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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 17A.VARA CIVEL DA COMARCA DE FORTALEZA NO ESTADO DO CEARÁ
PROCESSO Nº:
............., já devidamente qualificado nos autos em epígrafe da AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA CUMULADA COM INDENIZAÇÃO MORAL E MATERIAL , através de seu procurador infra-assinado, ação que move em face; ..........................., também já qualificada, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fundamento no art.. do Código de Processo Civil, apresentar sua manifestação à contestação em atenção à defesa apresentada na forma de contestação, e dos respectivos documentos, oferecer RÉPLICA A CONTESTAÇÃO, o que o faz pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
1. DAS PRELIMINARES
Meritíssimo juiz, Os Fatos e Preliminares trazidos e apresentados pela RÉ não merecem serem acolhidas, vez que desprovida de fundamentos fáticos e jurídicos, aliado ao fato de que confundem-se com o mérito da causa, devendo serem julgadas por ocasião da sentença de mérito. Desta forma, requer o AUTOR, o afastamento das preliminares apresentadas na contestação como prosseguindo-se o feito em seus ulteriores trâmites processuais, por medida da mais lídima justiça.
Quanto ao Quadro de Fatos: Conforme as alegações trazidas pela contestação nota-se falta de argumentos para sustentar a sua defesa perante todos os fatos esclarecidos pela parte autora; quando a parte RÉ vem a supor que o autor veio induzir vossa excelência com fatos enganosos.Pelo certo motivo que a parte autora não veio discutir seu vinculo empregatício com a sua empregadora(M.S CONTABILIDADE) ou discutir se suas funções se eram altamente regradas por sua chefia imediata ou se pode gozar de seu plano de saúde , mas sim veio discutir questões de danos sofridos por ele(autor) que veio sofrer com um acidente que o deixou debilitado e sem condições para se auto sustentar.
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2. DO MÉRITO
Meritíssimo Juiz, data máxima vênia, a contestação trazida pela RÉ não merece prosperar, vez que igualmente carecedora de fundamentos fáticos e jurídicos, denotando apenas o intuito da Ré de defender o indefensável com meras alegações desprovidas de amparo legal, sendo em tese, peça procrastinatória, ficando também totalmente impugnados os documentos juntados, vez que imprestáveis como provas em juízo, porque não atendem ao comando legal do artigo 350 e 351 do CPC, devendo serem desentranhados para evitar qualquer tumulto processual, ratificando o Autor, os termos da inicial, protestando pela procedência da ação, por medida da mais lídima justiça.
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5. DO DONO MORAL
A ré alega que não houve ofensa à honra do autor, ainda que fosse possível afirmar a prática de qualquer ato ilícito pela Requerida, o que se admite apenas por apego ao argumento, é certo que o autor não demonstrou a existência de prejuízo.
No entanto, é notório os danos sofridos pelo autor. É evidente as falha de procedimento da Ré ao cobrar dívida inexistente, e cobranças repetidas, Causando danos materiais, a honra, a imagem, e dano Psico, ao autor, decorrente da perturbação por cobranças via telefone, em qual quer dia e horário, inclusive noturno. A ré deve responder pela lisura em suas cobranças, tomando para tanto, todas as medidas cabíveis para evitar prejuízos ao consumidor, a ré deve responder pela lisura em suas cobranças, tomando para tanto, todas as medidas cabíveis para evitar prejuízos ao consumidor, o que fica evidente que não o fez, devendo, portanto, reparar os danos sobrido pelo autor. Senão vejamos;
A Magna Carta em seu art. 5º consagra a tutela do direito à indenização por dano material ou moral decorrente da violação de direitos fundamentais, tais como a honra e a imagem das pessoas:
"Art. 5º (...) -X -são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; (...)”.
Assim, a Constituição garante a reparação dos prejuízos morais e materiais causados ao ser humano. Este dispositivo assegura o direito da preservação da dignidade humana, da intimidade, da intangibilidade dos direitos da personalidade.
