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AVP - 1 A 5

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1a Questão 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo 
(30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no 
veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu 
tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava 
bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total 
do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as 
pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. 
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 Ricardo não responde por qualquer dano. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada 
conforme previsto no contrato. 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em 
vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o 
perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. 
Respondido em 24/05/2019 17:18:09 
 
 
Explicação: O caso em questão trata do instituto do vício redibitório. O veículo pereceu por conta de vício oculto 
preexistente à tradição que teria sido identificado se Ricardo tivesse realizado a revisão do carro, obrigação por ele 
assumida e não realizada. Deve, portanto, restituir o que recebeu e ainda indenizar Juliana por perdas e danos, nos 
ditames do art. 443 do CC. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: 
 
 
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão; 
 que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade 
sem obrigação pré existente; 
 
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; 
 
n.d.a. 
 
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; 
Respondido em 24/05/2019 17:18:11 
 
 
Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à 
responsabilidade civil. 
 
 
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de 
pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. 
 
De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas 
deverá responder por danos emergentes. 
 No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita. 
 A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. 
 
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a 
pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. 
Respondido em 24/05/2019 17:18:14 
 
 
Explicação: 
No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo Superior Tribunal de 
Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide 
desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012). 
 Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide somente a 
partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou acordão, há a certeza de que o dano 
efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente 
correção monetária, visto que sua aplicação visa garantir o valor real da indenização. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
O abuso de direito acarreta: 
 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. 
Respondido em 24/05/2019 17:18:17 
 
 
Explicação: R:Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que ¿Não se pode, na atualidade, admitir que o 
indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o 
exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com 
freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito 
possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é 
gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente 
defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um 
dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se 
esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade¿ 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão 
já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a 
alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. 
 
 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou 
à imagem. 
 As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão 
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso 
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a 
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 
 
Nenhuma das alternativas. 
Respondido em 24/05/2019 17:18:19 
 
 
Explicação: 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, 
 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos 
lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua 
a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão 
correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga 
mensal e periodicamente. 
 o grau deculpa jamais interfere no valor da indenização. 
 se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização. 
 
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às 
pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. 
Respondido em 24/05/2019 17:18:22 
 
 
Explicação: 
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada 
tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: 
 
 Dolo ou culpa em sentido estrito. 
 Dano moral. 
 
Conduta comissiva ou omissiva. 
 
Dano 
 
Nexo de Causalidade 
Respondido em 24/05/2019 17:18:25 
 
 
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da 
responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. 
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da 
personalidade. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior 
à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve 
condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, 
por isso, não deve ser responsabilizado. 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta 
humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando 
configurada a responsabilidade civil. 
 Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada 
a responsabilidade civil. 
Respondido em 24/05/2019 17:18:28 
 
 
Explicação: 
 Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. Sobre os 
mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade civil requer a existência 
de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade 
objetiva¿. 
O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente será 
responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse sentido, Maria Helena 
Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá 
ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação 
necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa. 
O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da vítima ou de 
terceiro, os quais afastam a responsabilização. 
1a Questão 
 
A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a 
convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir 
significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato 
causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos 
que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. 
Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início 
da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de 
outrem. A este elemento a legislação descreve como: 
 
 Nexo Causal atípico. 
 Nexo Causal. 
 Dano de forma atípica. 
 Ato ilícito. 
 Dano de forma típica. 
Respondido em 24/05/2019 17:20:11 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito 
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da 
responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito 
de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Sua expressa 
previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002: Título III - Dos 
Atos Ilícitos: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, 
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou 
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
 
Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: 
 
 
c) dano 
 b)nexo de causalidade 
 d) culpa. 
 
a)ação ou omissão voluntária 
 
e) ato ilícito. 
Respondido em 24/05/2019 17:20:16 
 
 
Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo causal entre a 
conduta e o dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a responsabilidade subjetiva). art. 927, 
parágrafo único, CC: Haverá obrigação de reparar o dano, independentementede culpa, nos casos especificados em 
lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os 
direitos de outrem. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, 
independentemente de culpa: 
 
 
sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. 
 quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os 
direitos de outrem. 
 
somente nos casos especificados em lei. 
 
apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço 
público, no exercício de seu trabalho. 
 
quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva. 
Respondido em 24/05/2019 17:20:17 
 
