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CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - CETEC CET014 – HIDRÁULICA APLICADA APOSTILA 01: INTRODUÇÃO E PROPRIEDADES DOS LÍQUIDOS José Alberto Sampaio Santos Março 2010 __________________________Introdução e Propriedades dos Líquidos______________________________ 1 _______________________________________________________________________________________ José Alberto Sampaio Santos 01. INTRODUÇÃO E PROPRIEDADES DOS LÍQUIDOS: 1.1. INTRODUÇÃO 1.1.1. HIDRÁULICA - CONCEITO Etimologicamente a palavra hidráulica significa “condução de água” e vem do grego hydor = água e aulos = condução. Modernamente, entretanto, é conceituada como a ciência que estuda o comportamento dos líquidos em repouso e em movimento. 1.1.2. HISTÓRIA São inúmeras as estruturas hidráulicas voltadas para o abastecimento humano e para a irrigação construídas em tempos remotos, ainda existentes. Dentre várias, se destaca o dique com centenas de quilômetros construídos por Ramsés III, há mais de 2.000 anos antes de cristo, ao longo da margem esquerda do Rio Nilo, o que permitiu a irrigação dos férteis vales do Egito, garantindo farta produção de alimentos e prosperidade para aquele povo. A água seja para abastecimento humano, dessedentação animal, irrigação, produção de energia, para processamento de produtos in natura ou industrializados, piscicultura, etc. apresentou um papel fundamental para o desenvolvimento histórico da humanidade. Neste contexto, a hidráulica teve um papel inarredável, contribuindo sobremaneira para a sobrevivência e fixação dos povos e, em alguns casos, garantindo a ascensão econômica e social dos grandes conglomerados humanos, na medida em que garantira o abastecimento desse precioso líquido em quantidade compatíveis às necessidades de consumo. Na medida em que a humanidade evoluía, avançavam os métodos de armazenamento e transporte da água, capitaneados pelos avanços tecnológicos obtidos, graças aos estudos aplicados da hidráulica desenvolvidos por abnegados cientistas, ainda hoje atuais, mesmo com o advento dos modernos computadores com os seus mais avançados softwares, entre os quais podemos citar, Aristóteles, Pascal, Bernoulli, Reynolds, Darcy, etc. A hidráulica moderna ficou muito facilitada com o uso dos programas de computador específicos. Porém os princípios que regem as leis da hidráulica, desenvolvidos por aqueles cientistas continuam prevalecendo até os dias atuais. A partir da compreensão dessas leis, desenvolveremos o nosso curso. 1.1.3. DIVISÃO E IMPORTANCIA NO CONTEXTO DA AGRICULTURA A hidráulica pode ser, de maneira genérica, dividida em dois grandes ramos: 1) HIDRÁULICA GERAL, ANALÍTICA OU TEÓRICA: Este ramo da hidráulica apresenta duas subdivisões: 1.1) HIDROSTÁTICA: Que estuda o comportamento dos líquidos em repouso. 1.2) HIDRODINÂMICA: Que estuda o comportamento dos líquidos em movimento. 2)HIDRÁULICA APLICADA OU HIDROTECNIA: Este ramo da hidráulica diz respeito à utilização prática dos conhecimentos teóricos, estando muito associada ao exercício profissional. Em especial, a HIDRÁULICA AGRÍCOLA, área de estudo da nossa disciplina, está ligada à exploração agrícola, com destaque para a irrigação, a drenagem agrícola, abrangendo ainda o dimensionamento de sistemas de abastecimento de água para propriedades rurais e comunidades de pequeno porte. 2. PREFIXOS E SÍMBOLOS GREGOS Em hidráulica é muito comum a utilização de prefixos para expressar múltiplos e submúltiplos de medidas (Quadro 2.1.) e letras gregas (Quadro 2.2.) para identificar, principalmente, as propriedades __________________________Introdução e Propriedades dos Líquidos______________________________ 2 _______________________________________________________________________________________ José Alberto Sampaio Santos físicas dos líquidos. O seu conhecimento facilita o entendimento da simbologia universalmente utilizada na mecânica dos fluídos. QUADRO 2.1. Prefixos para múltiplos e submúltiplos de unidades de medida. Múltiplo