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Ação de Alimentos com reconhcimento de paternidade

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUÍZ (A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL, FAMÍLIA E DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES DA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE SANTA MARIA/DF.
	RUTH ALVES FEREIRA LOPES, brasileira, solteira, auxiliar de higiene, portador do RG n° 3.073.376 e inscrita no CPF n° 045.904.831-73, tendo filiação de Vanilson Ferreira Lopes e Ana Alves Melo, residente e domiciliada na QR: 312, conjunto “B”, casa 05, Santa Maria norte/DF, CEP: 72.542.502 telefone: (61) 9 9581-0595/ 3394-3002, genitora e representante da menor impúbere, ANA LUIZA FERREIRA LOPES, nascida em 26/07/2018, vem por intermédio dos advogados e estagiários do NPJ da UNICEPLAC com fundamento na Lei n° 5.478/68 e demais dispositivos legais aplicáveis, propor ação de: 
RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE COM AÇÃO DE ALIMENTOS
Em desfavor de LUIZ CESAR FONTES PERREIRA, residente e domiciliado na CL 213, lote “F”, Santa Maria Norte/DF, telefones 9 9201 2881/3394-3123/9 9589-7570, proprietário da Lajes PREMIX, demais dados desconhecidos, pelas razões de fato a seguir expostas:
DOS FATOS
A genitora relata que nos dias 13/11/2017 e 22/11/2017, teria saindo e se relacionado com o senhor LUIZ, e que em um desses encontros mantiveram relações sexuais, da qual decorreu a gravidez da genitora, ocorrendo, portanto, no dia 26/07/2018, nascimento de Ana Luiza Ferreira Lopes, fruto do relacionamento entre os dois.
A genitora ainda relata que nunca teve um relacionamento fixo e duradouro com o requerido, mas que os mesmos já se conheciam antes do envolvimento. 
A genitora também diz ter dado ciência da existência da criança ao requerido, afirmando que reconheceria a paternidade somente após o exame que comprovasse a veracidade da suposta paternidade.
DO DIREITO
De acordo com o disposto no artigo 27 do Estatuto da Criança e do Adolescente:
Art. 27. O reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observado o segredo de Justiça.
Tal artigo consubstancia a pretensão da autora em face de ANA LUIZA, visto que trata-se de direito indisponível e imprescritível o reconhecimento de paternidade.
A investigação de paternidade também está prevista na lei 8.560 de 1992, que dispõe em seu artigo 2º-A, "caput" e parágrafo único:
Art. 2ºA. Na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos.
Parágrafo único. A recusa do réu em se submeter ao exame de código genético - DNA gerará a presunção da paternidade, a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório.
Nesse caso, haverá exaustão das vias probantes, e caso o réu se recuse a fazer o teste de DNA será declarada presunção "juris tantum" de paternidade.
Faz-se necessária o reconhecimento de paternidade para que a criança tenha condições de requerer seus direitos necessários para um desenvolvimento saudável.
Diante do pedido de alimentos, a pretensão da autora encontra substrato nos artigos 1694 e 1696 do Código Civil: 
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
De toda situação exposta, resta claro que os alimentos são devidos, pois o pai tem o dever de prestar, ainda que financeiramente apenas, auxílio ao filho, ainda mais na confortável situação conforme a renda do réu. Quanto ao valor da pensão, deve-se observar o binômio necessidade/possibilidade, nos termos do § 1º do artigo 1.694 do Código Civil:
Art. 1694. (...)
§ 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
De modo que, ante as despesas que a parte autora tem para a mantença da prole, requer a Vossa Excelência o valor justo para o bom desenvolvimento de ANA LUIZA.
Em conformidade com a súmula 277 do STJ, serão computados alimentos desde o momento da citação
Não cabe somente à genitora arcar com a criação e educação dos menores, sendo este um dever de ambos os pais. A obrigação de prestar alimentos dentre outros decorre do poder familiar, vinculando o genitor a manutenção dos alimentandos, nos termos das referidas legislações acima.
DO PEDIDO
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência o julgamento procedente do pedido para: 
	a) os benefícios da justiça gratuita, por ser juridicamente hipossuficiente;
	b) a fixação dos alimentos provisórios em R$450,00 o equivalente a 45,1% do salário mínimo a serem depositados na seguinte conta bancária: AGENCIA 3001, OP. 013, CONTA 00016698-2, Caixa Econômica, em nome da representante legal dos menores, a saber, RUTH ALVEZ PERREIRA LOPES;
	c) a intimação do Ministério Público para intervir o feito, nos termos do art. 178, inc. II; do CODIGO CIVIL BRASILEIRO
	d) citação e intimação para comparecer audiência de conciliação instrução e julgamento a ser designada por vossa excelência; 
	e) a procedência do pedido, condenando o requerido ao pagamento dos alimentos definitivos no mesmo valor pleiteado no item b;
	f) seja condenado o requerido ao pagamento das custas processuais e honorárias advocatícias;
	g) requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Dá-se a causa o valor de R$ 5.400 (Cinco mil e quatrocentos reis).
Termos em que pede deferimento.
Santa Maria – DF, 20 de maio de 2019
 André Pinheiro de Sousa Elvis Reis Araújo das Mercês
	 OAB/DF: 33.959 	 Mat.: 0003879
 NAJ/UNICEPLAC NAJ/UNICEPLAC
____________________________________________________________________________________________� Núcleo de Prática Jurídica do Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos - UNICEPLAC
Quadra 1, A/E, Edifício Fórum, Sala 203, Setor Norte, Gama, Brasília/DF, CEP: 72.511-100.
61 3484-6661 | www.uniceplac.edu.br

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