 
Explicação: 
Código Civil 
Estabelece o art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica obrigado a repará-
lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, 
ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos 
de outrem. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante 
transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam 
cotidianamente. A noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não 
prejudicar um terceiro, é a obrigação que pode determinar a uma pessoa a reparar 
um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a 
ideia de: 
 
 Ato ilícito que causa dano a outrem. 
 Obrigação, encargo e contraprestação. 
 Limites impostos pelo seu fim econômico ou social. 
 Ato unilateral de vontade. 
 Fato constitutivo de seu direito. 
Respondido em 24/05/2019 17:20:21 
 
 
Explicação: 
Em seu sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de obrigação, encargo, 
contraprestação.Em sentido jurídico, o vocábulo não foge dessa ideia. Designa o 
dever de alguém ter de reparar o prejuízo decorrente da violação de outro dever 
jurídico. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: 
 
 
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; 
 é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou 
morais eventualmente sofridos; 
 
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; 
 
na verdade, todas as alternativas estão incorretas; 
Respondido em 24/05/2019 17:20:23 
 
 
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
(TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão 
de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta 
velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos 
apurados na viatura estadual. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de 
causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a 
responsabilidade objetiva. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. 
Respondido em 24/05/2019 17:20:27 
 
 
Explicação: 
A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, permitindo concluir, 
com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não a causa do dano. Determina se o resultado surge 
como conseqüência natural da voluntária conduta do agente. 
Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que poderemos concluir 
quem foi o causador do dano. 
Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade 
civil. 
É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. Seja qual for 
o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo (do risco), salvo em circunstâncias especialíssimas, 
não haverá responsabilidade sem nexo causal. 
No caso narrado não há que se falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista da 
ambulência, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao motorista do automóvel de passeio. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: 
 
 Nexo causal 
 Fato de terceiro 
 
Culpa 
 
Ato ilícito 
 
Dano 
Respondido em 24/05/2019 17:20:29 
 
 
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da 
responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. 
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: 
I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou 
não culposa. 
II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. 
III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior 
entre o autor do dano e o lesado 
 
 
Somente a I e III estão corretas 
 Todas estão corretas 
 Somente a I e II estão corretas. 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Todas as alternativas estão incorretas 
Respondido em 24/05/2019 17:20:32 
 
 
Explicação: 
Para que haja a obrigação de reparar o dano, em se tratando de responsabilidade objetiva, faz-se a demonstração, pela 
vitima, do nexo de causalidade entre a conduta ilícita do autor do fato danoso e o dano por ela sofrido. 
Para teoria do risco, toda pessoa que exerce alguma atividade que cria um risco de dano para terceiros, deve ser obrigada 
a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. Isso significa dizer que a responsabilidade civil desloca-se da noção 
de culpa para a idéia de risco. 
Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo 
contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente 
por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano. 
1a Questão 
 
(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade 
inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não 
teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a 
responsabilidade civil. 
 
Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta 
humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a 
responsabilidade civil. 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por 
isso, não deve ser responsabilizado. 
Respondido em 24/05/2019 17:20:42 
 
 
Explicação: 
 Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. Sobre os 
mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade civil requer a existência 
de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade 
objetiva¿. 
O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente será 
responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse sentido, Maria 
Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato 
lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, 
uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua 
causa. 
O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da vítima ou de 
terceiro, os quais afastam a responsabilização. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: 
 
 
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; 
 que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade 
sem obrigação pré existente; 
 
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; 
 
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão; 
 
n.d.a. 
Respondido em 24/05/2019 17:20:47 
 
 
Explicação:Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo 
(30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no 
veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu 
tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava 
bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total 
do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as 
pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. 
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 Ricardo não responde por qualquer dano. 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em 
vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada 
conforme previsto no contrato. 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o 
perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. 
Respondido em 24/05/2019 17:20:50 
 
 
Explicação: O caso em questão trata do instituto do vício redibitório. O veículo pereceu por conta de vício oculto 
preexistente à tradição que teria sido identificado se Ricardo tivesse realizado a revisão do carro, obrigação por ele 
assumida e não realizada. Deve, portanto, restituir o que recebeu e ainda indenizar Juliana por perdas e danos, nos 
ditames do art. 443 do CC. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, 
 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos 
lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua 
a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão 
correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga 
mensal e periodicamente. 
 o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às 
pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. 
 se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização. 
Respondido em 24/05/2019 17:20:53 
 
 
Explicação: 
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada 
tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão 
já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a 
alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. 
 