Prefixo Símbolo Múltiplo Prefixo Símbolo 1018 exa E 1015 peta P 1012 tera T 109 giga G 106 mega M 103 kilo k 102 hecto h 10 deca d 10-1 deci d 10-2 centi c 10-3 mili m 10-6 micro 10-9 nano n 10-12 pico p 10-15 femto f 10-18 atto a QUADRO 2.2. Alfabeto grego. Letra Pronúncia Letra Pronúncia A ; α alfa B ; β beta Г ; γ gama ∆ ; δ delta Е ; ε épsilon Z ; ζ zeta H ; η eta Θ ; θ teta I ; ι iota K ; κ capa Λ ; λ lambda Μ ; μ mi Ν ; ν ni Ξ ; ξ qsi Ο ; ο ômicron Π ; π pi Ρ ; ρ rô Σ ; σ sigma Τ ; τ tau Υ ; υ úpsilon Φ ; φ fi Χ ; χ qui Ψ ; ψ psi Ω ; ω ômega 3. PROPRIEDADES DOS LÍQUIDOS 3.1. MOBILIDADE Os líquidos apresentam volumes bem definidos, o mesmo não ocorrendo quanto a sua forma, uma vez que se amoldará àquela do recipiente que o contém, graças a sua mobilidade. Os líquidos apresentam a propriedade de se deformar continuamente sob a ação de forças externas, graças à grande mobilidade de sua massa. 3.2. ISOTROPIA Segundo Pascal “a pressão em um ponto qualquer no interior de uma massa líquida em repouso é a mesma em todas as direções”. È este o fato que explica uma molécula de água ficar estática no meio de uma massa líquida em repouso, sugerindo a existência de forças antagônicasem todas as direções (Vide desenho 1, abaixo). A Lei de Pascal também sugere que a pressão nos líquidos pode se dar em qualquer sentido: vertical ascendente e descendente, horizontal ou inclinado, conforme desenho 2, abaixo. __________________________Introdução e Propriedades dos Líquidos______________________________ 3 _______________________________________________________________________________________ José Alberto Sampaio Santos 3.3. MASSA ESPECÍFICA (ρ) A massa específica de um líquido (ρ) é a sua massa por unidade de volume. È uma grandeza normalmente expressa em kg/m³ ou g/cm³. QUADRO 3.3. Massa específica (ρ) de líquidos típicos a p = 1 atm Líquido kg/m³ Líquido kg/m³ Água (4°C) 1.000,0 Água (25°C) 997,1 Água do mar (15°C) 1.022,0 a 1.030,0 Acetona 790,0 Gasolina 660,0 a 740,0 Leite 1.020,0 a 1.050,0 Mercúrio (15°C) 13.6 00,0 Álcool etílico (20ºC) 788,0 Glicerina 1.260,0 Óleo combustível médio 865,0 Óleo combustível pesado 918,0 Tetra cloreto de carbono 1.590,0 Em que pese ser uma propriedade física muito importante dos líquidos, apresenta pouco valor prático na hidráulica. 3.4. PESO ESPECÍFICO (γ) O peso específico de um líquido (γ) é o seu peso por unidade de volume. Sua grandeza no sistema internacional de unidades (SI) é N/m². No entanto, a unidade kgf/m³ no sistema técnico de unidades (ST) é mais usual, sendo válida a equivalência: 1 kgf/m³, = g. N/m³, sendo g = aceleração da gravidade, igual a 9,81 m/s². O peso específico é uma propriedade muito importante na hidráulica, variando de acordo com o valor local da aceleração da gravidade. QUADRO 3.4. Peso específico (γ) de líquidos típicos a p = 1 atm e g = 9,81 m/s². Líquido kg/m³ Líquido kg/m³ Água (4°C) 1.000,0 Água (25°C) 997,1 Água do mar (15°C) 1.022,0 a 1.030,0 Acetona 790,0 Gasolina 660,0 a 740,0 Leite 1.020,0 a 1.050,0 Mercúrio (15°C) 13.6 00,0 Álcool etílico (20ºC) 788,0 Glicerina 1.260,0 Óleo combustível médio 865,0 Óleo combustível pesado 918,0 Tetra cloreto de carbono 1.590,0 Observar que o peso em kgf é numericamente igual à massa em kg. Esta coincidência, apesar de ser muito útil, tem gerado grande confusão no trato das grandezas massa e peso. Na prática, adota-se ρ = 1.000 kg/m³ e γ = 1.000 kgf/m³ para a água. 3.5. DENSIDADE (d) Densidade relativa, ou simplesmente densidade, de um líquido é definida como sendo a razão entre a sua massa específica (ρ) de um líquido e a massa específica de um líquido padrão. Como peso e massa são coincidentes e, em razão de no nosso curso trabalharmos, na maioria dos casos, com peso, podemos, para facilidade de cálculo, admitir que a densidade é a relação entre o peso específico (γ) de um líquido e o peso específico de um líquido padrão. O líquido padrão adotado é a água a 4°C de temperatura, submetida a 1 atm de pressão e 9,81m/s² de aceleração da gravidade, cujo