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MEMORIAL
Esse memorial descreve a pesquisa exploratória inicial realizada por mim para definição do problema de pesquisa.
Letra A
O que cada texto fichado contribui para compreensão da temática escolhida o que aprendi de fundamental a partir do estudo de cada texto.
A partir do texto de Cruz (2010), compreendi que o objetivo é analisar e sintetizar o modelo de Educação Corporativa no contexto mais amplo das empresas e organizações. A educação corporativa é de suma importância, mas, porém é voltada para a corporação, focada no mercado, e menos para o conhecimento dos seus funcionários. 
Para Cruz (2010), os empresários e seus gestores passaram a utilizar os novos conceitos como: globalização, integração, flexibilidade e a competitividade, a valorização do trabalho, a pedagogia da qualidade e a defesa da educação geral.
Para Cruz (2010), a sociedade capitalista cria novas bases econômicas, políticas e ideológicas, estabelecendo assim um novo tipo de trabalhador mais qualificado, flexível, e mais envolvido com a produção. Infelizmente reforçando ainda mais a exclusão social daqueles que, lamentavelmente, não tiveram essas habilidades e competências. 
Para Manangão (2003, p.353, APUD Daniele Cruz, 2010, p. 353). 
Essa “cidadania corporativa” serve para as organizações justificarem sua influencia sobre as comunidades do seu entorno, ampliando a atuação da educação corporativa para além de seus muros.
Para Cruz (2010), a teoria do capital humano, quanto maior a Educação, a escolaridade, maior será a possibilidade de aumento da renda do trabalhador, e com isso o crescimento de uma nação, ou seja, quanto maior a escolaridade, melhor será a condição de vida devido o aumento de sua renda, já que quanto mais qualificado for o individuo maior será o desempenho e ganhos. 
De acordo com Cruz (2010), com a crise dos anos 70, as pessoas criticaram o estado de bem Estar social. A globalização passa a tomar uma dimensão significativa, em defesa da teoria do capital intelectual, apoiando os neoliberais, com os programas educacionais voltados a educação corporativa.
Para Manangão (2003, p.343, APUD Daniele Cruz, 2010, p. 343). 
Ao analisar o cenário atual, aponta que, no modelo neoliberal, faz-se apologia à privatização, transferindo-se para a iniciativa privada a responsabilidade de atender às demandas que o estado não administra ou soluciona.
Para Cruz (2010), as empresas deveriam obter um padrão de organização e um bom sistema de produção, haveria a necessidade da intervenção do setor de recursos humanos, para treinar e desenvolver os seus funcionários.
De acordo com Cruz (2010), o principal objetivo da educação corporativa é manter os funcionários atualizados para ficarem a par dos novos acontecimentos. A universidade corporativa apoia-se nas novas qualificações, permitindo realizar melhor o seu trabalho e assim se tornar mais produtivo e comprometido. O objetivo é desenvolver qualificações, a cultura de aprendizado, em que os funcionários aprendem uns com os outros.
De acordo com Cruz (2010), a escola Leader de varejo é a primeira escola corporativa do setor no país, na qual todos os funcionários deveriam ter acesso aos cursos de marketing, logística, atendimento e custos, com certificado de conclusão. Foi feita entrevista com os funcionários e a perspectiva apontada é que a maioria deles conhece o programa educacional proposto pela empresa Leader e a minoria disse já ter ouvido falar e uma parte não sabe do que se trata.
Aprendi com Cruz (2010), que o programa educacional existe, mas provavelmente ele não é bem divulgado entre todos os funcionários, ou seja, quem tem o pleno conhecimento é a elite da empresa. 
De acordo com Cruz (2010), analisando o percentual dos entrevistados, 50% acharam que o curso foi baseado no desenvolvimento para atendimento aos clientes. Os demais acharam que seria voltado para outros assuntos, sendo assim formando uma concepção de treinamento comportamental, por estar focado na liderança, motivação e autoestima. Em nenhum momento o curso teve um conteúdo voltado para aspecto técnico, científico ou de formação profissional. 
