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Seminário diarreia contipação NC 5ps4p

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ALTERAÇÕES 
INTESTINAIS
O intestino é divido em delgado, que vai do piloro até a junção ileocecal, 
dividindo-se em duodeno, jejuno e íleo, e grosso, que vai do íleo ao ânus, 
dividindo-se em ceco, cólons (ascendente, transverso, descendente e 
sigmoide), reto e canal anal. 
DIARRÉIA
Consiste em aumento da 
frequência, da fluidez ou 
do volume das 
defecações, com relação 
ao hábito usual do 
individuo.
CARACTERÍSTICAS 
 AQUOSA
 Infecção intestinal, disdissacaridases, alergia a 
proteína do leite de vaca.
 GORDUROSA
 Fibrose cística do pâncreas, doenças celíaca, colestase, 
esteatorréia. 
 SANGUINOLENTA 
 Disenteria bacilar/ amebiana, doença inflamatória 
intestinal etc.
DIARRÉIA 
OSMÓTICA
Ocorre devido a presença de 
grande quantidade de solutos 
pouco absorvíveis e 
osmoticamente ativos na luz 
intestinal (p.ex., hidratos de 
carbono e laxativos).
- PRINCIPAIS CAUSAS:
- Má absorção de carboidratos.
- Diarréia induzida por sais de 
magnésio.
- Laxativos à base de sódio não-
absorvível.
SECRETORA 
Aumento da secreção intestinal 
com inibição ou ausência da 
absorção.
Secretora passiva: é induzida 
por aumento da pressão 
hidrostática, que pode ser a 
causa da diarreia nos pacientes 
com inflamação da mucosa e 
isquemia intestinal.
Secretora ativa de ìons: onde há 
hipersecreção de água e 
eletrólitos no intestino.
MOTORA 
 É do tipo aquosa, com o 
horário de evacuação pós 
prandial e às vezes noturno, 
com urgência fecal e volume 
moderado ( <400g/dia), as 
vezes com restos alimentares.
 Comum na síndrome do 
intestino curto.
ORGÂNICA 
OU 
EXSUDATIVA
 Ruptura da integridade da 
mucosa intestinal: esxudato
de inflamação e/ou ulceração .
 ↑ água e eletrólitos fecais, por 
↓ absorção.
 - Causas:
 Infecções bacterianas 
 Infecções virais Protozoários 
Helmintos 
 Doenças inflamatórias 
intestinais 
 sangue e proteínas no lúmen 
int.
Classificação 
Geral
 Diarreia aguda - duração < 2 - 3 semanas (raramente, 6 a 8 
semanas) - causa mais comum: infecção.
 Causas: infecções, contaminação alimentar
 Diarreia crônica - duração mínima de 4 semanas (geralmente, 
além de 6 a 8 semanas) - 3 categorias: osmótica, secretória e 
inflamatória.
 Causas: sem diagnostico prévio (Diverticulite, cirurgias 
prévias, causas endócrinas)
COMPLICAÇÕES
 A principal complicação da diarreia é a desidratação 
(perda acentuada de água e sais minerais). Adultos são 
mais resistentes, mas bebês, crianças e idosos 
desidratam-se com facilidade. Boca seca, lábios 
rachados, letargia, fraqueza generalizada, 
irritabilidade, confusão mental e diminuição da 
urina são sintomas de desidratação que, além de 
diminuir as reservas de água do corpo humano 
também reduzem os níveis de dois importantes 
minerais: sódio e potássio. 
MÉTODOS DE 
AVALIAÇÃO 
Com base na história 
da doença atual
História patológica 
pregressa
História familiar e 
dietoterápica
Avaliação 
antropométrica e 
laboratorial 
OBJETIVO DA 
TERAPIA 
NUTRICIONAL 
Regularizar a função intestinal.
Normalizar o estado nutricional do paciente.
Promover educação nutricional.
Evitar ou minimizar os efeitos colaterais 
interações das drogas em uso com os 
nutrientes.
TERAPIA 
NUTRICIONAL 
VET- adequado as necessidades do paciente.
 Fribras- hipo para não acelerar o transito 
intestinal, com exceção da pectina.