valor, nestas condições, é de 1.000 kgf/m³. Os dados relativos de pressão e de aceleração da gravidade devem ser adotados para obter o peso específico do líquido que se deseja calcular a sua densidade. Assim: __________________________Introdução e Propriedades dos Líquidos______________________________ 4 _______________________________________________________________________________________ José Alberto Sampaio Santos dlíquido = (γlíquido na temperatura indicada, c/1 atm e 9,81m/s 2) /(γágua 4ºC c/1 atm e 9,81m/s 2) QUADRO 2.5.Densidade relativa (d) de líquidos típicos a p = 1 atm e g = 9,81 m/s2. Líquido d Líquido d Água (4°C) 1 Água (25°C) 0,997 Óleo lubrificante (15°C) 0,88 – 0,935 Mercúrio (15°C) 13,6 Observe que tendo-se o peso específico do líquido, ter-se-á a sua densidade e vice-versa. Assim, um óleo lubrificante com densidade (d) igual a 0,90, apresenta um peso específico (γ) de 900 kgf/m³. Da mesma forma, um óleo lubrificante com peso específico (γ) de 883 kgf/m³, apresenta uma densidade (d) igual a 0,883. Observe que a densidade é adimensional, em razão das unidades no numerador e denominador serem iguais (kgf/m³). 3.6. COMPRESSIBILIDADE É definida como a capacidade que tem os líquidos de diminuir de volume quando submetidos aos esforços de compressão; conseqüentemente ocorre um aumento da sua massa específica. Nos líquidos, as mudanças que ocorrem na sua pressão, na maioria dos problemas hidráulicos, não são suficientemente grandes para produzirem alterações de seu volume ou na sua massa específica. Por essa razão, nos problemas práticos, os líquidos são tratados como não compressíveis. No entanto, quando ocorrem mudanças bruscas de velocidade de escoamento, podem ser geradas forças inerciais de grande magnitude, de forma que os efeitos da compressibilidade não podem ser desconsiderados, com acontece no golpe de aríete. 3.7. ELASTICIDADE É definida como a capacidade que tem os líquidos de aumentar de volume quando submetidos a um esforço de tração. Os mesmos princípios físicos e observações apresentadas para a compressibilidade se aplicam à elasticidade. 3.8. VISCOSIDADE Esta propriedade física determina a intensidade da resistência oposta por um líquido à ação de uma força cisalhante e se deve às forças de coesão entre suas moléculas. A viscosidade representa a resistência oposta pelas camadas do líquido ao seu escorregamento. Existem dois tipos de viscosidade: a dinâmica e a estática. 3.8.1. VISCOSIDADE DINÂMICA (μ) A viscosidade dinâmica (μ) representa a força por unidade de área (tensão de cisalhamento) necessária ao arrastamento de uma camada de líquido em relação à outra camada do mesmo líquido, dela espaçada de uma distancia unitária e dotada de velocidade também unitária. Assim: μ = τ/(∆V//(∆Z) No Si, a unidade de μ é N.s/m², que é equivalente a kg/m.s. A viscosidade dinâmica tem pouca aplicação no campo da hidráulica, na qual se utiliza, basicamente, a viscosidade cinemática, conforme descrição a seguir. 3.8.2. VISCOSIDADE CINEMÁTICA (ν) A viscosidade cinemática (ν) é dada pela razão entre viscosidade dinâmica e a massa específica do líquido. __________________________Introdução e Propriedades dos Líquidos______________________________ 5 _______________________________________________________________________________________ José Alberto Sampaio Santos ν = μ/ ρ QUADRO 3.8.2. Viscosidade cinemática (ν) de líquidos típicosa 1 atm , em m/s². Líquido ν Líquido ν Água (4°C) 1,57.10-6 Água (20°C) 1,01.10-6 Álcool etílico (20°C) 1,52.10-6 Óleo SAE 10 (20°C) 1,46.10-5 Gasolina (20°C) 4,06.10-7 Óleo SAE 30 (20°C) 4,95.10-4 A viscosidade dinâmica e cinemática dos líquidos diminui com o aumento de temperatura e vice-versa. A viscosidade ocupa papel destacado no processo de escoamento dos líquidos. 3..9. COESÃO As forças de coesão decorrem da atração entre moléculas de mesma natureza. Dão-se na escala molecular e são decorrentes da ação de forças de curto alcance, como as forças de Van der Waals e as pontes de hidrogênio. Estes princípios físicos se aplicam também às forças de adesão, tensão superficial e capilaridade. 