-preto é o primeiro a ser visto à grande distância; o contraste 
branco-preto tem um valor médio. A visibilidade do contraste vermelho-verde não tem 
bom resultado - pois irrita o olho pela ação simultânea das complementares - e péssima 
da verde-azul. (fig. 10)
Segundo estas experiências, resulta que os elementos escuros sobre fundo claro se 
percebem melhor que os claros sobre fundo escuro; frisemos também que o conhecido 
preto sobre fundo brando e vice-versa, não gozam de tanta visibilidade como se faz 
presumir o freqüente uso que fazemos deles. (Fabris, 1973)
Decifrando as Cores:
A COR
A cor não tem existência material: é apenas sensação produzida por certas 
organizações nervos sob a ação da luz — mais precisamente, é a sensação 
provocada pela ação da luz sobre o Horgan da visão. Seu aparecimento está 
condicionado, portanto, à existência de dois elementos: a luz (objeto físico, agindo 
como estímulo) e o olho (aparelho receptor, funcionando como decifrador do fluxo 
luminoso, decompondo-o ou alterando-o através da função seletora da retina).
Em vários idiomas existem vocábulos perecemos para diferenciar a sensação cor 
da característica luminosa (estímulo) que a provoca. Em inglês, a sensação é colour 
vision e o estímulo, hue. Em francês, teinte designa o estímulo, qualificando-o, em 
oposição ao dado subjetivo couleur. Em português, o melhor termo para essa 
característica do estímulo é matiz, diferenciando-a da sensação denominada cor. 
Em linguagem corrente,
Estímulo.
Os estímulos que causam as sensações cromatinas estão divididos em dois grupos: o das 
cores-luz e o das cores-pigmento.Cor-luz, ou luz colorida, é a radiação luminosa visível 
que tem como síntese aditiva a luz branca. Sua melhor expressão é a luz solar, por reunir 
de forma equilibrada todos os matizes existentes na natureza. As faixas coloridas que
 
19
FIG. 10 –Visibilidade dos contrastes à distância. (Fabris, 1973)
As faixas coloridas que compõem o espectro solar, quando tomadas isoladamente, uma 
a uma, denominam-se luzes monocromáticas.
Cor Pigmento.
É a substância material que, conforme sua natureza, absorve, refrata e reflete os raios 
luminosos componentes da luz que se difunde sobre ela. É a qualidade da luz refletida 
que determina a sua denominação. O que faz com que chamemos um corpo de verde é 
sua capacidade de absorver quase todos os raios da luz branca incidente, refletindo 
para nossos olhos apenas a totalidade dos verdes. Se o corpo verde absorvesse 
integralmente as outras faixas coloridas da luz (azul, vermelho e os raios derivados 
dessas), e o mesmo ocorresse com o vermelho, absorvendo as faixas verdes e azuis, e 
com o azul, absorvendo a totalidade dos raios vermelhos e verdes, a síntese subtrativa 
seria o preto. Como isso não ocorre, a mistura das cores-pigmento produz um cinza 
escuro, chamado cinza-neutro, por encontrar-se equidistante das caris que lhe dão 
origem.
Quem primeiro explicou cientificamente a coloração dos corpos foi Newton, 
denominando-a de cores permanentes dos corpos naturais. Suas experiências 
basearam-se na observação do cina-bre (vermelhão)e do azul-ultramarino, iluminados 
inicialmente por diferentes luzes homogéneas, e depois por luzes compostas. Daí 
concluiu que os corpos aparecem com diferentes cores que lhes são próprias, sob a luz 
branca, porque refletem algumas de suas faixas coloridas mais fortemente do que 
outras.
Comumente, chamamos cores-pigmento as substâncias corantes que fazem parte do 
grupo das cores químicas. Segundo Goethe, cores químicas "são as que podemos criar, 
fixar em maior ou menor grau e exaltar em determinados obje-tos e aquelas a que 
atribuímos uma propriedade imanente
Em geral se caracterizam por sua persistência. Em razão do que antecede, em outros 
tempos designavam-se as cores químicas com epítetos diversos: colores propii, corporei, 
ma-teriales, veri permanentes, fixi.»
