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Avaliação Psicológica 
Avaliação Psicológica é um processo técnico-científico de coleta de dados, realizado com pessoa ou grupos, que 
tem por objetivo o estudo e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos resultantes da 
relação do indivíduo com a sociedade, utilizando, para tanto, de métodos, técnicas e instrumentos psicológicos 
(Resolução CFP 07/2003). 
Trata-se de um procedimento que integra informações provenientes de diversas fontes, como testes, técnicas, 
entrevistas, observações e análise de documentos. 
Por meio da Avaliação Psicológica, é possível investigar diferentes características psicológicas como emoção, 
afeto, cognição, inteligência, motivação, personalidade, atenção, memória, percepção, entre outros. 
É dinâmica, e se constitui em fonte de informações de caráter explicativo sobre os fenômenos psicológicos, com 
a finalidade de subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo, dentre eles, saúde, educação, 
trabalho e outros setores em que ela se fizer necessária. Trata-se de um estudo que requer um planejamento prévio 
e cuidadoso, de acordo com a demanda e os fins aos quais a avaliação se destina 
 
Avaliação Psicológica X Testagem 
A avaliação psicológica é um processo amplo que envolve a integração de informações provenientes de diversas 
fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observações, análise de documentos. A testagem psicológica, portanto, pode 
ser considerada uma etapa da avaliação psicológica, que implica a utilização de teste(s) psicológico(s) de diferentes 
tipos. 
 
Quais os passos mínimos para se fazer avaliação psicológica? 
1.Levantamento dos objetivos da avaliação e particularidades do indivíduo ou grupo a ser avaliado. Tal processo 
permite a escolha dos instrumentos/estratégias mais adequados para a realização da avaliação psicológica; 
2. Coleta de informações pelos meios escolhidos (entrevistas, dinâmicas, observações e testes projetivos e/ou 
psicométricos, etc). É importante salientar que a integração dessas informações devem ser suficientemente amplas 
para dar conta dos objetivos pretendidos pelo processo de avaliação. Não é recomendada a utilização de uma só 
técnica ou um só instrumento para a avaliação 
3. Integração das informações e desenvolvimento das hipóteses iniciais. Diante destas, o psicólogo pode 
constatar a necessidade de utilizar outros instrumentos/estratégias de modo a refinar ou elaborar novas hipóteses; 
4. Indicação das respostas à situação que motivou o processo de avaliação e comunicação cuidadosa dos 
resultados, com atenção aos procedimentos éticos implícitos e considerando as eventuais limitações da avaliação. 
Nesse processo, os procedimentos variam de acordo com o contexto e propósito da avaliação. 
 
Quais as respostas fornecidas pela avaliação psicológica? 
• Compreensão das características psicológicas de uma pessoa ou grupo. 
• Características psicológicas: competências, habilidades cognitivas, personalidade, qualidade de interação 
interpessoal. 
• Dependendo dos objetivos da avaliação psicológica, a compreensão poderá abranger aspectos psicológicos 
de natureza diversa. 
• É importante notar que a qualidade do conhecimento alcançado depende da escolha de instrumentos que 
maximizem a qualidade do processo de avaliação psicológica. 
 
Como fornecer as respostas da avaliação psicológica? 
• Formalizando o processo em um documento. 
• Através de laudo/relatório. 
• Documento protegido por lei . 
• Neste deve conter a demanda, encaminhamento, procedimento (técnicas utilizadas), resultados, conclusões 
e diretrizes. 
 
Quais instrumentos ou estratégias podem ser utilizados? 
• SATEPSI “As condições de uso dos instrumentos devem ser consideradas apenas para os contextos e 
propósitos para os quais os estudos empíricos indicaram resultados favoráveis” 
 
Limitações de uma avaliação psicológica 
Por intermédio da avaliação, os psicólogos buscam informações que os ajudem a responder questões sobre o 
funcionamento psicológico das pessoas e suas implicações. Como o comportamento humano é resultado de uma 
complexa teia de dimensões inter-relacionadas que interagem para produzi-lo, é praticamente impossível entender 
e considerar todas as nuances e relações a ponto de prevê-lo deterministicamente. 
As avaliações têm um limite em relação ao que é possível entender e prever. Entretanto, avaliações calcadas 
em métodos cientificamente sustentados chegam a respostas muito mais confiáveis que opiniões leigas no assunto 
ou o puro acaso 
 
Cuidados na avaliação psicológica 
• Verificar se as pessoas estão em condições físicas (biológicas) e psíquicas para realizar o teste; 
• Verificar se não existem dificuldades específicas da pessoa para realizar o teste, sejam elas físicas ou psíquicas; 
• Utilizar o teste dentro dos padrões referidos por seu manual; 
• Cuidar da adequação do ambiente, do espaço físico, do vestuário dos aplicadores e de outros estímulos que 
possam interferir na aplicação. 
 
