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CIRURGIA GINECOLÓGICA E OBSTÉTRICA Ricardo N. Scheiner Enfermeiro – Instrumentador Cirúrgico Cruz Vermelha Brasileira – RJ Universdade Severino Sombra Cirurgia Ginecologia e Obstetrícia Cesáreas Curetagem Ooforosalpingectomia Histerectomia Laqueadura de trompa tubária Instrumental cirúrgico ESPÉCULOS E ENDOESPÉCULOS São instrumentos que afastam as paredes vaginais e podem ser manipulados com facilidade por um só examinador. Podem ser descartáveis ou não. Instrumental cirúrgico Espéculo de Collin Espéculo de Auvard ( com válvula pesante) Objetivo de manter o períneo posterior rebaixado durante todo o ato operatório. Espéculo de Collin (espéculo vaginal) (colposcópio), (Retoscópio) Instrumental Cirúrgico Espéculo de Auvard Instrumental Cirúrgico Instrumental Cirúrgico Endoespéculo de Kogan ( com ou sem cremalheira) Útil na visibilização do canal cervical e na retirada de pólipos endocervicais. Instrumental Cirúrgico Endoespéculo de Kogan ( com ou sem cremalheira) Instrumental Cirúrgico PINÇAS Pinças para preensão e reparo. Muito usadas em: • Histerectomias • Salpingectomias • Ooforectomias Instrumental Cirúrgico PINÇAS Usadas em estruturas distantes à superfície cirúrgica. Ex: • Reparo de infundíbulo pélvico • ligamento redondo • ligamento tubo-ovariano • ligamento largo Pinça Wertheim-Cullen Instrumental Cirúrgico Instrumental Cirúrgico Pinça Faure Para ligadura de artérias uterinas Instrumental Cirúrgico Pinça Roberts ( retas e curvas) Para ligadura de artérias uterinas Instrumental Cirúrgico Pinça Allis Pinçamento das bordas uterinas Reparo da mucosa intestinal anterior e posterior ( por via vaginal) Histerectomia via abdominal no reparo da cúpula vaginal, após a retirada da peça operatória. Instrumental Cirúrgico Pinças para preensão do útero: • Doyen – conhecido como saca-miomas São enroscadas no corpo uterino, através do fundo Instrumental Cirúrgico Pinças para preensão do útero: • Dartigues – conhecido como histerolabos Extremidades em forma de concha ovalada e perfurada. Permitem a preensão e tração do útero como um todo sem atravessar o corpo uterino e , portanto, sem complicações como sangramentos que os saca-miomas podem ocasionar. Histerolabo de Dartigues Para Utero e Placenta Instrumental Cirúrgico Histerolabo de Somer Possui a extremidade angulada Instrumental Cirúrgico Pinças para preensão do Colo Uterino: Pinçamento da : • Cérvice uterina • Lábio anterior • Lábio posterior ou ambos Instrumental Cirúrgico Pinças para preensão do Colo Uterino: Utilizados na: • Colocação de DIU • Curetagem uterina • Colpoperíneoplastia anterior • Histerectomia vaginal Instrumental Cirúrgico Pinça de Pozi Instrumental Cirúrgico Pinça de Schroeder Instrumental Cirúrgico Pinças para preensão de pequenos pólipos e para assepsia com gaze: Utilizadas na fixação de chumaços de gaze para assepsia do abdome em cesarianas e laparotomias ginecológicas. Instrumental Cirúrgico Cheron Instrumental Cirúrgico Gross-Maier Instrumental Cirúrgico Pinça Foerster Utilizado para pinçamento de pólipos endocervicais Instrumental Cirúrgico Curetas, Colheres para Cavidade Uterina: Utilizadas após abortamento espontâneo. Instrumental Cirúrgico Pinça Winter Formato de 2 colheres na ponta Tambem chamada de pinça de ovo Instrumental Cirúrgico Cureta de Schroeder Utilizado para a revisão da cavidade abdominal Instrumental Cirúrgico Cureta de Sims Utilizado para a revisão da cavidade abdominal Instrumental Cirúrgico Instrumental Cirúrgico Pinça Schumacher ( saca-bocado) Histerômetros: Medem o tamanho do interior do útero, desde o orifício externo até o fundo. Utilizados na: • Colocação de DIU • Diagnóstico do alongamento hipertrófico do colo • Avaliação pré-cirúrgica do estadiamento do carcinoma de endométrio • Curetagem Instrumental Cirúrgico Histerômetro de Sims Instrumental Cirúrgico Instrumental Cirúrgico Histerômetro de Collin Instrumental Cirúrgico Curetas para Biópsia e Aspiração: Utilizadas no esvaziamento da cavidade endometrial nos casos de: • Metrorragias • Abortamento incompleto • Ovo