PERCEPÇÃO DA COR
O fenómeno da percepção da cor é mais complexo que o da sensação. Se neste en-
tram apenas os elementos físico (luz) e fisiológico (o olho), naquele entram, além dos 
elementos citados, os ciados psicológicos que alteram substancialmente a qualidade 
do que se vê. Exemplificando, podemos citar o fato de um lençol branco nos parecer 
sempre branco, tanto sob a luz incandescente amarela como sob a luz violácea de 
mercúrio, quando em realidade ele é tão amarelo quanto a luz incandescente, 
quando iluminado por ela, como tão violáceo quanto a luz de mercúrio que o ilumina.
Na maioria das vezes não atentamos para a diferença de coloração e continuamos a 
considerar branco o lençol, por uma codificação do cérebro, que incorpora aos 
objetos, como uma de suas características físicas, a cor apresentada por eles quando 
iluminados pela luz solar, transformando em valor subjetivo as cores permanentes dos 
corpos naturais.
Na percepção distinguem-se três características principais que correspondem aos 
parâmetros básicos da cor: matiz (comprimento de onda), valor (luminosidade ou 
brilho) e croma (saturação ou pureza da cor).
CLASSIFICAÇÃO DAS CORES
Apesar da identidade básica de funcionamento dos elementos no ato de provocar 
a sensação colorida (os objetos físicos estimulando o órgão visual), a cor apresenta 
uma infinidade de variedades, geradas por particularidades dos estímulos, dizendo 
mais respeito à percepção do que à sensação. Guiados pêlos dados perceptivos, 
os estudiosos do assunto puderam iniciar um levantamento de classificação e 
nomenclatura das cores, segundo suas características e formas de manifestações. 
20
 É o que resumidamente se segue.
Cor geratriz ou primária é cada uma das três cores indecomponíveis que, misturadas em 
proporções variáveis, produzem todas as cores do espectro. Para os que trabalham com 
cor-luz, as primárias são: vermelho, verde e azul-violetado. A mistura dessas três luzes 
coloridas produz p branco, denominando-se o fenómeno síntese aditiva (ilust. 2). Para o 
químico, o artista e todos os que trabalham com substâncias corantes opacas (cores-
pigmento, às vezes denominadas cores de refletância ou cores-tinta) as cores indecom-
poníveis são o vermelho, o amarelo e o azul.
consideradas primárias, reduzindo-se assim para três as quatro cores primárias de 
Leonardo da Vinci (vermelho, amarelo, verde e azul). Com a tríade de cores-pigmento 
opacas o violeta só é obtido pela estimulação simultânea de dois grupos de cones da 
retina. .Para tal estimulação os dois processos mais conhecidos são: primeiro, pela mistura 
óptica de luzes refletidas por pequenos pontos azuis e vermelhos colocados bem próximos uns 
dos outros nos trabalhos de pintura e artes gráficas (ilust. 6), e segundo, pela mistura de luzes 
coloridas refletidas pelo vermelho e azul pigmentários, em discos rotativos em movimento .
A mistura das cores-pigmento vermelho, amarelo e azul produz o cinza-neutro por síntese 
subtrativa.
Nas artes gráficas, pintura em aquarela e para todos os que utilizam cor-pigmento transparente, 
ou por transparência em retículas, as primárias são o magenta, o amarelo e o ciano. A mistura 
dessas três cores também produz o cinza-neutro por síntese subtrativa (ilust. 4). A superposição 
de filtros coloridos magenta, amarelo e ciano, interceptando a luz branca, produz igualmente o 
cinza-neutro.
Cor complementar — Desde a época de New-ton, adota-se em Física a formulação de que cores 
complementares são aquelas cuja mistura produz o branco. Segundo Helmholtz, excluindo-se o 
verde puro, todas as demais cores simples são complementares de uma outra cor simples, 
formando os seguintes pares: vermelho e azul-es-verdeado, amarelo e anil, azul e laranja. Em 
Física, cores complementares significam par de cores, complementando uma a outra.
