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RELATORIO DE ANTRAQUINONAS CONCLUIDO

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UNIVERSIDADE SALVADOR 
FARMÁCIA 
 
 
 
 
ALINA DOS SANTOS CALMON CORREIA 
GABRIEL MENEZES BASTOS 
IGOR CARDOSO DE ANDRADE 
INGRID JAMILE NEVES 
MARIANA MACÊDO 
PABLO LISBOA 
SERGIANY ALMEIDA 
VIRNEY PACIÊNCIA 
 
 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA: ANTRAQUINONAS EM DROGAS VEGETAIS 
 
 
 
SALVADOR – BA 
2018 
 
 
 
 
 
ALINA DOS SANTOS CALMON CORREIA 
GABRIEL MENEZES BASTOS 
IGOR CARDOSO DE ANDRADE 
INGRID JAMILE NEVES 
MARIANA MACÊDO 
PABLO LISBOA 
SERGIANY ALMEIDA 
VIRNEY PACIÊNCIA 
 
RELATÓRIO DA PRÁTICA: ANTRAQUINONAS EM DROGAS VEGETAIS 
 
Trabalho referente à II unidade da 
disciplina de Farmacognosia, do curso de 
Farmácia da Universidade Salvador. 
Orientadora: Juliana Rodrigues. 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR – BA 
2018
 
 
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SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 2 
2. OBJETIVOS DO EXPERIMENTO ........................................................................ 3 
3. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 4 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 6 
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 8 
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 9 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
As antraquinonas são quimicamente definidas como substâncias fenólicas 
derivadas do antraceno, abundantes na natureza, sendo encontradas em fungos, 
líquens e nas Angiospermas. Nas plantas seus principais papeis biológicos são defesa 
química contra insetos fitófagos e outros patógenos, além de função alelopática. 
Fonte: https://littlebabsi.files.wordpress.com/2011/08/antraquinonas.png 
Os derivados antraquinônicos são frequentemente compostos alaranjados e 
geralmente solúveis em água quente ou álcool diluído. Podem estar presentes nos 
fármacos na forma livre ou na forma de glicosídeo, isto é, na qual uma molécula de 
açúcar está ligada nas formas de O- e C-glicosídeo. 
São empregados terapeuticamente como laxativos e catárticos, por agirem 
irritando o intestino grosso, aumentando a motilidade intestinal e, consequentemente, 
diminuindo a reabsorção de água. 
As Tabebuia heptaphylla (Vell.), conhecidas no Brasil como Ipê Roxo, são árvores 
que podem alcançar cerca de 15 metros de altura, com a casca áspera, pardacenta e 
fibrosa além de fornecerem uma madeira resistente. O Ipê Roxo pode ser usado 
topicamente nas infecções dérmicas, limpeza e desinfecção de feridas, queimaduras, 
ulcerações dérmicas, dermatomicoses (candidíase) e inflamações osteoarticulares. 
Mas a indicação para o combate de alguns tipos de câncer é a mais conhecida, devido 
a seu principal constituinte, o Lapachol (Naftoquinona). 
 
 
 
 
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2. OBJETIVOS DO EXPERIMENTO 
 
Identificar a presença de antraquinonas em raspas da droga vegetal Ipê 
Roxo (Tabebuia heptaphylla). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS 
 
- 01 balança semi-analítica; 
- 01 chapa de aquecimento; 
- 01 espátula; 
- Algodão; 
- 01 galeria; 
- 03 tubos de ensaio 10mL; 
- 04 béqueres 50mL; 
- 02 pipetas graduadas; 
- 02 pipetas Pasteur; 
- 01 pipetador; 
- 01 suporte universal; 
- 01 aro para funil. 
- 01 funil de filtração; 
- 01 funil de separação; 
- 04 Erlenmayer 100mL; 
- HCl concentrado; 
- Éter etílico 
- Hidróxido de amônio concentrado (NH4OH) 
- Água destilada 
 
 
 
 
 
 
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3.2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
 
