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Nota: Avaliação: ( X ) N1 ( ) N2 ( ) EXAME FINAL Curso: Publicidade e Propaganda e Jornalismo VALOR: 1,0 Turno: Noturno Período: 6º Disciplina: Pesquisa em Comunicação Professor: Jullena Normando Aluno: Jéssica Palú Alves Viana Legenda para correção do trabalho OG – ortografia. CT – falta de coesão textual. VI – vocabulário inadequado. CN – concordância nominal. CV – concordância verbal. AG – acentuação gráfica. PG – pontuação gráfica. IE – ilegibilidade da escrita. R – repetição da escrita. P – paragrafação. CI – conceito inadequado. Leia com atenção as instruções abaixo. O trabalho deverá ser postado no ambiente virtual digitado em fonte Arial ou Times New Roman, corpo 12, redondo, espaçamento 1,5 cm. O nome do arquivo deverá obedecer a seguinte estrutura: NOME DO ALUNO.TRABALHO SUBLINHA.CURSO Exemplo: JULLENA NORMANDO.TRABALHO SUBLINHA.PUBLICIDADE DESCRITIVO DA ATIVIDADE AVALIATIVA PARA COMPOSIÇÃO DE N1 VALOR - 1,00 C.G.: I, IV ,VII C.E.: VIII, XI A ciência avança por meio de pesquisas e investigações cientificas. Tais estudos se caracterizam pelo rigor do método científico. Nesse contexto, a necessidade de aprimorar as técnicas de estudo por meio de metodologias científicas é capital. ATIVIDADE AVALIATIVA NÚMERO 1 Para facilitar a leitura e compreensão de textos, Medeiros (2010) explica várias técnicas de estudos. Uma delas é a sublinha, descrita como “ato de sublinhar, destacando apenas as ideias principais, [torna-se] consistente e eficaz quando é realizado com parcimônia, distinguindo-se o essencial do acessório” (MEDEIROS, 2010, p.13). Ele explica que o resultado da sublinha é um texto coerente em que as ideias principais aparecem ligadas entre si por conjunções (estas, aparecem em colchetes). Assim, ao final do trabalho, o pesquisador terá um texto síntese do material estudado em que as ideias principais estão em destaque e as conjunções, preposições, artigos e verbos estão em colchetes. ATIVIDADE: Elabore a sublinha do texto indicado QUESTÃO 01 VALOR DA ATIVIDADE: 1,0 ponto CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Domínio da metodologia de estudos proposta (sublinha) (0,2) Seleção das ideias principais (0,4) Coerência do texto final (0,4) ATIVIDADE INDIVIDUAL. *Casos omissos serão resolvidos pela professora em sala de aula DATA DA ENTREGA: 11.04.2019 – postado no ambiente virtual de aprendizagem da disciplina TEXTO INDICADO: Sociedade Poder na rede Qual o papel das redes na manipulação da opinião pública? por Antonio Luiz M. C. Costa — publicado 27/04/2018 00h10, última modificação 26/04/2018 https://www.cartacapital.com.br/sociedade/qual-o-papel-das-redes-na-manipulacao-da-opiniao-publica/, acessado em 12 de fevereiro de 2019 Muito além de influenciar uma eleição presidencial: investigação da ‘influência russa’ revelou algo cuja complexidade só começamos a desconfiar Mesmo se exagerada a influência dos russos, o debate sobre o seu papel na polarização da política nos Estados Unidos e na eleição de 2016 teve ao menos o mérito de arranhar o mito da isenção e neutralidade das redes sociais e buscadores. Neste caso, o Facebook apareceu no centro do palco, mas as questões levantadas a seu respeito são mais amplas. A expressão “o meio é a mensagem”, cunhada por Marshall McLuhan em 1964, é verdadeira na medida em que as características do meio, tanto as técnicas que determinam seu funcionamento quanto as econômicas e sociais que definem como se sustenta, moldam o comportamento dos usuários. Tanto emissores quanto receptores vêm a ser mais condicionados pelo meio do que pelos conteúdos que, em abstrato, aspirariam a receber ou transmitir. Na maioria dos casos, acabam por se conformar ao que o meio exige deles, o que é parte do negócio. A pretensão