Cor secundária é a cor formada em equilíbrio óptico por duas cores primárias.
Cor terciária é a intermediária entre uma cor secundária e qualquer das duas primárias que lhe 
dão origem.
Cores quentes são o vermelho e o amarelo, e as demais cores em que eles predominem.Cores 
frias são o azul e o verde, bem como as outras cores predominadas por eles. Os verdes, violáceos, 
carmins e uma infinidade de tons poderão ser classificados como cores frias ou como cores 
quentes, dependendo da percentagem de azuis, vermelhos e amarelos de suas composições. 
Além disso, uma cor tanto poderá parecer fria como quente, dependendo da relação estabelecida 
entre ela e as demais cores de determinada gama cromática. Um verde médio, numa escala de 
amarelos e vermelhos, parecerá frio. O mesmo verde, frente a vários azuis, parecerá quente.
Cor natural é a coloração existente na natureza. Para a reprodução aproximada de sua infinita 
variedade, na impressão gráfica, além das cores primárias, são necessários o branco e o 
preto.
Cor aparente ou acidental é a cor variável apresentada por um objeto segundo a propriedade 
da luz que o envolve ou a influência de outras cores próximas.
Cor induzida
de uma cor indutora. Nessa indução reside a essência da beleza cromática. Em 
certa medida, podemos classificar como indução as manifestações dos 
contrastes simultâneos de cores, das mutações cromáticas e do fenômeno da 
cor inexistente.
Cor retiniana é a cor caracterizada pela maior participação da retina em sua 
produção, transmitindo ao cérebro impressões que retêm, alteram, sintetizam ou 
totalizam o efeito dos estímulos recebidos. São cores retinianas as imagens poste-
riores, as misturas ópticas, os efeitos de deslumbramento e as sensações coloridas 
produzidas por pressão à base do globo ocular, etc.
Cor irisada é a que apresenta fulgurações análogas às cores espectrais, comuns 
nas asas de borboletas e nas refrações de um modo geral.
 é a coloração acidental de que se tinge uma cor sob a influência 
21
Cor dominante
cromática.
Cor local — conjunto de dados e circunstâncias assessórios que numa obra de arte, 
caracteriza o lugar e o tempo.
Cor crua — a cor pura, que não apresenta gradações.
Cor falsa — a que destoa do conjunto.
Cor cambiante — a que varia segundo o ângulo em que se coloca o observador em 
relação ao objeto cor.
Cor inexistente é a cor complementar formada de entrechoques de tonalidades de uma 
cor levadas ao paroxismo por ação de contrastes. Foi
o nome dado pelo autor do livro Da Cor a Cor Inexistente, à aplicação objetiva que fez, 
em trabalhos mostrados em agosto, setembro e outubro de 1967 (conclusões básicas de 
estudos desenvolvidos a partir de 1951), do efeito da percepção visual de cores de-
nominadas "cores fisiológicas" por Goethe, e de cores de contraste pela Comission 
Internacionale de TÉclairage (Comissão Internacional de Iluminação). O elemento novo 
é a possibilidade de controlar tecnicamente o fenómeno e enquadrá-lo em bases 
práticas, de acordo com a distância em que se coloque o observador e os vários tons de 
cor da pintura observada, a qual deve também obedecer a padrões de forma 
preestabelecidos. O domínio do fenómeno da cor inexistente possibilitou a revelação da 
essência da harmonia cromática, a sistematização dos dadosque influem no surgimento 
das cores induzidas e as relações gerais que determinam as mutações cromáticas.
Colorido, diz-se da distribuição das cores na natureza. Efeito da aplicação de cor-
pigmento (ou cor tinta) sobre uma superfície.
Cor dióptrica — a produzida pela dispersão da luz sobre os vários corpos refratores: 
prisma, lâminas delgadas (bolhas de sabão, manchas de óleo sobre a água), etc.
Cor catóptrica, ou simplesmente cor, é a coloração revelada na superfície dos corpos 
opacos pela absorção e reflexão dos raios luminosos incidentes.
