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HISTÓRIA E CONCEITOS DA CONTABILIDADE AMBIENTAL

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FACULDADE DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTABEIS V
CONTABILIDADE AMBIENTAL
HISTÓRIA E CONCEITOS DA CONTABILIDADE AMBIENTAL
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ALLAN OLIVEIRA
DIEGO COSTA 
FELIPE NASCIMENTO
JOSE VALDI
HISTÓRIA E CONCEITOS DA CONTABILIDADE AMBIENTAL
Trabalho solicitado pela disciplina de Contabilidade Ambiental., como um dos pré-requisitos para a avaliação da 2ª unidade.
Orientador: Robério
A HISTÓRIA E SEU DESEMVOLVIMENTO
A partir da Conferência sobre o Meio Ambiente de Estocolmo na Suécia em junho de 1972, iniciaram-se as ações em escala global para organizar as relações humanas com o meio ambiente. As questões ambientais passam a ter destaque nas agendas governamentais e são instituídos regulamentos e leis que protejam os espaços e recursos naturais. 
O relatório Nosso Futuro Comum de 1987, conhecido também como Relatório Brundtland, elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU (UNCED) estabelecida em 1983, definiu o desenvolvimento sustentável como um conceito que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades.
Em 1992, a Conferência do Rio de Janeiro sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO 92) teve uma ampla participação dos governos e da sociedade. O documento final, a Agenda 21, adotou princípios que orientam as ações e atitudes não somente dos governos, mas de toda a sociedade, incluindo-se as empresas e os consumidores. O desenvolvimento sustentável tornou-se uma possibilidade para incentivo às atividades econômicas e a prevenção de acidentes, impactos e passivos ambientais, impondo-se como uma constante nas administrações públicas e empresariais. 
Uma parcela importante dos consumidores passou a buscar além da qualidade e dos preços, produtos ambientalmente responsáveis, possibilitando que a adoção de princípios sustentáveis pelas empresas agregasse valor e vantagens competitivas.
A poluição e impactos ambientais passaram a ser considerados recursos mal administrados, desperdiçados, fora de seu lugar adequado nas cadeias produtivas, aumentando os custos da produção e originando passivos ambientais capazes de influenciar nas decisões dos consumidores, acionistas, empréstimos públicos ou 
privados, indenizações e reparações. As empresas começaram a planejar antecipadamente as medidas necessárias para mitigar os efeitos poluentes em vez de ignorarem os impactos de seus métodos, produtos e/ou serviços. 
Este planejamento possibilitou a melhoria na qualidade dos produtos e a diminuição dos custos de produção através da adoção de sistemas de qualidade, gestão ambiental e certificações como a ISO 9001 e ISO 14001.O reconhecimento das externalidades ambientais dos produtos e serviços e a regulamentação legal tornaram necessária a contabilização destes custos pelas empresas e a evidenciação dos gastos e investimentos relacionados.
A externalidade é um importante conceito econômico utilizado para entendermos como a economia e a formação de preços frequentemente deixam de incorporar os impactos sociais, ambientais e sanitários consequentes das atividades produtivas que geram produtos e serviços. Pode-se definir contabilidade ambiental como o estudo do patrimônio ambiental (bens, direitos e obrigações ambientais) das entidades. Seu objetivo é fornecer aos seus usuários, interno e externo, informações sobre os eventos ambientais que causam modificações na situação patrimonial, bem como realizar sua identificação, mensuração e evidenciação.
A contabilidade ambiental tornou-se uma ferramenta para mensurar e evidenciar os gastos e investimentos com a gestão ambiental na prevenção, reparação e preservação do meio ambiente, demonstrando também as alterações patrimoniais relacionadas e possibilitando a qualificação das decisões executivas táticas ou estratégicas quanto aos aspectos ambientais das atividades públicas e empresariais
Para atender aos diversos usuários e partes interessadas a contabilidade ambiental tem aplicações diferenciadas:
	Aplicação
	Foco
	Usuários
	Contabilidade Ambiental Nacional
	Países e regiões
	Externos
	Contabilidade Ambiental Financeira
	Empresas
	Internos e Externos
	Contabilidade Ambiental Gerencial
	Empresas
	Internos
A Contabilidade Ambiental Nacional apresenta as características de um determinado país e analisa as reservas e o consumo de recursos renováveis ou não em seu território através das atividades econômicas internas e externas. Os usuários são externos como organismos multilaterais, bancos que financiam projetos nacionais, investidores e blocos econômicos.
A Contabilidade Ambiental Financeira mensura e evidencia as ações que impactam o meio ambiente e o efeito destas sobre o patrimônio dos empreendimentos. Segue os princípios das ciências contábeis ao registrar os custos, despesas, capitais circulantes, imobilizados, ativos e passivos relacionados aos produtos, serviços ou grupos de atividades. Os usuários são internos e externos como acionistas, fornecedores de empréstimos, sistemas fiscais e outros que tem interesse no desempenho financeiro da entidade. As informações ambientais podem constar em relatórios específicos ou como notas explicativas nas demonstrações contábeis.
