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Texto Logistica Reversa

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FACULDADE 2 DE JULHO
TATIANI SANTANA SENA
 
 
Salvador
2018
TATIANI SANTANA SENA
LOGISTICA REVERSA
	Texto apresentada à Disciplina Planejamento de Sistema Logístico, Curso Administração, Faculdade 2 de Julho.
Orientadora: Prof.ª Ivan Gargur
 
 
Salvador
2018
Logística Reversa
É o ciclo da logística que fecha todo o processo de produção, ou seja, Logística inversa é a área da logística com foco no retorno de materiais já utilizados para o processo produtivo, visando o reaproveitamento ou descarte apropriado de materiais e a preservação ambiental.
Uma empresa de logística que consegue empregar um processo de logística reversa de maneira ainda lucrativa, ela está alcançando a sustentabilidade econômica e ambiental do seu negócio. É importante para que grandes empresas não se tornem inimigas da sociedade, mas parceiras valiosas na rotina.
Fabricantes de produtos como geladeiras, pilhas, computadores, entre outros, segundo a Lei 12.305, são responsáveis pela destinação final dos resíduos industriais provenientes da fabricação seus produtos.
Ao nos deparamos com lixo como esses jogados em beiras de estradas podemos notar que a empresa responsável esta falhando no retorno desse material.
Segundo o artigo 3, parágrafo 12, da Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010: a logística reversa consiste em um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
A logística comum é um conjunto de estratégias e ações para produzir e entregar produtos da forma mais barata e ágil possível às lojas e consumidores.
O fabricante e a transportadora são os agentes envolvidos na entrega do produto eles executam sua estratégia para que os produtos cheguem ao ponto de venda.
Para que esse processo aconteça é necessário incentivo, o fabricante e transportadora devem ser incentivados pelo governo, as lojas devem ser incentivadas pelas empresas e as pessoas devem ser incentivadas tanto pelas empresas quanto pelas lojas.
O Consumidor tem um grande papel na logística reversa, dividindo responsabilidade do descarte com empresas produtoras. O aumento populacional nas cidades traz uma grande geração de resíduos sólidos urbanos e muitas vezes o gerenciamento desse lixo é realizado de forma incorreta. O desperdício de resíduos passíveis de reutilização, reciclagem ou reaproveitamento é comum e muitos deles acabam indo parar em aterros e lixões ou, pior, escapam para a natureza. Daí a importância de políticas públicas e empresariais de logística reversa.
Resíduos dispostos inadequadamente atraem vetores (como os mosquitos) e podem causar doenças, além da possibilidade de causarem contaminação do solo e de corpos d'água, poluição atmosférica quando são queimados, entre outros. De uma maneira ou de outra os resíduos e rejeitos devem ser destinados e dispostos corretamente para que não atinjam negativamente o meio ambiente e, por consequência, a humanidade.
Desta forma, foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei n° 12.305/10, que dispõe princípios, objetivos e instrumentos relacionados com o manejo de resíduos sólidos, bem como as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento desse material, entre outros aspectos.
Fazem parte dos princípios e instrumentos definidos na lei a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a logística reversa. De acordo com a PNRS, a responsabilidade sobre o produto cabe a comerciantes, fabricantes, importadores, distribuidores, cidadãos e titulares de serviços de limpeza e manejo dos resíduos sólidos urbanos.
Isso significa que a PNRS obriga as empresas a aceitarem o retorno de seus produtos descartados, além de se responsabilizem também pelo destino desses itens. A lei define a logística reversa como um "instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada".
Alguns produtos necessitam de um sistema de logística reversa independente do serviço de limpeza público, ou seja, é de total responsabilidade da empresa recolher novamente os produtos que sejam perigosos para a população e o meio ambiente. Devem possuir um sistema de logística reversa os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso constitua resíduo perigoso;
Pilhas e baterias;
Pneus;
Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Para auxiliar na logística reversa, os responsáveis podem implantar um mecanismo de compra dos produtos e embalagens usados, assim a população é incentivada a retornar o material. Também podem criar postos de entrega e trabalhar em parceria com cooperativas para o recolhimento do resíduo.
Referencias Bibliográficas
Disponível em:https://www.ecycle.com.br/3692-logistica-reversa.html> Acesso em 21 de novembro de 2018
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=bAXYUexjMAE> Acesso em 21 de novembro de 2018
Disponível em:https://blog.texaco.com.br/ursa/logistica-reversa-o-que-e-como-funciona/Acesso em 21 de novembro de 2018

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