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Aula 1 - Neurotransmissão química- resumo


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PRINCÍPIOS DA NEUROTRANSMISSÃO QUÍMICA – AULA 1
A psicofarmacologia moderna (história da neurotransmissão química)
Para compreender:
a) as ações das drogas sobre o cérebro,
b) o impacto das doenças sobre o SNC,
c) interpretar as consequências comportamentais dos medicamentos psiquiátricos,
NEURÔNIO: O Neurônio é a unidade sinalizadora do sistema nervoso. É a célula especializada, com vários prolongamentos para a recepção de sinais e um único para a emissão de sinais. Sua estrutura interna é semelhante à das demais células animais, com algumas peculiaridades próprias de sua natureza sinalizadora.
Corpo celular do neurônio: no qual se encontra o núcleo (que contém material genético - DNA), o retículo endoplasmático rugoso (sintetizador de proteínas), o aparelho de Golgi (formador das vesículas secretoras) e mitocôndrias (fornecem energia para as reações químicas que aí se processam).
Dendritos: organizados para captar informações vindas de outros neurônios.
Axônio: especializado em gerar e conduzir o potencial de ação (canais de Na+ e K+). A transmissão do impulso elétrico se dá de forma SALTATÓRIA (bainha de mielina) o que aumenta bastante a velocidade de condução.
Terminais sinápticos: cada um desses terminais pode realizar contatos pré-sinápticos com outros neurônios.
Os neurônios são capazes de:
• Receber,
• Integrar e
• Transmitir informações sob a forma de sinais eletroquímicos
NEUROGLIA OU CÉLULAS DA GLIA: O SNC não é constituído apenas de neurônios, mas também de outra família de células chamadas coletivamente de neuroglia, ou células da glia. Garantem a infraestrutura para o funcionamento dos neurônios, com as funções: sustentação e nutrição.
O IMPULSO ELÉTRICO: A formação de impulsos elétricos na membrana do neurônio torna-se possível pelo fato de a mesma se achar permanentemente polarizada, com cargas elétricas negativas predominando no interior da célula em relação à face externa da membrana. O impulso nervoso nada mais é que uma onda propagada de despolarização, causada pela abertura súbita de diversos canais de Na+ do exterior para o interior da célula, com consequente diminuição da negatividade elétrica da face interna da membrana. Essa descarga é denominada potencial de ação, que provoca grandes alterações do campo elétrico na membrana da célula. Assim, o potencial de ação se propaga como o fogo num pavio a partir do corpo celular até os terminais nervosos.
COMUNICAÇÃO ENTRE OS NEURÔNIOS: Os neurônios enviam impulsos elétricos de uma parte à outra da mesma célula, através de seus axônios, mas estes impulsos elétricos não saltam diretamente de um neurônio para outro. Os neurônios se comunicam por meio da liberação do MENSAGEIRO QUÍMICO, o NEUROTRANSMISSOR (NT), para os receptores do segundo neurônio. 
OS NEUROTRANSMISSORES PODEM GERAR SINAIS RÁPIDOS OU LENTOS
Alguns sinais de NT são de início muito rápidos, começando milissegundos após os receptores serem ocupados pelo neurotransmissor. Esses NT rápidos alteram a conformação dos receptores abrindo canais iônicos específicos (Cl cloro, Na+ sódio e K+ potássio), sendo denominados ionotrópicos. Trata-se então de uma transmissão sináptica excitatória ou inibitória. 
Por outro lado, os sinais de outros NT podem ser mais lentos. Esses NT de inicio lento são denominados neuromoduladores. Esses neuromoduladores têm início lento, entretanto possuem ação prolongada. Como por exemplo, as monoaminas noradrenalina (NA), dopamina (DA), serotonina (5-HT) e a acetilcolina (Ach). Embora seus sinais possam demorar vários segundos para se desenvolver, as cascatas bioquímicas que desencadeiam podem durar dias.