morto retido Instrumental Cirúrgico Cureta de Novak ( com serrilha na ponta) Instrumental Cirúrgico Cureta de Muenchen ( sem serrilha na ponta) Velas de Hegar ( dilatadores) Instrumental Cirúrgico Forceps Instrumental Cirúrgico Forceps Simpson Instrumental Cirúrgico Forceps De Lee Instrumental Cirúrgico Forceps Piper Muito utilizado na extração da cabeça em apresentações pélvicas Instrumental Cirúrgico Cesárias Cesárias Cesárias Cesárias Instrumentos Cirúrgicos: • Supra-púbica • Pinças Fenestradas • Pinça Schmidt • Forceps Cesárias Fios ( Kit Cesárea) : • 2 VICRYL 0 • 2 VICRYL 2-0 • 2 NYLON 3-0 • 2 NYLON 4-0 Sempre de preferência a escolha do cirurgião. Cesárias 1. BISTURI FRIO – Pele 2. BISTURI QUENTE – Subcutâneo, Aponeurose, Muscular 3. BISTURI FRIO - Útero TÉCNICA CIRÚRGICA Cesárias 1. Ao atingir o útero , o cirurgião irá dar um pequeno “pique” no útero. 2. Rompimento da bolsa e liberação do líquido amniótico para o exterior da cavidade. ( borracha do aspirador ficará na cavidade). TÉCNICA CIRÚRGICA Cesárias 3. 2 KOSHER para pinçamento do cordão umbilical. 4. TESOURA METZENBAUM para cortar o cordão Umbilical 5. Seringa de 10ml para coleta do sangue do cordão umbilical TÉCNICA CIRÚRGICA Cesárias 6. 2 Kelly para segurar o útero 7. Retirar o RN 8. Colocar a placenta na cuba rim 9. Pode ser solicitado o FORCEPS para ajudar na retirada do RN TÉCNICA CIRÚRGICA Cesárias 10.Disponibilizar muita compressa no campo cirúrgico 11.Fio para fechamento do útero VICRYL 0 TÉCNICA CIRÚRGICA ATENÇÃO! O FIO UTILIZADO NO ÚTERO NÃO DEVERÁ SER UTILIZADO NOVAMENTE EM OUTRO LOCAL, À FIM DE EVITAR ENDOMETRIOSE Cesárias 12. Limpar a cavidade com compressas ( nao é utilizado soro) 13.Suturar o Útero ( Chuleio – ponto continuo ou simples separados) - VICRYL 0 14.Suturar a camada muscular ( Chuleio –ponto contínuo) – VICRYL 2-0 TÉCNICA CIRÚRGICA Cesárias 15.Suturar a Aponeurose ( Chuleio – ponto contínuo) - VICRYL 0 16.Suturar a camada subcutânea ( pontos simples separados) - VICRYL 2-0 17.Suturar a epiderme ( pontos simples separados) – NYLON 3-0 ou 4-0 TÉCNICA CIRÚRGICA Cesárias RESUMINDO: ÚTERO – VICRYL 0 MUSCULAR – VICRYL 2-0 APONEUROSE – VICRYL 0 SUBCUTÂNEO – VICRYL 2-0 PELE – NYLON 3-0 / 4-0 Cesárias TÉCNICACIRÚRGICA 1. ASSEPSIA E ANTISSEPSIA 2. CAMPOS CIRÚRGICOS 3. INCISÃO EPIDERME A PLAMESTIEL 4. DISSECÇÃO DO TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO 5. INCISÃO DA APONEUROSE Cesárias TÉCNICA CIRÚRGICA 6. DIVULSÃO DO MÚSCULO RETO ABDOMINAL A APONEUROSE 7. CELIOTOMIA PARIETAL E INGUEAL ( incisão da parede abdominal) 8. HISTOSTOMIA 9. RETIRADA DO RN 10.DEQUITAÇÃO MANUAL DA PLACENTA ( retirada da placenta) Cesárias TÉCNICA CIRÚRGICA 11.HISTEREORAFIA COM FIO SIMPLES CATGUT 0 12.REVISÃO DA CAVIDADE ABDOMINAL 13.CELIORAFIA PARIETAL COM FIO SIMPLES CATGUT 0 14.APROXIMAÇÃO DO MÚSCULO RETO ABDOMINAL CATGUT SIMPLES 0 EM PONTOS SEPARADOS 15.HEMOSTASIA Cesárias TÉCNICA CIRÚRGICA 16.SÍNTESE DA APONEUROSE COM FIO CATGUT CROMADO 0 17.APROXIMAÇÃO DO TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO 2-0 CATGUT SIMPLES 18.SÍNTESE DA PELE NYLON 3-0 19.CURATIVO COMPRESSIVO Cesárias Curetagem Curetagem Cirurgia que consiste em esvaziar o interior de uma cavidade natural ou patológica com o auxílio de uma cureta; raspagem. Curetagem Curetagem TÉCNICA CIRÚRGICA 1 – solicitação do Histerômetro para medir a profundidade do útero 2 – Pinça de Pozi 3 – Pinça Winter 4 – Cureta de Sims ( até a saida do sangue borbulhento) 5 – gaze montada para verificação da cavidade uterina Curetagem TÉCNICA CIRÚRGICA Opção: SERINGA DE AMIU (Aspiração Manual Intra-Uterina) Cânulas de 4 a 12mm Funcionamento a Vácuo Curetagem SERINGA DE AMIU ( ASPIRAÇÃO MANUAL INTRA-UTERINA Curetagem Curetagem Curetagem Curetagem Ooforosalpingectomia Ooforosalpingectomia Retirada parcial ou bilateral do(s) ovario(s) e trompa(s) Posição: Decúbito Dorsal Ooforosalpingectomia Salpingectomia bilateral Ooforosalpingectomia HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELOS OVÁRIOS: ESTROGÊNIO e PROGESTERONA O ESTROGÊNIO é o hormônio responsável por características sexuais