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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA FACULDADE DE DIREITO Curso Direito Noturno Trabalho de Direito Penal A Violência Domestica, de Gênero e Direito Reprodutivos Professor Jose Mario Buck Marzagao Barbuto 01- O que significa o titulo do trabalho , 02- Violencia Domestica contra mulher , 03 - Vamos falar de violencia contra mulher , 04- Historico de violencia dome stica , 05- Lei da Maria da Penha e sua criação , 06- Perfil dos agressores que cometem violencia , 07- As consequências da violência doméstica e seus sintomas , 08- Direitos da Mulher Conselho Nacionais dos Direitos da Mulher – CNDM, Conclusão. UMÁRIO São Paulo 2019 Sumario: O que significa o titulo do trabalho...................................................................2 Violencia Domestica contra mulher................................................................3 Vamos falar de violencia contra mulher...........................................................4 Historico de violencia domestica.....................................................................5 Lei da Maria da Penha e sua criação.............................................................6 Perfil dos agressores que cometem violencia.................................................7 As consequências da violência doméstica e seus sintomas...............................8 Direitos da Mulher Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, Conclusão.........9 São Paulo 2019 O que significa o titulo do trabalho: A Violência Domestica, de gênero e direito reprodutivos? A violência Doméstica é a violência praticada dentro de casa, no âmbito familiar, entre indivíduos ligados por parentesco civil. A de Gênero é referente ao gênero das pessoas, isso quer dizer que para haver violência deve ter alguém seja homem ou mulher. Direito reprodutivo é o direito básico de todo casal, individuo em decidir livre sobre o numero, oportunidade em ter filhos e conhecimento de meios, como o fazer, conhecer os propósitos para estar em um bom padrão de saúde sexual e reprodutivo. Violência Doméstica contra a Mulher. A violência domestica é cometida contra idosos, crianças, filhos e mulher, mas a maior porcentagem levantada por estudos nesse tema é contra a Mulher. E é cometida geralmente pelo seu próprio companheiro. Essa violência varia entre a própria briga, injurias, dimanação, sexual, moral, psicológica e até espiritual contra a vitima. O que ocasiona muitos tipos de traumas, desde lesões no corpo, como psicológicas, medo, pavor, submissão, deixando assim marcas no corpo e na alma da vitima por muito tempo. Vamos falar a violência contra a Mulher Para destacar estudos feitos nesta área, veremos que violência é a ação ou efeito de violentar, de empregar força física contra alguém ou algo ou intimidação moral contra alguém; ato violento, crueldade, força. Na perspectiva de gênero, homem ou mulher, a violência contra a mulher é entendida como o resultado das relações de poder entre homem e mulher, tornando-se visível a desigualdade que há entre eles, onde o masculino é quem determina qual é o papel do feminino, porém esta determinação é social e não biológica. E quando a violência psicológica é constante, prejudica a formação da boa autoestima e consolida a rejeição, desvalorizando a si próprio e a tendência é de submeter-se a situações de abuso em outros relacionamentos. Dados do IBGE (instituto brasileiro de geografia e estatísticas) que na maioria das vezes a mulher é a Vitima sendo, o principal agressor, o próprio companheiro, dados final da década de 80 mostram que 63% das vitimas de agressões físicas ocorridas no espaço doméstico eram Mulheres. Histórico da Violência Doméstica A violência contra a Mulher é um ato antigo, devido à superioridade do Homem, o total desconhecimento do sexo oposto, vendo assim a Mulher apenas como uma reprodutora. Um exemplo da Roma Antiga é que as mulheres nunca foram consideradas cidadãs e, portanto, não podiam exercer cargos públicos. A exclusão social, jurídica e política colocavam a mulher no mesmo patamar que as crianças e os escravos. Sua identificação enquanto sujeito político, público e sexual lhe era negada, tendo como status social à função de procriadora. Havia também a crença de que a mulher era como um homem invertido e inferior, essa crença perdurou durante milhares de anos no ocidente. O modelo de sexo único prevaleceu durante muito tempo por ser o homem o ser humano nascido com o sexo biológico masculino. Dentro dessa visão, a mulher consistia em uma categoria vazia. Apenas quando se configurou na vida política, econômica e cultural dos