Tipo de técnicas de avaliação psicológica 
1. Observação 
a) Registro do comportamento 
b) Escala de Classificação 
2. Inquirição 
a) Questionári 
 b) Entrevista 
3. Testagem 
a) Teste não-padronizados 
b) Testes padronizados 
1880 – Galton 
• Primo de Charles Darwin que propôs que a natureza seleciona as características bem-sucedidas da 
“sobrevivência dos mais aptos”. 
• Galton decidiu aplicar cientificamente o conceito. 
• Eugênicos – melhoria humana – bem-nacidos . 
• Quantificar a superioridade humana. 
• As características humanas são herdadas: altura persiste. 
• Difundiu os termos inato x adquirido 
• Inteligência = medida da cabeça 
• Exposição Internacional de Londres: avaliação de poderes intelectuais através de tempo de reação, acuidade 
sensorial, força muscular e proporção do corpo. 
• Nenhuma medida foi correlacionada. 
• Porém foi o primeiro a difundir uma ideia que existe até hoje: podemos medir quantitativamente as 
habilidades mentais. 
• Defendia que análises estatísticas deveriam ser aplicadas aos fenômenos mentais e de comportamento. 
1890 – Cattell 
• Inaugura o termo “teste mental”. 
• As funções mentais poderiam ser avaliadas através de discriminação sensorial e função motora. 
• Utilizava testes que avaliavam: tempos de reação, velocidade do movimento, nomeação de cores, 
comparação de pesos, memória, força dinamométrica, etc. 
• Análises das correlações entre as diferentes medidas sensóriomotoras e a capacidade intelectual e também 
com o aproveitamento escolar, foram, em geral, baixas. 
• Logo, o interesse por estes tipos de medidas e a sua relação com as habilidades mentais diminuiu 
progressivamente. 
1900 – Alfred Binet 
• Todas as crianças na escola = diferenças individuais. 
• Avalia grupos de crianças selecionadas pelos professores. 
• Não partem de teorias , mas sim de observação. Usam itens que pressupõem uma familiaridade básica com a 
vida diária e a cultura da França que iam ficando mais difíceis e envolviam memória e atenção. 
• Em todos os testes, pelo menos algumas crianças normal eram mal sucedidas ou pelo menos algumas crianças 
subnormais eram bem sucedidas. 
• Os itens tem cunho cognitivo e não sensorial. Chave = idade. 
 
Binet e Simon 
• As crianças tem o mesmo curso de desenvolvimento , porém outras se desenvolvem mais rápido. 
• Crianças “obtusas” estavam retardadas no desenvolvimento 
 • Assim, crianças obtusas tinham o desempenho de crianças mais novas e as inteligentes de crianças mais 
velhas. 
• Assim, resolveram medir: idade mental 
• Criaram questões de raciocínio e aplicaram. Acharam algumas questões sensíveis. 
 Não esclareceu o motivo das diferenças, mas enveredou para diferençasambientais. Ortopedia mental. 
 Não dizia sobre o que o teste media. 
• Objetivo prático: identificar os estudantes francês que precisavam de atenção especial. Temia a rotulação 
 
Escala Binet-Simon 
• Binet e Simon selecionam 30 testes em ordem de dificuldade crescente e publicam, em 1905, a primeira 
versão da Escala BinetSimon de Inteligência. 
• Os testes não eram treináveis com apresentação formal a estímulos acadêmicos como leitura e escrita. 
• Posteriomente foram revisadas nos Estados Unidos que lançaram a : escala stanford-binet 
 
Lewis Terman 
• Binet considerava seu teste um guia prático para perceber crianças com dificuldade de aprendizado. 
• Depois de sua morte, Lewis Terman (1877-1956), professor de Stanford começou a utilizar os testes e 
percebeu que as normas de Paris não funcionavam com as crianças da Califórnia. 
• Revisou o teste. Incluiu itens. Tirou outros. 
• William Stern projetou , para esse teste, o Q.I = quoeficiente intelectual Q.I = IDADE MENTAL/IDADE 
CRONOLÓGICA X 100 • Inaugurou a Stanford-Bine que permanece com Esse nome. 
• Esse conceito de Q.I não é mais usado. 
 
Avaliação das aptidões mentais 
• Simpático ao movimento “eugênico” de Galton previu que o uso dos testes de inteligência “resultaria em 
última análise na diminuição da reprodução dos débeis mentais e na eliminação de uma enorme quantidade de 
crimes, indigência e ineficiência industrial” 
• Com sua ajuda o governo dos Estados Unidos desenvolveu novos testes para avaliar 1 milhão e 700 mil pessoas 
recrutada na primeira guerra e imigrantes recém-chegados. 
• Para alguns psicólogos os resultados indicaram a inferioridade das pessoas que não partilhavam a herança 
anglo-saxônica. 
• Após, em 1913 o psicólogo Henry Goddard alegou que em relação aos imigrantes: 83% dos judeus, 80% do 
húngaros, 79% dos italianos e 87% dos russos eram débeis mentais. 
• Essas conclusões foram parte do clima cultural que gerou a lei de imigrãção de 1924 em relação a cotas de 
imigrantes do sul e leste da europa serem reduzidas em relação ao norte e oeste. 
Por que essa diferença? 
 
• Esses julgamentos radicais acabaram de tornando um embaraço para quem defendia o uso de testes. 
• Terman, por exemplo, veio a compreender que os resultados dos testes refletiam não apenas as faculdades 
mentais inatas das pessoas , mas também sua instrução e familiaridade com a cultura pressuposta no teste. 
• Os abusos feitos com os primeiros testes de inteligência servem para nos lembrar que a ciência pode ser 
dominada por valores parciais influenciado por sua ideologia. ÉTICA E CONTEXTUALIZAÇÃO SOCIAL NA AVALIAÇÃO 
PSICOLÓGICA! 
 
