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CITOLOGIA 2019 - alteraçõoes inflamatórias PDF

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➢INFLAMAÇÃO
• Conjunto de fenômenos de reação a qualquer agressão:
o Bacteriana
o Viral
oMicótica
o Parasitária
o Pós-traumática
o Química
o Física
❖A nível microscópico as lesões inflamatórias se caracterizam por:
• Reação vascular com formação de capilares;
• Migração de leucócitos, macrófagos e plasmócitos para o local;
• Modificação na estrutura dos epitélios:
o Hiperplasia
o Reparação 
• Alterações morfológicas variadas:
o Algumas são comuns a todas as inflações;
o Outras representam modificações específicas ao agente causador.
• Presença do fator causal 
• Nota: muitas vezes observa-se a reação inflamatória mas não observa-se o 
agente causador.
❖CERVICITE ESPECÍFICA
• Presença evidenciada, microscopicamente, do agente causador da reação 
inflamatória.
Ex.: Cervicite por Cândida spp.
❖CERVICITE INESPECÍFICA
• Reação inflamatória mas sem observar, microscopicamente, o agente 
causador.
➢Função da citologia nas reações inflamatórias:
• Avaliar a intensidade da inflamação
• Acompanhar sua evolução
• Se possível, determinar a natureza do agente causador.
LESÕES INFLAMATÓRIAS
❖A susceptibilidade à inflamação varia com a idade:
• Na idade reprodutiva, o epitélio escamoso altamente proliferativo 
da ectocérvice serve como barreira contra lesões.
• Em crianças e mulheres pós menopausa que o epitélio é atrófico, 
facilita a instalação de reações inflamatórias.
• O epitélio colunar é mais susceptível a agentes infecciosos, 
especialmente quando há ectopia.
❖INFECÇÃO AGUDA
• Pode levar a perda ou descontinuação do epitélio cervical, 
resultando em ulceração.
• Ocorrem destruição celular e dano tecidual, com migração de 
inúmeros leucócitos e formação de exsudato.
• A infecção aguda é seguida de regeneração e reparo tecidual
❖INFECÇÃO CRÔNICAS
• Pode afetar o epitélio colunar, escamoso, metaplásico
• Ocorre uma infiltração localizada ou difusa por linfócitos, formando 
folículos linfóides
CERVICITE FOLICULAR CRÔNICA
➢MODIFICAÇÕES CELULARES
➢EM RELAÇÃO AO CITOPLASMA
❖Apagamento ou perda das bordas citoplasmáticas:
• Indica processo inflamatório, geralmente por Cândida spp e Trichomonas
vaginalis
• Geralmente aparece em grupamentos celulares.
• Limites do citoplasma não estão bem definidos.
• As bordas citoplasmáticas estarão parcial ou totalmente indistintas.
• Encontrados mais frequentemente em células intermediárias.
❖Condensação do citoplasma
• Ceratinização intensa
• Citoplasma se torna opaco, corado em laranja escuro ou avermelhado.
• Quase sempre este fenômeno ocorre em grupamentos celulares
• Formações em pérola (córneas) e hiperceratoses.
• Observado em cervicite crônica, displasias.
❖Borda citoplasmática dobrada
• Células basais e parabasais
• Toda a borda citoplasmática dobrada para dentro e formando, à volta da 
periferia celular, uma bainha mais escura, de largura variável.
➢Halo perinuclear
• Halo citoplasmático em volta do núcleo, corado mais palidamente que o 
resto do citoplasma ou não se cora.
• É característico de processos inflamatórios
• Pode estar associado ao apagamento das bordas.
• Comum em infecções por Trichomonas vaginalis. 
➢Formas aberrantes ou bizarras
❖É comum em células mais jovens encontrarmos formas alongadas de 
prolongamentos citoplasmáticos com pseudópodos.