Cor paróptrica — a que aparece na superfície dos corpos ocasionalmente, quase 
sempre de maneira fugaz, mas às vezes, também, com existência mais duradoura. É uma 
das formas das cores aparentes ou acidentais.
Cor endóptrica - a que surge no interior de determinados corpos transparentes, a 
exemplo do efeito do espato-de-islândia, ligada a fenômenos de birrefringência.
A Luz 
O elemento determinante para o aparecimento da cor é a luz. O próprio olho, que a 
capta, é fruto de sua ação, ao longo da evolução da espécie.
Para aprofundar as pesquisas das particularidades da luz, a Física divide seu estudo em 
duas disciplinas distintas: a primeira, Óptica Geométrica, trata da trajetória dos raios 
luminosos independentemente da natureza da luz; a segunda, Óptica Física, busca a 
interpretação dos fenômenos que estão associados à própria natureza da luz, 
fundamentada nas radiações eletromagnéticas.
Até o século XVI l definia-se a luz como sendo "o que o nosso olho vê, e o que causa as sen-
sações visuais". Ainda hoje, certos compêndios de Física a definem "como a radiação 
que pode ser percebida pêlos órgãos visuais". Tal conceito revela-se insuficiente por 
apoiar-se exclusivamente no sentido humano para definir um fenômenos cujas 
manifestações ultrapassam nossas possibilidades sensitivas.
 — a que ocupa a maior área da escala em determinada relação 
22
 moléculas num permanente fluxo de emissão e absorção de quanta inteiros. Um corpo 
só deixa de emitir luz quando se consegue deter o movimento de suas partículas. Tal 
imobilidade o leva a baixar de temperatura, atingindo o zero absoluto.
O Estudo das (Luz)
Em nenhuma outra época a cor foi tão largamente empregada como em nosso século. 
As grandes indústrias de corantes e de iluminação tornam cada vez mais ricas as 
possibilidades cromáticas, por meio de novas tintas sintéticas, plásticas e acrílicas, e de 
luzes incandescentes comuns, gás néon, luzes de mercúrio, fluorescentes, acrílicas, etc., 
ao mesmo tempo que no emprego estético da cor surgem novas especialidades na 
comunicação visual. As mensagens de todos os tipos, sempre mais coloridas, inauguram 
uma era cultural em que a luz alucinante e psicodélica das grandes metrópoles parece 
ter como único objetivo a poluição visual.
Vermelho 
É uma das sete cores do espectro solar, sendo por isso denominado cor fundamental ou 
primitiva. É cor primária (indecomponí-vel), tanto em cor-luz como em cor-pigmento.
?Possui elevado grau de cromaticidade e é a mais saturada das cores, decorrendo daí 
sua maior visibilidade em comparação com as demais. Seu escurecimento em mistura 
com o preto (escala de valor) tem como pontos intermediários, entre o vermelho e o 
preto, vários tons de marrom. Seu escurecimento sem perda de luminosidade (escala de 
tom) obtém-se com a mistura da púrpura, violeta ou azul, dependendo do grau de 
escurecimento desejado. É a única cor que não pode ser clareada sem perder suas 
características essenciais. Clareado com a mistura do amarelo, produz o laranja e, 
dessaturado pela mistura com o branco, produz o rosa, cor eminentemente alegre e 
juvenil.
A complementar do vermelho, em cor-luz, é o ciano e, em cor-pigmento, o verde. Está 
situado na extremidade oposta do espectro em relação ao violeta e seu matiz é de 700 
m/n de comprimento de onda, aproximadamente.
Sua aparência mais bela e enérgica é conseguida quando aplicado sobre fundo preto, 
funcionando como área luminosa. Sobre fundo branco, torna-se escuro e terroso.
Ao lado do verde, forma a dupla de cores complementares mais vibrante, atingindo até 
a brutalidade, dependendo das proporções empregadas e da forma das áreas 
coloridas. Aplicado em pequenas porções sobre fundo verde, agita-se e causa 
desagradável sensação de crepitação.