Lipideos: hipo sem concentração ( aumenta a 
peristalse e provoca saciedade); oscilação: 0,6/ 
1,0 g/kg peso corporal; controle da relação TCL/ 
TCM e usa TCM com ácidos graxos essenciais 
quando necessário. 
SUPLEMENTAÇÃO
 Vitaminas e minerais deverão ser suplementados, pois 
não são absorvidos de forma completa.
RECOMENDAÇÕES
 Beber água tratada ou fervida.
 Evite alimentos com alto teor 
de gordura
 Lavar as mãos varias vezes por 
dias, principalmente antes das 
refeições.
 Preferível ingerir arroz, caldo 
carne magra, banana, maçãs e 
torradas. 
 Dieta isenta de alimentos de 
difícil digestibilidade.
CONSTIPAÇÃO 
INTESTINAL
 A Constipação intestinal 
pode ser definida como 
exoneração pouco frequente 
das fezes ou a eliminação 
extremamente solidas e de 
pequeno volume, ou, ainda, 
a sensação de esvaziando 
incompleta do reto após o 
ato defecatório.
FATORES DE 
RISCO
 Dieta pobre em fibras;
 Ingestão insuficiente de líquidos;
 Sedentarismo;
 Ignorar a vontade de evacuar;
 Abuso de laxantes;
CLASSIFICAÇÕES 
Constipação atônica: observamos sedentarismo, 
insuficiência de exercícios físicos, inibição da 
necessidade de evacuar, alimentação inadequada, 
deficiência de tiamina e potássio, abuso de agentes 
laxativos, insuficiência da musculatura abdominal.
Constipação espástica: consiste na resistência do 
intestino grosso para a progressão de ser conteúdo.
ALTERAÇÕES 
METABOLICAS
 A diminuição do poder 
expulsivo se da à alteração da 
musculatura diafragmática 
causada por DPOC (doença 
pulmonar obstrutiva crônica), 
doenças crônicas, alterações 
na musculatura abdominal, 
obesidade ou qualquer outra 
alteração que leve a distensão 
crônica do abdome.
COMPLICAÇÕES
 As complicações orgânicas podem se manifestar desde 
dores de cabeça ou dor abdominal crônica recorrente 
(com inchaço na região do abdome), até manifestações 
mais graves, como infecções do trato urinário, escape 
fecal (incontinência fecal – falta de controle do 
estímulo de defecação), sangramento retal, 
diverticulose (herniações das paredes do intestino 
grosso), hemorróidas (dilatação dos vasos sangüíneos
da região anal), fissura anal (“cortes” na região anal) e 
câncer de cólon.
MÉTODOS DE 
AVALIAÇÃO
Historia dietética constituída de 
recordatório de 24 horas.
Questionário de frequência 
alimentar.
Avaliação antropométrica 
Avaliação clinico nutricional 
baseado nos sinais e sintomas 
relacionado com a nutrição
OBJETIVOS DA 
TERAPIA 
NUTRICIONAL
 O tratamento da 
constipação deve ser 
prioritariamente 
dietoterápico, 
objetivando a 
regularização do transito 
intestinal e recuperação 
do estado nutricional.
CONDUTA 
DIETOTERAPICA 
 Gordura emulsionada: (ex. 
azeite)- é absorvida 
lentamente na ultima porção 
do íleo e tem ação estimulante 
sobre o peristaltismo.
 Fibra: tem a capacidade 
hidrofílica, promovendo a 
retenção de água e aumento 
do peso do bolo fecal. Com o 
volume aumentado, há o 
amolecimento das fezes 
promovendo peristaltismo e 
frequência de evacuações.
TERAPIA 
NUTRICIONAL
VET: deve ser ajustado às necessidades do paciente.
Proteina: normo tendendo a hiper.
Lipídeos: normais ou ajustado às necessidades do paciente. 
Fibra: na constipação atômica, hiper dando preferencia a celulose 
crua e, na constipação espatica, modificada por cocção e subdivisão, 
para diminuir a formação de picos peristálticos, não provocando 
dor.
RECOMENDAÇÕES
 Ingerir líquidos em 
quantidades adequadas.
