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Via Glicolítica

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Glicólise: glicose → piruvato (2)
Ocorre em todas as células do corpo humano, onde ocorre degradação (fermentação) anaeróbica de glicose em lactato, com •
liberação de energia como ATP.
Para muitos tecidos, a glicólise é só uma via fornecedora de energia de emergência, capaz de produzir 2 moles de ATP a partir•
de 1 mol de glicose, sem a presença de oxigênio.
Quando o suprimento de oxigênio é interrompido, os níveis de ATP podem ser mantidos pela glicólise, pelo menos por um •
curto período.
Normalmente o cérebro não é privado de oxigênio durante o parto, mas outros tecidos passam a depender da glicólise para •
Isso economiza oxigênio para ser usado no cérebro.○
o suprimento de ATP.
O oxigênio não é necessário para a glicólise, mas pode, indiretamente, suprimir glicólise pelo efeito Pasteur.•
• Há oxidação da glicose, onde os hidrogênios são retirados, os quais se juntam com o NAD para 
○ A função do NADH é levar elétron ricos em energia para a cadeia respiratória.
formar o NADH;
Desde que as células também contenham mitocôndrias, o produto final •
da glicólise em presença de oxigênio é piruvato, e não lactato.
Piruvato então é completamente oxidado a CO2 e H2O pelo complexo piruvato desidrogenase e •
enzimas do ciclo TCA alojadas dentro de mitocôndrias.
Glicólise, portanto, prepara para oxidação aeróbica dos carboidratos.•
Glóbulos vermelhos, córnea, cristalino e partes da retina não possuem mitocôndrias, •
portanto são incapazes de converter piruvato em CO2.
Glicogênio/amido exógeno é hidrolisado a glicose no trato intestinal, •
enquanto o endógeno armazenado nos tecidos é convertido em glicose ou
glicose-6-fosfato.
Quando a glicose no sangue é alta, o fígado remove glicose para glicogênese e glicólise;•
Quando a glicose no sangue é baixa, o fígado fornece glicose ao sangue por glicogenólise e gluconeogênese.•
• Glicoquinase diminui os níveis de glicose no sangue após as refeições.
EQUAÇÃO GERAL BALANCEADA DA 
SOMA DAS REAÇÕES DA GLICÓLISE
Termodinamicamente favorável e irreversível.○
□ O fosfato tem carga negativa, sendo assim, ele não consegue passar pela bicamada fosfolipídica, pois essa camada é apolar. Assim, 
com esse fosfato, a glicose fica com carga negativa e presa no citoplasma.
▪ Por que substituir um hidrogênio pelo fosfato?
A reação da hexoquinase retém a glicose como glicose 6-fosfato no citosol, onde todas as enzimas glicolíticas estão localizadas - utiliza 1 ATP;○
▪ Há a mudança do formato da molécula para que ela se torne o mais simétrica possível, pois, mais tarde, ocorrerá a quebra dela.
A transformação de glicose-6-fosfato (aldose) em frutose-6-fosfato (cetose) é feita pela fosfo-hexose-isomerase.○
Enzima reguladora chave da glicólise.▪
▪ Reação irreversível.
Já a transformação de frutose-6-fosfato em frutose 1,6-bifosfato é de responsabilidade da 6-fosfofruto-1-quinase - utiliza ATP;○
Estágio preparatório: GLICOSE + 2ATP → FRUTOSE 1,6-BIFOSFATO + 2ADP + 2H+1.
▪ Reação reversível.
A frutose 1,6-bifosfato aldolase transforma a frutose 1,6-bifosfato em uma molécula de di-hidroxiacetona fosfato e uma de gliceraldeído 3-
fosfato (GAP);
○
▪ A partir desse ponto, no total, foram formados dois GAPs. Portanto, tudo será em dobro daqui para frente.
A triose fosfato isomerase transforma a di-hidroxiacetona em GAP.○
Estágio de quebra: FRUTOSE 1,6-BIFOSFATO → 2 GLICERALDEIDO 3-FOSFATO2.
É uma reação reversível.○
Reagentes sulfidrilas inibem a atividade devido ao resíduo cisteína, cataliticamente importante no sítio ativo.▪
O arsenato impede a síntese de ATP por causar arsenólise (substitui Pi) - mas a glicólise continua.▪
A reação em que é necessário o NAD+ para produzir NADH, além de transformar gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-bifosfoglicerato, é catalisada pela 
enzima gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase - requer NAD;
○
□ O fosfato inorgânico possui baixo valor energético, porém, quando adicionado à molécula, ganha valor energético. Com isso, quando o 
fosfato pode se unir ao ADP e então se tornar ATP, o poder energético desse é muito mais alto.
▪ Na reação anterior houve a entrada do fosfato, e nessa, a retirada. Por quê?
A reação que produz 3-fosfoglicerato a partir do 1,3-bifosfoglicerato é catalisada pela enzima fosfoglicerato quinase - produz 1 ATP (2 no total);○
▪ Há a mudança de posição do fosfato para facilitar sua saída da molécula para formar ATP;
A conversão de 3-fosfoglicerato para 2-fosfoglicerato é feita pela fosfoglicerato mutase.○
Fluoreto inibe a atividade - o íon fluorofosfato liga-se ao Mg2+.▪
A desidratação (retirada de H2O) do 2-fosfoglicerato a fosfoenol piruvato é feita pela enolase;○
Transformação do fosfoenol piruvato em piruvato é de responsabilidade da piruvato quinase - produz 1 ATP (2 no total);○
Na última reação, o piruvato é reduzido a lactato pela lactato desidrogenase, a qual utiliza o NADH.○
Estágio de óxido-redução-fosforilação: 2 GLICERALDEIDO 3-FOSFATO + 4ADP + 2Pi + 2H+ → 2 LACTATO + 4ATP + 2H2O3.
A glicólise ocorre em 3 estágios principais:
Via Glicolítica
quinta-feira, 3 de maio de 2018 21:00
 