 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou 
à imagem. 
 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a 
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 
 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão 
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso 
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
 
Nenhuma das alternativas. 
Respondido em 24/05/2019 17:20:55 
 
 
Explicação: 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
O abuso de direito acarreta: 
 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz 
 apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
Respondido em 24/05/2019 17:20:57 
 
 
Explicação: R:Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que ¿Não se pode, na atualidade, admitir que o 
indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o 
exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com 
freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito 
possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é 
gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente 
defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um 
dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se 
esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade¿ 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à 
responsabilidade civil. 
 
 
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a 
pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. 
 A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. 
 No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita. 
 
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de 
pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. 
 
De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas 
deverá responder por danos emergentes. 
Respondido em 24/05/2019 17:20:59 
 
 
Explicação: 
No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo Superior Tribunal de 
Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide 
desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012). 
 Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide somente a 
partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou acordão, há a certeza de que o dano 
efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente 
correçãomonetária, visto que sua aplicação visa garantir o valor real da indenização. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
Dolo ou culpa em sentido estrito. 
 Dano moral. 
 
Dano 
 
Conduta comissiva ou omissiva. 
 
Nexo de Causalidade 
Respondido em 24/05/2019 17:21:05 
 
 
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da 
responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. 
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade 
1a Questão 
 
A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a 
convivência em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir 
significativos efeitos no mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato 
causa um dano a terceiro, por regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos 
que devem estar presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. 
Um destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos o início 
da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de 
outrem. A este elemento a legislação descreve como: 
 
 Ato ilícito. 
 Dano de forma típica. 
 Nexo Causal atípico. 
 Nexo Causal. 
 Dano de forma atípica. 
Respondido em 24/05/2019 17:21:17 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito 
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da 
responsabilização jurídica de alguém que comete ato que violente o direito 
de outrem de não ter violado o direito à incolumidade. Sua expressa 
previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 10.406 de 2002: Título III - Dos 
Atos Ilícitos: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, 
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou 
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: 
 
 
a)ação ou omissão voluntária 
 
c) dano 
 e) ato ilícito. 
 d) culpa. 
 
b)nexo de causalidade 
Respondido em 24/05/2019 17:21:22 
 
 
Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo causal entre a 
conduta e o dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a responsabilidade subjetiva). art. 927, 
parágrafo único, CC: Haverá obrigação de reparar o dano, independentementede culpa, nos casos especificados em 
lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os 
direitos de outrem. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: 
 
 é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou 
morais eventualmente sofridos; 
 
na verdade, todas as alternativas estão incorretas; 
 é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; 
 
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; 
Respondido em 24/05/2019 17:21:25 
 
 
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão 
de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta 
velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos 
apurados na viatura estadual. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de 
causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a 
responsabilidade objetiva. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. 
Respondido em 24/05/2019 17:21:27 
 
 
Explicação: 
A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, permitindo concluir, 
com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não a causa do dano. Determina se o resultado surge 
como conseqüência natural da voluntária conduta do agente. 
Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que poderemos concluir 
quem foi o causador do dano. 
Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade 
civil. 
É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. Seja qual for 
o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo (do risco), salvo em circunstâncias especialíssimas, 
não haverá responsabilidade sem nexo causal. 
No caso narrado não há que se falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista da 
ambulência, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao motorista do automóvel de passeio. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que: 
I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi 
ou não culposa. 
II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco. 
III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior 
entre o autor do dano e o lesado 
 
 Todas estão corretas 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Somente a I e III estão corretas 
 
Todas as alternativas estão incorretas 
 Somente a I e II estão corretas. 
Respondido em 24/05/2019 17:21:32 
 
 
Explicação: 
Para que haja a obrigação de reparar o dano, em se tratando de responsabilidade objetiva, faz-se a demonstração, pela 
vitima, do nexo de causalidade entre a conduta ilícita do autor do fato danoso e o dano por ela sofrido. 
Para teoria do risco, toda pessoa que exerce alguma atividade que cria um risco de dano para terceiros, deve ser 
obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. Isso significa dizer que a responsabilidade civil desloca-
se da noção de culpa para a idéia de risco. 
Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo 
contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o 
agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
Dano 
 Culpa 
 Fato de terceiro 
 
Nexo causal 
 
Ato ilícito 
Respondido em 24/05/2019 17:21:37 
 
 
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da 
responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpaem sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. 
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, 
independentemente de culpa: 
 
 
somente nos casos especificados em lei. 
 
sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. 
 apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de serviço 
público, no exercício de seu trabalho. 
 quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os 
direitos de outrem. 
 
quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva. 
Respondido em 24/05/2019 17:21:40 
 
 
Explicação: 
Código Civil 
Estabelece o art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica obrigado a repará-
lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, 
ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos 
de outrem. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante 
transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam 
cotidianamente. A noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não 
prejudicar um terceiro, é a obrigação que pode determinar a uma pessoa a reparar um 
prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia 
de: 
 
 Fato constitutivo de seu direito. 
 Ato unilateral de vontade. 
 Ato ilícito que causa dano a outrem. 
 Obrigação, encargo e contraprestação. 
 Limites impostos pelo seu fim econômico ou social. 
Respondido em 24/05/2019 17:21:46 
 
 
Explicação: 
Em seu sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de obrigação, encargo, 
contraprestação. Em sentido jurídico, o vocábulo não foge dessa ideia. Designa o dever 
de alguém ter de reparar o prejuízo decorrente da violação de outro dever jurídico. 
1a Questão 
 
(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade 
inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não 
teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a 
responsabilidade civil. 
 Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por 
isso, não deve ser responsabilizado. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a 
responsabilidade civil. 
 
Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta 
humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. 
Respondido em 24/05/2019 17:21:57 
 
 
Explicação: 
 Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. Sobre os 
mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade civil requer a existência 
de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade 
objetiva¿. 
O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente será 
responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse sentido, Maria 
Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato 
lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, 
uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua 
causa. 
O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da vítima ou de 
terceiro, os quais afastam a responsabilização. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: 
 
 
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; 
 será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão; 
 
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; 
 
n.d.a. 
 que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade 
sem obrigação pré existente; 
Respondido em 24/05/2019 17:22:00 
 
 
Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo 
(30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no 
veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu 
tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava 
bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total 
do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as 
pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. 
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o 
perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição. 
 
Ricardo não responde por qualquer dano. 
 Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada 
conforme previsto no contrato. 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em 
vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:03 
 
 
Explicação: O caso em questão trata do instituto do vício redibitório. O veículo pereceu por conta de vício oculto 
preexistente à tradição que teria sido identificado se Ricardo tivesse realizado a revisão do carro, obrigação por ele 
assumida e não realizada. Deve, portanto, restituir o que recebeu e ainda indenizar Juliana por perdas e danos, nos 
ditames do art. 443 do CC. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, 
 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua 
a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão 
correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga 
mensal e periodicamente. 
 se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização. 
 no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às 
pessoas a quem o morto os devia,a serem pagos até a morte dos alimentados. 
 
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos 
lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:05 
 
 
Explicação: 
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada 
tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão 
já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a 
alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. 
 
 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão 
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso 
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a 
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 
 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral 
ou à imagem. 
 
Nenhuma das alternativas. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:07 
 
 
Explicação: 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
O abuso de direito acarreta: 
 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:10 
 
 
Explicação: R:Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que ¿Não se pode, na atualidade, admitir que o 
indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o 
exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com 
freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito 
possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é 
gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente 
defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um 
dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se 
esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade¿ 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à 
responsabilidade civil. 
 
 
De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas 
deverá responder por danos emergentes. 
 
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de 
pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. 
 A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. 
 
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a 
pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. 
 
No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:12 
 
 
Explicação: 
No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo Superior Tribunal de 
Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide 
desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012). 
 Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide somente a 
partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou acordão, há a certeza de que o dano 
efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente 
correção monetária, visto que sua aplicação visa garantir o valor real da indenização. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
Conduta comissiva ou omissiva. 
 Dano moral. 
 
Dolo ou culpa em sentido estrito. 
 
Dano 
 
Nexo de Causalidade 
Respondido em 24/05/2019 17:22:14 
 
 
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da 
responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito. 
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade. 
1a Questão 
 
 
(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: 
 
 
Abusivo, ainda que sem culpa do agente. 
 ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
lícito ainda que contrário a vontade do agente. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:27 
 
 
Explicação: 
ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar 
responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente 
escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no 
cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula 
de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A 
responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento 
informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as 
asserções acima APENAS estão corretas. 
 
 
I e III. 
 
I e IV. 
 II e V. 
 
