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COLUNA LOMBAR, DORSAL, CERVICAL. ÓRTESE X PRÓTESE Órtese- dispositivos ortopédicos utilizado para oferecer apoio, alinhar, evitar ou prevenir deformidades de uma parte do corpo ou melhorar a função de partes móveis do corpo. Prótese - Prótese é o componente artificial que tem por finalidade suprir necessidades e funções de indivíduos com sequelas por amputações, traumáticas ou não. Qualquer parte do corpo que seja artificial. Quando uma pessoa perde algum membro do corpo, no lugar é posto uma prótese mecânica. Essa prótese responde a qualquer impulso nervoso, virando um substituto ideal, com a vantagem de ser mais resistente. OBJETIVOS DO FISIOTERAPEUTA: AVALIAR: EQUILIBRIO, COORDENAÇÃO, FORÇA MUSCULAR, MOVIMENTO E RESTRIÇÕES ARTICULARES, SENSIBILIDADE, CONDIÇÃO DA PELE, VIABILIZAÇÃO DA ÓRTESE,TONUS MUSCULAR. TREINAMENTO DO PACIENTE EM COLOCAR E TIRAR A ORTESE, UTILIZA-LA CORRETAMENTE E MANTELA, ALÉM DE VIABILIZAR SEU USO FUNÇÕES: Auxílio à correção de deformidades; Relaxamento muscular; Estabilização postural; Alívio da carga mecânica ; e Limitação de movimentos. Podem ser divididas de acordo com o seguimento utilizado como: cervical superior ou médio, torácica, toracolombar, lombar e lombossacra. COLUNA COLUNA CERVICAL: 7 vértebras cervicais Movimentos: Flexão Extensão Inclinação Rotação As órteses cervicais para limitar os movimentos dependem da área de sua aplicação e do material de confecção. COLAR CERVICAL: A limitação do movimento imposta pelo colar cervical é restrita devido à ausência de suportes para a cabeça e o tórax. Pode ser de material macio ou rígido. Colar cervical macio é composto de espuma e é a órtese cervical mais prescrita. Limita em torno de 10º a flexo-extensão; Usado quando não necessita de imobilização COLAR CERVICAL: Serve como lembrete proprioceptivo para repouso da coluna cervical; Promove calor com o relaxamento da musculatura; Suporta o peso da cabeça durante quadros dolorosos. THOMAS: Colar cervical duro ou rígido: tem de dois tipos É de polietileno e possui suporte nas regiões occipitais e mandibular. Limita até 75 º da flexor-extensão; PHILADELPHIA: Feito de plastazote em duas peças que é usado para remoções e traumas agudos por sua anterior que facilita o acesso às estruturas cervicais; Limita em torno de 80% da flexor-extensão. COLAR CERVICOTORÁCICO: Promovem limitação das regiões inferior e média cervicais através de pilares (dois ou quatro) que se estendem do tórax e se apoiam na mandíbula e no occípito. Limitam 80% da flexão, 55 % da inclinação e 70% da rotação. COLAR CERVICOTORÁCICO: Órtese imobilizador externo - occipito-mandibular (SOMI) que se apoia no processo xifóide e se fixa à mandíbula e ao occpípito por duas barras posteriores e uma anterior de alumínio. COLAR CERVICOTORÁCICO: Órtese de YALE que se caracteriza por ser um colar Filadélfia estendido com apoio occipital mais alto e torácico mais baixo, limitando mais as rotações. COLAR CERVICOTORÁCICO: Halo: São órteses cervicais com maior capacidade de imobilização, usadas no tratamento de fraturas e luxações cervicais. São produzidas por anel rígido de metal leve preso a pinos de fixação frontal e parieto-occipital, com pilares até um colete de polietileno duro ou gesso que se estende até o umbigo. Não promove imobilização completa da coluna, mas impede grande parte da movimentação (95 % da flexor-extensão e da inclinação e 99% da rotação. COLAR CERVICOTORÁCICO: Minerva: Quando se usa o anel sem os pinos de fixação. Pode ser confeccionada em plástico ou gesso; COLUNA TORACICA & LOMBOSACRA: Na coluna torácica os movimentos ativos mais comuns são: Rotação E na lombo sacral os movimentos de: Flexor-extensão (95 -35 º); Rotação (35 º); e Lateralização (40 º) COLUNA TORACICA & LOMBOSACRA: As necessidades de órteses na coluna torácica e lombar incluem: Sustentação de peso; Restrição de movimento pós-fratura ou procedimentos cirúrgicos; Apoio para redução de quadros álgicos. Estas órteses podem levar a: compressão abdominal, diminuição da função por aumento do gasto energético e diminuir a função respiratória. COLETES Frequentemente prescritas para o tratamento de lombalgias, podendo ser sacro ilíacas, lombares, lombo sacral ou tóraco-lombares. Sacro-ilíacas: Abrangem as regiões de crista ilíaca, prega glútea e sínfise púbica. Feitas com tecido com a função de aumentar a pressão abdominal para estabilizar as regiões pélvicas. COLETES: Lombares e lombo sacras: Também chamadas de Putti, são feitas de tecido com fechamento anterior em velcro e estendem-se até as costelas inferiores, sínfise púbica, ângulo inferior da escápula e prega glútea. Tem como funções : Diminuir a carga sobre as vértebras; Corrigir a lordose excessiva; e Limitar parcialmente o movimento através da pressão abdominal. COLETES: Toracolombares: Estendem-se sobre a escápula podendo associar as correias nos ombros para manter a extensão torácica. Podem ser úteis em processos neoplásicos da coluna e em casos graves de osteoartrite. Não promovem estabilidade e imobilização da coluna!! ORTESES LOMBOSSACRAS: São órteses para controle da flexor-extensão, feitas em material rígido (metal ou plástico revestido em tecido). Apresentam uma faixa torácica até abaixo da escápula e faixa pélvica sacrococcígea ligadas a hastes posteriores. Quando apresentam barras laterais são chamadas de órtese de Knight ÓRTESES PARA CONTROLE DA EXTENSÃO E LATERALIZAÇÃO LOMBOSSACRA: Também conhecida como colete de Williams, esta órtese limita a extensão do tronco através de faixas torácica e pélvica com hastes laterais ficadas obliquamente na pelve. E indicada para espondilolistese e espondilólise, mas não é recomendada para pacientes com fratura por compressão porque ela permite a flexão de tronco. ÓRTESES TAYLOR: É uma órtese descrita inicialmente para o tratamento de mal de Pott e é composta por uma faixa pélvica que se apoia em duas hastes para vertebrais que se estendem até o ombro, onde se unem por uma barra médio-torácica, um avental abdominal e duas correias que passam pelos ombros e axilas. ÓRTESES TAYLOR: É uma órtese que realiza a hiperextensão anterior através de apoio na sínfise púbica, esterno superior e almofadas tóraco-lombar, sem apoio abdominal. Limitam a flexão de tronco; Utilizadas em pós-operatório de estabilização de fraturas; Não deve ser utilizada em casos de osteoporose. ÓRTESE DE BOSTON: Órtese tóraco-lombossacra feita em polietileno moldada diretamente da superfície corpórea e que mantém contato total com o paciente. Exerce apoio sobre a convexidade da curva; Alívio nas proeminências ósseas; Manter o alinhamento da coluna vertebral; Deve ser usada 22 horas por dia ÓRTESES DE MILWAUKEE: Com finalidade de correção postural da escoliose e cifose através de pontos de força aplicados concavidade da curva escoliótica com almofada lateral, apoio pélvico, duas hastes posteriores e uma anterior que se unem em um anel cervical de apoio occipital. Deve ser usada por pacientes em fase de crescimento com curvas escolióticas entre 20 e 40 º ou na hiper-cifose causada por doença de Scheuermann. OUTRAS ORTESES PARA ESCOLIOSE: São as órteses dinâmicas com apoio em três pontos : (extremidades das curvas e ápice da curva contralateral) com apoio pélvico, sem componente cervical (órtese de Lyon) e com apoio cervical em peça pré-fabricada desenhada conforme as curvas escolióticas (órtese de Charleston)
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