A era dos Testes de Inteligência 1910-1930 
• Teste de inteligência de Binet-Simon (1905) 
• Spearmn publica em 1904 o artigo sobre fator G. Propõe a teoria bifatorial de inteligência : fator geral (G) e 
fatores específicos (S). 
• Stanford-Binet (1916) 
• Primeira guerra mundial: ocasião que muitos testes foram construídos. 
• Este fenômeno fez com que vários estudiosos desenvolvessem testes de inteligência e de seleção para 
soldados, os quais introduziram os testes de aplicação coletiva, pois até então os testes eram todos de aplicação 
individual, e passaram a ser maciçamente utilizados. 
• Os testes Army Alpha e Beta 
 
1930 – análise fatorial 
• Como os testes de inteligência eram demasiadamente dependentes da cultura em que eram criados, os 
psicólogos estatísticos começassem a repensar as ideias de fator geral universal, a qual já havia sido abordada por 
Spearman. 
• Por conseguinte, estudiosos como Thomson e Thurstone se dedicaram à elaboração de testes psicológicos 
que levavam em consideração os fatores universais. 
• Thurstone (1938; 1941) quem deu impulso inovador a essas técnicas com o uso da análise fatorial, da qual foi 
um expoente teórico, e sua bateria Primary mental abilities, que incentivou o aparecimento de uma plêiade de outras 
baterias (DAT, PMA, GATB, TEA, WISC, WAIS). 
• A área da personalidade não ficou atrás. Testes e inventários de personalidade surgiam às dezenas (MMPI, 
16PF, EPPS, POI, CPI, CEP, EPI), além de instrumentais menos objetivos, os ditos testes projetivos (TAT, CAT, 
Rosenzweig, Szondi, Rorschach, HTP). Estava, enfim, instalada a tecnocracia dos testes e da psicometria. 
• Quanto mais variáveis são utilizadas em uma pesquisa, mais elas tendem a estar correlacionadas entre si. 
Nesses casos o pesquisador precisa ir em busca de meios para gerenciar essas variáveis, agrupando-as ou criando 
uma nova medida que seja capaz de representar um conjunto dessas variáveis. 
• A análise fatorial é uma técnica estatística exploratória que procura definir, em um estudo com muitas 
variáveis, conjuntos de variáveis altamente correlacionadas, conhecidos como fatores. Os fatores têm o objetivo de 
resumir as diversas variáveis em um conjunto menor de dimensões com uma perda mínima de informação. 
 
1940-1980 : sistematização de dados 
• Duas tendências : síntese e critica 
• Síntese: sistematizar dados com bases na teoria clássica dos testes; testes de personalidade; teorias da 
inteligência; levantamento de dados já existente. 
• Crítica a psicometria vigente trazendo a TRI. (Lord e Novick – 1968); Sternberg e Weil : psicologia cognitiva; 
constructos da inteligência 
• APA – normas para testes 
 
A era da Psicometria moderna – 1980 
• TRI – Teoria de Resposta ao Item 
• Investiga a propriedade de cada idem e não do teste de forma global (Teoria Clássica dos Testes) 
• Pondera o nível de dificuldade 
• Avalia um traço latente (que está presente em todos os itens) 
• Diminui a chance de erros 
• Aumenta a fidedignidade 
 
Tipo de técnicas de avaliação psicológica 
Coleta de dados 
 1. Observação 
a) Registro do comportamento 
 b) Escala de Classificação 
2. Inquirição 
a) Questionário 
b) Entrevista 
3. Testagem 
a) Teste não-padronizados 
b) Testes padronizados 
Observação 
• Observação naturalística 
• Os instrumentos de observação mais conhecidos são os registros do comportamento e escalas de 
classificação. 
• Registro de comportamento: descrever o comportamento observado. 
• Escala de Classificação : vai classificar a frequência e/ou qualidade daquele comportamento 
Observação do Comportamento Durante as sessões de avaliação Y apresentou sustentação atencional abaixo 
do esperado para sua idade. Compreendeu as tarefas apresentadas e solicitações (atendendo a maioria delas), porém 
apresentou expressão linguística alterada. Nos momentos lúdicos realizou principalmente brincadeira de forma 
paralela (brincar perto) e mesmo sendo conduzido não se engajou de forma adequada em brincadeiras 
compartilhadas (brincar com). Em alguns momentos me instrumentalizou para atingir objetivos e apresentou 
dificuldade excessiva na autorregulação emocional diante de frustração. Na fala apresentou ecolalia com a palavra 
“carro” em várias sessões. Exibiu agitação psicomotora excessiva e estereotipias (flapping). Além disso, foi observado 
empobrecimento do contato ocular. 
 
Inquirição 
 • Perguntar, inquirir, questionar. 
 • Todo psicólogo a utiliza cotidianamente na prática clínica 
• Pode ser feito através de questionários ou entrevista. “A entrevista não é um instrumento de uso apenas do 
profissional de psicologia; é, também, a observação. No entanto, a entrevista psicológica é entendida como aquela 
em que se buscam objetivos psicológicos (investigação, diagnóstico entre outros).A entrevista psicológica é o 
instrumento de trabalho não somente para o psicólogo, como também para outros profissionais: psiquiatra, 
assistente social, sociólogo, enfermeiro, profissional de recursos humanos etc. 
 