❖São vistas em pequenos grupos e aparecem comumente durante inflamação 
ou nos casos de metaplasia escamosa
➢CERATINIZAÇÃO
• A célula apresenta um citoplasma extremamente enrugado, 
geralmente corado em amarelo, vermelho intenso ou alaranjado.
• O núcleo está inteiramente ausente ou algumas vezes surge um 
vago vestígio rodeado por um halo claro.
• Esta célula é derivada diretamente das células superficiais.
ALTERAÇÕES BENIGNAS
EM RELAÇÃO AO NÚCLEO E AO CITOPLASMA
❖PARACERATOSE
• Grupos de células acentuadamente eosinofílicas, arrumadas em 
camadas alongadas, com as células apertadas umas contra as outras 
e núcleos hipercromáticos e alongados
• O citoplasma destas células se cora em laranja acentuado e os 
limites das células não são muito delineados.
• Citoplasma é opaco, mostrando processo de ceratinização
➢NÚCLEO EXCÊNTRICO
• Presença do núcleo na periferia da célula.
➢COILOCITOSE
• Significa “ cavidade dentro da célula”
• Refere-se a um espaço claro, grande, algo irregular, ocupando 
quase todo o citoplasma e à volta do núcleo.
• Muitas vezes, mostra um grau variável de displasia (núcleos com 
alteração de conteúdo
cromatínico)
• Frequentemente encontrada associada a displasia, carcinoma in 
situ e até tumor invasivo.
• Encontramos núcleos discarióticos dentro desta células.
• Patognomônico da infecção pelo Papilomavírus Humano 
(HPV)
AGENTES ESPECÍFICOS
As vaginites podem 
ser decorrentes
• Infecções vaginais
• Infecções cervicais ou do 
colo do útero
• DST
❖Corrimento vaginal:
• Caracteriza-se por uma irritação vaginal ou um corrimento anormal 
que pode ou não ter odor desagradável
• Pode haver prurido, ardor 
➢TRICOMONÍASE
❖Trichomonas vaginalis
• Flagelado oval, piriforme ( em forma de pera ).
• Possui três flagelos pequenos e uma membrana ondulante.
• Pequeno núcleo , quase sempre excêntrico e se cora em 
escuro.
• É uma doença sexualmente transmissível
• Pode haver transmissão através da partilha de roupas de banho, 
toalhas, roupas íntimas, etc...
❖Em esfregaços cervicais:
• Se coram palidamente em verde, azul ou cinza.
• Os flagelos não são observados, mas os núcleos são corados 
palidamente e são excêntricos.
• Banquete celular – presença de vários parasitas em volta de 
uma célula intermediária devorando seu citoplasma.
❖Sintomas
• Corrimento vaginal abundante
• Processo inflamatório acentuado
• Prurido e ardor
• Parto prematuro
• Corrimento espesso, amarelo - esverdeado, caracterizando 
uma leucorréia persistente
• Mucosa vaginal e cervical evidencia um pontilhado hemorrágico 
característico, provocado pela dilatação dos vasos capilares da sub-
mucosa
Vagina e colo em morango
➢CANDIDÍASE
• Também conhecida por Monilíase
• Cândida spp
• Cândida albicans é a espécie mais frequentemente identificada nos 
esfregaços.
• Formações alongadas e com aspecto de galhos de roseira, chamadas 
de hifas, com ramificações.
• Encontram-se pequenos esporos, ovais, isolados ou ligados às hifas
• Prurido vaginal, queimação, eritema
• Corrimento de coloração branco - amarelada
➢Cândida glabrata
• Aspecto de “botinhas” - sapatinhos
• São encontradas na forma de pequenos esporos, contendo um 
halo claro ao seu redor.
➢LEPTOTRICOSE
❖Leptothrix sp.
• Fungo alongado, filamentoso, com atração especial por mucosas.
• Coram-se em cinza ou negro
• Quando seus filamento são muito curtos pode ser confundidos 
com bacilos de Doederlein.
