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Processos Oxidativos Avançados

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Processos Oxidativos Avançados
POAs - Motivação
Maior atuação dos órgãos de controle ambiental.
Maior preocupação das indústrias quanto à qualidade do seu efluente final.
Síntese de moléculas cada vez mais complexas, para atender as necessidades da sociedade como um todo.
Uso de POA’s como substituição ou complemento aos tradicionais processos de tratamento.
Maior preocupação da sociedade com a poluição e com acidentes ambientais.
POAs
processos por membranas (osmose reversa, ultrafiltração e microfiltração);
 flotação por ar dissolvido e eletroflotação; 
 troca iônica e adsorção química; 
 desinfecção com ultravioleta e outros agentes desinfetantes;
 remoção de nutrientes/micropoluentes
 tratamento de lodos;
 
 remoção de compostos recalcitrantes, entre outros. 
Processos Oxidativos Avançados
POAs - Motivação
Processos Oxidativos Avançados são aqueles nos quais o radical OH . atua como principal agente oxidante (E0 = 2,80 V);
Em 1972, Fujishima e Honda descrevem a oxidação da água em suspensão de TiO2 gerando H2 e O2;
A partir do início da década de 80 começaram os trabalhos em fase aquosa, gasosa, bem como solos;
Em 1998 a USEPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos) reconhece a importância deste processo ao publicar o Handbook of Advanced Oxidation Processes.
POAs - Definições
remoção de elétrons de moléculas orgânicas (oxidação química) em uma velocidade milhões de vezes mais rápida do que ocorreria naturalmente. 
POAs - Vantagens
Mais de 250 tipos de sistemas descritos
 A destruição do contaminante é dentro do reator;
 Os equipamentos são compactos e silenciosos;
 Pode degradar níveis traços de contaminantes;
 Podem ser combinados com outros, processos;
 Realizados à pressão e temperatura ambiente;
 Vários contaminantes/ concentrações;
 Pouca manutenção e exigências operacionais; 
 Levam a mineralização completa dos poluentes, se necessário, ou formas biodegradáveis, compostos não tóxicos. 
Oxidação direta
Fotólise: degradação direta por radiação luminosa apropriada;
Ozonização;
H2O2: a oxidação direta com H2O2 é rápida e bastante eficiente. O peróxido também pode servir de fonte de 0OH. Deve-se tomar cuidado porque altas [H2O2] podem reduzir a eficiência, através da seguinte reação:
Oxidação através de H2O2/UV
Conjuga a fotólise de moléculas orgânicas, com a oxidação direta do H2O2 e ainda com a grande formação de radicais 0OH devido a quebra do peróxido através da irradiação por radiação UV:
H2O2 +hv  20OH
Ou através da reação com o radical O2-:
Ozônio 
O3
 Oxidante no controle da flora e odor
 Remoção da cor
 Remoção de Ferro e Manganês
 No auxílio da floculação
Ozônio
A oxidação de substâncias orgânicas, quando se utiliza o ozônio é, portanto, uma combinação da oxidação pelo ozônio molecular com a oxidação pelos radicais 0OH formados na decomposição do ozônio. A eficiência do processo será dependente do pH e das substâncias orgânicas presentes.
Ozonização
Oxidação Direta
Oxidação Indireta
Ozônio: Oxidação direta
Ozônio: Oxidação indireta
reação radicalar (principalmente .OH)
O3/UV
Ozônio: Efluente têxtil
cromóforos com grande conjugação de ligações duplas que são rompidas por ozônio (direta ou indiretamente) formando moléculas menores descolorindo assim o efluente. 
Ozônio: tratamento de chorume
pré-tratamento do chorume reduz a cor do chorume otimiza a ozonização 
menores concentrações de ozônio são necessárias para torná-lo mais biodegradável.
Ozônio: parâmetros de otimização
pH: mais eficiente para valores elevados;
Pressão parcial de O3: quanto maior a pressão de O3, maior a taxa de reação, mas maior o custo!;
Presença de espécies capazes de capturar radicais (íons, substâncias húmicas, HCO3-): são prejudiciais quando no processo indireto;
Temperatura de operação: com aumento da temperatura a taxa da reação é maior e a solubilidade de O3 é reduzida;
Presença de catalisadores: catalisadores como TiO2 fixos em alumina, Fe (II), Mn (II) podem ser usados para aumentar a formação de radicais;
Ozônio: Vantagens e desvantagens
Ozônio associado a outros processos oxidativos (O3+ UV)
O3 + UV em meio
aquoso
Fotólise do O3 no ar (185 nm)
a transmissão da luz UV no meio é fundamental para formar radicais •OH
Processo Fenton ou reagentes de Fenton
Vantagem: 
mistura de H2O2 e íons ferro. 
Esta combinação resulta comprovadamente em um forte oxidante em pH ácidos (3-5):
Processo Fenton ou reagentes de Fenton
O radical •OH pode reagir com o Fe(II) produzindo Fe(III), ou reagir com poluentes orgânicos presentes na solução.
