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Paulo Henrique Feijó paulo.feijo@financaspublicas.pro.br www.gestaopublica.com.br A Importância do Gestor Público no Processo Decisório Programa de Educação Fiscal www.gestaopublica.com.br Planejar é Fundamental www.gestaopublica.com.br Planejamento Futuros Possíveis Futuro Desejado Futuro Inercial y t 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Estratégia Visão Comunicação Comprometimento Capacitação Decisão www.gestaopublica.com.br Os Programas Gestão Orçamento Planejamento www.gestaopublica.com.br Os Programas Problema Objetivo + Indicador Causas C 1 C 2 C 3 SOCIEDADE (PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS) Ações A 1 A 2 A 3 www.gestaopublica.com.br Modelo de Gestão Problema ou demanda da sociedade Planejamento expresso em programas Execução dos programas Monitoramento Avaliação Revisão Impacto na sociedade www.gestaopublica.com.br Problemas e demandas a enfrentar Planejamento expresso em programas Implementação dos programas Avaliação de resultados Revisão do planejamento Gerenciamento Monitoramento P D C A O ciclo PDCA aplicado ao planejamento www.gestaopublica.com.br Gestão como fator crítico de sucesso ―Planos não caem do céu nem se materializam apenas pela graça divina‖. Amir Klynk ―A legitimidade e a sobrevivência das instituições de interesse público dependerão, cada vez mais, de sua capacidade de produzir, avaliar e comunicar resultados de interesse dos públicos-alvo que constituem sua razão de ser‖. Claudio Porto e José Paulo Silveira www.gestaopublica.com.br Equilíbrio Orçamentário www.gestaopublica.com.br Manter a ordem Solucionar litígios Ações sociais Serviço público Planejamento – Orçamento GERIR Receita OBTER Despesa GASTAR Crédito CRIAR Atividade Financeira do Estado Algumas responsabilidades Estatais demandam recursos pecuniários www.gestaopublica.com.br Princípio do Equilíbrio Equilíbrio O equilíbrio orçamentário estabelece, simplificadamente – Receitas=Despesas. Não existe previsão na legislação. A última Constituição que trouxe de forma explícita foi a de 1967. A CF/1988 preferiu atacar o problema do déficit orçamentário com foco nas operações correntes ao estabelecer a chamada ―Regra de Ouro‖, no artigo 167, Inciso III e estabeleceu uma regra transitória no artigo 37 do ADCT. Capítulo 7 CF, Art. 167. São vedados: III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; www.gestaopublica.com.br Receitas = = Despesas Correntes Correntes Impostos Pessoal Contribuições Juros Taxas Outras Desp. Corr. Capital Capital Alienação de Bens Investimentos Operações de Crédito Inversão Financeira Amortização Operações de Crédito =< Despesa de Capital 1.000 1.000 1000 1000 1000 00 Regra de Ouro x Equilíbrio www.gestaopublica.com.br Receitas = = Despesas Correntes Correntes Impostos Pessoal Contribuições Juros Taxas Outras Desp. Corr. Capital Capital Alienação de Bens Investimentos Operações de Crédito Inversão Financeira Amortização Operações de Crédito =< Despesa de Capital 1.000 1.000 2500 2500 1000 1500 1.500 1.500 Regra de Ouro x Equilíbrio www.gestaopublica.com.br Equilíbrio Intertemporal www.gestaopublica.com.br EQUILÍBRIO FISCAL VISÃO INTERTEMPORAL Planejamento Monitoramento Verificação de Limites Visão Integrada da LRF www.gestaopublica.com.br O que é Resultado Primário e Nominal? Qual o impacto deste Resultado Primário na minha vida? www.gestaopublica.com.br Resultado Primário e Resultado Nominal “O exemplo de casa” Salário Aluguel Alimentação Outras despesas + 1.000 (400) (200) (200) 200 Resultado Primário (250) (+/-) Juros (50) Resultado Nominal Necessidade de Financiamento Capítulo 2 www.gestaopublica.com.br Por que apurar resultado Primário e Nominal? Objetivo Avaliar a sustentabilidade da política fiscal, ou seja,a capacidade dos governos em gerar receitas em volume suficiente para pagar as suas contas usuais (despesas correntes e investimentos), sem que seja comprometida sua capacidade de administrar a dívida existente. www.gestaopublica.com.br A meta de resultado primário deve ser estabelecida em função da necessidade ou não de redução do endividamento do ente da federação em relação à sua Receita Corrente Líquida (RCL). No Caso da União a Meta é em relação ao PIB. As metas devem ser estabelecidas para o próximo exercício financeiro e para mais dois, sendo estes últimos meramente indicativos. Qual será o Valor da Meta de Resultado Primário Capítulo 2 www.gestaopublica.com.br Declaração do Ordenador Regras da LRF (Artigo 15 e 16) a) Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto na LRF. b) A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes; II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO. A estimativa será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utilizadas. Ressalva-se a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a LDO (incisos I e II do art. 24 da Lei no 8.666/1993 – Dispensa de Licitação). Capítulo 10 