Entrevista• Não é bate-papo qualquer 
• Uma técnica utilizada para colher informações 
• Informações relevantes ao objetivo da entrevista e não para sanar nossa curiosidade 
• A entrevista deve ser planejada e sistematizada 
• Processo de investigação 
• A entrevista não é uma técnica única há diversas formas de abordá-la, conforme o objetivo e orientação do 
entrevistador. 
• O objetivo de cada tipo de entrevista determinam suas estratégias, seus alcances e seus limites. 
“Em psicologia, a entrevista clínica é um conjunto de técnicas de investigação, de tempo delimitado, dirigido 
por um entrevistador treinado , que utiliza conhecimentos psicológicos , em uma relação profissional, com o objetivo 
de descrever e avaliar aspectos pessoais , relacionais ou sistêmicos (individuo, casal, família).” 
• Técnicas de investigação: série de procedimentos que possibilitam investigar o tema em questão. A 
investigação possibilita alcançar os objetivos primordiais da entrevista, que são descrever e avaliar, o que pressupõe 
o levantamento de informações. Parte-se de domínios específicos da psicologia clínica e leva em consideração 
conceitos e conhecimentos profundo nessas áreas: psicologia do desenvolvimento, psicopatologia, psicodinâmica, 
neuropsicologia etc.. 
• A entrevista é parte de um processo 
• Faz parte de um processo de avaliação. 
• Que pode ocorrer em uma sessão e ser dirigido a um encaminhamento ou definir os objetivos de um processo 
psicoterápico. 
• Parte de um processo avaliativo amplo que irá se combinar a outras técnicas/procedimentos como testes, 
observação do comportamento e questionários. 
A entrevista é um procedimento poderoso e , pelas suas características, é o único a se adaptar à diversas 
situações e é capaz de fazer explicitar particularidades que escapam aos outros procedimentos principalmente os 
padronizados. 
Classificação da entrevista quanto ao aspecto formal 
Entrevista Estruturada/ Fechada Entrevista Aberta / Não Estruturada Entrevista Mista / Semi-estruturada 
Entrevista Não Estruturada / Aberta 
O entrevistado escolhe por onde vai começar a falar. As perguntas são de caráter geral, objetivando colher 
maior número de informações. A diferença é que aqui você não tem questões a priori sobre o sujeito. A não 
diretividade encoraja o sujeito a se expressar do modo que desejar, e os comentários feitos por ele são o material 
que o entrevistador usa para avaliar a sua opinião e sua atitude em relação a alguma coisa. Apesar de não ter uma 
ordenação rígida, há um objetivo específico a ser atingido. Ela está limitada aos fins que se pretende atingir. Aqui 
cabe ao entrevistador intervir, quando necessário, no sentido de reconduzir o sujeito ao assunto de interesse. É 
utilizada, por exemplo, na clínica. 
Entrevista aberta 
• “Até mesmo a atividade interpretativa na associação livre ou a resposta centrada no cliente do psicólogo da 
um direcionamento, facilitando (ou dificultando) a emergência de novos conteúdos.” Assim, o psicólogo sempre 
busca na entrevista seus objetivos baseados na sua técnica de base. É uma técnica dirigida 
 
Entrevista Estruturada/Fechada 
• É aquela em que você já tem uma série de informações preestabelecidas, como, por exemplo, o currículo 
vitae. Quando você está trabalhando de uma forma mais objetiva, usa esse tipo de entrevista. Aqui você dirige e 
controla, portanto é controlada. Pouco usada na clinica. Mais usada em situações de pesquisa e recrutamento e 
seleção. • Por exemplo: CENSO 
 
Entrevista Estruturada 
• Privilegiam a objetividade. 
• As perguntas são , em sua maioria, fechadas ou delimitadas por opções previamente determinadas e buscam 
respostas específicas a perguntas específicas. 
 • Quando respostas abertas são possíveis , são associadas a esquemas classificatórios de forma que facilitam a 
tradução da informação em categorias. 
Entrevista Semi-Estruturada 
 
Pode acontecer que muitos dados deixam de ser falados na entrevista aberta, então o entrevistador deve 
esclarecê-los através da investigação mais sistemática. Assim, na entrevista mista, a entrevista estruturada segue-se 
à não estruturada com o objetivo de melhorar a qualidade e a quantidade das informações colhidas. É 
frequentemente usada na avaliação psicológica. 
• O entrevistador tem clareza dos seus objetivos , de que tipo de informação é necessário para atingi-los, de 
como essa informação deve ser obtidas (perguntas padronizadas ou sugeridas) e de como deve ser considerada. 
• Ela promove dados sistematizados. 
• Há questões pré-estabelecidas , porém há uma liberdade do entrevistador e entrevistado de ampliar os 
tópicos ou inserir tópicos julgados relevantes no momento da entrevista. 
Classificação quanto ao objetivo 
• Não é fácil classificar uma entrevista quanto ao objetivo devido a interdependência entre abordagem e 
objetivo. 
• Entrevista para definir estratégias de intervenção. 1. Psicanalista: exploraria o desenvolvimento precoce e os 
processos ics, defesas e conflitos predominantes. 2. Comportamental: identificar situações-problemas, o conteúdo 
dos pensamentos,as estratégias compensatórias. Mesmo objetivo, maneiras diferentes de atuar! 
Dois níveis de objetivos 
• Nível 1: a finalidade é sempre descrever e avaliar para retribuir alguma forma de retorno. Esse objetivo é 
último e comum em todas as formas de entrevista clínica. 
1. Levantamento da demanda 
 2. Reconhecimento da natureza do problema 
3. Formulação de alternativas de solução 
• Nível 2: determinado de acordo com a finalidade da entrevista. 
 
Classificação da entrevista por objetivo 
• Triagem : avaliar a demanda do sujeito e fazer um encaminhamento. 
• Anamnese: levantamento detalhado do desenvolvimento do sujeito. É estruturada cronologicamente. Mais 
usada na clínica infantil. 
• Diagnóstica: exame de uma condição, afim de compreende-la. Pode priorizar aspectos sindrômicos e 
psicodinâmicos. Sindrômicos: sinais ( baixa auto-estima, sentimento de culpa) e sintomas (humor deprimido, ideação 
suicida )para classificar uma síndrome ou um quadro : Transtorno Depressivo. Psicodinâmicos: compreensão da 
experiência ou do modo particular de funcionamento de cada sujeito tendo em vista uma abordagem teórica. 
 