Para Cruz (2010), os funcionários afirmaram que esse programa acaba contribuindo para o crescimento, desenvolvimento, aprendizado e conhecimento de todos que participaram dos cursos propostos por essa empresa.
De acordo com Cruz (2010), a implantação da ELEVAR, a empresa esclarece que a construção de ensino da educação corporativa tem uma maneira eficaz para desenvolver e capacitar às pessoas, usando de um método de cobrança bem rígida, para que os funcionários possam ter uma boa conduta e desempenho no seu trabalho.
Para Cruz (2010), por consequência dessas exigências feitas, a empresa se compromete a valorizar os seus funcionários cada qual pelo seu desempenho, comprometimento e com as suas responsabilidades.
Para Cruz (2010), Não há dúvidas da importância da implementação da ELEVAR, já que é de interesse da empresa o desenvolvimento profissional de seus funcionários. Uma empresa que prioriza a educação corporativa mostra estar comprometida com seus objetivos, capacitando os seus trabalhadores para produzirem cada vez mais e melhor. 
De acordo com Cruz (2010), o método de cobrança rígido pode não ser o mais adequado, já que feito muito antecipadamente, pode deixar o funcionário frustrado por não atingir as metas da empresa. É preciso investimento e paciência no preparo daqueles que são o bem mais importante da empresa.
De acordo com Cruz (2010), é importante, como se mostra no caso da empresa Leader, a divulgação abrangente dessa proposta de educação. Toda a empresa precisa saber o que está sendo oferecido. De nada adianta ter o melhor curso, se os funcionários não souberem que esse curso esta sendo ofertado.
Para Cruz (2010), precisa ser oferecida capacitação para funcionários de todos os níveis, não só para que todos possam se aprimorar e desenvolver suas capacidades, mas também para diminuir as desigualdades existentes entre eles no nível educacional.
De acordo com Cruz (2010), a crise global da economia faz com que o profissional precisem estar cada vez mais preparados e atualizados para atuar no mercado de trabalho. Infelizmente, nem todos tem acesso a ferramentas que ajudem no seu desenvolvimento. Como o Estado não consegue cumprir esse papel educador cabe às empresas oferecer o melhor treinamento possível aos seus funcionários.
Aprendi com Cruz (2010), que esses cursos que teoricamente contribuem apenas para o desenvolvimento profissional do funcionário acabam ajudando em seu desenvolvimento pessoal. Com mais capacitação, aumenta o preparo do funcionário e sua segurança perante o mercado de trabalho que tanto vem sofrendo com a crise econômica dos últimos tempos.
De acordo com o texto de Sá (1999), percebi que o objetivo é compreender teoricamente a metodologia do trabalho como princípio educativo, ter um conhecimento dos conteúdos para o processo das ações educativas não escolares, investigar a respeito da prática do pedagogo e suas inquietações, bem como sua identidade profissional no contexto escolar. 
Para Sá (1999), entende-se que em cada espaço não escolar a uma necessidade de saber o conhecimento do pedagogo quanto a sua atuação em relação à fundamentação teórica a ser utilizada. A educação em espaços não escolares vem ratificar esta discussão que vivenciamos, o pedagogo sai então do ambiente escolar, que até pouco tempo, era seu espaço (restrito) de trabalho, para se colocar neste novo espaço de atuação com uma visão redefinida da ação deste profissional, tais como; Empresas, hospitais, ONGs, associações, igrejas, eventos, emissoras de transmissão (rádio e Tv), e outros compõem atualmente o novo cenário de atuação deste profissional. 
De acordo com Sá (1999), a década de 90 influenciou de forma significativa para que se constituíssem ambientes educativos não formais. Com o neoliberalismo que determinou a realização da reforma do Estado, aprofundou a desigualdade entre as classes sociais, acontecendo um avanço da misériana sociedade. Acontece então uma mudança das responsabilidades governamental que se retirava da execução das políticas sociais, ampliando os projetos sociais realizados pelo terceiro setor aumentando a necessidade da educação não formal.
"A intimidação do Estado frente às contradições sociais e seu papel de condutor das políticas neoliberais que privilegiam a equidade em detrimento do direito à universidade." (RICARDO ANTUNES SÁ, 1999, p.173).
