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Bioquímica 
 
 
 
Clinica NP2 
 
Perfil Bioquimico Renal 
URÉIA 
 Os aminoácidos provenientes do catabolismo protéico são desaminados com a 
produção de amônia. Como esse composto é potencialmente tóxico, é convertido em 
uréia ( NH2-CO-NH2) no fígado associado ao CO2. A uréia constitui 45% do nitrogênio 
não protéico no sangue. Após a síntese hepática, a uréia é transportada pelo plasma até 
os rins, onde é filtrada pelos glomérulos. A uréia é excretada na urina, embora 40-70% 
seja reabsorvido por difusão passiva pelos túbulos. Um quarto da uréia é metabolizada 
no intestino para formar amônia e CO2 pela ação da flora bacteriana normal. Essa 
amônia é reabsorvida e levada ao fígado onde é reconvertida em uréia. 
MATERIAL PARA COLETA: Soro 
 INTERPRETAÇÃO: Classicamente utilizada como parâmetro de avaliação da 
função renal, vem aos poucos sendo substituída pela dosagem de creatinina para essa 
finalidade. A uréia sofre, mais que a creatinina, influência do catabolismo protéico, 
aumentando com as dietas hiperprotéicas, uso de esteróides, infecções, traumas, 
hemorragias digestivas. Sua depuração renal também sofre, mais que a da creatinina, 
variações com o fluxo urinário, diminuindo nos estados de oligúria. No entanto, o 
encontro dos níveis séricos elevados de uréia ainda levantam em primeiro lugar a 
hipótese de insuficiência renal, devendo o paciente ser investigado neste sentido. A 
relação uréia/creatinina (no soro) pode ser bom indicador do ritmo de catabolismo 
protéico. 
 
CREATININA 
 A creatinina é produzida como resultado da desidratação não-enzimática da 
creatina muscular. A creatina, por sua vez, é sintetizada no fígado, rim e pâncreas e é 
transportada para as células musculares e cérebro, onde é fosforilada a creatina-fosfato 
(substância que atua como reservatório de energia). Tanto a creatina-fosfato como a 
creatina, em condições fisiológicas, espontaneamente perdem o ácido fosfórico ou água, 
respectivamente, para formar seu anidrido, a creatinina. A creatinina livre não é 
reutilizada no metabolismo corporal e assim funciona somente como um produto dos 
resíduos de creatina. A creatinina difunde do músculo para o plasma de onde é 
removida quase inteiramente e em velocidade relativamente constante por filtração 
glomerular. Em presença de teores marcadamente elevados de creatinina no plasma, 
parte da mesma é também excretada pelos túbulos renais. 
 MATERIAL PARA COLETA: Soro 
 INTERPRETAÇÃO: Exame útil na avaliação da função renal. Aumenta na 
medida em que diminui o ritmo de filtração glomerular. Diminui com o aumento da 
filtração. De forma grosseira, porém, clinicamente útil, pode-se imaginar que reduções 
de filtração glomerular de 50% correspondem a uma duplicação do nível sérico de 
creatinina. Sofre menos influência da dieta do que a uréia e, neste aspecto, é melhor 
índice de função renal do que esta última. 
 
ÁCIDO ÚRICO 
 O ácido úrico é o produto final do catabolismo das purinas (adenina e guanina) 
nos seres humanos. É formado, principalmente no fígado, a partir da xantina pela ação 
da enzima xantina oxidase. Quase todo ácido úrico no plasma está na forma de urato 
monossódico. 
 MATERIAL PARA COLETA: Soro 
 INTERPRETAÇÃO: A determinação é útil no diagnóstico das hiperuricemias, 
como as encontrada na gota (é uma desordem clínica caracterizada por deposição de 
cristais de uratos monossódicos insolúveis nas juntas das extremidades), na calculose e 
nefropatia úricas, na insuficiência renal, em neoplasias, leucemias, linfomas, mielomas; 
diminui sob efeito de drogas como alopurinol, asperina em altas doses e vitamina C ( 
altas doses). 
 