Objetivo da Entrevista 
• Sistêmica : avaliar famílias, casais; avaliam a estrutura e história relacional , rede social e etc. São influenciada 
pela orientação teórica do entrevistador. 
• Devolução: comunicar ao sujeito o resultado da avaliação. Outros tipos: entrevista de desligamento 
 
A avaliação psicológica 
• O processo de avaliação psicológica pode incluir diversos tipos de entrevista. 
• Por exemplo: avaliação de um jovem adolescente que apresenta comportamentos estranhos e 
incompreensíveis. 1. Entrevista com a família 2. Entrevista com o jovem 3. Entrevista de devolutiva Ou 1. Anamnese 
2. Entrevista devolutiva 
 
O ENTREVISTADOR DEVE SER CAPAZ DE: 
1 Estar presente, no sentido de estar inteiramente disponível para o outro naquele momento e poder ouvi-lo 
sem interferência de questões pessoais; 
2 Ajudar o paciente a se sentir à vontade e a desenvolver uma aliança de trabalho; 
3 Facilitar a expressão dos motivos que levaram a pessoa a ser encaminhada ou a buscar ajuda; 
4 Buscar esclarecimentos para colocações vagas ou incompletas; 
5 Gentilmente confrontar esquivas e contradições; 
6 Tolerar a ansiedade relacionada aos temas evocados na entrevista; 
7 Reconhecer defesas e modos de estruturação do paciente, especialmente quando elas atuam diretamente na 
relação com o entrevistador (transferência); 
8 Compreender seus processos contra transferenciais; 
9 Assumir a iniciativa em momentos de impasse; 
10 Dominar as técnicas que utiliza.Dicas para um bom rapport 
• Os “cinco minutos para o paciente” e “o que mais” são duas técnicas para promoção de rapport. 
• Levante-se, cumprimente, ofereça água, deixa o paciente a vontade. Conversas triviais de quebra-gelo. Se 
apresente. 
• Ao final, apresente o processo de avaliação. Sane a dúvidas. 
Questionários 
• Inquirição sistemática. 
• Os dados podem não ser muito objetivos, mas devem ser associadas a entrevista e observação. 
• O questionário é uma lista de perguntas usada para obter informações sobre opiniões e atitudes do individuo. 
• São divididos em : inventários, escalas de atitude e levantamento de opinião. Atitude: pode ser conceituada 
como sentimentos pró ou contra pessoas e coisas com quem entramos em contato. 
 
Levantamento de Opinião 
• É o uso de um questionário que indaga apenas informações especificas sobre determinado assunto. 
 • Costuma ser apresentado sob a forma de questão única, em que cada resultado final vem expresso em forma 
de porcentagem. Ex: Qual sua opinião sobre o seu trabalho 1. Você o conhece bem? Sim Não 2. Ele te mantém muito 
ocupado? Sim Não Resultado: 80% relata conhecer bem o trabalho 
Inventários 
• Diante de uma série de afirmações , o individuo é solicitado a marcar aquelas com que concorda. 
• Geralmente é utilizado como instrumento de autoavaliação ou autorelato. 
• O indivíduo é seu próprio juíz, pois lhe cabe dar sua opinião a respeito das informações apresentadas. 
 • Em caso de crianças, além do autorelato, os responsáveis ou outros avaliadores são requisitados a preencher 
os inventários. 
 • O mesmo ocorre com frequência na avaliação de idosos. 
• São dois tipos básicos: inventários de interesse e os de personalidade. 
 • Inventários de interesse: relacionados a área profissional e vocacional. 
• Inventário de personalidade : lista de verificação de problemas, traços, comportamentos, sintomas/sinais e 
ajustamento. 
• Personalidade: mensuração de características emocionais, motivacionais e interpessoais. 
 
Escalas de Atitude 
• É uma combinação de escala de classificação com o inventário. 
 • O sujeito é requisitado a expressar sua atitude em relação a determinada afirmação, assinalando-a na escala. 
• Há dois tipos de escalas: Thurstone e a Likert. 
Thurstone 
 • Determina a atitude global de uma pessoa. 
 • Em sua elaboração deve-se obter o maior número de itens possível (100 ou mais) sobre o assunto em questão 
exprimindo diversos aspectos favoráveis e desvaforáveis. 
 • Juízes as separam em pilhas desde a mais desfavorável até a mais favorável. Processo de formação da escala. 
• Considera-se as questões com peso consistente entre os juízes. 
• Uma vez construída os pede-se ao avaliando que marque a que julgue correta. Ex: Atitudes dos alunos em 
relação a sua escolha. 1. Nunca consegui descobrir meu papel no grupo escolar. 9,72 2. Em geral, sou tratado com 
respeito. 4,06 3. Sinto-me integrado no colégio. 1,67 A correção é o valor médio obtido. 10 mais favorável e 0 menos 
favorável 
Likert 
• São consideradas escalas somatórias. 
• O sujeito responde a cada item, indicando graus de acordo ou desacordo. 
• Nesse tipo de escala, oferecemos afirmativa. 
• O sujeito deve expressar sua posição sobre o assunto e o grau em que se sente afetado por elas por intermédio 
de uma pontuação variável. 
• Por exemplo: 1 ponto para concordo plenamente, 2 pontos para concordo em parte, 3 pontos para não tenho 
opinião, 4 pontos para discordo em parte e 5 pontos para discordo totalmente. 
Inventário de Depressão de Beck O Inventário de Depressão de Beck - Segunda Edição (BDI-II) é um instrumento 
de autoaplicação composto por 21 itens, cujo objetivo é medir a intensidade da depressão a partir dos 13 anos até a 
terceira idade. A aplicação pode ser individual ou coletiva. Não há um tempo limite para o preenchimento do 
protocolo, mas em geral, o BDI-II requer entre 5 e 10 minutos para ser completado. 
BDI-II 
• Abordagem bifatorial da depressão. 
 • Dois componentes : componente afetivo e o componente somático. 
• A BDI-II reflete isso e pode ser divida em duas subescalas. 
• O propósito é investigar sintomas prevalentes. 
Subescala 
• Foi constituídas para análise quantitativa. 
ETDAH-AD A ETDAH-AD é composta por cinco fatores 
1. Desatenção: Relaciona-se às habilidades atencionais, persistência, organização e ritmo no desempenho das 
tarefas; 
2. Impulsividade: Está relacionado ao déficit no sistema inibitório e baixo autocontrole; 
3. Aspectos Emocionais: Avalia a presença de dificuldades emocionais, relacionadas com um humor deprimido, 
sensação de fracasso, dentre outras; 
4. Autorregulação da Atenção, da Motivação e da Ação: Capacidade de manter a organização e planejamento; 
5. Hiperatividade: Refere-se ao comportamento agitado, afobado e instável. 
Possui normas em percentis, obtidas em uma amostra de 641 pessoas, de ambos os sexos, de seis cidades do 
interior de São Paulo e da capital paulista, cujas escolaridades variaram entre o ensino fundamental II e o ensino 
superior completo. 
Questionários de auto-relato 
• A simulação e a fraude são mais sérias e mais comuns que nos testes de aptidão (atenção, memória, inteligência). 
• Maior especificidade das respostas – uma pessoa pode ser sociável em determinado contexto/ um estudante pode colar 
em uma prova, mas pode ser honesto nas outras esferas da vida. 
• Estudos apontam que a desabilidade social – para os que desejam causar boa impressão – está relacionada com a 
necessidade de autoproteção, de evitar de criticas, de aprovação social. 
• Ainda, os que escolhem itens desfavoráveis podem estar motivados por uma necessidade de atenção, simpatia ou ajuda. 
As que buscam psicoterapia podem se mostrar mais desajustado do que são. O comportamento medido também é mais mutável 
do que os dos testes de capacidade, tornando complexa a precisão do teste. 
Soluçõe 
 • O estabelecimento do rapport. 
• Construção de itens sutis 
• Construção de escalas especiais para este fim com itens direcionados a averiguar a tendenciosidade e a desejabilidade 
social. 
Anamnese 
• Evocação voluntária do passado. 
• Investiga de forma minuciosa toda história. 
• Já na entrevista as fases são: observação, hipótese e verificação. EXEMPLOS DE ANAMNESE 
 
