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Resumo sobre Interações Alélicas e Gênicas e Alelos Múltiplos

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Resumo sobre interações alélicas e gênicas Bruno Jacques 
 
Interações Alélicas 
 Se refere a interação dos dois alelos de um gene. 
 O tipo de interação é identificado comparando o fenótipo do F1 com o fenótipo dos 
pais. 
Dominância completa 
 Quando o fenótipo do heterozigoto é igual a um dos pais (ao pai dominante). Fenótipo 
Aa = AA. 
 Assim o caráter recessivo só se expressa quando o alelo está em dose dupla (aa). 
Dominância incompleta 
 Quando o fenótipo do heterozigoto situa-se no intervalo entre os fenótipos dos 
homozigotos dos homozigotos (puros) para os dois alelos em questão (é intermediário ao 
fenótipo de ambos os pais). A¹A¹ # A¹A² # A²A². 
Codominância 
 O fenótipo do heterozigoto apresenta-se como uma mistura dos fenótipos de seus 
genitores (pais) homozigotos (soma). A¹A² = A¹A¹ + A¹A² > expressa em ambos os 
fenótipos. 
 Diferença da D. Incompleta: os dois alelos são ativos e independentes. 
 
Dominância completa Dominância incompleta Codominância 
Quando o fenótipo do 
heterozigoto é igual a 
um dos pais (ao pai 
dominante). Fenótipo 
Aa = AA. 
Quando o fenótipo do heterozigoto 
situa-se no intervalo entre os 
fenótipos dos homozigotos dos 
homozigotos (puros) para os dois 
alelos em questão (é intermediário 
ao fenótipo de ambos os pais). A¹A¹ 
# A¹A² # A²A². 
O fenótipo do heterozigoto 
apresenta-se como uma 
mistura dos fenótipos de seus 
genitores (pais) homozigotos 
(soma). A¹A² = A¹A¹ + A¹A² 
> expressa em ambos os 
fenótipos. 
Assim o caráter 
recessivo só se 
expressa quando o 
alelo está em dose 
dupla (aa). 
 Diferença da D. Incompleta: 
os dois alelos são ativos e 
independentes. 
 
 
 
 
 
Interações Gênicas 
 É a interação entre dois genes diferentes. 
 Genes A e B interagem entre si para determinar uma característica 
 A segregação da F2 não é 9:3:3:1 como no caso de diibridíssimo de genes independentes. 
Tipos de interação gênica 
Epistasia 
 Quando um alelo de um gene mascara (atrapalha) a expressão de alelos de outro gene e 
expressa seu próprio fenótipo. 
 Um gene pode encobrir (inibir) o outro. 
- Gene inibidor = Epistático 
- Gene inibido = Hipostático 
1.Epistasia recessiva 
 Segregação da F2 = 9:3:4 
 Essas proporções indicam a atuação de dois genes de distribuição independente, com 
dois alelos cada. 
 O controle genético do caráter pode ser explicado pela ação de um alelo dominante de 
um dos genes, o qual é necessário para que haja a produção da cor, enquanto o recessivo 
impede a sua formação. O alelo epistático impede a expressão dos outros alelos. 
 Ex: cor da flor de Girassol e cor da pelagem de cães da raça labrador. 
2.Epistasia dominante 
 Segregação da F2 = 12:3:1 
 Esse resultado (da F2) indica a participação de dois genes com distribuição 
independente, sendo que ocorre um alelo dominante A que é responsável por uma cor, 
enquanto o recessivo a simplesmente não produz o pigmento dele e o resultado fica 
intermediário. 
 Em outro gene, o alelo dominante B bloqueia a formação de tal característica, e muda-
se de cor, em consequência do impedimento da expressão de A e a. O recessivo b não 
interfere na expressão de A e a. Em síntese, ocorre apenas um alelo epistático dominante 
(B). 
 Ex: formato de abóboras. 
Genes duplicados 
 Segregação da F2 = 9:6:1 
 Ocorrem inúmeros outras formas de interações gênicas, que não necessariamente 
implicam em bloqueio de vias metabólicas, conversão ou mesmo alterações estruturais. 
 Nesse caso de genes duplicados, genes com funções idênticas podem estar representados 
mais de uma vez no genoma, alterando as proporções mendelianas esperadas. Pode-se ter 
a presença de dois genes A e B com efeitos iguais. 
 Uma outra forma é aquela que aparece um terceiro fenótipo, resultante da presença 
simultânea de alelos dominantes de cada um dos genes envolvidos. 
Genes complementares 
 Combinação de dois ou mais genes que, ao agirem juntos, produzem características 
diferentes que determinam quando estão sós. 
 Ex: tipos de cristas dos Galos (gene R e E). 
 