Processo Fenton ou reagentes de Fenton
Muitas vezes não ocorre a mineralização total
 transformação de intermediários resistentes às reações de oxidação posterior. Isto se deve a complexação destes intermediários com os íons Fe(III) e às diversas combinações que podem ocorrer com radicais •OH (reações competitivas).
Processo Fenton : parâmetros ótimos de operação
pH: considera-se como pH ótimo 3
Concentração de íons ferroso: 
mais íons Fe2+ = reação rápida 
 (até um determinado ponto) 
ferro em excesso aumenta [SS];
Concentração de H2O2: aumenta DQO e inibe microorganismos;
Concentração do poluente: valores baixos favorecem a degradação. Grandes quantidades de efluentes custam caro para serem tratadas;
Processo Fenton : parâmetros ótimos de operação
Ajuste do pH: ácido acético apresenta melhor rendimento, enquanto que os piores são sulfúrico e fosfórico (formação de Fe3+ estável);
Temperatura: em geral não afeta muito (entre 10 e 40ºC), acima de 40ºC o H2O2 é instável. Como são reações exotérmicas, prever resfriamento.
Coagulação química: altamente recomendada para remoção do excesso de Fe2+ e de possíveis sólidos formados.
Processo Fenton
Processo foto-fenton 
(Fe(II)/Fe(III)/H2O2)
Fenton: oxidação completa normalmente não é atingida! 
foto-fenton: rompimento de ligações nos complexos:
Processo foto-fenton 
(Fe(II)/Fe(III)/H2O2)
Regeneração do ferro, passando de Fe (III), encontrado na forma de hidróxidos, para Fe (II):
Processo foto-fenton:
Comprimento de onda apropriado:
Fe(OH)2+ absorvem radiação na faixa entre 290 e 400 nm;
No caso de oxalatos [Fe(C2O4)3-3] a absorção se estende até 570 nm;
 A escolha do ácido também é importante, geralmente considera-se que a atividade da reação é afetada da seguinte forma:
ClO4- > SO4-- > Cl-
Processo foto-fenton 
(Fe(II)/Fe(III)/H2O2)
Reator
Principais características:
 Aberto a atmosfera;
 Isolamento em papel alumínio;
 Controle da temperatura e injeção 	de ar;
Coleta de amostras manual;
 Lâmpada de luz negra de 28 W
 (380 nm);
Mistura reacional
com o catalisador
em suspensão
ELETRÓLISE
Arranjos de eletrodos
ELETRÓLISE
Aplicações do processo eletrolítico:
Remoção de metais;
Remoção de DQO/DBO (coagulável);
Remoção de substâncias recalcitrantes.
Efluentes:
Galvanoplastia;
Hospitalares;
Chorume;
Abatedouros;
Indústria petroquímica.
ELETRÓLISE
Principais vantagens:
Não geração de odores;
Menor área;
Facilidade e flexibilidade no controle do processo de tratamento;
Menor quantidade de lodo;
Remoção significativa de macronutrientes;
Baixo custo de implantação;
Ideal para pequenas vazões.
Principais desvantagens:
Custo de tratamento (alto consumo de energia e de eletrodos);
Dificuldade de remover DQO/DBO solúvel.
ELETRODIÁLISE
OSMOSE REVERSA
Aplicação de força superior a pressão osmótica da solução no compartimento de solução concentrada;
Aplicação restrita no tratamento de efluentes industriais;
Reuso;
Necessita pré-tratamento rigoroso.
OSMOSE REVERSA
OSMOSE REVERSA
TROCA IÔNICA
Fixação, em uma superfície sólida (fase estacionária), de íons, que se trocam por íons da solução de outra espécie (fase móvel);
Vantagem: Capacidade de regeneração;
Utilização em processos de galvanoplastia.
TROCA IÔNICA
Troca iônica: Esquema
TROCA IÔNICA
Troca iônica: efluente de galvanoplastia
TROCA IÔNICA
REMOÇÃO DE FÓSFORO
Precipitação química:
Fe3+ + PO43- FePO4 (E=90%)
3Ca2+ + 2P43- Ca3(PO4)2 (E=50%)
Al3+ + PO43- AlPO4 (E=95%)
E=95%
Dosagens devem ser determinadas experimentalmente.
REMOÇÃO DE NITROGÊNIO E FÓSFORO
Esquema para remoção de fósforo e nitrogênio
Poluição Atmosférica
veículos automotivos, navios, trens. (fontes móveis)
partículas, gases e vapores (aerossóis) 
gerados por indústrias, centrais termoelétrica (fontes fixas)
POLUÍÇÃO DO AR
FONTES FIXAS
INDUSTRIAS
PROCESSO DE 
GERAÇÃO DE
ENERGIA (QUEIMA DE
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS)
PROCESSO DE 
PRODUÇÃO (POLUIÇÃO
AMBIENTES INTERNOS)
FONTES MÓVEIS: TIPO COMBUSTÍVEIS
Classificação – Poluentes Aéreos
POLUENTES PRIMÁRIOS: de fontes identificáveis 
(CO, NOx, SO2, HCs e material particulado).
