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UENF, CBB, LQFPP Prof. Gustavo Rezende LQFPP, P5, salas 222/223 Bioquímica II – Metabolismo Medicina Veterinária Horário: 4ª feira, 08 as 12Hs e-mail da disciplina: bioqui_gusrez@yahoo.com.br senha: Gibbs1401 Cronograma definitivo: Oxidação de aminoácidos e Ciclo da uréia30 Glicólise25Junho Introdução ao metabolismo12Março Segundas Chamadas (P1, P2 e P3)08 Prova final15 Sem aula27 Oxidação dos ácidos graxos03 Setembro Biossíntese de ácidos graxos10 Integração Metabólica17 Sem aula24 P301 Outubro Metabolismo de glicogênio: síntese e quebra23 P116 Fosforilação Oxidativa09 Fermentação e Ciclo de Krebs02 Julho Via das pentoses fosfato e Gliconeogênese13 Feriado06 Agosto Mês 20 Dia P2 Tópicos UENF, CBB, LQFPP Prof. Gustavo Rezende Bioquímica II – Metabolismo 2ª aula: Glicólise O que vimos na última aula: Metabolismo: Via metabólica, Catabolismo e Anabolismo Bioenergética, Termodinâmica: 1ª lei: Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma 2ª lei: O universo sempre tende à desordem (entropia) O que vimos na última aula: Variação na energia livre: ΔG ∆∆∆∆G = ∆∆∆∆H- T∆∆∆∆S ΔG negativo: reação exergônica, espontânea, libera energia ΔG positivo: reação endergônica, não-espontânea, consome energia O que vimos na última aula: Keq = [C]c[D]d / [A]a[B]b O que vimos na última aula: O que vimos na última aula: ∆G’o = Energia livre padrão bioquímica (constante) ∆Go = Energia livre padrão (constante) ∆G = Energia livre (encontrado na vida real) O que vimos na última aula: ∆G’o = Energia livre padrão bioquímica (constante) ∆Go = Energia livre padrão (constante) ∆G = Energia livre (encontrado na vida real) O ∆G (na vida real) depende das concentrações dos substratos e produtos. Mapa metabólico: Sobre ATP e outros compostos fosforilados: Sobre ATP e outros compostos fosforilados: Sobre ATP e outros compostos fosforilados: Reações de Oxidação-Redução: A transferência de elétrons ocorre em reações de oxidação-redução, onde duas espécies trocam elétrons: quem perde elétron é oxidado, quem recebe elétrons é reduzido. Receber Elétrons = REduzido. Coenzimas carreadoras de elétrons, que participam de reações de oxidação-redução: NAD+, NADP+, FAD FMN. Glicólise: O que significa? Vem do grego “glykys” = doce e “lysis” = quebra. Glicólise é a quebra (oxidação) da glicose (C6H12O6): Oxidação total da glicólise: No entanto, a glicólise é uma oxidação parcial da molécula de glicose. Glicólise: Glicose + O2 CO2 + H2O ∆G’o = -2840 KJ/mol A glicólise é a via metabólica mais conservada nos seres vivos. A glicose é o combustível preferencial e mais versátil disponível nas células vivas. Gera ATP muito rápido!! Glicose é a única ou a principal fonte de energia em alguns tecidos ou tipos celulares como: cérebro, hemácias, medula renal e esperma. Glicose também é precursor versátil de intermediários metabólicos. Por exemplo, a bactéria Escherichia coli obtém da glicose o esqueleto carbônico para síntese de aminoácidos, nucleotídeos, coenzimas, ácidos graxos entre outros. Glicose é a única ou a principal fonte de energia em alguns tecidos ou tipos celulares como: cérebro, hemácias, medula renal e esperma. Glicose também é precursor versátil de intermediários metabólicos. Por exemplo, a bactéria Escherichia coli obtém da glicose o esqueleto carbônico para síntese de aminoácidos, nucleotídeos, coenzimas, ácidos graxos entre outros. Destinos da glicose Glicose Glicogênio, amido, sacarose Armazenagem de energia Destinos da glicose Glicose Armazenagem de energia Glicogênio, amido, sacarose Polímeros estruturais Matriz extraceluar, parede celular Destinos da glicose Glicose Glicogênio, amido, sacarose Polímeros estruturais Matriz extraceluar, parede celular Ribose-5-fosfato Oxidação pela via das pentoses fosfato Armazenagem de energia Destinos da glicose Glicose