A Contabilidade Ambiental Gerencial analisa as informações da contabilidade financeira e de custos para subsidiar e qualificar as decisões necessárias à gestão ambiental nas empresas, possibilitando o aperfeiçoamento dos resultados de suas políticas ambientais. Não está atrelada aos princípios das ciências contábeis e legislações fiscais e/ou comerciais e seus relatórios são direcionados aos usuários internos, principalmente os diretores e departamentos de gestão ambiental.
Nos próximos anos a contabilidade ambiental deve firmar-se como uma ferramenta de gestão indispensável nas empresas, principalmente naquelas que optarem por assumirem suas responsabilidades ambientais e sociais, que poderá inclusive se destacar e agregarem valor às suas atividades ao evidenciarem seus investimentos na minimização dos impactos negativos dos seus produtos. As regulamentações, seguros ambientais e financiadores, além das pressões dos consumidores aumentarão a necessidade da evidenciação da contabilidade ambiental não somente para as grandes empresas, mas também para as médias e possivelmente para muitos ramos de atividades das pequenas. 
Isto não será um fator negativo para os empresários, mas certamente uma oportunidade de desenvolverem produtos e serviços de qualidade e melhorarem a comunicação com todas as partes interessadas, fortalecendo suas marcas e atividades com os resultados internos e externos da sustentabilidade.
CONCEITOS IMPORTANTES
Custos Ambientais
Os custos ambientais compreendem os gastos referentes ao gerenciamento, de maneira responsável, dos impactos da atividade empresarial no meio ambiente, assim como outros custos incorridos para atender aos objetivos e exigências ambientais de órgãos de regulação, devendo ser reconhecidos a partir do momento em que forem identificados.
Ativo Ambiental
Um ativo é um recurso controlado por uma empresa que surge de eventos passados e de onde são esperados futuros fluxos de benefícios econômicos diretos ou indiretos para a empresa, através de: aumento da capacidade ou aumento da segurança ou eficiência de outros ativos próprios da empresa; redução ou prevenção de provável contaminação ambiental resultante de futuras operações; ou, ainda, conservação do meio ambiente. 
Esse tipo de gasto deve ser capitalizado, na forma de imobilizado ou diferido, se atender aos critérios de reconhecimento como um ativo, para apropriação nos períodos em que gere benefícios econômicos futuros.
Passivo Ambiental
Um passivo ambiental deve ser reconhecido quando existe uma obrigação por parte da empresa que incorreu em um custoambiental ainda não desembolsado, desde que atenda ao critério de reconhecimento como uma obrigação. Portanto, esse tipo de passivo é definido como sendo uma obrigação presente da empresa que surgiu de eventos.
Obrigações
Para efeito de reconhecimento dos custos e passivos ambientais, podemos diferenciar três tipos de obrigações – a legal, a construtiva e a equitativa:
A legal decorre de imposição legal requerida pela legislação ou pelos termos de um contrato, determinando, por exemplo, a obrigatoriedade de promover a descontaminação de um local;
A construtiva ocorre, por exemplo, quando uma empresa assume uma obrigação de descontaminação em decorrência de sua política empresarial (que conste de seus relatórios ou se suas intenções foram anunciadas publicamente), de práticas padronizadas por ela adotadas e de expectativas do público em geral;
A equitativa decorre do fato de uma empresa assumir uma obrigação porque é correto e moral fazê-lo, ou porque existe o dever de fazer aquilo que o senso de justiça julgaria justo, certo e correto, ou, finalmente, porque é o que alguém deveria fazer antes de ser legalmente obrigado a fazê-lo.
DEMONSTRAÇÃO DA EMPRESA – ALCOA ALUMÍNIO S/A
A Alcoa opera no Brasil em toda a cadeia de produção de alumínio, da mineração de bauxita até produtos transformados e de alto valor agregado. A estratégia de transformação da companhia tem como foco ampliar os negócios de valor agregado e buscar mais competitividade nos segmentos de commodities. 
A Alcoa possui seis unidades produtivas, centro de distribuição e escritórios nos estados de Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal. A companhia também é acionista da Mineração Rio do Norte (MRN) e de quatro usinas hidrelétricas: Machadinho, Barra Grande, Serra do Facão e Estreito.
A Alcoa vive um momento de transformação em todo o mundo. A estratégia da companhia é buscar mais competitividade nos segmentos de commodities e alavancar o crescimento dos negócios de produtos de valor agregado
.
 Isso inclui ajustes em unidades com alto custo operacional, o que já vem ocorrendo nos últimos anos em diversas unidades ao redor do mundo. Continuaremos trabalhando para alcançar as condições de competitividade necessárias para tornar a produção de alumínio viável no Brasil.
O ano de 2015 é muito especial para nós: celebramos os 50 anos da Alcoa no Brasil e 25 anos de fundação do Instituto Alcoa. Esse importante marcos, por si só, já revela o compromisso da companhia com o país, nossas pessoas e nossas comunidades. Somos muito orgulhosos de nossa história no Brasil e temos comprovado nosso compromisso com o país por meio dos grandes investimentos realizados nos últimos anos.
Demonstração do balanço patrimonial de 30 de março 2015
	
Ribeira do Pombal
2015

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