III e V. 
 II e IV. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:29 
 
 
Explicação: 
II e IV. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(TJ/PE/2013) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:31 
 
 
Explicação: 
O Código Civil, faz expressa menção ao abuso de direito ao preceituar que "também comete ato ilícito o titular de um 
direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou 
pelos bons costumes" (art. 187), de tal sorte que, na sistemática atual, a norma civil condena expressamente o exercício 
abusivo de qualquer direito subjetivo. A legislação Civil nada mais fez do que positivar aquilo que a doutrina de há muito 
preconizava, tal qual o filósofo e jurista Paulo Gusmão Dourado, que prelecionava: "há os prejuízos anormais produzido 
pelo uso anormal do direito. Tal ocorre, de modo muito amplo, quando o titular usa o direito com o fim exclusivo de 
causar prejuízo a outrem, sem obter qualquer vantagem ou utilidade, bem como quando o exerce de má-fé". 
Diversos exemplos de abuso de direito podem ser encontrados na legislação pátria, autorizando o ofendido a buscar 
indenização a título de responsabilidade civil, ou a obtenção de medida que obrigue o desfazimento de ato e de coisas. 
No direito processual civil, tais práticas são mais visíveis e, até por pedagógico, é importante trazer à colação, palavras 
de De Plácido e Silva, sobre um dos mais sérios problema ocorrentes no direito processual civil, a chamada "chicana" 
que mereceu a seguinte definição: "É expressão vulgarizada na linguagem forense, para indicar os meios cavilosos de 
que se utiliza o advogado para protelar ou criar embaraços ao andamento do processo ajuizado. Caracteriza-se a 
chicana, que se revela em abuso de direito, nos ardis postos em prática pelo advogado de uma das partes litigantes, 
seja pela apresentação ou provocação de incidentes inúteis, seja pelo engenho com que arquiteta outros meios 
protelatórios ou embaraçosos ao andamento da ação, criando figura jurídicas que não encontram amparo em lei ou na 
jurisprudência, ou tramando toda espécie de obstáculos para o pronunciamento célere da justiça. Qualquer embaraço 
ao andamento do processo, seja por que meio for, mostra-se chicana, que ela se integra, segundo a técnica de nossa 
lei processual, em qualquer manejo protelatório da ação, ou da resistência injustificada a seu regular andamento". 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(TRT /1ª REGIÃO/ 2013) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma 
avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade 
porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada: 
 
 ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a 
responsabilidade objetiva 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos 
apurados na viatura estadual 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de 
causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:33 
 
 
Explicação: 
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de 
causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém 
poderá lesar, prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou 
seja, o acontecimento de um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser 
obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa 
conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por ato ilícito gênero e ato ilícito espécie. 
O ato ilícito gênero também é conhecido como: 
 
 Ato ilícito por imprudência. 
 Ato ilícito voluntário. 
 Ato ilícito equiparado. 
 Ato ilícito puro. 
 Ato ilícito por omissão. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:38 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - art. 186 da Lei 10.406 de 2002: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito. - Tal fundamento gera a 
responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. 
Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa 
(lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que 
causou dano à outrem. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge 
o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
 
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:41 
 
 
Explicação: 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos e os 
atos unilaterais de vontade; obrigação esta que pode incumbir um agente a 
reparar o dano causado a outrem, por fato deste próprio agente, por fato de 
pessoa ou coisas que dependam do agente. O ato ilícito decorre de uma 
conduta humana, eivada de culpa. Pergunta-se, além da conduta da pessoa 
humana, comitiva ou omissiva, qual o ente jurídico pode ter de reparar um 
dano a terceiro: 
 
 Sociedade com intuito lucrativa. 
 Sociedade de fato. 
 Os hipossuficientes. 
 Pessoa jurídica. 
 Entes despersonalizados. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:43 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - Tal fundamento gera a responsabilidade 
civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de 
uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato 
sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que 
causou dano à outrem. Destaca-se que a conduta humana não exime a 
pessoa não humana (pessoa jurídica). 
 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando 
graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: 
 
 
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; 
 Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; 
 Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; 
 
Nenhuma das alternativas. 
Respondido em 24/05/2019 17:22:46 
 
 
Explicação: 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
1a Questão 
 
É cada vez mais comum na sociedade o surgimento de danos e prejuízos, 
com isso se manifesta a responsabilidade com a finalidade de reparação, 
seja moral ou patrimonial. Algumas situações são definidas a partir do 
momento em que um dos elementos ou pressupostos daresponsabilidade 
rompe o nexo de causalidade, não gerando direito a uma indenização, que 
são as causas de excludente de responsabilidade civil. Dentre os institutos 
citados abaixo, qual deles caracteriza uma excludente que constitui o 
sacrifício de um bem jurídico protegido, que visa salvar de perigo atual e 
inevitável direito do agente ou de terceiro: 
 