• Estes filamentos parecem fios de cabelo e ocorrem em número e 
tamanho variáveis.
• Comumente são curvilíneos sob a forma de um S, um C ou um U
• Presença de muco denso e presença dos critérios de inflamação.
• Pode estar associado à infestação por Trichomonas
➢Actinomyces sp
• Tufos bacterianos (agregados) de bordos filamentosos que lembram 
‘ouriço do mar’
• Tem-se relatado a sua presença em pacientes usuárias de DIU.
• Observa-se aglomerados densos e arredondados de filamentos 
dispostos em todos os sentidos que se coram em azul, marrom ou 
violeta.
• Presença de numerosos PMNs e critérios inflamatórios.
• Corrimento amarelo, leitoso e fétido associado ou não a 
quadros de endometrite e de doença inflamatória pélvica
➢VAGINOSE BACTERIANA
• Gardnerella vaginalis
• Mobiluncus spp• Ocorre a inversão da flora bacteriana:
✓Diminui a concentração dos lactobacilos
✓Aumenta excessivamente a concentração de bactérias anaeróbias.
• Infecção polimicrobiana, que resulta de um supercrescimento da flora 
bacteriana anaeróbia.
• Ocorre a elevação do pH, diminui o número de lactobacilos e da produção 
de ácido láctico, facilitando ainda mais, o crescimento destas bactérias
• Estas bactérias inibem a quimiotaxia – pequena população de PMNs
ou ausência.
• Presença de numerosos bastonetes bacilares que recobrem parcial 
ou totalmente as células e aderem a sua superfície.
• Essa disposição de bacilos dá um aspecto característico ás células –
são chamadas de células indicadoras, célula-chave, célula-alvo ou 
“clue cell”.
• As células atingidas tomam uma coloração violeta ou eosinofílica, 
conforme a densidade do acúmulo bacteriano
• Secreção discreta ou moderada, bolhosa, coloração cinza, homogênea, 
aderente às paredes vaginais.
• Apresenta forte odor de amina (putrefina e cadaverina) 
➢HERPES GENITAL
• Doença de caráter recorrente
• Herpes Simples Vírus (HSV) tipo 1 ou tipo 2
• HSV tipo 2 – agente mais predominante e causa de herpes genital 
recorrente.
• Transmissão: sexual
• Surgimento de lesões dolorosas, que se tornam vesiculares, 
coalescem e ao romperem-se dão origem a ulcerações, com posterior 
formação de crostas e cicatrização.
• Após a cura da lesão tegumentar ou mucosa, os vírus podem 
permanecer nos nervos periféricos.
• Infecta células escamosas, metaplásicas e endocervicais.
• As lesões celulares iniciais são a consequência da replicação viral 
no núcleo
❖Apresentam:
• Núcleo aumentado de tamanho com aspecto de vidro despolido. 
• A membrana nuclear parece espessada, pela adesão, em sua face 
interna, de fragmentos de cromatina deslocados pelo vírus
• Multinucleação e estes núcleos se amoldam uns aos outros.
• Na fase final, surgem no núcleos inclusões únicas, volumosas, 
eosinofílicas.
➢CITOMEGALOVÍRUS
• As células infectadas contêm volumosas inclusões nucleares 
eosinofílicas ou basofílicas envoltas por um halo claro.
• As células infectadas são principalmente de origem endocervical.
• Inclusões em “olho de coruja”
➢Chlamydia trachomatis
• Bactéria intracelular obrigatória
• Sexualmente transmissível
• Pode ser assintomática ou apresentar sintomas não específicos.
• A JEC e a endocérvice são as mais atingidas.
• Presença de pequenos elementos no citoplasma destas células, 
dentro de um pequeno vacúolo citoplasmático com contornos bem 
nítidos.
• Múltiplos pequenos vacúolos bem delimitados e contendo uma 
inclusão eosinofílica constituída pela condensação de partículas de 
Chlamydia

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