Glicogênio, amido, sacarose Polímeros estruturais Matriz extraceluar, parede celular Oxidação pela glicólise PiruvatoRibose-5-fosfato Oxidação pela via das pentoses fosfato Armazenagem de energia Destinos da glicose Glicose Oxidação pela glicólise Piruvato 2 ATP 2 A glicólise leva à oxidação de glicose em piruvato em dez etapas enzimáticas. Glicose C6H12O6 2 Piruvatos 2x C3H3O3 A glicólise leva à oxidação de glicose em piruvato em dez etapas enzimáticas. Glicose C6H12O6 2 Piruvatos 2x C3H3O3 (C6H6O6) REdução da molécula: Recebimento de Elétrons Oxidação da molécula: perda de elétrons. A glicólise tem duas fases: fase preparatória e fase de “pagamento” (pay off) Fase Preparatória: 5 primeiras reações. Hexoquinase Fosfoexose isomerase Fosfofruto quinase-1 Aldolase Triose fosfato isomerase 1a Reação da via: fosforilação da glicose. Enzima: hexoquinase O substrato geralmente é glicose, mas a hexokinase consegue realizar a fosforilação de outras hexoses (daí o nome hexose kinase) como frutose e manose. 1a Reação da via: fosforilação da glicose. Enzima: hexoquinase Reação irreversível nas condições celulares 1a Reação da via: fosforilação da glicose. Enzima: hexoquinase Reação irreversível nas condições celulares 1ª enzima regulatória!!! 2a Reação da via:isomerização da glicose-6P a frutose-6P. Enzima: fosfoexose isomerase 2a Reação da via:isomerização da glicose-6P a frutose-6P. Enzima: fosfoexose isomerase Reação ocorre em ambas as direções. 3a Reação da via: fosforilação da frutose-6P Enzima: fosfofrutoquinase-1 (PFK1) 3a Reação da via: fosforilação da frutose-6P Enzima: fosfofrutoquinase-1 (PFK1) 2ª enzima regulatória!!! 3a Reação da via: fosforilação da frutose-6P Enzima: fosfofrutoquinase-1 (PFK1) Reação irreversível em condições celulares Etapa mais lenta da via Primeira reação específica da glicólise 2ª enzima regulatória!!! 4a Reação: quebra da frutose-1,6BP em duas trioses Enzima: aldolase Diidroxiacetona fosfato Gliceraldeído 3-fosfato 4a Reação: quebra da frutose-1,6BP em duas trioses Enzima: aldolase Diidroxiacetona fosfato Gliceraldeído 3-fosfato Reação desfavorável para a formação das trioses 4a Reação: quebra da frutose-1,6BP em duas trioses Enzima: aldolase Diidroxiacetona fosfato Gliceraldeído 3-fosfato Apesar do alto valor do ∆G’0 esta reação nas células ocorre em direção à formação das trioses devido à rápida remoção destes produtos pelas reações subseqüentes. Lembrando que o ∆G (na vida real) depende das concentrações dos substratos e produtos. 4a Reação: quebra da frutose-1,6BP em duas trioses Enzima: aldolase Apresar do alto valor do ∆G’0 esta reação nas células ocorre em direção à formação das trioses devido à rápida remoção destes produtos pelas reações subseqüentes. Lembrando que o ∆G (na vida real) depende das concentrações dos substratos e produtos. Quando C e D são consumidos, a relação produtos/substratos é menor que 1,0 e o valor de ln será negativo, o que diminui o valor de ∆G. 5a Reação: Conversão de Dihidroxicetona fosfato a gliceraldeído 3-fosfato Enzima: triose fosfato isomerase Diidroxiacetona fosfato Gliceraldeído 3-fosfato 5a Reação: Conversão de Dihidroxicetona fosfato a gliceraldeído 3-fosfato Enzima: triose fosfato isomerase Diidroxiacetona fosfato Gliceraldeído 3-fosfato Uma pausa para vida real... 5a Reação: Conversão de Dihidroxicetona fosfato a gliceraldeído 3-fosfato Enzima: triose fosfato isomerase Diidroxiacetona fosfato Gliceraldeído3-fosfato Uma pausa para vida real... (TIM de Leishmania) Fim da fase preparatória. Saldo: 1 Glicose + 2 ATP 2 Gliceraldeído 3-fosfato + 2 ADP Fim da fase preparatória. Saldo: 1 Glicose + 2 ATP 2 Gliceraldeído 3-fosfato + 2 ADP Por enquanto não foi produzido energia e 2 ATPs foram gastos... Fase de “Pagamento”: 5 últimas reações. Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase Fosfoglicerato quinase Enolase Piruvato quinase Fosfoglicerato mutase oxidação e fosforilação primeira reação formadora de ATP (fosforilação no nível de substrato) segunda reação formadora de ATP (fosforilação no nível de substrato) 6a Reação: oxidação do GAP e formação do 1o fosfato de alta energia Enzima: gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase 6a Reação: oxidação do GAP e formação do 1o fosfato de alta energia Enzima: gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase NAD+ é reduzido a NADH (recebe um próton e dois elétrons) 7a Reação: transferência do fosfato do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP (produção da 1a molécula de ATP) Enzima: fosfoglicerato quinase Enzima nomeada pela reação reversa, que ocorre durante a fixação fotossintética de CO2. 7a Reação: transferência do fosfato do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP (produção da 1a molécula de ATP) Enzima: fosfoglicerato quinase fosforilação (do ADP) no nível do substrato... 7a Reação: transferência do fosfato do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP (produção da 1a molécula de ATP) Enzima: fosfoglicerato quinase fosforilação (do ADP) no nível do substrato... ...diferente da fosforilação ligada à respiração. 7a Reação: transferência do fosfato do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP (produção da 1a molécula de ATP) Enzima: fosfoglicerato quinase 8a Reação:Conversão de 3-fosfoglicerato a 2-fosfoglicerato Enzima: fosfoglicerato mutase Perto de zero 9a Reação: Desidratação do 2-fosfoglicerato a fosfoenolpiruvato Enzima: enolase Perto de zero (PEP) 9a Reação: Desidratação do 2-fosfoglicerato a fosfoenolpiruvato Enzima: enolase ΔG’O = -17,6 kJ/mol ΔG’O = -61,9 kJ/mol (PEP) A perda da molécula de água gera uma redistribuição de energia na molécula que aumenta muito a energia de hidrólise do grupo fosfato. (para hidrólise do grupo fosfato) (para hidrólise do grupo fosfato) 10a reação: transferência do grupo fosforil do PEP para o ADP (produção da 2a molécula de ATP) Enzima: piruvato quinase Também fosforilação no nível do substrato. Esta reação é irreversível nas condições celulares. A reação da PK gera piruvato na forma enol, que tautomeriza rápida e não enzimáticamente para a forma cetônica (predomina em pH 7,0) Esta reação é irreversível nas condições celulares. A reação da PK gera piruvato na forma enol, que tautomeriza rápida e não enzimáticamente para a forma cetônica (predomina em pH 7,0) 3ª enzima regulatória!!! Fim da fase de pagamento. Saldo: 2 Gliceraldeído 3-fosfato + 4 ADP + 2 NAD+ Nessa fase se formaram 4 ATPs e 2 NADH 2 Piruvato + 4 ATP + 2 NADH Balanço geral da Glicólise: Balanço geral da Glicólise: Balanço geral da Glicólise: Também irá gerar ATP, na fosforilação ligada à respiração (na mitocôndria) (1) Conversão da glicose ao piruvato: glicose + 2 NAD+ 2 piruvato + 2NADH + 2 H+ ∆G’o = -146 kJ/mol (2) Formação de ATP 2 ADP + 2 Pi 2 ATP + 2 H2O ∆G’o = 2 x (30,5) KJ/mol = 61 kJ/mol ∆G’o TOTAL = -146 + 61 = -85 kJ/mol Termodinâmica da Glicólise: (1) Conversão da glicose ao piruvato: glicose + 2 NAD+ 2 piruvato + 2NADH + 2 H+ ∆G’o = -146 kJ/mol (2) Formação de ATP 2 ADP + 2 Pi 2 ATP + 2 H2O ∆G’o = 2 x (30,5) KJ/mol = 61 kJ/mol ∆G’o TOTAL = -146 + 61 = -85 kJ/mol Mas o ∆G’o da oxidação total da glicose não é -2840 kJ/mol? E o resto da energia??? Termodinâmica da Glicólise: (1) Conversão da glicose ao piruvato: glicose + 2 NAD+ 2 piruvato + 2NADH + 2 H+ ∆G’o = -146 kJ/mol (2) Formação de ATP 2 ADP + 2 Pi 2 ATP + 2 H2O ∆G’o = 2 x (30,5) KJ/mol = 61 kJ/mol ∆G’o TOTAL = -146 + 61 = -85 kJ/mol Está no piruvato formado, que ainda contêm bastante energia... Termodinâmica da Glicólise: Mas o ∆G’o da oxidação total da glicose não é -2840 kJ/mol? E o resto da energia??? As reações em vermelho são irreversíveis e regulatórias (veremos a seguir). Termodinâmica da Glicólise: Reparem a diferença