 Exercício regular do direito. 
 Estado de necessidade. 
 Legítima defesa. 
 Estrito cumprimento do dever legal. 
 Caso fortuito e força maior. 
Respondido em 24/05/2019 17:23:58 
 
 
Explicação: 
Excludentes de ilicitude 
A excludente de ilicitude (diversa de excludente de responsabilidade) visa 
suprimir a tipificação do primeiro dos requisitos da responsabilidade civil, o 
ato ilícito. Neste tipo, a conduta ilícita tem uma justificativa que permite, 
justamente, a sua exclusão. Estado de necessidade. Trata-se de uma 
excludente de ilicitude que constitui o sacrifício de um bem jurídico 
protegido, visando salvar de perigo atual e inevitável direito próprio do 
agente ou de terceiro - desde que no momento da ação não seja exigido do 
agente uma conduta menos lesiva. A conduta deve ser proporcional ao 
evento, de maneira que não se ultrapasse um limite considerado razoável. 
O bem tutelado que é deteriorado, destruído ou removido deve ser inferior 
em relação ao que é salvo. 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: 
 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente 
de decisão judicial 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
Respondido em 24/05/2019 17:24:02 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
(TST/2012/FCC) - Segundo o Código Civil, 
 
 
o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. 
 
a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, 
constitui ilícito. 
 o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. 
 o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites 
impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
 
o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na forma, é 
anulável. 
Respondido em 24/05/2019 17:24:04 
 
 
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que:"¿O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de 
modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica 
(neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar 
terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano¿. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta: 
 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente 
de decisão judicial. 
 consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
Respondido em 24/05/2019 17:24:07 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
São excludentes de ilicitude: 
 
 
Conduta do agente 
 
Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente e nexo de causalidade; 
 Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima; 
 
Nexo de causalidade, 
 Legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade 
Respondido em 24/05/2019 17:24:09 
 
 
Explicação: 
Letra D 
Art. 188. Não constituem atos ilícitos: 
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um 
direitoreconhecido; 
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim 
de remover perigo iminente. (estado de necessidade) 
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando 
as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo 
os limites do indispensável para a remoção do perigo. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge 
o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. 
Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa 
 não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
nenhuma das alternativas anteriores. 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
Respondido em 24/05/2019 17:24:14 
 
 
Explicação: 
GABARITO: B 
 
Art. 188. Não constituem atos ilícitos: 
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um 
direito reconhecido; 
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim 
de remover perigo iminente. (estado de necessidade) 
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando 
as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os 
limites do indispensável para a remoção do perigo. 
Porém, quando a pessoa que agiu acobertado por uma das excludentes 
de ilicitude atinge um 
terceiro, que nada tem a ver com a situação, mesmo o ato sendo 
considerado lícito pela lei, o dever de indenizar irá persistir porque 
os artigos 929 e 930 do CC permitem tal possibilidade. É o que se chama 
de indenização pela prática de ato lícito. 
 
Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do 
art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização 
do prejuízo que sofreram. 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: 
 
 ilícito, apurando-se o dolo do agente. 
 
abusivo, ainda que sem culpa do agente. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. 
 ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
Respondido em 24/05/2019 17:24:19 
 
 
Explicação: 
ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias 
depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido 
Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. 
 
 
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 
 
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o 
que inutilizou a prestação para Joana. 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. 
 Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
 Lúcia deve indenizarJoana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos 
ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 
Respondido em 24/05/2019 17:24:21 
 
 
Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava vencido, podemos afirmar que Lúcia 
estava em mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em contrato. Sendo a obrigação 
positiva e líquida, com data fixada para o cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma automática, sem 
necessidade de qualquer providência do credor (mora de pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de 
dies intepellat pro homine, ou seja, o termo (a data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em 
mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior 
(tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse cumprida 
oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, 
embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se 
provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. 
1a Questão 
 
 
(OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências independentemente 
de culpa é: 
 
 
Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito. 
 Todo caso de responsabilidade objetiva. 
 