das empresas de internet, desde o início, foi revolucionar o mundo sem se responsabilizar sobre os resultados, ou seja, comer o bolo e ficar com ele. Para fugir de regulamentações, quiseram apresentar-se como plataformas neutras, nas quais o usuário seria o único responsável pelo que publica e encontra. A partir do momento em que as plataformas estabelecem regras para seu uso e selecionam ou priorizam por meio de algoritmos aquilo que o usuário conseguirá ver ou transmitir, tornam-se tanto censoras quanto editoras. Se monopolizam meios cada vez mais vitais para a socialização e as comunicações cotidianas, adquirem um poder sobre a opinião pública superior ao de qualquer jornal ou rede de tevê, quer o usem elas mesmas, quer o aluguem a quem puder pagar. Isso mesmo antes de se levar em conta de que dispõem de mais informações sobre gostos e opiniões de cada usuário do que qualquer regime totalitário jamais possuiu sobre seus mais vigiados dissidentes. E, na medida em que o lucro depende de convencer os anunciantes de sua capacidade de prever e predizer aonde seus usuários vão, o que compram e onde clicam, convém torná-los mais previsíveis, limitar suas escolhas e convencê-los a imitar outros. As empresas de mídia tradicionais deram-se conta da perda não só de relevância como também de independência, agravada a partir de março de 2015, quando o Facebook anunciou a intenção de hospedar os sites de notícias, a começar por The New York Times, BuzzFeed e National Geographic. A intenção era esvaziar os sites próprios desses meios e acostumar os usuários a receber notícias apenas por meio da rede, além de forçar a mídia a publicar de acordo com suas regras. Além de renunciar ao paywall (exigência depois relaxada) deveriam publicar Instant Articles simplificados, aceitar os anúncios que o Facebook quisesse associar às suas matérias e deixá-lo ficar com dois terços da receita de publicidade. Um texto mais longo custa mais a ser compartilhado, um texto mais ponderado dá menos chances ao usuário de ganhar “curtidas” ao compartilhá-lo com seus afins. Segundo uma matéria da revista Wired de 12 de fevereiro, em uma conferência de julho de 2016 a News Corp. de Rupert Murdoch e seu executivo Robert Thomson puseram o Facebook de Mark Zuckerberg e o Google de Larry Page e Sergey Brin contra a parede e os ameaçaram com uma campanha mundial pela investigação e regulamentação das empresas de internet se não oferecessem um acordo melhor à mídia tradicional e desistissem de tentar tomar o seu lugar. Parte da resposta do Facebook foi demitir, em agosto, os jornalistas que até então priorizavam os Trending Topics ou “Assuntos do Momento” e deixar a questão na mão de engenheiros, cujos algoritmos teoricamente técnicos e imparciais favoreceram ainda mais o sensacionalismo exaltado à custa do jornalismo profissional. Se os russos as promoveram com um objetivo estratégico, não foi menor o papel de oportunistas independentes ao criá-las apenas para serem replicadas por eleitores indignados (principalmente, mas não só, republicanos) e lhes proporcionar receitas de publicidade. Um sistema que automaticamente promove mensagens com base no número bruto e rapidez de cliques, curtidas, compartilhamentos e comentários torna-se cada vez mais sensacionalista e competitivo, pune argumentos complexos e alimenta divisões, ódios e rancores. Como se não bastasse, a rede e seus anunciantes exibem postagens e enviam sugestões aos usuários com base em afinidades prováveis de interesses segundo estatísticas acumuladas pela rede. Descobriu-se, por exemplo, que quem gosta de séries sobre zumbis tem mais chances de apreciar propaganda e notícias contra a imigração. Daí é um passo para sugerirseguir uma página que promove a campanha antivacinação ou outras teorias