3.10. ADESÃO É a propriedade que os líquidos possuem de se unirem a outras de natureza diferente. A visualização dos efeitos destas duas últimas propriedades se dá nos exemplos a seguir. É comum o fenômeno de a água molhar o vidro, espalhando-se sobre ele, enquanto o mesmo não acontece com o mercúrio. No primeiro caso, a adesão entre a água e o vidro é maior que a coesão molecular da água; no segundo caso, a coesão molecular do mercúrio suplanta a sua força de adesão ao vidro. 3.11. TENSÃO SUPERFICIAL (σ) A ação da tensão superficial (σ) pode ser verificada na interface (superfície de separação) de dois fluídos não miscíveis, destacando-se aquela formada pela água e o ar atmosférico, conforme figura abaixo. AR ↑ _____ _____ _____ ↓ _____ _____ ____ ÁGUA ↑ ← • → ↓ ############################################################################# A interface água-ar comporta-se como uma “película”, sendo capaz de suportar pequenas cargas, como pós e insetos. Esta propriedade é muito importante para explicar os fenômenos capilares e, por conseguinte, a retenção de água em solos úmidos. A explicação física da origem da tensão superficial é relativamente simples. Uma molécula de água dentro de certa massa é, em média, atraída igualmente em todas as direções pela coesão das moléculas vizinhas, ocorrendo, por conseqüência, um equilíbrio de forças. No entanto, naquelas moléculas situadas na superfície de separação, as forças de adesão da água com o ar são menores que as forças de coesão molecular da água, o que gera um desbalanceamento de forças. __________________________Introdução e Propriedades dos Líquidos______________________________ 6 _______________________________________________________________________________________ José Alberto Sampaio Santos Como efeito prático deste desequilíbrio de forças, as moléculas de água situadas na interface são “puxadas” para dentro da massa líquida, fazendo com que ela se comporte como uma membrana elástica sob tensão. A tensão superficial é função da natureza dos fluídos e da temperatura, diminuindo com o aumento desta. Em termos dimensionais, ela representa uma energia por unidade de área, dada em N/m. QUADRO 3.11. Tensão superficial (σ) para fluídos típicos a 1 atm , em N/m. Interface σ Interface σ Água x ar (4°C) 0,07514 Água x ar (20°C) 0,07289 Água x ar (4°C) 0,05880 Mercúrio x ar (20°C) 0,5390 Álcool x ar (20°C) 0,0255 3.12 CAPILARIDADE Os fenômenos capilares são uma conseqüência da tensão superficial dos fluídos e das forças de adesão e coesão. Quando se mergulha um capilar em um líquido, observa-se que, no equilíbrio, os níveis de dentro e de fora do tubo capilar não são os mesmos. Duas situações podem ocorrer: 1ª) Quando a coesão entre as moléculas do líquido é superada pelas forças de adesão ao capilar, observa- se que o nível interno fica acima do externo e que a superfície livre do fluído (interface líquido-ar) apresenta forma côncava. Isto ocorre quando se introduz um capilar através da superfície de água. Vide figura a seguir . 2ª) Quando a coesão entre as moléculas do líquido supera a de adesão ao capilar, observa-se a situação inversa e que a superfície livre do líquido no capilar toma forma convexa. Este fato se dá quando se introduz um capilar no mercúrio. Vide figura abaixo. A ascensão ou a depressão capilar pode ser calculada pela expressão: __________________________Introdução e Propriedades dos Líquidos______________________________ 7 _______________________________________________________________________________________ José Alberto Sampaio Santos rg h .. cos..2 = Onde: σ = tensão superficial do líquido; Ө = ângulo de contato líquido-capilar; r = raio do capilar; ρ = massa específica do líquido e g = aceleração da gravidade. 