Sessão Lúdica 
• Contato inicial somente com os responsáveis. 
 • É no ato de brincar que ela experiência e expõe para o profissional o material que precisa ser averiguado e trabalhado. 
• Levantamento de dados do comportamento/ personalidade/ dinâmica afetiva da criança. 
• Também é referenciado por um embasamento teórico. 
 • É a entrevista com a criança 
Enquadramento • Variáveis constantes. 
• O enquadramento é uma “padronização” da situação estímulo que oferecemos. 
 • Mantem constante determinadas variáveis . 
Objetivo 
 • Lugar • Tempo • Honorários • Papel • Contrato 
 
Medida 
• A medida, que oferece um valor de magnitude ao objeto estudado, é a responsável por traduzir para a linguagem 
matemática a compreensão do fenômeno observado, portanto cedendo objetividade. 
• Por isso, a medida nos garante um caráter de objetividade. Por exemplo: Percentil 50 
 
Instrumento 
• Podemos considerar como instrumento todo recurso usado para fins de coleta de informações, como testes, dinâmicas 
de grupo, entrevistas, questionários. 
• Para Alchieri (2003), na investigação psicológica, os instrumentos são os testes que podem representar pela medida 
uma determinada ação que equivale a um comportamento, e assim, indiretamente, mensurar esse aspecto comportamental. 
Por exemplo: ETDAH; BDI-II 
 
Avaliação Psicológica 
• A avaliação psicológica em si, conforme já evidenciado, é umprocesso que se refere à coleta e interpretação de 
informações psicológicas, resultantes de um conjunto de procedimentos confiáveis que permitam ao psicólogo avaliar o 
comportamento. Portanto, diz respeito a uma preocupação não só com a medida ou o instrumento a ser utilizado, mas com a 
habilidade e a competência do profissional de psicologia para sua correta utilização. 
 
Testes Psicológicos 
• Os testes servem para fornecer informações sobre os indivíduos para a tomada de alguma decisão com respeito a estes. 
“O fato é que um teste psicológico é uma medida objetiva e padronizada de um amostra de comportamento (Anastasi,2000).” 
• É uma medida padronizada de um fenômeno psicológico 
 
Avaliação Psicológica # Testagem 
• A avaliação psicológica é um processo amplo que envolve a integração de informações provenientes de diversas fontes, 
dentre elas, testes, entrevistas, observações e análise de documentos, enquanto que a testagem psicológica pode ser 
considerada um processo diferente, cuja principal fonte de informação são os testes psicológicos de diferentes tipos. (CFP,2013, 
p.8). 
Testes Psicológicos 
• Os testes psicológicos são caracterizados por um conjunto de tarefas ou problemas que o sujeito deve resolver ou 
responder em uma situação sistematizada. 
• Os testes são construídos com rigor absoluto para que seus itens possam expressar a representação comportamental 
de um traço latente 
Teste não deve ser considerado como verdade absoluta sobre um sujeito, mas, sim, como um recorte, em determinado 
tempo, espaço, estado afetivo, dentre outras variáveis, que fornecem uma amostra comportamental do avaliado e deve ser 
confrontado com outras formas de Avaliação Psicológica. 
Podem ser classificados de acordo com o método utilizado, finalidade, influência do examinador, modo de administração, 
modo de expressão, organização e atributo medido 
 
Método utilizado Psicométricos 
• São aqueles cujos resultados são valores numéricos, por isso são objetivos. Ou seja, o resultado é um número que vai 
nos dizer algo a respeito daquela pessoa avaliada. 
• Os testes psicométricos têm ênfase na padronização e parâmetros que garantam a veracidade e a precisão dos 
resultados obtidos. Em geral são utilizados para a medida da capacidade geral, aptidões específicas, atitudes e interesses, além 
de inventários de personalidade. 
 