entre ∆G’o e ∆G (*calculado a partir das concentrações reais dos metabólitos em condições fisiológicas de eritrócitos). Termodinâmica da Glicólise: Tabela 15-2: Concentrações citosólicas de enzimas e intermediários da glicólise no músculo esquelético Concentrações muito menores que 1M (que define ∆G’0). Tabela 15-2: Concentrações citosólicas de enzimas e intermediários da glicólise no músculo esquelético Concentrações muito menores que 1M (que define ∆G’0). Dissacarídeos e alguns polissacarídeos sofrem hidrólise formando monossacarídeos: Alguns polissacarídeos sofrem fosforólise, formando monossacarídeos. Os monossacarídeos são então transformados em intermediários da glicólise... Mas... ingerimos outros açúcares além da glicose na nossa dieta. Como estes são metabolizados? Características gerais das vias metabólicas 1 – Irreversibilidade 2- Existência de uma etapa comprometida (PFK1 no caso da glicólise) 3 – Regulação da via Como regular a velocidade das reações das vias metabólicas? 1 – Fluxo de substrato 2- Localização da enzima 3 – Quantidade do catalisador 4 – Atividade do catalisador Mas regular a atividade de que catalisador?? Numa via metabólica, o produto de uma etapa é o substrato da etapa seguinte. A maioria das enzimas opera próximo ao equilíbrio (assim que o substrato é oferecido, o produto é formado). Mas cada via possui uma ou mais enzimas que têm grande efeito na taxa da sequência da via como um todo… São as Enzimas Regulatórias As enzimas regulatórias: As enzimas regulatórias catalisam os passos limitantes das vias metabólicas. São pontos chave em seu controle e na regulação do metabolismo: possibilitam um controle fino da via metabólica em questão. Na maioria das vias a primeira enzima da via ou de uma ramificação da via é uma enzima regulatória. Regulação de vias metabólicas: O organismo mantém sua homeostase através de um equilíbrio dinâmico. O organismo mantém sua homeostase através de um equilíbrio dinâmico. A maioria das reações são reguladas pela oferta de substrato, algumas outras reações são reguladas pela atividade enzimática. Regulação de vias metabólicas: O organismo mantém sua homeostase através de um equilíbrio dinâmico. Sendo assim, o fluxo de algumas etapas metabólicas é limitada pelo substrato. Regulação de vias metabólicas: O organismo mantém sua homeostase através de um equilíbrio dinâmico. Em outros casos, o fluxo de determinada etapa metabólica é limitada pela enzima (passo limitante da velocidade da via). Regulação de vias metabólicas: O organismo mantém sua homeostase através de um equilíbrio dinâmico. Em outros casos, o fluxo de determinada etapa metabólica é limitada pela enzima (passo limitante da velocidade da via). É nesses casos que as enzimas responsáveis por essa reações são chamadas de enzimas regulatórias. Nas reações reguladas por atividade enzimática a quantidade de substrato não é importante para a velocidade da reação. Regulação de vias metabólicas: O organismo mantém sua homeostase através de um equilíbrio dinâmico. Enzimas regulatórias de um determinada via funcionam como válvulas metabólicas.Regulação de vias metabólicas: Regulação do fluxo de uma via: Regulação do fluxo de uma via: Não é a quantidade de B que definirá o quanto de C será formado. Regulação da via glicolítica: Hexokinase, Fosfofrutoquinase-1 e Piruvato quinase Regulação da via glicolítica: Hexokinase, Fosfofrutoquinase-1, Piruvato quinase Regulação da via glicolítica: A hexokinase (HK) é inibida alostéricamente pelo produto da reação Glicose 6-fosfato. Glicose + ATP Glicose 6-fosfato + ADP HK Regulação da via glicolítica: Glicose 6-fosfato HK Glicose + ATP + ADP A hexokinase (HK) é inibida alostéricamente pelo produto da reação Glicose 6-fosfato. Regulação da via glicolítica: HK Glicose + ATP + ADP Símbolo usado para inibição Glicose 6-fosfato A hexokinase (HK) é