www.gestaopublica.com.br Declaração do Ordenador Regras da LRF a) adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício; b) compatível com o PPA e a LDO. Constituem condição prévia para: I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras; II - desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3o do art. 182 da Constituição.” Capítulo 10 www.gestaopublica.com.br Despesa Obrigatória de Caráter Continuado Capítulo 10 São as despesas que chegam dadas, definidas, rígidas ao processo orçamentário, com obrigatoriedade de alocação. foco na intertemporalidade Definição Legal: • Art. 17 Despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato normativo que fixe para o ente obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios. www.gestaopublica.com.br • Estimar o impacto orçamentário-financeiro para o exercício de referência e para os dois seguintes. • Demonstrar a origem dos recursos para custeio – fontes de compensação. • Comprovar que não afetará as metasde resultados fiscais. Atos que criarem ou aumentarem DOCC ? ? ? ? ? www.gestaopublica.com.br • Devem ser compensados por: • Aumento permanente de receita ou • Redução permanente de despesa. • O que é aumento permanente de receita ? • Elevação de alíquota; • Ampliação da base de cálculo; • Majoração ou criação de tributo ou contribuição. Atos que Criarem ou aumentarem a DOCC www.gestaopublica.com.br • Compensação ultrapassa o período orçamentário anual; • O equilíbrio do orçamento atual não garante o equilíbrios dos orçamentos futuros; • Cuidados adicionais: • Receitas temporárias; • Crescimento vegetativo de algumas despesas; Objetiva impedir, na origem, que a geração de despesas embutam desequilíbrios para orçamentos futuros. Compensações www.gestaopublica.com.br 26 Equilíbrio Intergeracional www.gestaopublica.com.br Equilíbrio Intergeracional Capítulo 10 Segundo a Professora Maria Amélia Rodrigues da Silva Enriquez a proposta de sustentabilidade sensata deve ser avaliada sob duas perspectivas: a) da atual geração (intrageração), cujo pressuposto é que a atividade econômica de recursos, principalmente os não-renováveis (minérios e petróleo, por exemplo) deve garantir o nível de bem-estar socioeconômico atual e minimizar os danos ambientais decorrentes do processo produtivo; e b) da geração futura (intergeração) para a qual a atividade deve ser capaz de gerar um permanente fluxo de rendimentos e assim assegurar o nível vindouro de bem-estar (Auty & Warhurst,1993). www.gestaopublica.com.br Mecanismos para Garantir o Equilíbrio Intergeracional Capítulo 10 A criação de fundos para administrar as rendas provenientes da exploração dos recursos naturais tem, pelo menos, três objetivos: 1) evitar os efeitos nefastos da ―maldição dos recursos‖; 2) garantir benefícios às gerações atuais; e 3) promover o princípio de eqüidade intergeracional, gerando alternativas para a manutenção do nível de bem-estar socioeconômico após o esgotamento das reservas naturais. Os fundos que atualmente são considerados modelos de uso sustentável das rendas de recurso não-renováveis – Alaska (EUA), Alberta (Canadá) e Noruega – estão explícita ou implicitamente relacionados a esses objetivos. www.gestaopublica.com.br O Fundo da Noruega Modelo de melhor referência citado para o mundo é o Fundo da Noruega: • criado em 1990, como fundo de petróleo estatal - em 2005 passou a ser denominado de Government Pension Fund. • objetiva administrar as receitas do petróleo proveniente da produção do Mar do Norte e assegurar pensões para os idosos. • Receitas líquidas anuais do petróleo são depositadas no fundo, depois que o déficit do orçamento (não petróleo) é coberto. • O fundo é investido no exterior e as decisões financeiras são livres de ingerências políticas. • Em 2006 registrou US$213 bilhões (tinha U$7,4 bilhões em 1996). • Administrado pelo governo, por meio do Ministro das Finanças e o gerenciamento operacional é feito pelo Banco da Noruega. • Os benefícios são distribuídos diretamente, sob a forma de pensões, para as pessoas idosas; e, indiretamente, sob a forma de benefícios sociais, principalmente, na área da saúde. www.gestaopublica.com.br A Realidade da Tomada de Decisão na Crise Dizia-se: além de tudo, os europeus estão num impasse político que bloqueia as decisões. Pacote de maldades — como aplicá-lo de modo que o eleitor perceba que aquilo é para o bem do povo e mantenha seu voto? —, eis a questão com a qual os líderes políticos se defrontam com frequência. “Ora, todo mundo aqui sabe o que precisa ser feito; o que ninguém sabe é como ganhar as eleições depois.” Jean-Claude Juncker www.gestaopublica.com.br @PauloHFeijo Paulo Henrique Feijó Grupo: Contabilidade Aplicada ao Setor Público paulofeijo@me.com ―A cultura do biombo, graças a Deus, foi substituída pela cultura da transparência. Nas coisas públicas, o melhor desinfetante é a luz do sol.‖ Carlos Ayres Britto.
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