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Educação Especial - Artigo

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EDUCAÇÃO ESPECIAL 
Publicado em Educação, Educação Especial por Pedagogia ao Pé da 
Letra no dia 24 de abril de 2013 
 
GOUVEIA, Zulma Marcela dos Santos Batista. Educação Especial – Sistema de Ensino 
Presencial Conectado, Universidade Norte do Paraná, pólo de Tangará da Serra – MT, 
2011. 
RESUMO 
Com o presente artigo pretendemos levar ao conhecimento e discussão sobre esse 
desafio que é verdadeiramente incluir os portadores de necessidades especiais não 
somente na escola, mas em um contexto mais amplo que é a sociedade. Sentimos a 
necessidade de esclarecer alguns pontos que permeiam a educação especial. 
Palavras-chave: Criança, Escola, Educação. 
1 – INTRODUÇÃO 
A educação tende a refletir a filosofia. A realização desta pesquisa tem a pretensão de 
verificar a promoção do bem estar dos indivíduos (PNE- Portador de Necessidade 
Especial), e que todas as crianças devem Ter a oportunidade de aprender, seriam elas 
consideradas normais, inteligentes, lentas, retardadas, cegas, surdas, deficientes, 
portadoras de distúrbios emocionais, ou simplesmente limitadas em sua capacidade de 
aprendizagem. 
Ao abordar o tema da inclusão e integração escolar, minhas reflexões conduziram –me 
até o mais simples e substancial sentido de tão discutido termos. 
Acabei deparando –me com lições já tão distantes que me recordaram o uso do latim, 
idioma dos romanos da Antigüidade, que empregava como simonia as expressões. 
“Viver“, e estar entre os homens (inter. Homineses esse) e ainda “Morrer” e “deixar de 
estar entre os homens” (inter, homines esse desinere). 
Concordando com tal significado, também entendo que inclusão e integração são 
processos essenciais à vida humana ou a vida em sociedade. 
Farei algumas considerações sobre um dos segmentos da população que, reiteradamente, 
tem sido alvo de mecanismo e procedimentos de segregação e ate mesmo exclusão do 
sistema escolar. 
Dentre o variado e extenso grupo de alunos que assim tem sido classificado, focalizarei 
aqueles que são portadores de deficiência físicas e mentais no processo de ensino 
aprendizagem apresentam necessidades educacionais muito diferentes dos demais alunos 
da escola comum ou regular. 
Na reflexão em estudo sobre relação entre os educandos e a educação escolar duas vias 
de analise podem ser utilizadas: a Visão estática ou pôr dicotomia e a visão dinâmica ou 
pôr unidade. 
Pela primeira, os educandos são percebidos como comuns ou “especiais” (diferentes, 
deficientes, anormais). 
Pela segunda, entende-se que cada educando, na relação concreta com a educação 
escolar, poderá demandar uma situação de ensino aprendizagem comum especial. 
Tais auxílios e serviços educacionais. São planejados e desenvolvidos, e também, 
requerem a avaliação criteriosa pôr parte dos profissionais envolvidos, bem como da 
família de cada aluno. No âmbito social, médico ou outro de forma indireta, cooperativa e 
integrada na educação escolar. 
A inclusão de todas as crianças e jovens numa escola comum de qualidade “especial” é 
fundamental que atitudes de respeito ao outro como cidadão sendo concretizadas em 
ações de reestruturação da escola atual. 
É importante questionar os critérios que tem sido utilizado para distinguir as necessidades 
especiais das necessidades comuns e vice versa em particular no contexto escolar. 