AMARELO
Uma das faixas coloridas do espectro solar, o amarelo é também cor fundamental ou 
primitiva. Em cor-pigmento, é uma das três cores primárias (indecomponíveis), tendo por 
complementar o violeta. Em cor-luz, é cor secundária, formada pela mistura do vermelho 
com o verde, sendo a complementar do azul. É a mais clara das cores e a que mais se 
aproxima do branco numa escala de tons.
a mais clara das cores e a que mais se aproxima do branco numa escala de tons.
Nas experiências químicas, surge do escurecimento progressivo do branco. Segundo 
Goethe, todo branco que escurece tende a tornar-se amarelo, assim como todo preto 
que clareia tende para a coloração azul. Na distinção psicológica de cores quentes e 
frias, o amarelo é o termo de definição, por ser a cor quente por excelência. 
Misturado ao vermelho, exalta-se, produzindo o laranja. Misturado ao azul, esfria-se e 
produz o verde. Escurecido com o preto (rebaixado), toma coloração esverdeada 
pouco agradável, próxima do verde-oliva sombrio. Clareado com o branco 
(dessaturado), não perde subitamente as qualidades intrínsecas; a gama de 
tonalidades que vai se formando do amarelo ao branco guarda percentual mente 
as propriedades da cor original em relação à quantidade de branco usado na 
mistura.
É pouco visível quando aplicado sobre fundo branco — por isso os pintores e 
decoradores con tornam a área amarela com um filete escuro (debrum), tons.
CORES
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de tonalidades que vai se formando do amarelo ao branco guarda percentual mente as 
propriedades da cor original em relação à quantidade de branco usado na mistura.para 
ressaltá-la. Sobre fundo preto ganha força e vibração. Em contraste com o cinza se 
enriquece em qualidade cromática e beleza. Na pintura, assume geralmente a função 
de luz, quando se deseja representar as cores naturais numa técnica de tons.
Está situado entre as faixas laranja e verde do espectro e tem um comprimento de onda 
de 580m/ti, aproximadamente. 
VERDE
O verde é uma das três cores primárias em cor-luz. Sua complementar é o magenta. 
Misturado ao azul, produz o ciano, e ao vermelho, o amarelo. No espectro solar, 
encontra-se entre os matizes amarelos e azuis. Tem o comprimento de onda de 560 m/z, 
aproximadamente, e sua composição tricromática indica 594.500 unidades de 
vermelho, para 995.000 de verde e 003.900 de azul. Situa-se no ponto mais alto da curva 
de; visibilidade. Em cor-pigmento, é cor secundária ou binária, formada pela mistura do 
amarelo com o azul, sendo a complementar do vermelho.
É o ponto ideal de equilíbrio da mistura do amarelo com o azul. As potência l idades 
diametralmente opostas das duas cores — claridade e obscuridade, calor e frio, 
aproximação e afastamento, movimento excêntrico e movimento concêntrico — 
anulam-se e surge um repouso feito de tensões. Para Kandinsky, "o verde absoluto é a cor 
mais calma que existe. Não é o centro de nenhum movimento. Não se acompanha nem 
de alegria, nem de tristeza, nem de paixão. Não solicita nada, não lança nenhum apelo. 
Esta imobilidade é uma qualidade preciosa, e sua ação é benfazeja sobre os homens e 
sobre as almas que aspiram ao repouso. A passividade é o caráter dominante do verde 
absoluto, mas esta passividade se perfuma de unção, de contentamento de si mesmo.»
AZUL
Por ser a mais escura das três cores primárias, o azul tem analogia com o preto. Em razão 
disto, funciona sempre como sombra na pintura dos corpos opacos, numa escala de 
tons. É inde-componível, tanto em cor-luz como em cor-pig-mento. Nas luzes coloridas, 
sua complementar é o amarelo. Misturadoao vermelho, produz o ma-genta, e ao verde, 
o ciano. Em cor-pigmento, sua complementar é o laranja. Com o vermelho produz o 
violeta e com o amarelo, o verde. Todas as cores que se misturam com o azul esfriam-se, 
por ser ele a mais fria das cores. Na natureza, as cores tendem a mesclar-se com o azul do 
ar atmosférico, influindo nas mutações cromáticas, assunto abordado na Parte VI11 
deste livro. Durante o Renascimento, vários aspectos desse fenómeno foram estudados 
por Leonardo da Vinci, sob a denominação de perspectiva aérea.
