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ALTERAÇÕES INTESTINAIS O intestino é divido em delgado, que vai do piloro até a junção ileocecal, dividindo-se em duodeno, jejuno e íleo, e grosso, que vai do íleo ao ânus, dividindo-se em ceco, cólons (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e canal anal. DIARRÉIA Consiste em aumento da frequência, da fluidez ou do volume das defecações, com relação ao hábito usual do individuo. CARACTERÍSTICAS AQUOSA Infecção intestinal, disdissacaridases, alergia a proteína do leite de vaca. GORDUROSA Fibrose cística do pâncreas, doenças celíaca, colestase, esteatorréia. SANGUINOLENTA Disenteria bacilar/ amebiana, doença inflamatória intestinal etc. DIARRÉIA OSMÓTICA Ocorre devido a presença de grande quantidade de solutos pouco absorvíveis e osmoticamente ativos na luz intestinal (p.ex., hidratos de carbono e laxativos). - PRINCIPAIS CAUSAS: - Má absorção de carboidratos. - Diarréia induzida por sais de magnésio. - Laxativos à base de sódio não- absorvível. SECRETORA Aumento da secreção intestinal com inibição ou ausência da absorção. Secretora passiva: é induzida por aumento da pressão hidrostática, que pode ser a causa da diarreia nos pacientes com inflamação da mucosa e isquemia intestinal. Secretora ativa de ìons: onde há hipersecreção de água e eletrólitos no intestino. MOTORA É do tipo aquosa, com o horário de evacuação pós prandial e às vezes noturno, com urgência fecal e volume moderado ( <400g/dia), as vezes com restos alimentares. Comum na síndrome do intestino curto. ORGÂNICA OU EXSUDATIVA Ruptura da integridade da mucosa intestinal: esxudato de inflamação e/ou ulceração . ↑ água e eletrólitos fecais, por ↓ absorção. - Causas: Infecções bacterianas Infecções virais Protozoários Helmintos Doenças inflamatórias intestinais sangue e proteínas no lúmen int. Classificação Geral Diarreia aguda - duração < 2 - 3 semanas (raramente, 6 a 8 semanas) - causa mais comum: infecção. Causas: infecções, contaminação alimentar Diarreia crônica - duração mínima de 4 semanas (geralmente, além de 6 a 8 semanas) - 3 categorias: osmótica, secretória e inflamatória. Causas: sem diagnostico prévio (Diverticulite, cirurgias prévias, causas endócrinas) COMPLICAÇÕES A principal complicação da diarreia é a desidratação (perda acentuada de água e sais minerais). Adultos são mais resistentes, mas bebês, crianças e idosos desidratam-se com facilidade. Boca seca, lábios rachados, letargia, fraqueza generalizada, irritabilidade, confusão mental e diminuição da urina são sintomas de desidratação que, além de diminuir as reservas de água do corpo humano também reduzem os níveis de dois importantes minerais: sódio e potássio. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Com base na história da doença atual História patológica pregressa História familiar e dietoterápica Avaliação antropométrica e laboratorial OBJETIVO DA TERAPIA NUTRICIONAL Regularizar a função intestinal. Normalizar o estado nutricional do paciente. Promover educação nutricional. Evitar ou minimizar os efeitos colaterais interações das drogas em uso com os nutrientes. TERAPIA NUTRICIONAL VET- adequado as necessidades do paciente. Fribras- hipo para não acelerar o transito intestinal, com exceção da pectina. Lipideos: hipo sem concentração ( aumenta a peristalse e provoca saciedade); oscilação: 0,6/ 1,0 g/kg peso corporal; controle da relação TCL/ TCM e usa TCM com ácidos graxos essenciais quando necessário. SUPLEMENTAÇÃO Vitaminas e minerais deverão ser suplementados, pois não são absorvidos de forma completa. RECOMENDAÇÕES Beber água tratada ou fervida. Evite alimentos com alto teor de gordura Lavar as mãos varias vezes por dias, principalmente antes das refeições. Preferível ingerir arroz, caldo carne magra, banana, maçãs e torradas. Dieta isenta de alimentos de difícil digestibilidade. CONSTIPAÇÃO INTESTINAL A Constipação intestinal pode ser definida como exoneração pouco frequente das fezes ou a eliminação extremamente solidas e de pequeno volume, ou, ainda, a sensação de esvaziando incompleta do reto após o ato defecatório. FATORES DE RISCO Dieta pobre em fibras; Ingestão insuficiente de líquidos; Sedentarismo; Ignorar a vontade de evacuar; Abuso de laxantes; CLASSIFICAÇÕES Constipação atônica: observamos sedentarismo, insuficiência de exercícios físicos, inibição da necessidade de evacuar, alimentação inadequada, deficiência de tiamina e potássio, abuso de agentes laxativos, insuficiência da musculatura abdominal. Constipação espástica: consiste na resistência do intestino grosso para a progressão de ser conteúdo. ALTERAÇÕES METABOLICAS A diminuição do poder expulsivo se da à alteração da musculatura diafragmática causada por DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), doenças crônicas, alterações na musculatura abdominal, obesidade ou qualquer outra alteração que leve a distensão crônica do abdome. COMPLICAÇÕES As complicações orgânicas podem se manifestar desde dores de cabeça ou dor abdominal crônica recorrente (com inchaço na região do abdome), até manifestações mais graves, como infecções do trato urinário, escape fecal (incontinência fecal – falta de controle do estímulo de defecação), sangramento retal, diverticulose (herniações das paredes do intestino grosso), hemorróidas (dilatação dos vasos sangüíneos da região anal), fissura anal (“cortes” na região anal) e câncer de cólon. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Historia dietética constituída de recordatório de 24 horas. Questionário de frequência alimentar. Avaliação antropométrica Avaliação clinico nutricional baseado nos sinais e sintomas relacionado com a nutrição OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIONAL O tratamento da constipação deve ser prioritariamente dietoterápico, objetivando a regularização do transito intestinal e recuperação do estado nutricional. CONDUTA DIETOTERAPICA Gordura emulsionada: (ex. azeite)- é absorvida lentamente na ultima porção do íleo e tem ação estimulante sobre o peristaltismo. Fibra: tem a capacidade hidrofílica, promovendo a retenção de água e aumento do peso do bolo fecal. Com o volume aumentado, há o amolecimento das fezes promovendo peristaltismo e frequência de evacuações. TERAPIA NUTRICIONAL VET: deve ser ajustado às necessidades do paciente. Proteina: normo tendendo a hiper. Lipídeos: normais ou ajustado às necessidades do paciente. Fibra: na constipação atômica, hiper dando preferencia a celulose crua e, na constipação espatica, modificada por cocção e subdivisão, para diminuir a formação de picos peristálticos, não provocando dor. RECOMENDAÇÕES Ingerir líquidos em quantidades adequadas. Mastigar bem os alimentos para estimular as secreções gástricas, facilitando a digestão e o transito intestinal. Ingerir alimentos ricos em fribras: grãos integrais, frutas secas, vegetais folhosos. Evitar alimentos obstipantes: maisena, tapioca e farinha de mandioca. SUPLEMENTAÇÃO Vitamina B1 e K: de normais a hiper , pois estimulam a função tônica do intestino. Minerais: normais a hiper, principalmente o potássio. HEMORRÓIDAS Hemorroidas são veias inchadas, inflamadas e doloridas localizadas na parte inferior do reto ou do ânus. Elas podem ser tanto internas, quando ocorrem apenas dentro do ânus ou na parte inicial do reto, quanto externas, quando ocorrem naabertura anal, projetando-se para fora do ânus. Os esforções evacuatórios decorrentes da expulsão de fezes duras, predispõem ao prolapso muco-hemorroidatico e sangramento. FATORES DE RISCO Dieta inadequada sem fibras Constipação (prisão de ventre crônica) e esforço no momento da evacuação Diarreia crônica Histórico de hemorroida na família Permanecer longos períodos no vaso sanitário sem evacuar Cirrose Tabagismo Hábito de segurar as fezes quando se tem vontade de evacuar Obesidade Gravidez Desidratação ALTERAÇÕES METABOLICAS O aumento da pressão nas veias da área anorretal dá origem a hemorroidas. Essa pressão pode resultar da gravidez, trabalho pesado frequente, ou esforço repetido durante as evacuações (defecação). A constipação pode agravar esse esforço. Em algumas pessoas, as hemorroidas surgem devido a um aumento da pressão exercida sobre a veia porta. HEMORRÓIDA NA GRAVIDEZ As hemorroidas na gravidez são frequentes devido ao aumento de peso da gestante e da pressão exercida na região pélvica, assim como, ao aumento da circulação de sangue no corpo. COMPLICAÇÕES Normalmente, os fatores mais complicados que surgem a partir de hemorróidas é a hemorragia. Isso acontecerá com ambas as hemorróidas internas e externas, mas normalmente não causam um problema grave. Também pode haver prurido ou irritação. OBJETIVOS DA TERAPIA NUTRICIOAL A terapia nutricional tem como objetivo resolver a constipação intestinal, a orientar sobre os alimentos que pioram o problema e a investigar possíveis alergias e intolerâncias alimentar que podem estar por trás do problema. A fitoterapia, também indicada, pode ser bastante útil, melhorando a resistência dos vasos e evitando o quando inflamatório. PLANO ALIMENTAR VET: ajustado as necessidades do paciente. Proteina: normo tendendo a hiper. Lipídeos: normais ou ajustado às necessidades do paciente. Fibras: recomendações diárias são de 20 a 50g. ALIMENTOS A SEREM EVITADOS evitar alimentos como canela, alho, cebola, pimenta. reduzir o consumo de refrigerantes especialmente à base de cola, café, chá verde, mate. reduzir condimentos e temperos prontos como caldos e molhos concentrados. RECOMENDAÇÕES Tome banhos de assento mornos: podem aliviar os sintomas. Faça compressas de gelo: ajudam a aliviar os sintomas e a eliminar o inchaço. Beba muito líquido, porém evite as bebidas alcoólicas. Evite o papel higiênico que irrita e aumenta a inflamação. Adotar uma dieta saudável à base de alimentos ricos em fibras e frutas frescas. Ayrton Costa Silva – c4962h-5 Flavia Valério - c423ec-5 Liliane Lopes – c2977e-4 Mariah de Lara – c7540g-1 Lanusia
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