Para Sá (1999), o trabalho para o homem é fundamental para o seu reconhecimento na sociedade e através do trabalho que se cria o conhecimento e a socialização com o ser humano. O homem no processo do trabalho passa a adquirir conhecimento tanto teórico quanto prático, aprende o saber e o fazer devido à necessidade da sociedade para o trabalho. A partir dessa situação a educação aparece para dá forças a essa sociedade que é esquecida nas suas culturas.
A Pedagogia, enquanto ciência que estuda o fenômeno educativo em sua totalidade, complexidade e historicidade, tem na academia as condições cientificas cultural para produzir a teoria Pedagógica e não fora dela. (Ricardo Antunes Sá, 1999, p.179).
De acordo com Sá (1999), a atuação do pedagogo ocorre onde quer que haja uma prática educativa sistematizada. Este profissional poderá trabalhar nas organizações mais diversificadas. O pedagogo pode desempenhar atividades distintas no que se refere à especificidade do trabalho pedagógico – planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas de acordo com as mais diversas necessidades da sociedade pedagógica. Com as tecnologias educacionais, produzindo programas sociais, responsabilizando-se por projetos de alfabetização e escolarização; na área de inclusão digital, entre outras possibilidades.
De acordo com Sá (1999), a prática pedagógica vai alem do ambiente escolar, é muito importante à inserção destes profissionais em muitas áreas da sociedade, por mais que seja uma profissão que ainda não seja bem compreendida, ao se aprofunda um pouco no assunto podemos perceber que é algo essencial no dia a dia. Precisamos do pedagogo para aprender a compreender melhor esses assuntos que são muitos delicados e que gera muitas discussões, fazendo esse tipo de trabalho você percebe a importância de ajudar o próximo.
Para Sá (1999), a economia, a psicanálise, a comunicação, a linguística, a informática, o direito e outras ciências necessárias no auxilio a construção do discurso pedagógico, são demandados pelo conteúdo especifico do trabalho pedagógico não escolar, que é o critério e referencia na produção do conhecimento, dos saberes e das práticas.
Aprendi com Sá (1999), que com a perda dos direitos sociais, ocorreram muitas mudanças no cotidiano, o que acaba interferindo nas organizações escolares e não escolar.
Para Antunes e Alves (2004), o objetivo do texto é observar uma mudança muito significativa no mercado de trabalho, nos últimos anos. Tais mudanças denotam um novo paradigma no âmbito do papel do trabalhador. A grande questão é que se trata de um caminho sem volta e caberá aos trabalhadores mudarem sua percepção em relação à força de trabalho / remuneração.
Há outra tendência de enorme significado no mundo do trabalho contemporâneo: trata-se do aumento significativo do trabalho feminino, que atinge mais de 40% da força de trabalho em diversos países avançados. (Ricardo Antunes e Giovanni Alves, 2004, p.337).
Para Antunes e Alves (2004), a aceleração da globalização e da inserção da tecnologia no âmbito do trabalho, os empregados começaram a ser dispensados. Além disso, com a crise ocorrida em meados de 2015, o nível de desemprego atingiu patamares elevados e atualmente, mesmo com a economia voltando a crescer, mesmo que lentamente, o nível de empregos não voltou a crescer na mesma proporção. 
De acordo com Antunes e Alves (2004), as modificações são necessárias e vão situando uma reconfiguração dos que vivem do trabalho. Com a desestruturação crescente e o aumento do desemprego estrutural programa opções de trabalho desregulamentadas ou “informais”, entre os quais se destacam a redução do operariado, o crescimento dos trabalhadores no âmbito de empregos, a subcontratação ou terceirização e a organização em rede que podem ser cada dia mais precarizados.
De acordo com Antunes e Alves (2004), as mudanças nas leis trabalhistas, realizadas recentemente, fez com que os empregadores passassem a ter uma liberdade maior para negociar e com isso está mudando a relação empregador/empregado. Além disso, buscando minimizar a incidência de encargos trabalhistas, as empresas estão preferindo terceirizar parte da mão de obra. As mulheres tem ganhado força no mercado de trabalho, e a cada ano sua participação aumenta. Entretanto, as mulheres ainda ganham menos que os homens na maioria dos cargos. 