femininas, como o crescimento de mamas e o acúmulo de gordura em algumas regiões do corpo. Esse acúmulo tem algumas funções vitais, como proteção do feto e reserva energética para o bebê, em caso de gravidez. A PROGESTERONA é o hormônio que atua equilibrando o estrogênio no organismo feminino. Se a progesterona estiver muito baixa, ela não consegue restringir a produção de estrogênio no meio do ciclo menstrual, a partir da ovulação. Conseqüentemente, é importante que os dois hormônios estejam em equilíbrio. Ooforosalpingectomia Estrogênio: Existem basicamente 3 tipos de estrogênio produzidos em nosso corpo. Na ausência de ovários, estrona (E1), que é o estrogénio após a menopausa predominante é sintetizado pelas células de gordura no corpo. Portanto, não há necessidade de substituir E1. Estradiol (E2) e seus os níveis caem após a menopausa. Estriol (E3) é produzido pela placenta durante a gravidez. Ooforosalpingectomia Progesterona: A progesterona significa literalmente \”para a gestação\”. Embora seja um hormônio da gravidez, ela também ajuda a manter níveis normais de açúcar no sangue e melhorar o seu humor, criando um efeito calmante. Baixos níveis de testosterona e densidade óssea reduzida são responsáveis pela perda de altura em mulheres. Ooforosalpingectomia Testosterona: A testosterona é necessária para ambos - homens e mulheres. Nível de testosterona diminui com o envelhecimento. Nas mulheres, é produzida pelos ovários. Após a menopausa, glândulas supra-renais ajudam a produzir testosterona, que acelera o crescimento dos tecidos e estimula o fluxo de sangue. Ooforosalpingectomia Instrumental Cirúrgico: • Afastador Doyen • Lâmina maleável • Pinça longuete • Pinça Fenestrada (babcock) • Aspirador Ooforosalpingectomia Instrumental Cirúrgico: Fios: • Catgut Simples e cromado 1-0 e 2-0 • Algodão 2-0 • Mononylon para a epiderme Histerectomia Histerectomia Histerectomia SUBTOTAL Histerectomia TOTAL Histerectomia RADICAL Histerectomia • Abdominal • Vaginal Histerectomia Pode ser via abdominal ou vaginal • Fúndica – consiste na retirada da porção fúndica uterina e trompas • Sub-total – retirada do corpo uterino respeitando o colo • Total simples – retirada do útero e anexos • Radical – retirada do útero, ovários, trompas, tecido ganglionar, e linfático • Total ampliada – colpo – anexos – histerectomia – operação de Wertheim Histerectomia Por via vaginal: Anestesia : Geral ou Peridural Posição: Ginecológica Histerectomia Instrumental Cirúrgico: • Cuba Rim com soro • Valvula supra-púbica • Valva de Auvard ( pesante ) • Valva de Doyen • Pinça Faure Por via vaginal • Pinça Pozzi • Pinça fenestrada longa • Pinças longuetes • Sonda Folley • Compressas e gases Histerectomia Fios: • Catgut Cromado 0 – para transfixação e períneo posterior • Catgut Simples 0 –Hemostasia • Catgut Simples 0 – sutura do peritônio de Douglas • Catgut Simples 1-0 ou 2-0 – mucosa vaginal e pele • Linho 2-0 ( agulhado) – para ligadura das artérias uterinas Lembrando que os fios são sempre de preferência do cirurgião Por via vaginal Histerectomia Por via Abdominal: Posição: decúbito Dorsal Anestesia : Geral e a mais comum Incisões: • Mediana infra-umbilical • Pfanestiel • Transversa Por via abdominal Histerectomia Por via Abdominal: Posição: decúbito Dorsal Anestesia : Geral e a mais comum Incisões: • Mediana infra-umbilical • Pfanestiel • Transversa Por via abdominal Histerectomia Por via Abdominal: Posição: decúbito Dorsal Anestesia : Geral e a mais comum Incisões: • Mediana infra-umbilical • Pfanestiel • Transversa infra-umbilical Por via abdominal Histerectomia Por via Abdominal: Posição: decúbito Dorsal Anestesia : Geral e a mais comum Incisões: • Mediana infra-umbilical • Pfanestiel • Transversa Por via abdominal Histerectomia Afastador Doyen Afastador Deaver Instrumental: • Afastador Doyen • Afastador Deaver Por via abdominal Histerectomia Instrumental: Pinça de Pozzi Histerectomia Pinça Faure Histerectomia Fios: • Catgut Cromado 1-0 • Catgut Simples 1-0 e 2-0 • Linho 2-0 Por via abdominal
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