homens a necessidade de diferenças anatômicas e fisiológicas constatáveis é que o modelo de sexo único foi repensado. Com isso podemos verificar ao quanto vem acontecendo essa situação, à forma ignorante em que os estágios de períodos nos tempo da historia nos mostram como estava menor a situação da Mulher em relação ao Homem, sendo ser dominante e o principal causador desse tipo de violência. Lei Maria da Penha e sua criação. A Lei Maria da Penha não é uma Lei Penal, e sim uma lei multidisciplinar, tanto que apenas cinco artigos são ligados direta ou indiretamente ao Direito Penal e Processual Penal; ficando o restante ligado ao Direito Civil, Previdenciário, Trabalhista, etc. A lei 11.340/2006 extraiu do caldo da violência comum, uma nova espécie, que é aquela praticada contra a mulher (vitima própria), em seu ambiente doméstico, familiar ou de intimidade. As finalidades da Lei Maria da Penha são encontradas no art. 1º, Lei 11.340/06, sendo as principais: -Criar Mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher; -Criar juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher; Estabelece medidas de assistência; -Estabelecer medidas de proteção à mulher em situação de violência doméstica e familiar. O artigo de número 5 da Lei Maria da Penha trata dos seguintes itens: - A violência FÍSICA, violência PSICOLÓGICA, violência SEXUAL, violência PATRIMONIAL, violência MORAL. A lei Maria da Penha entrou em Vigor em 22 de Setembro de 2006 sobre o Numero de 11340, decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil na época Sr Luiz Inácio da Silva. Perfil dos Agressores que cometem essa violencia. De acordo com estudos o perfil dos agressores é basicamente: baixa autoestima, alta vulnerabilidade à humilhação, frequentes sentimentos de impotência, ausência de projeto de vida, fator cultural, inabilidade no autodomínio e deficiente controle de seus impulsos, situação de rejeição parental e sofreram agressões no passado ou tem histórico familiar violento, estes indivíduos praticam a violência física como: chutes, beliscões, empurrar, bater e morte. A violência psicológica como: falar mal, humilhar, agredir com palavras. As consequências da violência doméstica e seus sintomas A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a violência doméstica contra a mulher como uma questão de saúde pública, que afeta negativamente a integridade física e emocional da vítima, seu senso de segurança, configurada por círculo vicioso de “idas e vindas” aos serviços de saúde e o consequente aumento com os gastos neste âmbito. Os sintomas psicológicos frequentemente encontrados em vítimas de violência doméstica são: insônia, pesadelos, falta de concentração, irritabilidade, falta de apetite, e até o aparecimento de sérios problemas mentais como a depressão, ansiedade, síndrome do pânico, estresse pós-traumático, além de comportamentos autodestrutivos, como o uso de álcool e drogas, ou mesmo tentativas de suicídio. As consequências da violência doméstica são delicadas e podem permanecer durante muito tempo. Além das marcas físicas, a violênciadoméstica costuma causar também vários danos emocionais, como: Influencias na vida sexual da vitima; baixa autoestima e dificuldade em criar laços. Direitos da Mulher Conselho Nacional dos Direitos da Mulher – CNDM Com todos estes estudos e informações houve à criação de um conselho nacional dos direitos da mulher, com um decreto de numero 6412 da data de 25/03/2008, através de quatro capítulos, cerca de treze artigos com diversos parágrafos para que sejam implantadas como lei melhorias com relação aos direitos da mulher no nosso país. Segue alguns exemplos: ===Formular e propor diretrizes para a ação governamental voltada à promoção dos direitos das mulheres. ==== Atuar no controle social de políticas públicas de igualdade de gênero. ==== Participar na elaboração de critérios e parâmetros para o estabelecimento e implementação de metas e prioridades que visem a assegurar as condições de igualdade às mulheres. ===Propor a adoção de mecanismos e instrumentos que assegurem a participação e o controle social sobre as políticas públicas para as mulheres. ====Manifestar-se sobre o mérito de iniciativas legislativas que tenham implicações sobre os direitos das mulheres. Conclusão: Com isso conclui-se de uma melhora significativa com relação aos direitos das mulheres, obter-se com isso também direitos mais iguais entre os homens, um melhor controle da violência contra s mulheres, pois com a criação da CNDM, a Mulher será mais respeitada em todos os meios de trabalho, social, econômico, político e familiar.
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