Análise qualitativa. 
O sujeito recebe uma tarefa não estruturada ou pouco estruturada. O estímulo incompleto favorece a projeção de sua 
experiência interna, distorce o estímulo e, por fim, a interpreta. Portanto, não é um número que me fala alguma coisa sobre o 
sujeito avaliado. 
 • A constância das respostas permitem a avaliação. 
 
Finalidade Velocidade 
• Medem a rapidez de raciocínio ou execução de determinada tarefa. • Exige tempo. • São homogêneos : medem todos 
os fatores em todos os itens. • Apresenta o mesmo grau de facilidade sendo seu itens todos muito fáceis para medir a velocidade. 
Finalidade Potência 
• Os testes puros de potência medem , não a rapidez de execução, mas a qualidade da mesma. • Avaliam a potencialidade 
do individuo em relação a alguma característica. • Os itens aparecem de forma crescente em dificuldade – testes heterogêneos 
. • O tempo não é ilimitado, tem um tempo limite. 
Observação 
• Porém, essa distinção não permite uma divisão em dois grupos. 
• Testes podem depender , em diferentes proporções, de velocidade e aptidão. • Mas é importante saber qual é a 
extensão de cada habilidade dentro do teste. • Essa informação é importante não só para interpretação , mas para sua avaliação. 
• Por ex: Lento x Desatento? 
Influência do Examinador Pessoais x Impessoais 
• Critério importante , pois a influencia do examinador pode favorecer ou desfavorecer o escore do examinando. 
 • A presença do examinador para explicar a tarefa, observar atitudes sua personalidade e conduta . São os testes pessoais. 
• Nos impessoais o examinador limita-se a administrar o rapport. Geralmente são testes auto-administrados. 
• A principio todos os testes tem um grau de pessoalidade, mas o projetivos em maior grau ao comparados com os 
psicométricos. 
Modo de administração Individuais 
• Individuais: exige apenas a presença de um examinador e um examinando, não podendo ser aplicado em grupos de 
sujeitos. • Suas instruções e registro são complexos exigindo maior treino por parte do aplicador. 
• Há também coleta de dados não-verbais do paciente. 
• A má administração influencia diretamente no resultado. Agitação psicomotora? 
 
Coletivos 
• Não exige contato tão direto entre o examinador e o examinando. 
• São mais simples. 
• Pequeno treino pode administra-los. 
• São administrados em grupo. 
 • Como vantagens apresentam a economia financeira e de tempo. 
Expressão Verbais e Impressos 
• Utilizam-se da linguagem 
• Verbal ou escrita. 
• Nos testes verbais o examinando dão as respostas verbalmente cabendo ao examinador anotar as respostas. 
• Nos testes impressos ou lápis e papel o examinando registra suas próprias respostas. 
Expressão Não verbais 
• Execução: são aqueles que utilizam objetos para execução da tarefa. 
• Gráficos: são feitos através de expressão gráfica como desenhos. 
Organização 
• Testes isolados: apenas um instrumento; não mede mais de uma habilidade. 
• Baterias: compostas por diversas tarefas que medem habilidades diversas. 
• Escalas: série graduada de provas que permitem uma classificação graduada do indivíduo (geralmente usadas para 
desenvolvimento). 
SON-R 2 ½ 7 
• Avaliação não-verbal da inteligência • Composto por 4 subtestes • Avalia raciocínio abstrato e concreto, habilidades 
espaciais e viso-motoras. 
Atributo Medido 
• Aproveitamento: grau de eficiência em uma tarefa aprendida. O objetivo é medir , objetivamente, o conhecimento que 
o indivíduo adquiriu sobre algo. Exemplo: Teste de desempenho escolar (TDE). 
• Aptidão: medem o potencial do indivíduo em relação a algo. Exemplo: testes de inteligência, atenção 
• Personalidade: atributos individuais que não referem-se a capacidade cognitiva. 
• Por exemplo: interesse, habilidade social, estabilidade emocional, atitudes, características pessoais ( extroversão, 
introversão). 
 
Testes Psicológicos 
• De modo geral, um teste só pode ser comercializado se passar por longos processos de validação e subsequente 
aprovação de pareceristas do Conselho Federal de Psicologia. Feito isso, somente o psicólogo devidamente registrado em seu 
Conselho Regional de Psicologia poderá comprar o instrumento e utilizá- lo (conforme Resolução CFP nº 002/2003). 
 
Princípios básicos da Psicometria e Análise de Dados 
Variável Qualitativa 
• Variável qualitativa relaciona-se com qualidade como sexo, estado civil. 
• Variável qualitativa nominal, para a qual não existe nenhuma ordenação nas possíveis realizações. Por exemplo: Sexo, 
Religião, Profissão. 
• Variável qualitativa ordinal, para a qual existe uma ordem nos seus resultados. Por exemplo: escolaridade, estágio da 
doença, escolarização. 
Variável Quantitativa 
• Relaciona-se a quantidade. Resultados expressos em número. 
• Variável quantitativa discreta: possíveis valores formam um conjunto finito ou enumerável de números e que resultam, 
frequentemente de uma contagem. Por exemplo: número de filhos, número de acesso. 
• Variável quantitativa contínua: possíveis valores pertencem a um intervalo de números reais e que resultam de uma 
mensuração, como por exemplo estatura e peso de um indivíduo, salário. 
Medida Resumo 
• As medidas-resumo servem para, como o próprio nome sugere, resumir o que a distribuição. 
• Medidas de posição 
• Medida de dispersão 
Medidas de posição• As medidas de posição são aquelas que apresentam valores representativos da série toda, utilizando-se de uma redução 
drástica dos dados. 
 • Usualmente emprega-se uma das seguintes medidas de posição (ou localização) central: média, mediana ou moda. 
Moda 
• Valor que mais se repete 
Mediana 
• Mediana é aquela que ocupa a posição central da série de observações, quando estão ordenadas em ordem crescente. 
Média Aritmética 
• Consiste na soma das observações dividida pelo número delas. 
Medidas de Dispersão 
• Um outro tipo de medidas-resumo são as medidas de dispersão. 
• O resumo de um conjunto de dados por uma única medida representativa de posição central, como as citadas 
anteriormente, pode esconder toda a informação sobre a variabilidade do conjunto de observações. 
• As medidas de dispersão calculam quanto os dados se dispersam em relação a média. 
Desvio-Padrão 
• O desvio padrão (DP) é uma medida de dispersão dos escores em torno da média. É a amplitude das diferenças entre o 
escores do sujeito em relação a média do grupo. 
 