conspiratórias fascinantes e receber cada vez mais delírios e menos informação e debate racional. Assim como o lobby armamentista insiste em que a solução para a violência provocada por armas é “pessoas de bem” se defenderem com mais armas, o Facebook e similares pediram mais engajamento de usuários dispostos a defender pontos de vista racionais, sugestão fútil se o dinheiro determina o poder real de promover narrativas e usar “robôs” – perfis automáticos ou pagos – para aplaudi-las ou vaiá-las em massa. No início de 2018, a reação às redes e buscadores cresceu e alguns governos, principalmente europeus, começaram a exigir restrições ao discurso violento e preconceituoso, à distorção do debate político, à manipulação do noticiário e das buscas e à difusão de boatos claramente falsos, sob pena de regulamentos mais estritos. O Facebook então anunciou que deixaria de promover notícias e passaria a priorizar a comunicação local e entre parentes e amigos. Isso nada faz por arejar o debate, enfraquece o jornalismo e foi uma facada nas costas para muitos veículos que, desde 2015, investiam na rede social. As críticas aos gigantes da internet e propostas de regulamentação ganharam mais espaço nas mídias tradicionais, com alguns gestos indignados, como a decisão da Folha de S.Paulo de abandonar sua página na rede. RESULTADO DA SUBLINHA Sublinha do texto: Qual o papel das redes na manipulação da opinião pública? Escrito por Antônio Luiz M. C. Costa — publicado 27/04/2018. O Facebook apareceu no centro do palco [e] as questões levantadas a seu respeito são mais amplas. [O termo] “o meio é a mensagem”, é verdadeira [e as] características do meio, as técnicas que determinam seu funcionamento quanto [às] econômicas e sociais que definem como se sustenta [e] moldam o comportamento dos usuários. [Os] emissores [e] receptores [são] mais condicionados pelo meio do que pelos conteúdos que, em abstrato, aspirariam a receber ou transmitir. [A] pretensão das empresas de internet, [é] revolucionar o mundo sem se responsabilizar sobre os resultados. Para fugir de regulamentações, [elas se] apresentam como plataformas neutras, [onde o] usuário [é] responsável pelo que publica e encontra. Se monopolizarem meios cada vez mais vitais para a socialização e as comunicações cotidianas, adquirem um poder sobre a opinião pública superior ao de qualquer jornal ou rede de tevê. As mídias tradicionais deram-se conta da perda de relevância [e de] independência, quando o Facebook anunciou a intenção de hospedar [diretamente] os sites de notícias. A intenção era acostumar os usuários a receber notícias apenas por meio da rede, cujos algoritmos [são] técnicos e imparciais [e] favoreceram ainda mais o sensacionalismo. Um sistema que promove mensagens com número bruto e rapidez de cliques, curtidas, compartilhamentos e comentários [fica] cada vez mais sensacionalista e competitivo. [Isso] alimenta divisões, ódios e rancores. A rede e seus anunciantes exibem postagens e enviam sugestões aos usuários com afinidades prováveis de interesses [e] estatísticas acumuladas pela rede. O Facebook pediu mais engajamento de usuários dispostos a defender pontos de vista racionais, [onde] o dinheiro determina o poder real de promover narrativas e usar “robôs” – perfis automáticos ou pagos – para aplaudi-las ou vaiá-las em massa. [Em] 2018, começaram a exigir restrições ao discurso violento e preconceituoso, à manipulação do noticiário e das buscas e à difusão de boatos claramente falsos, sob pena de regulamentos mais estritos. O Facebook então anunciou que deixaria de promover notícias [para] priorizar a comunicação local e entre parentes e amigos. Isso foi uma facada nas costas [dos] veículos que, investiam na rede social.
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