No círculo cromático de Newton o azul aparece com um raio de ação de mais de 208° 
(agindo do verde ao violeta), ao passo que a influência do amarelo atinge pouco mais 
de»148° (do verde ao laranja). Aí não se leva em conta a contraditória influência do azul 
e do amarelo na constituição do vermelho.
O azul é a mais profunda das cores — o olhar o penetra sem encontrar obstáculo e se 
perde no infinito. É a própria cor do infinito e dos mistérios da alma. Devido a afinidades 
intrínsecas, a passagem dos azuis intensos ao preto faz-se de forma quase imperceptível. 
O azul é, ainda, a mais imaterial das cores, surgindo sempre nas superfícies transparentes 
dos corpos. Por isso, na Antiguidade acreditava-se que ele era formado pela mistura do 
preto com o branco.
VIOLETA
Violeta é o nome genérico que se dá a todas as cores resultantes da mistura do vermelho 
com o azul, desde os azuis-marinhos que se avermelham até os carmins que se esfriam. 
Numa maior precisão vocabular, essas tonalidades são denominadas violáceas, 
deixando-se a palavra violeta para o ponto de equilíbrio óptico da mescla do vermelho 
com o azul. Este ponto é também co-mumente chamado roxo. Em pigmento, é cor se-
cundária e complementa o amarelo. Rebaixado com o preto, torna-se desagradável e
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sujo. Escurecido pela mistura com o azul, esfria-se, oferecendo possibilidades tonais de 
extrema riqueza cromática Em seus limites mais escuros, tem grande capacidade de 
dispersão. Dessaturado com o branco, forma a extensa gama dos lilases, produzindo 
tonalidades de intensa luminosidade e beleza.
Em luz colorida, a mescla equilibrada de azul e vermelho é denominada magenta, 
tonalidade que se aproxima do violeta purpurino, sendo a cor que complementa o 
verde.
O violeta é a cor extrema do espectro visível, confinando com os raios ultravioleta. 
Possui a mais alta freqüência e o menor comprimento de onda dentre todas as cores, 
cerca de 400 mju. Sua composição tricromática é de 014.310 unidades de vermelho 
para 000.396 de verde e 067.850 de azul.
A maior parte dos corantes violeta é fruto da mistura de vermelhos e azuis, mas há 
também alguns pigmentos puros, entre eles os de origem mineral, como o violeta-de-
borgonha ou violeta: de-manganês (pirofosfato amoníaco-mangânico), o violeta-de-
cobalto, produzido pela calcinação
fosfato de cobalto, e o violeta-de-ultramar.
Em tons escuros, o violeta está ligado à ideia de saudade, ciúme, angústia e 
melancolia, tornando-se deprimente. Em tons claros, é alegre e aproxima-se das 
propriedades do rosa. A coloração violácea utilizada na arte dos brasões é a púrpura.
LARANJA
Quando produzido por luzes coloridas, o laranja é cor terciária, com a proporção 
óptica de 2/3 de vermelho e 1/3 de verde. Em pigmento, é cor binária, complementar 
do azul. Resultado da mistura do vermelho com o amarelo, em equilíbrio óptico. Cor 
quente por excelência, sintetiza as propriedades das cores que lhe dão origem. Em 
comparação com cores mais frias, parece avançar em direção ao observador. Tem 
grande poder de dispersão. As áreas coloridas pelo laranja parecem sempre maiores 
do que são na realidade. Devido à sua característica luminosa, funciona às vezos 
como luz, ou meia-luz, nas escalas de tom. Por sua estrutura, não pode ser escurecido. 
Rebaixado com o preto, torna-se sujo, marchando no sentido das colorações terrosas. 