Exercício 1: 
 Em relação à determinação da uremia podemos afirmar: 
A) É utilizada com parâmetros de avaliação da função pancreática. 
 B) É um índice de função renal melhor do que a creatinina, pois não sofre influência de 
dieta. 
C) É um exame que não sofre influência do catabolismo proteico. 
D) É um exame utilizado para avaliar a função renal. 
 E) É utilizada com parâmetros de avaliação da função hepática. 
Exercício 2: 
 A determinação da depuração de creatinina (soro e urina) é utilidade para avaliar a 
função 
 A) hepática. 
 B) cardíaca. 
C) renal. 
 D) lipídica. 
 E) pancreática. 
 
Exercício 3: 
 Em relação à creatinina, qual das afirmativas abaixo é falsa? Assinale a alternativa 
correta: 
A) A creatinina é produzida como resultado da desidratação da creatina muscular. 
 B) A creatinina excretada diariamente é proporcional à massa muscular. 
C) A creatinina difunde do músculo para o plasma, de onde é removida por filtração 
glomerula. 
 D) A mulher excreta menos creatinina do que o homem, devido ao fato de possuir 
menor massa muscular. 
 E) A creatinina é uma proteína importante para avaliar a função renal. 
 
PERFIL BIOQUÍMICO HEPÁTICO 
 
BILIRRUBINAS 
 Após 120 dias de vida média, os glóbulos vermelhos “envelhecem” pelo 
esgotamento das enzimas eritrocitárias. Sendo uma célula anucleada não renova o seu 
estoque de enzimas e, portanto, o metabolismo da glicose diminui com redução na 
formação de ATP. Há, em conseqüência, modificação da membrana e o glóbulo 
vermelho é retido pelos macrófagos do sistema retículo endotelial (baço, fígado e 
medula óssea) onde é destruído. O ferro retorna ao plasma e se liga à transferrina. A 
globulina é degradada em seus aminoácidos componentes para posterior reutilização. A 
protoporfirina IX é clivada para formar biliverdina que, por sua vez é reduzida à 
bilirrubina, um tetrapirrol insolúvel em água. Outros 20-25% da bilirrubina são 
provenientes de precursores dos eritrócitos destruídos na medula óssea (eritropoiese não 
efetiva), do heme presente na mioglobina, nos citocromos e na catalase. Em adultos, 
250-350mg de bilirrubina são produzidos diariamente. A bilirrubina indireta (não 
conjugada) é apolar e insolúvel em água e é transportada pelo fígado via corrente 
sanguínea ligada à albumina. A bilirrubina direta (conjugada) é polar produzida no 
fígado conjugada ao ácido glicurônico. 
 MATERIAL PARA COLETA: Soro 
 INTERPRETAÇÃO: A determinação é útil na avaliação de hepatopatias e 
quadros hemolíticos. Em contra particular indicação na icterícia ( pigmentação amarela 
da pele, resultante do acúmulo de bilirrubinas) do recém nascido. Além da eritroblastose 
fetal, outras causa de icterícia incluem: obstrução das vias biliares, hepatite, cirrose. 
 
TRANSAMINASE GLUTÂMICA PIRUVICA (TGP ou ALT) 
 A enzima TGP (ALT) catalisa a transferência reversível dos grupos amino de 
um aminoácido para o alfa-cetoglutarato, formando cetoácido e ácido glutâmico. Essas 
reações requerem piridoxal fosfato como coenzima: 
 Alanina + alfa-cetoglutarato↔ piruvato + ácido glutâmico 
 A reação catalisada pela transaminase exerce papel central na degradação e 
excreção de aminoácidos. 
 MATERIAL PARA COLETA: Soro 
 INTERPRETAÇÃO: O teste é útil na avaliação de hepatopatias é recomendado 
como teste de rastreamento de hepatites. Aumento de TGP podem, ocasionalmente, ser 
vistos em doenças extra-hepáticas, como miopatias. Mas outras enzimas como CK, 
DHL, TGO podem definir o estado da miopatia. A TGP é menos sensível que a TGO 
para a avaliação de hepatopatia alcoólica. 
 