A hipótese de estado de necessidade. 
 o abuso de direito e o enriquecimento sem causa. 
Respondido em 24/05/2019 17:26:14 
 
 
Explicação: 
Atos ilícitas são todos aqueles praticados em desacordo com as normas vigentes no país, como exemplo 
enriquecimento sem causa e o abuso do direito, tornando esta alternativa correta 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
(PREF. TERESINA/PI 2010 - FCC) - Para o legislador civil, o abuso do direito é um ato: 
 
 
lícito, embora possa gerar a nulidade de cláusulas contratuais em relações consumeristas. 
 
ilícito, necessitado da prova de má-fé do agente para sua caracterização. 
 ilícito objetivo, caracterizado pelo desvio de sua finalidade social ou econômica ou contrário à boa-fé e aos 
bons costumes. 
 
lícito, embora ilegal na aparência. 
 
ilícito abstratamente, mas que não implica dever indenizatório moral. 
Respondido em 24/05/2019 17:26:16 
 
 
Explicação: 
Silvio de Salvo Venosa ensina que juridicamente, abuso de direito pode ser entendido como fato de usar de um poder, 
de uma faculdade, de um direito ou mesmo de uma coisa, além do razoavelmente o Direito e a Sociedade permitem. 
O titular de prerrogativa jurídica, de direito subjetivo, que atua de modo tal que sua conduta contraria a boa-fé, a 
moral, os bons costumes, os fins econômicos e sociais da norma, incorre no ato abusivo. Nesta situação, o ato é 
contrário ao direito e ocasiona responsabilidade¿ (VENOSA, 2003, p. 603 e 604). 
 O Código Civil de 2002 inovou o instituto do abuso de direito na medida em que trouxe à baila a tutela do abuso de 
direito como tratamento da matéria em um dispositivo autônomo, no artigo 187 (Oliveira et al. 2010). Tal artigo 
afirma que: ¿Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites 
impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes¿ (CAHALI, 2007). 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo 
pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável 
distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao 
redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em 
seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a 
afirmativa correta. 
 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os 
prejuízos causados ao veículo de Ricardo 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser 
repartida entre todos os envolvidos. 
Respondido em 24/05/2019 17:26:18 
 
 
Explicação: 
Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não observou que os carros 
estavam parados por conta do sinal vermelho. 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
O Artigo 187, Código Civil, dispõe: Art. 187. Também comete ato ilícito o 
titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites 
impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons 
costumes., ou seja, diferentemente da responsabilidade ¿pura¿, esta trata-
se do chamado Ato Ilícito Equiparado, também referendado como Abuso 
de Direito. Diferentemente do Ato Ilícito Puro, onde a conduta nasce ilícita, 
no Ato Ilícito Equiparado o causador do dano seria sujeito de direito, e, via 
de regra, poderia exercer o ato sem qualquer limite. Dentre as afirmativas 
abaixo, assinale a que exemplifica um ato Ato Ilícito Equiparado: 
 
 Estado de Necessidade. 
 Estrito cumprimento do dever legal. 
 Legítima Defesa. 
 Desrespeito ao Direito de Vizinhança. 
 Deterioração ou destruição de coisa alheia, a fim de remover 
perigo iminente. 
Respondido em 24/05/2019 17:26:21 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito espécie (ou equiparado) 
Diferentemente do ato ilícito gênero (ou puro), em que a conduta por si é qualificada 
como ilícita, no ato ilícito espécie (ou equiparado) o agente que causa o dano é parte 
legítima para o exercício do direito. Que poderia ser exercido sem nenhum tipo de 
impedimento. Entretanto, ao exercê-lo, ultrapassa os limites tácitos impostos pela lei, 
no que tange ao seu exercício. Um exemplo simples, e capaz de ilustrar a situação 
narrada, é o caso do desrespeito ao direito de vizinhança. O sujeito que está ouvindo 
músicas em sua residência não comete nenhuma ilicitude, aliás, está ele legitimado 
à exercer tal ato, posto que não há qualquer previsão legal que o impeça de realizar 
esta atividade. Temos portanto, um ato plenamente lícito. Porém, se este mesmo 
sujeito pretenda ouvir suas músicas em volume exageradamente alto, em horário 
impróprio, ele deixou de exercer um ato lícito, pois o modo o qual está executando o 
ato o torna inadequado. 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar 
responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente 
escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no 
cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula 
de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A 
responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento 
informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as 
asserções acima APENAS estão corretas. 
 
 
III e V. 
 II e V. 
 
I e IV. 
 
I e III. 
 II e IV. 
Respondido em 24/05/2019 17:26:25

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