Para realizar a pesquisa de antraquinônicos livre no Ipê Roxo (Tabebuia 
heptaphylla), utilizou-se um Erlenmayer de 125 mL contendo 0,3g do pó da droga, em 
seguida, o Erlenmayer foi levado para capela de exaustão de gases, para ser possível 
fazer o manuseio do éter, dentro da capela foi inserido 5mL de éter etílico, agitou-se 
para que houvesse a mistura da droga e do éter. Dando continuidade, acrescentou-
se à solução etérea cerca de 1mL de NH4OH concentrado, logo depois, a solução foi 
agitada e observou-se o resultado da reação. 
Na pesquisa para antraquinônicos combinados, foi utilizado o Erlenmayer 
contendo o pó anteriormente extraído com éter, a este pó foi acrescentado 20mL de 
H2O destilada e em seguida, aquecido até a ebulição, logo após a ebulição foi 
cronometrado 10 minutos e o Erlenmayer foi retido da chapa e resfriado, o liquido 
presente nele foi filtrado por algodão. Feito isso, o Erlenmayer que possuía o filtrado 
foi levado até à capela para fazer à adição de 3mL de HCL concentrado. A solução foi 
levada para chapa aquecedora, onde sofreu o processo de ebulição, logo após a 
ebulição foi cronometrado novamente 10 minutos e o Erlenmayer foi retirado da 
chapa. 
Esfriou-se o mesmo e foi transferido o conteúdo para um funil de separação, neste 
houve a extração do filtrado com 10mL de éter. Em um tubo de ensaio, foi colocada 
uma alíquota do extrato etéreo e adicionado de 1mL de NH4OH concentrado, agitou-
se o tubo, para que fosse possível visualizar a coloração adquirida pela fase aquosa, 
a qual indica a presença de O-heterosídeos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A primeira etapa do experimento teve como objetivo a identificação dos 
compostos fenólicos chamados antraquinônicos livres em raspas do Ipê Roxo 
(Tabebuia heptaphylla). Para isso, utilizou-se o solvente éter etílico, adicionando-
o ao erlenmayer que continha a droga vegetal e, logo depois, ao adicionar 1mL de 
hidróxido de amônio (NH4OH), notou-se uma mudança na coloração do extrato 
para um tom rosado, indicando reação positiva. 
Identificou-se também que o resultado obtido tinha duas fases, ou seja, uma 
solução heterogênea. Isso deve-se à diferença de polaridade entre o solvente 
(éter) e o reagente (NH4OH), sendo o hidróxido de amônio, mais polar. 
No segundo momento, realizou-se pesquisa para a presença de 
antraquinônicos combinados, mais precisamente para O-heterosídeos. Então, 
colocou-se raspas do ipê roxo, em um béquer com 20mL de água destilada e 
aqueceu-se, num processo de decocção, pois sendo a água um solvente polar, 
torna-se possível extrair a parte heterosídea (açúcares). 
Logo depois, filtrou-se o extrato, e a ele foi adicionado 3mL de HCl, para que 
ocorresse hidrólise ácida, quebrando a ligação do O-heterosídeo e tornando as 
antraquinonas livres. 
Feito isso, transferiu-se a solução com o extrato para um funil de separação e 
extraiu-se o filtrado, adicionado 10mL de éter etílico, ao realizar essa etapa, a 
solução novamente se dividiu em duas fases, sendo que na fase aquosa 
localizavam-se os heterosídeos e na fase etérea, estavam as antraquinonas livres. 
Separou-se a fase etérea da fase aquosa e adicionou-se novamente 1mL de 
NH4OH concentrado. Ao agitar, imediatamente identificou-se uma coloração 
levemente avermelhada na fase aquosa, caracterizando reação positiva, porque o 
hidróxido de amônio, por ser polar, reage com o heterosídeos, indicando a 
presença dos mesmos no extrato de ipê roxo (Tabebuia heptaphylla). 
Ao observar as soluções do extrato de Senna Alexandrina (sene), notou-se que 
as colorações obtidas nas reações dessa droga vegetal eram mais intensas do que 
 
 
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as do extrato de ipê roxo. Com isso, pode-se deduzir que no sene há
uma maior 
quantidade de antraquinonas e de heterosídeos do que na espécie do ipê em 
questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. CONCLUSÃO 
 
O objetivo da aula prática foi atingido, sendo possível identificar a presença de 
antraquinonas livres nas raspas do ipê roxo, através do método qualitativo sendo ele 
o processo de adição do éter etílico e o hidróxido de amônio. Concluiu-se que o ipê 
roxo possui antraquinonas livres pois ao fim da mistura do mesmo com o éter etílico e 
o hidróxido de amônio foi possível observar uma cor rósea no fundo do tubo. 
No segundo momento foi possível identificar a presença de O-heterosídeos nas 
raspas de ipê roxo, em um método novamente qualitativo em que o extrato, ao 
adicionar ácido clorídrico e éter etílico ocorreu uma hidrólise ácida e assim separando 
a solução em duas fases, uma aquosa e a outra etérea. Por fim ao adicionar hidróxido 
de amônio concentrado na fase aquosa onde estavam os heterosídeos e visualizou-
se uma coloração avermelhada, assim concluindo que na folha de ipê roxo possui 
heterosídeos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. REFERÊNCIAS 
 
FLORIEN. Ipê Roxo. [S.l.: s.n.: s.d.]. Disponível em: <http://florien.com.br/wp-
content/uploads/2016/06/IP%C3%8A-ROXO.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2018. 
 
PARANÁ, Universidade Federal do. Drogas com Antraquinonas. [S.l.: s.n.: s.d.]. 
Disponível em: 
<https://docs.ufpr.br/~cid/farmacognosia_I/Apostila/antraquinonas.pdf>. Acesso em: 
05 nov. 2018.

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