Epistasia recessiva 2.Epistasia dominante Genes duplicados Genes complementares 
Segregação da F2 = 9:3:4 Segregação da F2 = 12:3:1 Segregação da F2 = 9:6:1 
Essas proporções indicam 
a atuação de dois genes de 
distribuição independente, 
com dois alelos cada. 
Esse resultado (da F2) indica a 
participação de dois genes com 
distribuição independente, sendo que 
ocorre um alelo dominante A que é 
responsável por uma cor, enquanto o 
recessivo a simplesmente não produz o 
pigmento dele e o resultado fica 
intermediário. 
Ocorrem inúmeros outras 
formas de interações gênicas, 
que não necessariamente 
implicam em bloqueio de vias 
metabólicas, conversão ou 
mesmo alterações estruturais. 
Combinação de dois ou 
mais genes que, ao 
agirem juntos, produzem 
características diferentes 
que determinam quando 
estão sós. 
O controle genético do 
caráter pode ser explicado 
pela ação de um alelo 
dominante de um dos 
genes, o qual é necessário 
para que haja a produção 
da cor, enquanto o 
recessivo impede a sua 
formação. O alelo 
epistático impede a 
expressão dos outros 
alelos. 
Em outro gene, o alelo dominante B 
bloqueia a formação de tal característica, 
e muda-se de cor, em consequência do 
impedimento da expressão de A e a. O 
recessivo b não interfere na expressão de 
A e a. Em síntese, ocorre apenas um alelo 
epistático dominante (B). 
Nesse caso de genes 
duplicados, genes com 
funções idênticas podem estar 
representados mais de uma 
vez no genoma, alterando as 
proporções mendelianas 
esperadas. Pode-se ter a 
presença de dois genes A e B 
com efeitos iguais. 
 
Ex: cor da flor de Girassol 
e cor da pelagem de cães 
da raça labrador. 
Ex: formato de abóboras. Uma outra forma é aquela que 
aparece um terceiro fenótipo, 
resultante da presença 
simultânea de alelos 
dominantes de cada um dos 
genes envolvidos. 
 Ex: tipos de cristas dos 
Galos (gene R e E). 
 
 
 
 
BRUNO JACQUES 
 
Alelos Múltiplos ou Polialelia 
 È o fato de um caráter se expressar de várias maneiras alternativas, em decorrência de 
uma série alélica. Quando há mais de duas formas alternativas de alelos para o mesmo 
lócus. Quando existe uma série de 3 ou mais alelos que podem ocupar o mesmo lócus em 
um par de cromossomos homólogos, porém interagindo 2 a 2 na determinação do caráter. 
 Os alelos múltiplos tem origem pela ocorrência de uma mutação, um gene corresponde 
a uma sequência de pares de nucleotídeos que codifica uma cadeia polipeptídica. Supondo 
que está cadeia polipeptídica possua 100 aminoácidos, necessita-se de pelo menos 300 
pares de nucleotídeos para codifica-la. 
 A série alélica ocorre apenas em uma população, mas cada indivíduo diploide pode ter 
somente dois alelos. A ocorrência de uma mutação produzindo um alelo novo é a fonte 
original que permite ampliar a variabilidade genética de uma população. Essa ampliação 
se dá de modo mais rápido, graças a reprodução sexuada, que combina os alelos em vários 
genótipos diferentes. Assim, por exemplo, se temos dois alelos A¹ e A², o número de 
genótipos diferentes na população será três: A¹A¹, A¹A² e A²A², porém, se surgir um 
terceiro alelo, A³, o número de genótipos diferentes passa a ser de seis, os três anteriores 
e mais A¹A³, A²A³ e A³A³. 
 Se considerarmos m alelos, o número de genótipos diferentes – NGD é dado pela 
fórmula: NGD = m (m+1)/2. O número de genótipos homozigotos é igual ao número de 
alelos. E o númerode genótipos heterozigotos – NGH é dado pela fórmula: NGH = m 
(m-1)/2. 
 Alelos múltiplos em animais 
 Um exemplo clássico disso é a pelagem em coelhos, que possui uma série de 4 alelos: 
C, cch, ch e c. C = colorido (aguti), cch = cinza (chinchila), ch = himalaia (branco com 
extremidades escuras) e c = albino. Nesta série é observada a seguinte relação de 
dominância: C > cch > ch > c. 
 Alelos múltiplos em plantas 
 Um exemplo é a série alélica que controla a cor das sementes de Soja. Ocorrem quatro 
alelos com a seguinte ordem de dominância: I > ia > ih > i. Em função disso, são possíveis 
os seguintes genótipos com os respectivos fenótipos: 
Genótipos Fenótipos 
II, Iia, Iib, Ii Hilo e tegumento amarelo 
Iaiá, iaib, iai Hilo escuro e tegumento amarelo 
Ihih, ihi Hilo e parte do tegumento que o circunda 
escuros e o restante amarelo 
ii Hilo e tegumento escuro 
 
Auto incompatibilidade: incapacidade de crescimento do tubo polínico ou crescimento 
muito lento do mesmo > não ocorre a fertilização. 
 
 
 Incompatibilidade gametofítica 
 O fenótipo do grão de pólen é determinado pelo alelo S que ele possui. Na flor feminina 
cada alelo S é responsável por uma glicoproteína especifica-codominância. 
 Incompatibilidade esporofítica 
 O fenótipo do grão de pólen é determinado pelo genótipo da célula mãe do grão de pólen 
(diploide), que depois que sofre meiose para formar os grãos de pólen que já recebem o 
antígeno pronto. Em outros termos, o fenótipo do grão de pólen é determinado pelo 
genótipo diploide da planta que o produziu. 
 A interação alélica mais comum é a dominância no grão de pólen e no pistilo, mas pode 
ocorrer a codominância. A relação entre os alelos pode ser de dominância (mais comum) 
ou de codominância. 
 
Incompatibilidade gametofítica Incompatibilidade esporofítica 
O fenótipo do grão de pólen é determinado 
pelo alelo S que ele possui. Na flor 
feminina cada alelo S é responsável por 
uma glicoproteína especifica-
codominância. 
O fenótipo do grão de pólen é determinado pelo 
genótipo da célula mãe do grão de pólen 
(diploide), que depois que sofre meiose para 
formar os grãos de pólen que já recebem o 
antígeno pronto. 
 
 
 
 
 
 
 
BRUNO JACQUES

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