Misturado ao vermelho, consegue-se um escurecimento tonal relativo, mas surge uma 
cor mais enérgica e agressiva que o laranja equilibrado (vermelho alaranjado). 
Clareado com amarelo, ilumina-se, aumenta em vibração, mas perde em 
consistência. Dessaturado com o branco, ganha em luminosidade, criando variada 
gama de tonalidades agradáveis à vista. Tem comprimento de onda de 620 m/i, 
aproximadamente, e sua composição tricromática é de 854.449 unidades de 
vermelho para 381.000 de verde e 000.190 de azul.
Em substância corante, os laranjas mais conhecidos são o de cádmio e o de cromo. A 
vasta gama de vermelhos e amarelos fornece, por mistura, grande quantidade de 
alaranjados que guarda as propriedades das cores originais.
O flammeum, antigo véu de noivas, significava a perpetuidade do casamento. A 
pedra jacinto, de coloração alaranjada, era considerada como símbolo de 
fidelidade. Do ponto de vista místico, encontra-se o laranja como fruto do ogro 
celeste e do gueule xintoniano, num equilíbrio prestes a romper-se, ou na direção da 
revelação do amor divino, ou na da luxúria. 
MARROM, OCRE E TERRAS.
Os ocres e os marrons não existem como luzes coloridas, por serem amarelos sombrios 
ou quase trevas. Em pintura ou em artes gráficas, essas tonalidades se obtêm por 
mistura de amarelo e preto para a produção dos ocres e terras-de-sombra, ou 
amarelo, vermelho e preto, para os marrons avermelhados e terras-de-siena.
Os ocres são arguas coloridas por proporções variáveis de óxidos de ferro. Em estado 
natural, são amarelas ou marrons, mas se tornam vermelhas pelo efeito da 
calcinação. Por sua origem, essas tonalidades se chamam genericamente terras. 
25
BRANCO
Resultado da mistura de todos os matizes do espectro solar, o branco é a síntese aditiva 
das luzes coloridas. Uma cor-luz e sua complementar produzem sempre o branco. Em 
pigmento, o que se chama branco é a superfície capaz de refletir o maior número 
possível dos raios luminosos contidos na luz branca.
Já na Antiguidade o branco não era citado entre as cores principais, pelo que se 
depreende das observações de Plínio. 
Nas gravuras em preto e branco, representa-se por um simples traço preto que delimita a 
área branca, assumindo a significação simbólica de pureza, inocência, verdade, 
esperança e felicidade.
Como reflexo de uma aspiração dominante, o branco encontra seu maior significado no 
século XX, representando a paz, principalmente a paz entre os povos. É neste sentido que 
ele aparece na bandeira da Organização das Nações Unidas (ONU), desenhando sobre 
fundo azul o globo terrestre e os ramos de louro que o cercam.
PRETO
O preto não é cor. Seu aparecimento indica a privação ou ausência da luz. Em 
condições normais, o preto absoluto não existe na natureza. O que distingue o pigmento 
chamado preto é sua propriedade física de absorver quase todos os raios luminosos 
incidentes sobre ele, refletindo acenas quantidade mínima desses raios. Os corpos pretos 
só são plenamente percebidos pêlos bastonetes que formam a parte periférica da reti-
na. Num esforço de concentração visual, sempre é possível distinguir leves tendências à 
coloração, mesmo nos pretos mais intensos. 
Teoricamente, o preto representa a soma das cores-pigmento na mistura que produz a 
síntese subtrativa, mas o que se denomina preto nessa síntese é, a rigor, um cinza escuro, 
também chamado cinza-neutro, por não ser influenciado preponderantemente por 
nenhuma cor.
O preto encontra sua maior força e presença em oposição ao branco. Sendo um ponto 
extremo como o branco, tanto poderá marcar o início como o fim da gama cromática, 
no que tange ao rebaixamento ou iluminação dos matizes na escala de valores. 