Dessa forma, o Art. 186 do CÓDIGO CIVIL define o que é ato ilícito, entretanto, observa-se que não disciplina o dever de indenizar, ou seja, a responsabilidade civil, matéria tratada no art. 927do mesmo Código. Sendo assim, é previsto como ato ilícito àquele que cause dano, ainda que, exclusivamente moral. Faça-se constar Art. 927, caput, do mesmo diploma legal: "Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (artes. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
"Os Tribunais pátrios, já decidiram casos análogos ao presente, consolidando entendimento no sentido ao cabimento da indenização pela cobrança indevida a clientes de bancos.
O STF tem proclamado que, “a indenização, a título de dano moral, não exige comprovação de prejuízo “(RT 614/236), por ser este uma consequência irrecusável do fato e um” direito subjetivo da pessoa ofendida “(RT 124/299).
As decisões partem do princípio de que a prova do dano (moral), está no próprio fato, ” não sendo correto desacreditar na existência de prejuízo diante de situações potencialmente capazes de infligir dor moral”. Esta não é passível de prova, pois está ligada aos sentimentos íntimos da pessoa. Assim, é correto admitir-se a responsabilidade civil, p. Ex., na maioria dos casos de ofensa à honra, à imagem ou ao conceito da pessoa, pois se sub entendem feridos seus íntimos sentimentos de autoestima (CRJEC, 3ª Turma, Rec. 228/98, rel. Juiz Demócrito Reinaldo Filho, j. 20.08.98, DJ 21.08.98).
Como já proclamava José de Aguiar Dias, nesses casos "acreditar na presença de dano é tudo quanto há de mais natural"(Da Responsabilidade Civil, vol. II, p. 368).
Sobre dano moral a Egrégia Corte do Superior Tribunal de Justiça entende que:
“Ementa: Dano moral puro. Caracterização. Sobrevindo em razão de ato ilícito, perturbação nas relações psíquicas, na tranquilidade, nos entendimentos e nos afetos de uma pessoa, configura-se o dano moral, passível de indenização. (STJ, Min. Barros Monteiro, T. 04, Resp.0008768 decisões18/02/92, DJ 06/04/1998, p. 04499)”.
De imediato, percebe-se que a Ré deliberadamente atingiu e molestou a honra e a integridade moral do Autor, no momento que foi exigido débitos mensais do qual ele não é devedor, logo o dano moral ficou evidenciado ao se sentir lesado em seus vencimentos salariais se de fato for compelido a efetuar pagamentos, subtraindo de sua esfera a possibilidade de efetuar a quitação das mensalidades da atual instituição de ensino do qual é aluno, gerando sofrimento e causando danos irreparáveis.
A ré deve responder pela lisura em suas cobranças, tomando para tanto, todas as medidas cabíveis para evitar prejuízos ao consumidor. É notória a falha de procedimento da mesma ao cobrar dívida inexistente, e cobranças repetidas, devendo, portanto, assumir pelos danos decorridos.
Assim, por todo o exposto, fica demostrado, o dano, e prejuízo à honra, a imagem, e também o dano psicológico, no seu intimo, pelo qual deve ser reparado.
Posto isto, postula coerentemente o Autor, que seja impugnados todas as alegações, e documentos da Ré, a manutenção dos pedidos nos termos da inicial, condenando a ré, ao pagamento de indenização por danos morais, caracterizados pelos fatos e provas acima narrados, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), ou caso o meritíssimo juiz entenda diferente, que seja arbitrado por vossa excelência em outro quantum.
6. DOS PEDIDOS
Por todo o exposto requer se digne Vossa Excelência em receber a presente impugnação, a fim de dar pela procedência da ação, com a condenação da Ré, em todos os pedidos contidos na exordial.
Nesses Termos, Pede Deferimento.
Guarulhos/SP, 05 de Dezembro de 2016.
_____________________________
JOSE LUIZ ALMEIDA GOMES
OAB/SP 379.67

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