“Segundo, Artur Moreira da Silva Neto: “Deus me de paciência de me conformar com as 
coisas que não posso alterar, me de a coragem de alterar as coisas que posso, e me de a 
sabedoria de distinguir entre umas e outras”“. 
Há varias maneiras de definir a educação especial, dependendo do contexto histórico, 
cultural e social de cada comunidade. Conjunto de medidas e recursos (humanos e 
materiais) conjunto de conhecimentos cientifico e intervenções educativas, psicológicas, 
sociais e médicas. 
Educação especial é bastante abrangente e ampla, engloba uma imensa diversidade de 
necessidades educativas especiais uma equipe multidisciplinar, composta pêlos mais 
diversos profissionais especialistas. Objetivo principal e promover melhor qualidade de 
vida aqueles que, necessitam de atendimento adequado à realidade física, mental 
sensorial e social. 
Este projeto destina-se aos portadores de necessidades educativas especiais, ou seja, 
pessoas que precisam de métodos específicos didáticos que educam indivíduos portadores 
de: deficiência sensorial (auditiva ou visual), deficiência motora, deficiência cognitiva, 
altas habilidades, transtornos psicomotores, doenças crônicas, transtornos de 
personalidades, autismo, posições, síndrome de down, deficiências múltipla, inadaptação 
social, dependência química dentre outros. 
2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
Vivemos um momento fundamental. Talvez, o mais importante que a Educação Especial 
vem passando desde o seu surgimento no Brasil e no mundo. Atualmente, há um forte 
entroncamento entre a Educação Especial contemporânea e a Educação regular. Este 
processo não surgiu ao acaso, mas é decorrência de uma série de transformações havidas 
na forma de atendimento das pessoas com deficiências e das crianças comuns. 
A Constituição garante a todos o acesso à escola. 
“Toda unidade deve atender aos princípios legais e não pode excluir ninguém”, explica 
Eugênia Fávero, procuradora dos Direitos do Cidadão de São Paulo. 
A legislação mais recente sobre o assunto é a Convenção de Guatemala. 
O documento promulgado no Brasil por decreto de 2001 reafirma que as pessoas com 
deficiência têm os mesmos direitos á liberdade que as demais. 
O Brasil possui um grande campo em diversidade, observei a necessidade de oportunizar, 
os alunos especiais a freqüentarem a sala de aula de Ensino Regular se incluindo com: 
conhecimentos, valores e crenças que poderão trazer subsídios satisfatórios tanto aos 
alunos quanto aos seus familiares, deste modo o favorecimento da discriminação quanto 
conveniente com o preconceito da vivência escolar. 
Vale ressaltar que, na década de 90, no Brasil, o discurso da inclusão escolar 
assume status privilegiado. 
Contudo, há diversas controvérsias no plano dos discursos e das práticas. Há autores e 
profissionais que, defendendo a inclusão escolar como parte de um movimento maior de 
inclusão social, atuam no meio educacional pela universalização do acesso e pela 
qualidade do ensino. 
Há aqueles, menos avisados ou pouco informados, que têm interpretado a inclusão 
escolar como mero acesso de alunos com deficiência na classe comum. 
Segundo Mendes (2001), “ao mesmo tempo em que o ideal de inclusão se populariza, e 
se torna pauta de discussão obrigatória para todos interessados nos direitos dos alunos 
com necessidades educacionais especiais, surgem às controvérsias, menos sobre seus 
princípios e mais sobre as formas de efetivá-la”. 
 