COR PIGMENTO (Biografia: Rose Ferreir)
Introdução (Circulo Cromático)
COR PIGMENTO
1. Cores primárias
As cores primárias, também conhecidas como "cores puras", são pigmentos naturais: 
vegetal (colorau) e mineral (cromo, cobalto etc.). Não se formam pela mistura de outras 
cores. São elas:
2.Cores secundárias
São cores resultantes da mistura de duas cores primárias na mesma proporção são elas:
Primária + Primária = Secundária.
Azul + Vermelho = Roxo.
Azul + Amarelo = Verde.
Vermelho + Amarelo = Laranja.
 26
3. Cores Análogas.
4. Cores Complementares.
São aquelas que estão opostas no Círculo das Cores, são contrastantes entre si.
- O vermelho é complementar ao verde. 
- O azul é complementar ao laranja.
- O amarelo é complementar ao roxo.
Marrom Escuro Marrom Médio Marrom Claro 
São aquelas que estão vizinhas no Círculo das Cores. São próximas 
entre si. Por exemplo:
Amarelo + Laranja = Amarelo-alaranjado
Amarelo + Verde = Amarelo-esverdeado
Azul + Verde = Azul-esverdeado
Azul + Roxo = Azul-arroxeado
Vermelho + Laranja = Vermelho-alaranjado
Vermelho + Roxo = Vermelho-arroxeado
Observação: cores complementares
(contrastantes) sempre possibilita maior destaque que uma composição com cores 
análogas.
 uma composição com 
27
LaranjaVermelho
Roxo
Azul Verde
Amarelo
Marrom
5 - Cores Quentes.
São cores onde predominam os tons de vermelho, amarelo e laranja. Caracterizam-se como cores 
vibrantes, alegres, agressivas, sensuais etc., dando, inclusive, a sensação de calor. São cores 
associadas à época do verão.
 Vermelho Laranja Amarelo
Obs. Para a obtenção de uma cor quente, não poderá haver na mistura tonalidades de cor fria.
6 - Cores Frias
São cores onde predominam os tons de azul, verde e roxo. Caracterizam-se como cores 
melancólicas, tristes, que proporcionam a sensação de calma e recolhimento 
(aconchego) - portanto não são vibrantes. São cores associadas à época do inverno.
 Cinza Verde Violeta
7 - Cores Neutras
São aquelas onde não há predomínio de tonalidades quentes ou frias. São cores neutras 
os tons de preto, branco, cinza, marrom e bege.
 
 Preto Branco Cinza Bege / Marrom 
´´Cromar``
composição, dizemos tratar-se de uma policromia.
 significa colorir. Quando usamos várias cores (mais do que três) em uma 
 28
Visualização das Cores
29
Cores Monocromáticas Cores Complemantarias
Cores Análogas Cores Complemantarias - Divididas
Cores Triaxiais
 
 
 
 
 
Cores Secundárias (primária + primária = secundária) 
 
 
Estrela de Oswald
 30
Laranja
(Cobre)
Amarelo
(Dourado)
Verde
( Cinza ou Mate)
Vermelho
Violeta
(Irisado)
Azul
(Cinza ou 
Platino)
Marrom
Beges
31
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
100% 
Azul
100% 
Violeta
100% 
Vermelho
100% 
Laranja
100% 
Amarelo
70%
30%
70%
30%
70%
30%
70%
30%
70%
30%
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Tons Naturais Concentração de Cor 
Cabelo
Fundo de Clareamento
Oxidante (H202)
Preto 
Azulado
Preto 
Profundo 
Castanho
Escuro
Castanho 
Médio
Tabela de cor
para 
Coloração
Cálculo
Castanho 
Claro
Louro
Escuro
Louro
 Médio
Louro
 Claro
Louro
Claríssimo
Louro
Muito Claro
 32
cobre
1
2
7
8
9
5
4
6
3
10
11
Dourado
Ma
te
 / 
Ci
nz
a
Platino/ Cinza
Irisado
Ve
rm
el
ho
cobre
1
2
7
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9
5
4
6
3
10
11
Dourado
Ma
te
 / 
Ci
nz
a
Platino/ Cinza
Irisado
Ve
rm
el
ho
Altura de Tom
Coloração
Cor 
Fantasia
Círculo para soma das Cores
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