• Soma: GLICOSE + 2ADP + 2Pi → 2 LACTATO + 2ATP + 2H2O
Gera ácido, o que pode criar problemas para o corpo, uma vez que o pH intracelular deve ser mantido perto da neutralidade para a atividade 
enzimática;
○
Glicólise anaeróbica:○
A lançadeira glicerol fosfato produz FADH na membrana mitocondrial interna, o qual produz 1,5 moléculas de ATP.▪
O NADH mitocondrial é formado pela lançadeira malato-aspartato, produzindo 2,5 moléculas de ATP.▪
Assim, o rendimento em ATP da oxidação do NADH gerado pela glicólise é de 3 ou 5, dependendo da lançadeira usada.
O NADH é transportado para dentro da mitocôndria (pelas enzimas lançadeira malato-aspartato e lançadeira glicerol fosfato), onde é oxidado. 
Portanto, o produto final da glicólise é o piruvato.
○
Glicólise aeróbica: ○
▪ Como essas células são desprovidas de mitocôndrias, é formado 
ácido lático;
▪ A glicose usada na via das pentoses fosfatos fornece NADPH para manter a 
glutationa (antioxidante) em estado reduzido.
○ Eritrócitos: glicose entra na membrana plasmática por meio da GLUT-1;
▪ A glicose usada na via das pentoses fosfatos fornece NADPH para manter a 
glutationa (antioxidante) em estado reduzido.
○ Cérebro: glicose entra pela GLUT-3 e é oxidada a piruvato;
▪ Essas células sintetizam e armazenam quantidade significativa de glicose.
▪ Como nas musculares, o tecido adiposo também necessita de estímulo 
□ Forma acetil CoA, que será precursor na síntese de 
ácidos graxos;
de insulina para receber glicose;
○ A insulina incentiva a entrada de glicose nas células musculares pela GLUT-4 para produzir 
ATP;
○ Fígado: maiores vias para captação de glicose e é independente 
▪ Por meio da GLUT-2.
da insulina;
• A glicose é aplicada de maneira diferente de acordo conforme o tecido:
Correlações clínicas:
Arsenato (pentavalente) compete pelo sítio de ligação de Pi das enzimas, resultando na 
formação de ésteres de arsenato, impedindo produção de ATP;
•
Arsenito (trivalente) tem um mecanismo diferente e é mais tóxico.•
Envenenamento por arsênico:
Glicose excessiva baixa o pH do sangue, tornando-o ácido.•
Acidose lática:
Armazenamento de glicogênio, amido ou sacarose;•
Oxidação via pentose fosfato → ribose 5-fosfato (ácidos nucleicos);•
Oxidação via glicólise → piruvato (entra na mitocôndria para produzir ATP).•
Possíveis destinos da glicose:
Em condições aeróbicas, o piruvato, com a ação da piruvato 
desidrogenase, é oxidado em acetil CoA, que fará parte do ciclo de 
Krebs (cítrico), oxidado em CO2 e H2O, gerando ATPs;
•
Piruvato reduzido a lactato;•
Em tecidos de plantas, piruvato é convertido em etanol + CO2
(fermentação alcoólica).
•
Possíveis destinos do piruvato:
• O álcool é oxidado a acetaldeído com produção de NADH pela álcool-desidrogenase (enzima 
localizada no citosol dos hepatócitos);
• Acetaldeído atravessa a membrana mitocondrial para oxidação por meio da enzima aldeído-
desidrogenase;
• O NADH pode ser usado na cadeiade transporte de elétrons mitocondrial, mas o NADH 
gerado pelo álcool é oxidado de volta a NAD;
• Assim, a capacidade de oxidação do álcool depende da capacidade de transporte do citosol 
para o espaço mitocondrial.
Oxidação do álcool
• UDP glicose é oxidada a UDP-ácido glucurônico;
• Há formação de dois NADHs;
• No fígado, esse ácido ativado é transferido para uma molécula aceptora não polar;
• Há formação de UDP livre;
• O NADH gerado na primeira reação é reoxidado.
Formação de glucuronídeo

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