Para Antunes e Alves (2004), essa cultura da carteira assinada não existe na maioria dos países do mundo. Essa foi uma cultura disseminada no Brasil e que ao longo dos anos, tem dificultado a expansão de muitas empresas, visto que os encargos trabalhistas são muito altos.
Para Antunes e Alves (2004), as mulheres tem ganhado força no mercado de trabalho, e a cada ano sua participação aumenta. Entretanto, as mulheres ainda ganham menos que os homens na maioria dos cargos. 
De acordo com Antunes e Alves (2004), os jovens que acabam de se formar e que não tem nenhuma experiência, também tem tido dificuldade em conseguir entrar no mercado de trabalho. Os trabalhadores considerados “idosos”, ou seja, acima dos 40 anos, também tem dificuldade de ser inserido no mercado de trabalho. Isso demonstra claramente que o mercado de trabalho está cada vez mais seletivo e não inclusivo.
Aprendi com Antunes e Alves (2004), que aliado a tudo isso, a inteligência artificial tem ganhado mais força e não demorará muito para muitos postos de trabalho ser substituída por robôs, coisa que já tem ocorrido há alguns anos em determinados segmentos industriais.
Letra B
Após ter estudado os três textos dos fichamentos percebi que ainda falta um aprofundamento maior em relação à leitura e buscar materiais bibliográficos sobre as Consolidações das Leis Trabalhistas (CLT), entender como o profissional de pedagogia poderá ser inserido nas atividades empresariais, estudar sobre as mudanças do mundo globalizado e apreender as políticas neoliberal.
Letra C
Compreendi com o texto de Cruz (2010), que a finalidade, ao criar uma universidade corporativa, foi desenvolver uma cultura de aprendizagem contínua, onde os funcionários aprendem uns com os outros, levando aos funcionários o conhecimento e as qualificações necessárias para atingir os objetivos e metas da organização. As empresas precisam identificar quais serão as suas capacidades e suas táticas, para depois, adotarem os programas dos cursos que serão apresentados.
Percebi com o texto de Sá (1999), que o conteúdo dos cursos oferecidos deveria ser ampliado, abrangendo diversas áreas de interesse. Dessa forma, além de atrair um público mais variado, ampliaria o desenvolvimento de novos conhecimentos, ideias e de novos talentos.
Refleti a partir do texto de Antunes e Alves (2004), que a mudança da cultura do “emprego” precisa mudar e os indivíduos cada vez mais se tornarão micros empreendedores individuais para suprir as suas necessidades de sobrevivência.
Letra D
Qual o papel do pedagogo na transformação dos processos de educação no interior das empresas?
O que é possível fazer a favor dos funcionários?
O que é possível fazer para defender os interesses de uma determinada comunidade no interior das organizações (ONGS)?
As escolas oferecem educação de qualidade para todos os trabalhadores?
As empresas tratam todos os funcionários da mesma forma?
Letra E
Qual o papel do pedagogo na transformação dos processos de educação no interior das empresas?
O que é possível fazer para defender os interesses de uma determinada comunidade no interior das organizações (ONGS)?
Letra F
ANTUNES, Ricardo; ALVES, Giovanni. Asmutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital. Revista Educação e sociedade, Campinas, v.25, n.87, p.335, 351, mai/ago 2004. Disponível em: <https://www.cedes.unicamp.br>. Acesso em 08/04/2018.
CRUZ, Daniele. Educação corporativa: A proposta empresarial no discurso e na prática. Educação em revista. [online], Belo Horizonte, vol.26, n.02, p. 337-358, Ago/2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/edur/v26n2/a16v26n2>. Acesso em: 08/04/2018.
SÁ, Ricardo Antunes de. Identidade e formação O trabalho pedagógico nos processos educativos Não escolares. Educar, Curitiba, nº16, p.171-180, Set/1999. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/er/n16/n16a12.pdf>. Acesso em: 19/05/2018.

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