FOSFATASE ALCALINA 
 A fosfatase alcalina (FA) pertence a um grupo de enzimas relativamente 
inespecíficas, que catalisam a hidrólise de vários fosfomonoésteres em pH alcalino. O 
pH ótimo de reação in vitro está aoredor de 10, mas depende da natureza e 
concentração do substrato empregado. 
 A fosfatase alcalina está amplamente distribuída nos tecidos humanos, 
notadamente na mucosa intestinal, fígado (canalículos biliares), túbulos renais, baço, 
ossos (osteoblastos), leucócitos e placenta. A forma predominante no soro ema adultos 
normais origina-se , principalmente, do fígado e esqueleto. Apesar da exata função 
metabólica da enzima ser desconhecida, parece estar associada com o transporte lipidico 
no intestino e com o processo de calcificação óssea. 
 MATERIAL PARA COLETA: Soro 
 INTERPRETAÇÃO: A determinação da fosfatase alcalina é útil na avaliação e 
seguimento de hepatopatias, processos colestáticos em geral e no diagnóstico e 
seguimento de processos ósseos que resultam em aumento de sua atividade. 
 
GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE (γ-GT) 
 A gama-GT catalisa a transferência de um grupo gama-glutamil de um peptídeo 
para outro peptídeo ou para um aminoácido produzindo aminoácidos gama-glutamil e 
cistenil-glicina. Está envolvida no transporte de aminoácidos e peptídeos através das 
membranas celulares. A gama-GT é encontrada no fígado, vias biliares, rim, intestino, 
próstata, pâncreas, pulmões, cérebro e coração. 
 MATERIAL PARA COLETA: Soro 
 INTERPRETAÇÃO: O teste é útil na avaliação das hepatopatias agudas e 
crônicas, estando a atividade enzimática elevada nos quadros de colestase intra ou extra-
hepáticas. Os níveis de gama-GT também se elevam na doença hepática alcoólica aguda 
ou crônica e nas neoplasias hepáticas. 
 
Exercício 1: 
O termo hepatite refere-se genericamente ao processo inflamatório do fígado, com 
degeneração e necrose dos hepatócitos que resulta da capacidade funcional do órgão. 
Quais exames laboratoriais devem ser dosados para a monitoração dessa patologia? 
 
A) CK-MB, bilirrubina e colesterol. 
 
B) CK, TGO e DHL. 
 
C) Bilirrubinas, fosfatase alcalina e TGP. 
 
D) DHL, bilirrubinas e CK-MB. 
 
E) TGO, bilirrubinas e CK-MB. 
 
Exercício 2: 
A dosagem de bilirrubina no soro é utilizada para determinar a função 
 
A) pancreática. 
 
B) renal. 
 
C) hepática. 
 
D) cardíaca. 
 
E) lipídica. 
Exercício 3: 
As possíveis causas de uma icterícia hemolítica (pré-hepática) podem ser: 
 
A) Obstrução das vias biliares. 
 
B) Hiperglicemia. 
 
C) Hipoglicemia. 
 
D) Anemia hemolítica. 
 
E) Anemia megaloblástica. 
 
