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SINOPSE DA HISTÓRIA INTERNA DO LATIM Latim Pré-histórico (séc. XI? – VII?) Da fundação da colônia do Germal ao aparecimento dos primeiros documentos escritos. Latim Proto-histórico (séc. VII? – 240 a.C) Primeiros documentos da língua. Fíbula de Preneste (séc. VII?) Cipo do Forum (séc. VI ou V?) Vaso de Duenos (séc. IV?) Latim Arcaico (240-81 a. C.) Textos literários Lívio Andronico (sua produção): 240-207; Névio (sua produção): poesia épica e dramática, 235-204; Plauto: comédias, 254? – 180; Ênio: poesia épica, dramática, lírica (é o introdutor do hexâmetro datílico), 239 – 169; Lucílio: criação da sátira, ? – 103; M. P. Catão: criação da prosa literária, 234 – 149. Textos epigráficos Epitáfios dos Cipiões; Dedicatórias, moedas, etc.; Senatus consultum de Bacchanalibus, 168 a.C. Sententia Minuciorum, 117 a. C.; Lex Cornelia, 81 a.C. Latim Clássico (81 a. C. - 17 a.C.) Idade de César (A prosa chega à perfeição com Cícero e César) Cícero: em 81 a.C. faz seu primeiro discurso; apogeu da eloquência e da prosa latinas, 106 – 43; César: É, com Cícero, o padrão da prosa clássica, 101 – 44; Salústio: apogeu da história, 86 – 35; Lucrécio: apogeu da poesia filosófica. É, com Cícero, o criador da língua filosófica, 98? – 55 ou 53; Catulo: introdutor de vários metros gregos em latim, 87 – 54?. Latim Clássico (81 a.C. – 17 a.C.) Idade de Augusto (A poesia chega à perfeição com Vergílio, Horácio e Ovídio) Vergílio: apogeu da poesia épica e didática, 71 – 19 a. C.; Horácio: imitação da poesia mélica e lírica; introdução de metros gregos e aperfeiçoamento de outros já existentes em Roma, 65 – 8 a. C.; C. Galo: criador da elegia romana, 69 – 26 a. C.; Tibulo: poeta elegíaco, 60? – 19 a. C.; Propércio: poeta elegíaco, 45? – 15? a. C.; Ovídio: último dos poetas clássicos; com ele o hexâmetro chega à perfeição técnica, 43 – 17 d. C.; T. Lívio: o último dos prosadores clássicos, 64 ou 59 – 17 d. C. Latim Pós-Clássico (17 d. C – séc V) A idade de Prata: I e II séc.. Numerosos poetas e prosadores não são originários da Itália. Há ainda grandes obras literárias, mas sem a pureza nem a perfeição clássicas. Fedro: natural da Trácia, introduz a fábula esópica; Sêneca: natural da Espanha, enriquece a língua filosófica; princípios da era cristã - ? – 65; Lucano: natural da Espanha, tenta renovar a épica latina, 39 – 65; Petrônio: cria o romance satírico-pitoresco na literatura latina; Plínio, o velho: natural de Como, enriquece a língua científica, 23 – 79; Quintiliano: natural da Espanha, tenta restabelecer a eloquência ciceroniana, 30? – 95; Marcial: dá ao epigrama grande perfeição artística, quase clássica, natural da Espanha, 40? – 104?; Juvenal: natural da Campânia, eleva a sátira ao apogeu, 60? – 130?; Tácito: historiador de grande visão, grande estilista, criou uma forma literária nova, 55 – 120; Plínio, o jovem: natural da Cisalpina, é o prosador mais característico da época, 62 – 113?; O Pré-romance: III ao Vséc. É o período final do latim. Cada vez mais se acentua a confusão da língua literária com a língua vulgar, anunciando para breve o aparecimento do romance. III séc.: a literatura se reduz quase exclusivamente à historiografia. História Augusta. Aparecimento da literatura cristã em língua latina. Tertuliano, um dos criadores do latim eclesiástico, é o escritor mais vigoroso da época. IV séc.: É o século de ouro da literatura cristã , em que aos apologistas sucedem os padres da Igreja. Santo Ambrósio, São Jerônimo, Santo Agostinho. A literatura profana apresenta apenas dois nomes: A. Marcelino e Cláudio Claudiano. V séc.: Últimos prosadores e poetas latinos. Com as invasões e o desmembramento do Império, avizinha-se a Idade Média. Adaptação do quadro histórico. Cf. FARIA, E. Fonética histórica do latim. 2 ed. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1970.
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