Ainda para a autora, hoje se pode identificar “duas correntes na perspectiva da Educação 
inclusiva com propostas divergentes sobre qual é a melhor forma de educar crianças e 
jovens com necessidades educacionais especiais”. 
 
Para Aranha (2001), a inclusão escolar “prevê intervenções decisivas e inclusivas, em 
ambos os lados da equação: no processo de desenvolvimento do sujeito e no processo de 
reajuste da realidade social (…)”. Assim “além de se investir no processo de 
desenvolvimento do indivíduo, busca-se a criação imediata de condições que garantam o 
acesso e a part5icipação da pessoa na vida comunitária, através da provisão de suportes 
físicos, psicológicos, sociais e instrumentais”. 
 
Em se tratando do atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais 
especiais, ambas as correntes originaram-se de movimentos de pais e de outros 
representantes da sociedade civil (organizada ou não) pelo atendimento aoprincípio da 
igualdade de direitos e, portanto, de oportunidades de escolarização junto aos demais 
alunos. 
Verificam-se que diferentes autores, a partir de diversas perspectivas e adotando 
referenciais que nem sempre comungam na totalidade, têm defendido um mesmo 
princípio, qual seja: a educação escolar para todos. 
Mas, para tal, as mudanças exigem a participação de diferentes segmentos envolvidos 
para alcançar os objetivos educacionais maiores: universalizar o acesso e garantir a 
permanência dos alunos pelo investimento na melhoria da qualidade de ensino. 
Para que tudo isto se modifique, não basta apenas nós trabalharmos com os conteúdos 
cognitivos no processo de formação dos educadores. Pois, se eles não quiserem mudar, 
se eles não tiverem o desejo de saber tentar, por mais conteúdos que nós possamos lhes 
dar, eles permanecerão na mesma posição. 
Depende do desejo do professor, assim como do desejo do aluno fazer ou não esta 
mudança. O poder das políticas públicas encontra o seu limite maior no desejo dos 
sujeitos. Se eles não quiserem mudar as suas práticas estigmatizadoras, eles não 
mudarão. 
As dificuldades para a mudança em relação ao paradigma da Inclusão tem se 
apresentado, atualmente, tanto no campo da Educação regular quanto da Educação 
Especial. A pessoa que se apresenta direcionada pelo paradigma da Integração costuma, 
na prática, a não entender e nem aceitar àqueles que seguem o paradigma da Inclusão. 
Os primeiros acreditam que é melhor a criança ficar realmente em ambiente segregado, 
do que ser colocada em um ambiente menos segregado. Por outro lado, aqueles que 
seguem, conseguem entender melhor a dificuldade de mudança dos opositores do 
paradigma da inclusão. 
 No entanto, como já vivenciaram as novas formas de inserção dos alunos na 
escola e na comunidade, sabem que estas trazem, em seu bojo, uma qualidade de vida 
melhor para todos. 
3 – METODOLOGIA 
 A metodologia da pesquisa que será utilizada é a bibliográfica, feita mediante 
leitura sistemática, com fichamento de cada obra, ressaltando os pontos destacados pelos 
autores pertinentes ao assunto em questão. 
REFERÊNCIAS 
ALENCAR, Eunice M. L. Soriano de – Um Retrato da Educação Especial no Brasil. Em 
aberto, Brasília, ano 13, nº 60, out/dez, 1993. 
BUENO, José Geraldo Silveira – A Educação do Deficiente Auditivo No Brasil – situação 
atual e perspectivas. In Aberto, Brasília, ano 13, nº 60, out/dez, 1993. 
CASTORIADIS, C. – A Instituição Imaginária da Sociedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 
1982, p. 92. 
COLL, César; Palácios, Jesus E Marchesi, Álvaro – Desenvolvimento Psicológico e 
Educação – Necessidades Educativas Especiais E Aprendizagem Escolar. Porto Alegre, 
Artes Médicas, 1995. 
COLLARES, Cecília Azevedo Lima E Moysés, Maria Aparecida Affonso – Diagnóstico da 
Medicalização do Processo de Ensino-Aprendizagem na 1ª série do 1º Grau do Município 
de Campinas. Em Aberto, Brasília, ano 11, nº 53, jan/mar, 1992. 
CORDIÉ, Annie – Os Atrasados Não Existem – Psicanálise de Crianças Com Fracasso 
Escolar. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997. 
Declaração Sobre Educação Para Todos – Conferência de Joimtiem, 1990. 
Declaração de Salamanca – Unesco – 1994. 
MRECH, Leny Magalhães – Psicanálise E Educação: Novos Operadores de Leitura. São 
Paulo, Editora Pioneira, 1999. 
NALLIN, Araci – Reabilitação Em Instituição: Suas Razões E Plano Nacional de Educação – 
Versão Final. Brasília, 1997. 
PROCEDIMENTOS – Análise de Representação do Discurso. Brasília, Corde, 1994. 
Proposta Para o Documento – Roteiro de Metas para orientar o debate sobre Plano 
Nacional de Educação. Brasília, Mec, 1997. 
SASSAKI, Romeu Kazumi – Inclusão: Construindo Uma Sociedade Para Todos. Rio de 
Janeiro, Wva, 1997. 
TORRES, Rosa Maria – Que (E Como) É Necessário Aprender? Campinas, Papirus, 1994. 
 
Autor: Zulma batista

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