Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Professor Diego Garcia Galvão Costa Cacoal – 2017.2 drenagem ESTRADAS E TRANSPORTES drenagem Entende-se por sistema de drenagem do pavimento de uma rodovia o conjunto de dispositivos, tanto de natureza superficial como de natureza subsuperficial ou profunda, construídos com a finalidade de desviar a àgua de sua plataforma. A drenagem de uma rodovia deve eliminar a água que, sob qualquer forma, atinge o corpo estradas, captando-a e conduzindo-a para locais em que menos afete a segurança e durabilidade da via. 2 drenagem É fundamental que o técnico responsável pelo projeto de uma rodovia tenha ampla consciência da importância da drenagem na garantia da estabilidade da via a ser construída, dimensionando de forma coerente, técnica e econômica as obras de drenagem a serem implantadas. O sistema de drenagem pode ser dividido em superficial (encaminhamento da água de escoamento) e profundo (encaminhamento da água de infiltração) Os principais dispositivos de drenagem do pavimento são os seguintes: 3 Dispositivos de drenagem Meio-fio ou banquetas de aterro: São dispositivos construídos junto ao bordo da plataforma dos aterros, destinados a encaminhar as águas da chuva para as saídas de água, impedindo a erosão da plataforma da rodovia e dos taludes de aterros. 4 Dispositivos de drenagem 5 Dispositivos de drenagem Drenos profundos: São dispositivos escavados e enterrados no leito estradal, em corte ou em aterro, que servem para coletar as águas, tanto de infiltração superior quanto de lençóis subterrâneos, conduzindo-as para fora do leito estradal. 6 Dispositivos de drenagem 7 Dispositivos de drenagem Camada drenante: É uma camada do pavimento (camada de base ou camade de ligação do tipo binder) destinada a conduzir as águas que penetram através do revestimento para fora do pavimento até a borda de acostamento ou até o topo dos Drenos Profundos ou subsuperficiais. 8 Dispositivos de drenagem 9 Dispositivos de drenagem Bueiros: são obras destinadas a permitir a passagem livre das águas que acorrem às estradas. São compostos por bocas e corpo. Corpo é a parte situada sob os cortes e aterros e as bocas são dos dispositivos de admissão e lançamento (admissão na montante e lançamento na jusante). Quando o nível da entrada de água na boca de montante estar situado abaixo da superfície do terreno natural, a boca de montante deverá ser substituída por uma caixa coletora. 10 Dispositivos de drenagem 11 Dispositivos de drenagem 12 Dispositivos de drenagem Os bueiros podem ser classificados em quatro classes: Quanto à forma da seção: tubular, celular ou especial; Quanto ao número de linhas: simples, duplo, triplo; Quanto aos materiais com os quais são construídos: concreto simples ou armado, chapa metálica corrugada, PEAD, PRFV; Quanto à esconsidade: Normal (quando o eixo do bueiro coincide com o da via) ou esconso (quando o eixo do bueiro fizer um ângulo diferente de zero) PRFV – plástico reforçado com fibra de vidro 13 Dispositivos de drenagem 14 Dispositivos de drenagem 15 Dispositivos de drenagem Valetas de proteção de corte: têm como objetivo interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. Devem ser construídas em todos os trechos em corte de solo onde o escoamento superficial possa atingir o talude, comprometendo a estabilidade do corpo estradal. PRFV – plástico reforçado com fibra de vidro 16 Dispositivos de drenagem Sarjetas de corte: são sarjetas abertas no interior dos cortes, junto ao pé dos taludes. Têm como função coletar das águas da chuva que correm pelos taludes e pelo leito estradal, direcionando-as para caixas coletoras ou para fora do corte. 17 Dispositivos de drenagem 18 Dispositivos de drenagem Sarjetas de aterro: tem como objetivo captas as águas precipitadas sobre a plataforma, de modo a impedir que provoquem erosões na borda do acostamento ou no talude do aterro, conduzindo-as ao local de deságue seguro. A indicação de uso de sarjeta de aterro deve fundamentar-se em: Trechos onde a velocidade das águas vindas da pista provoque erosão na borda da plataforma; Trechos onde for mais econômica a utilização de sarjeta, aumentando a altura necessária para o primeiro escalonamento de aterro; Interseções, para coletar e conduzir as águas provenientes dos ramos. PRFV – plástico reforçado com fibra de vidro 19 Dispositivos de drenagem 20 Dispositivos de drenagem Descidas d’água: tem como objetivo conduzir as águas captadas por outros dispositivos de drenagem, pelos taludes de corte e aterro. Nos cortes, as descidas tem como objetivo principal conduzir as aguas das valetas quando atingem seu comprimento crítico ou de pequenos talvegues, desaguando em uma caixa coletora ou na sarjeta de corte. No aterro conduzem as águas provenientes das sarjetas de aterro quando é atingido seu comprimento crítico, e, nos pontos baixos, através das saídas d’água, desaguando no terreno natural. PRFV – plástico reforçado com fibra de vidro 21 Dispositivos de drenagem 22 Dispositivos de drenagem 23 Saídas d’água As saídas d’água são dispositivos destinados a conduzir as águas coletadas pelas sarjetas de aterro, lançando-as nas descidas d’água. PRFV – plástico reforçado com fibra de vidro 24 Dispositivos de drenagem Caixas coletoras: tem como objetivos principais: Coletar as águas provenientes das sarjetas e que se destinam aos bueiros de greide; Coletar as águas das áreas situadas a montante de bueiros de transposição de talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural; Coletar as águas das descidas de cortes, conduzindo ao dispositivo de deságue seguro; Permitir a inspeção dos condutos que por elas passam; Possibilitas mudanças de dimensões dos bueiros, declividade e direção. PRFV – plástico reforçado com fibra de vidro 25 Dispositivos de drenagem PRFV – plástico reforçado com fibra de vidro 26 Dispositivos de drenagem Dissipadores de energia: são dispositivos destinados a dissipar a energia do fluxo d’água, reduzindo consequentemente sua velocidade, quer no escoamento (através do dispositivo de drenagem) quer no deságue para o terreno natural; Os dissipadores classificam-se em dois grupos: Dissipadores localizados; Dissipadores contínuos. PRFV – plástico reforçado com fibra de vidro 27 Dispositivos de drenagem PRFV – plástico reforçado com fibra de vidro 28 Dispositivos de drenagem PRFV – plástico reforçado com fibra de vidro 29 Dispositivos de drenagem Bacias de amortecimento: são obras de drenagem destinadas a diminuir a velocidade da água, quando esta passa de um dispositivo de drenagem superficial qualquer para o terreno natural. As bacias de amortecimento devem ser instaladas, de um modo geral, nos seguintes locais: No pé das descidas d’água nos aterros; Na boca de jusante dos bueiros; Na saída das sarjetas de corte, nos pontos de passagem de corte-aterro. PRFV – plástico reforçado com fibra de vidro 30 Dispositivos de drenagem PRFV – plástico reforçado com fibra de vidro 31
Compartilhar