 Mastigar bem os alimentos 
para estimular as secreções 
gástricas, facilitando a 
digestão e o transito 
intestinal.
 Ingerir alimentos ricos em 
fribras: grãos integrais, frutas 
secas, vegetais folhosos.
 Evitar alimentos obstipantes: 
maisena, tapioca e farinha de 
mandioca.
SUPLEMENTAÇÃO
 Vitamina B1 e K: de normais a 
hiper , pois estimulam a 
função tônica do intestino. 
 Minerais: normais a hiper, 
principalmente o potássio.
HEMORRÓIDAS 
 Hemorroidas são veias inchadas, 
inflamadas e doloridas localizadas 
na parte inferior do reto ou do 
ânus. Elas podem ser tanto 
internas, quando ocorrem apenas 
dentro do ânus ou na parte inicial 
do reto, quanto externas, quando 
ocorrem naabertura anal, 
projetando-se para fora do ânus.
 Os esforções evacuatórios 
decorrentes da expulsão de fezes 
duras, predispõem ao prolapso 
muco-hemorroidatico e 
sangramento.

FATORES DE 
RISCO 
 Dieta inadequada sem fibras
 Constipação (prisão de ventre crônica) e esforço no momento da 
evacuação
 Diarreia crônica
 Histórico de hemorroida na família
 Permanecer longos períodos no vaso sanitário sem evacuar
 Cirrose
 Tabagismo
 Hábito de segurar as fezes quando se tem vontade de evacuar
 Obesidade
 Gravidez
 Desidratação
ALTERAÇÕES 
METABOLICAS 
 O aumento da pressão nas veias da área anorretal dá origem a 
hemorroidas. Essa pressão pode resultar da gravidez, trabalho 
pesado frequente, ou esforço repetido durante as evacuações 
(defecação). A constipação pode agravar esse esforço. Em 
algumas pessoas, as hemorroidas surgem devido a um aumento 
da pressão exercida sobre a veia porta.
HEMORRÓIDA NA 
GRAVIDEZ 
 As hemorroidas na 
gravidez são frequentes 
devido ao aumento de 
peso da gestante e da 
pressão exercida na 
região pélvica, assim 
como, ao aumento da 
circulação de sangue no 
corpo.
COMPLICAÇÕES
 Normalmente, os fatores mais complicados que surgem a partir 
de hemorróidas é a hemorragia. Isso acontecerá com ambas as 
hemorróidas internas e externas, mas normalmente não causam 
um problema grave. Também pode haver prurido ou irritação. 
OBJETIVOS 
DA TERAPIA 
NUTRICIOAL
A terapia nutricional tem como 
objetivo resolver a constipação 
intestinal, a orientar sobre os 
alimentos que pioram o 
problema e a investigar 
possíveis alergias e intolerâncias 
alimentar que podem estar por 
trás do problema.
A fitoterapia, também indicada, 
pode ser bastante útil, 
melhorando a resistência dos 
vasos e evitando o quando 
inflamatório.
PLANO 
ALIMENTAR
 VET: ajustado as necessidades do paciente.
Proteina: normo tendendo a hiper.
Lipídeos: normais ou ajustado às necessidades do paciente. 
Fibras: recomendações diárias são de 20 a 50g.
ALIMENTOS 
A SEREM 
EVITADOS
 evitar alimentos como canela, 
alho, cebola, pimenta.
 reduzir o consumo de 
refrigerantes especialmente à 
base de cola, café, chá verde, 
mate.
 reduzir condimentos e 
temperos prontos como 
caldos e molhos concentrados.
RECOMENDAÇÕES
 Tome banhos de assento 
mornos: podem aliviar os 
sintomas.
 Faça compressas de gelo: 
ajudam a aliviar os sintomas e 
a eliminar o inchaço.
 Beba muito líquido, porém 
evite as bebidas alcoólicas.
 Evite o papel higiênico que 
irrita e aumenta a inflamação.
 Adotar uma dieta saudável à 
base de alimentos ricos em 
fibras e frutas frescas.
 Ayrton Costa Silva – c4962h-5
 Flavia Valério - c423ec-5
 Liliane Lopes – c2977e-4
 Mariah de Lara – c7540g-1
 Lanusia

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