inibida alostéricamente pelo produto da reação Glicose 6-fosfato. Regulação da via glicolítica: HK Glicose + ATP + ADP Símbolo usado para inibição Glicose 6-fosfato A hexokinase (HK) é inibida alostéricamente pelo produto da reação Glicose 6-fosfato. No corpo humano essa lógica é valida para alguns tecidos mas não para outros... Mamíferos possuem 4 isoformas de Hexokinase; 4 isozimas Isozimas? São diferentes proteínas que catalisam a mesma reação. Geralmente cada isozima é codificada por um gene diferente. Diferentes isozimas terão propriedades catalíticas e regulatórias distintas. No caso da Hexokinase (HK), existem quatro genes de HK que codificam 4 HKs distintas: HK A, HK B, HK C e HK D (ou Glicoquinase, GK). Mamíferos possuem 4 isoformas de Hexokinase; 4 isozimas A enzima HK A é a encontrada na maioria dos tecidos, como o músculo, por exemplo. A enzima GK só é encontrada no fígado. HK A e GK possuem regulações diferentes: Sobre inibição: HK A é inibida por glicose 6-fosfato. GK não é inibida por glicose 6-fosfato. Sobre afinidade para glicose: (próximo slide) Afinidade de hexoquinase e glicoquinase por glicose glicemia normal (5mM) km = 0,1mM km = 10mM [glicose] O Km para glicose da GK é 100 vezes maior do que o Km para glicose da HK A. v e l o c i d a d e r e l a t i v a O que isso significa? Afinidade de hexoquinase e glicoquinase por glicose glicemia normal (5mM) km = 0,1mM km = 10mM [glicose] O Km para glicose da GK é 100 vezes maior do que o Km para glicose da HK A. v e l o c i d a d e r e l a t i v a Em glicemia normal, a GK não está ativa. Apenas com alta glicemia (após refeição) a GK está ativa. Regulação da via glicolítica: A fosfofrutoquinase-1 (PFK-1) é regulada alostéricamente de forma complexa. PFK-1 Frutose 6-fosfato + ATP Frutose 1,6-bifosfato + ADP Regulação da via glicolítica: A PFK-1 possui diversos sítios regulatórios onde ativadores e inibidores alostéricos podem se ligar. PFK-1 Frutose 6-fosfato + ATP Frutose 1,6-bifosfato + ADP Regulação da via glicolítica: A PFK-1 possui diversos sítios regulatórios onde ativadores e inibidores alostéricos podem se ligar. PFK-1 Inibidores: ATP Frutose 6-fosfato + ATP Frutose 1,6-bifosfato + ADP Regulação da via glicolítica: A PFK-1 possui diversos sítios regulatórios onde ativadores e inibidores alostéricos podem se ligar. PFK-1 Inibidores: ATP Ativadores: ADP, AMP Frutose 2,6- bifosfato Frutose 6-fosfato + ATP Frutose 1,6-bifosfato + ADP Regulação da via glicolítica: A PFK-1 possui diversos sítios regulatórios onde ativadores e inibidores alostéricos podem se ligar. Frutose 6-fosfato + ATP Frutose 1,6-bifosfato + ADP PFK-1 (Ciclo de Krebs)Inibidores: ATP Citrato Ativadores: ADP, AMP Frutose 2,6- bifosfato Regulação da via glicolítica: A PFK-1 possui diversos sítios regulatórios onde ativadores e inibidores alostéricos podem se ligar. PFK-1 (Ciclo de Krebs)Inibidores: ATP Citrato Ativadores: ADP, AMP Frutose 2,6- bifosfato Frutose 6-fosfato + ATP Frutose 1,6-bifosfato + ADP Regulação da via glicolítica: A piruvato quinase (PK) é inibida alostéricamente pelo produto da reação ATP... PK PEP + ADP Piruvato + ATP Regulação da via glicolítica: A piruvato quinase (PK) é inibida alostéricamente pelo produto da reação ATP e por acetil-CoA e longos acd. graxos. PK PEP + ADP Piruvato + ATP acetil-CoA ácidos graxos de cadeia longa (alimentam o Ciclo de Krebs) Como regenerar o NADH?? O que acontece com o piruvato? Como e quando ele libera o resto da energia? Ok, chegamos ao fim da glicólise… Mas… Os destinos do piruvato: condições aeróbicas 2CO2 condições anaeróbicas condições anaeróbicas Fermentação até lactato Fermentação até etanol ciclo do ácido cítrico e fosforilação oxidativa O2 Próxima aula: fermentação e ciclo de Krebs Para a próxima aula enviarei Estudos Dirigidos da 1ª e 2ª aula.
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