Testes Normatizados / Padronizados 
• São baseados em uma norma. 
 • Procedentes de pesquisa. 
• Grupo referencial. 
• Tempo de vigência da norma (15 anos) 
• Efeito Flynn 
• Resolução do CFP nº02/2003 
 • SATEPSI 
 
O que devemos saber sobre Psicometria? 
• Psicometria é a medida quantitativa das funções psíquicas/comportamento. 
• Ciência que estuda a avaliação psicológica no seu estilo psicométrico, com ênfase nas características dos instrumentos 
e no procedimento de avaliação, com o objetivo de produzir inferências válidas e fidedignas pela medida de amostra de 
comportamentos comuns a todas as pessoas. 
• Um teste psicométrico tem como objetivo a medida do comportamento e parte do pressuposto de que, se algo existe, 
existe em determinada quantidade e, portanto, pode ser medido. 
 
Propriedades dos Instrumentos 
 • As principais características que definem a adequação de um instrumento psicométrico são: a validade e a 
fidedignidade. 
Validade 
• Validade de face: adequação do conteúdo semântico dos itens ao constructo teórico que o teste quer medir. 
• Validade de constructo articula a teoria com a EMPIRIA. Afere empiricamente se aquele teste mede o que está se 
propondo. 
• Validade convergente: avalia se instrumento avalia o que realmente pretende a partir da correlação do seu escore com 
o de outro instrumento de medida do mesmo constructo. Por exemplo: testes atencionais. 
 • Validade divergente/discriminante: a característica que um instrumento tem de correlacionar-se fracamente com 
outros, que segundo a teoria, não deveriam de fato correlacionar-se com ele. 
A validade preditiva consiste no teste empírico do quanto a medida de um teste prediz o desempenho concreto do sujeito 
nas situações adaptativas pertinentes. Por exemplo: sujeitos com melhores escores em testes de memória conseguem lembrar 
de mais informações de longo prazo no seu trabalho. 
• Validade concorrente: correlaciona-se com a validade preditiva, porém a capacidade que era prevista para o futuro na 
validade preditiva , já é um fato estabelecido na validade concorrente. Por exemplo: um teste de habilidades sociais é aplicado 
em um grupo de vendedores bem sucedidos. 
 
Fidedignidade 
• Fidedignidade teste-reteste: aplicação do instrumento em uma mesma população em duas ou mais ocasiões. Efeito de 
aprendizagem ? 
• Fidedignidade de formas paralelas: desenvolve-se dois ou mais conjuntos de itens equivalentes em conteúdo e 
dificuldade, e avalia-se a correlação entre os dois conjuntos. 
 • Fidedignidade interjuízes: dois ou mais observadores independentes concordam sobre a avaliação de itens de um teste. 
• Consistência interna: avalia o quanto os itens que compõem o teste avaliam o mesmo constructo. Análises Quantitativas 
de Testes Normatizados 
• Um escore bruto de um teste não quer dizer sempre a mesma coisa. 10 não é igual a 10. 
 • Atribuir significado ao escore comparando-o com o desempenho do grupo de referência. 
• Esse padrão de resposta de um grupo , como qual, compararemos os escores obtidos em um teste é denominado 
NORMA. • E esse procedimento é chamado de interpretação com referência na NORMA. 
• As características de uma população são distribuídas , geralmente, de maneira a formar uma curva normal. 
 
Análises Quantitativas de Testes Normatizados 
• Se medirmos a inteligência da população, constataremos que a grande maioria terá desempenho parecidos/próximos. 
• Poucos terão uma inteligência muito alta ou muito baixa. 
• Assim, a inteligência das pessoas estará próxima a MÉDIA. Média é o valor para onde os dados se concentram. É uma 
medida de tendência central. O desvio padrão (DP) é uma medida de dispersão dos escores em torno da média. É a amplitude 
das diferenças entre o escores do sujeito em relação a média do grupo. 
 
Análises Quantitativas de Testes Normatizados 
 • A norma pode ser apresentada em termos de média e desviopadrão. 
• Essa é uma escala intervalar , ou seja, todos os intervalos são iguais. 
 • Os escores padronizados ou escores padrão são formas de transformação dos escores brutos de um teste para 
interpretação da norma 
. • Assim, nesta situação, a norma é apresentada dentro de uma escala que possui média e DP fixos. 
 • Os escores padrão são T, Z , PERCENTIL e CEEV e Q.I de desvio. 
 • As escalas podem ser comparadas e convertidas umas nas outras. 
 
Percentil 
• Testes comercializados, em sua maioria, apresenta a interpretação dos escores através de percentil. 
• Apresentam tabelas próprias e passo-passo de correção. 
 • O percentil é um modo ordinal de apresentação dos escores e indica a percentagem que o testando ultrapassou no 
grupo de normalização 
. • Apesar de maior facilidade de reconhecimento e entendimento, por não ser uma escala intervalar, as diferenças de 
desempenho não são sempre as mesmas. 
• Tendendo à: as diferenças no meio da escala são superestimadas e as diferenças nas pontas subestimadas. 
• Escores-padrão , como Z, podem ser transformados em percentil

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