3.13. PRESSÃO DE VAPOR Representa a pressão parcial criada pelas moléculas de vapor de líquido quando confinadas em ambiente fechado. A pressão de vapor depende da temperatura do líquido, sendo diretamente proporcional a esta, isto é, aumenta ou diminui com o aumento ou diminuição da temperatura. Na hidráulica a determinação da pressão de vapor tem particular interesse na análise das condições de funcionamento das tubulações de sucção das bombas centrífugas. Um exemplo prosaico da pressão de vapor é o da panela de pressão, conforme vemos na figura abaixo: Panela de pressão As unidades de pressão de vapor são as mesmas utilizadas para determinação da pressão dos fluídos (líquidos e gases). Usualmente é muito empregada a unidade m.c.a., exemplo: QUADRO 3.13. Valores da pressão de vapor da água (PV) Temperatura PV (°C) (m.c.a.) Temperatura PV (°C) (m.c.a.) Temperatura PV (°C) (m.c.a.) Temperatura PV (°C) (m.c.a.) 0 0,0623 10 0,1252 20 0,2385 25 0,3231 30 0,4327 50 0,7522 100 10,3300 200 167,7189 QUADRO 3.14. Propriedades físicas da água doce no sistema técnico considerando a pressão atmosférica Tem- pera- tura T (°C) Massa específica ρ (kgf.s²/m4) Peso específico γ (kgf/m³) Viscosidade dinâmica μ (kgf.s/m²) Viscosidade cinemática υ (m²/s) Tensão superficial (água com ar) σ (kgf/m) Pressão de vapor (Pv) (kgf/m²) Módulo de elasticidade ε (kgf/m² x 106) Coeficiente de compressi-bilidade α (m²/kgf x 106) 0 2 4 5 6 8 10 12 14 15 16 18 20 25 30 40 50 60 70 80 90 100 102,03 102,04 102,04 102,04 102,04 102,03 102,01 101,99 101,97 101,95 101,94 101,90 101,86 101,74 101,60 101,24 100,83 100,33 99,78 99,16 98,50 97,80 999,87 999,97 1.000,00 999,99 999,97 999,88 999,73 999,52 999,27 999,13 998,97 998,62 998,23 997,0 7 995,68 992,20 988,10 983,20 977,80 971,80 965,30 958,40 0,000181 0,000169 0,000159 0,000154 0,000150 0,000141 0,000133 0,000126 0,000119 0,000116 0,000113 0,000108 0,000103 0,000091 0,000082 0,000067 0,000056 0,000047 0,000041 0,000035 0,000031 0,000028 0,00000177 0,00000166 0,00000156 0,00000151 0,00000147 0,00000138 0,00000131 0,00000124 0,00000117 0,00000114 0,00000111 0,00000106 0,00000101 0,00000090 0,00000081 0,00000066 0,00000055 0,00000047 0,00000041 0,00000036 0,00000032 0,00000028 0,00771 - 0,00766 - - - 0,00757 - - - - 0,00745 0,00743 - 0,00726 0,00710 0,00690 0,00676 0,00657 0,00638 0,00620 0,00601 62,3 72,0 82,9 89,0 95,4 109,4 125,2 143,0 163,0 173,9 185,4 210,5 238,5 323,1 437,2 752,2 1.258,1 2.032,7 3.183,4 4.846,3 7.191,0 10.330,0 206,0 - - 210,1 - - 214,1 - - 218,2 - - 222,3 226,4 226,9 232,5 233,5 232,5 229,4 224,3 218,2 211,1 4,85 - - 4,76 - - 4,67 - - 4,58 - - 4,50 4,42 4,41 4,30 4,28 4,30 4,36 4,46 4,58 4,74 Copiado de BACK, A. J. Hidráulica e Hidrometria Aplicada, Florianópolis: Epagri, 2006. 299p. ________________________________________________Introdução e Propriedades dos Líquidos_______________________________________________________ __________________________Introdução e Propriedades dos Líquidos______________________________ 9 _______________________________________________________________________________________ José Alberto Sampaio Santos 8 __________________________________________________________________________________________________________________________________ José Alberto Sampaio Santos QUADRO 3.15. Variação da pressão atmosférica com a altitude Altitude (m) Pressão atmosférica atm. kg/cm² m.c.a. mb mmHg 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 1,000 0,990 0,979 0,969 0,958 0,948 0 938 0,927 0,917 0,906 0,896 0,844 0,792 0,740 0,688 1,033 1,022 1,012 1,001 0,990 0,979 0,969 0,958 0,947 0,936 0,926 0,872 0,818 0,764 0,710 10,332 10,224 10,117 10,009 9,902 9,794 9,686 9,579 9,471 9,364 9,256 8,718 8,180 7,642 7,104 1 013 1 002 992 981 971 960 950 939 929 918 908 855 802 749 697 760 752 744 736 728 720 713 705 697 689 681 641 602 562 523 Copiado de BACK, A. J. Hidráulica e Hidrometria Aplicada, Florianópolis: Epagri, 2006. 299p. 9 __________________________Introdução e Propriedades dos Líquidos______________________________ ___________________________________________________________________________________ José Alberto Sampaio Santos
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