PERFIL BIOQUÍMICO CARDÍACO 
 
CREATINOQUINASE (CK) 
 A enzima creatinoquinase (CK) catalisa a fosforilação reversível da creatina 
pela adenosina trifosfato (ATP) com a formação de creatina fosfato. A CK está 
associada com a geração de ATP nos sistemas contráteis ou de transporte. A função 
fisiológica predominante da enzima ocorre nas células musculares, onde está envolvida 
no armazenamento de creatina fosfato (composto rico em energia). Cada ciclo de 
contração muscular promove o consumo de ATP com formação de ADP. A CK está 
amplamente distribuída nos tecidos, com atividades mais elevadas no músculo 
esquelético (CK-MM), cérebro (CK-BB) e no tecido cardíaco (CK-MB). 
 O miocárdio contém expressivas atividades de CK-MB. A elevação da atividade 
plasmática da CK-MB ( igual ou maiores que 6% da CK) é o indicador mais específico 
de lesão miocárdica ( 98-100% dos casos), particularmente, de infarto agudo do 
miocárdio. A CK-MB começa a elevar-se em 4 –8 horas a partir da dor precordial, 
atingindo o máximo 12-24 horas, retornando ao normal em 40-72 horas. 
 MATERIAL PARA COLETA: Soro 
 INTERPRETAÇÃO: O teste é útil no diagnóstico do infarto do miocárdio (CK e 
CK-MB) e no diagnóstico e segmento de miopatias (CK). 
 
LACTATO DESIDROGENASE (LD) 
 A lactato desidrogenase (LD) é uma enzima da classe das oxidorredutases que 
catalisa a oxidação reversível do lactato a piruvato, em presença da coenzima NAD
+
 que 
atua como doador ou aceptor de hidrogênio. 
 Lactato + NAD
+
 ↔ piruvato + NADH+ + H+ 
 A LD está presente no citoplasma de todas as células do organismo. Sendo rica 
no miocárdio, fígado, músculo esquelético, rim e eritrócitos. 
 MATERIAL PARA COLETA: Soro 
 INTERPRETAÇÃO: Valores elevados são encontrados em neoplasias, doenças 
cardio-respiratórias, anemias hemolíticas e megaloblásticas. No infarto agudo do 
miocárdio, aumentos são notados de 8-12 horas após o infarto, atingindo o pico 
máximo entre 24-48 horas; esses valores permanecem elevados por 7 a 12 dias. 
Aumentos são observados também no infarto pulmonar. 
 
 
TRANSAMINASE GLUTÂMICA OXALOACÉTICA ( TGO OU AST ) 
 A enzima TGO (AST) catalisa a transferência reversível dos grupos amino de 
um aminoácido para o alfa-cetoglutarato, formando cetoácido e ácido glutâmico. Essas 
reações requerem piridoxal fosfato como coenzima: 
 Aspartato + alfa-cetoglutarato↔ oxaloacetato + ácido glutâmico 
 A reação catalisada pela transaminase exerce papel central na degradação e 
excreção de aminoácidos. 
 MATERIAL PARA COLETA: Soro 
 INTERPRETAÇÃO: O teste é útil sobretudo na avaliação de hepatopatias, 
infarto do miocárdio e miopatias. No infarto do miocárdio há o aumento de TGO em 6 a 
8 horas após a dor precordial, atingindo o pico em 18-24 horas, retornando aos níveis 
normais de 4 ou 5 dias. 
 
Exercício 1: 
Após um infarto do miocárdio, quais são as enzimas cardiovasculares determinadas? 
 
A) TGP, uréia e AST. 
 
B) ALT, fosfatase e TGP. 
 
C) CK, TGO e fosfatase. 
 
D) CK-MB, TGO e DHL. 
 
E) CK-MB, ALT e fosfatase. 
 
Exercício 2: 
Qual das enzimas cardiovasculares tem sua atividade plasmática elevada entre 6 e 8 
horas da dor precordial? 
 
A) Creatinoquinase (CK). 
 
B) CK-MM. 
 
C) CK-MB. 
 
D) Lactato desidrogenase (LDH). 
 
E) Colesterol total. 
 
Exercício 3: 
A creatinoquinase (CK) consiste de um dímero composto de duas subunidades (B, ou 
cérebro e M, ou muscular), separadas em três formas moleculares distintas (isoenzimas). 
Qual isoenzima exerce expressiva atividade no miocárdio? 
 
A) CK-MB. 
 
B) CK-BB. 
 
C) CK-MM. 
 
D) As isoenzimas não exercem nenhuma atividade no miocárdio. 
 
E) Todas as isoenzimas exercem grande atividade no miocárdio.

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