II) POLUENTES SECUNDÁRIOS: 
produzidos na atmosfera
interação entre dois ou mais poluentes primários,
com ou sem ativação fotoquímica 
(O3, HNO3, H2SO4, H2O2)
Classificação – Poluentes Aéreos
inversão térmica camada de ar quente ,“aprisionando” o ar/ poluentes.
Influencia da baixa umidade do ar e da alta concentração de poluentes
inverno, complicações respiratórias devido ao ressecamento das mucosas, leva ao sangramento pelo nariz, ressecamento da pele e irritação dos olhos.
Umidade menor do que 12%
interromper qualquer atividade: 
ao ar livre entre 10 e 16 horas; 
suspensão de atividades em aglomerações de pessoas em recintos fechados; umidificar os ambientes internos, quartos de crianças, hospitais etc.
usar colírio de soro fisiológico ou água boricada para os olhos e narinas;
beber muita água.
outono e inverno: inversões térmicas 
não há favorecimento na dispersão de poluentes
EFEITO DO CLIMA
SMOG FOTOQUÍMICA
aerossol branco
irritante aos olhos e mucosas
agentes oxidantes, com o ozônio, peroxinitratos (ROONO2) e aldeídos (carros a álcool).
CHUVA
Chuva NATURAL pH levemente ácido
CO2 + H2O  H2CO3
Acidez extra: CHUVA ÁCIDA
óxidos de enxofre (SO2)
óxidos de Nitrogênio (NOx)
SO2 + H2O  H2SO4
NO2 + H2O  HNO3
(Ác. Fraco)
CHUVA ÁCIDA – Fontes e Efeitos
Destruição de florestas;
 Acidificação de Rios e Lagos
 Lixiviação de metais pesados
CHUVA ÁCIDA – Fontes e Efeitos
 Destruição Monumentos e Construções
Rochas Calcários
EFEITO ESTUFA
Luz solar atinge o solo = radiação infravermelha = calor;
Parte desse calor é absorvido e parte é refletido;
Atmosfera: N2 (78%) e O2 (21%) = absorção de calor;
Outros gases: CO2, H2O, O3, CH4, em percentagens mínimas (1%) - necessária para manter temperatura na Terra;
Passagem de 70% da radiação solar e refletem os outros 30%;
Equilíbrio : parte do calor sob forma de radiação infravermelha, deve ser reemitido para o espaço;
CO2, H2O, O3, CH4 vibrações infravermelha; 
EFEITO ESTUFA
RESUMINDO
Acúmulo de alguns gases na atmosfera:
	
gás carbônico e metano.
Estes gases permitem a passagem da radiação solar (raios UV) e absorvem grande parte do calor (radiação IV térmica) emitida pela superfície terrestre. 
CAMADA DE OZÔNIO
camada de ozônio - filtro dos raios ultravioletas
formou-se há milhões de anos
oxigênio (O2) absorve radiações ultravioleta, se dissolvem, liberando os dois átomos de oxigênio
átomos livres colidem com O2 formando ozônio (O3)
(O3) dissociado por raios ultravioletas em O2 e átomos livres de oxigênio. 
esse equilíbrio entre a formação e a dissociação de ozônio ocorre de forma acelerada por produtos lançados pelo homem na atmosfera.
CAMADA DE OZÔNIO
CFC’s x CAMADA DE OZÔNIO
Os CFCs - estáveis ao nível do solo. 
quando ultrapassam a camada de ozônio: 
sofrem a ação dos raios ultravioletas liberando átomos de cloro. 
Esse cloro se reage com ozônio produzindo (O2) e (ClO2).
O óxido de cloro, por sua vez, reage com os átomos livres de oxigênio, formando moléculas de O2 e deixando o cloro livre, reiniciando o processo.
CFC’s x CAMADA DE OZÔNIO
Tratamento adequado / Estudo de caso
Identificação das Fontes 
* Processamento de subprodutos (produção de farinhas de vísceras, penas e de carne).
PROBLEMA
* Odores Desagradáveis
Caracterização do Efluente Gasoso
* Compostos Sulfurados (Mercapetanas); 
* Compostos Nitrogenados (aminas); 
* Moléculas Orgânicas contendo Grupos cetona, aldeídos e ácidos carboxílicos; 
 Buscar minimizar a emissão de odores.
 Bioquímicos (biofiltro, bioscrubbers ou lodo ativado)
 Químicos (scrubbers químicos, oxidação térmica, catalítica ou ozonação)
ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO
 Físicos {condensação, adsorção (carvão ativado) e absorção}. 
* Scrubbers: São colunas de absorção de troca gás/líquido
 PRINCIPAIS MÉTODOS
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Empregam bactérias suportadas
Efluente: substrato para o seu desenvolvimento. 
Biofiltros
Rota dos Gases Industriais até o Biofiltro
Exaustror
Umidificador
Biofiltro
BIOSCRUBBERS
São colunas de absorção de troca gás/líquido
As colunas são recheadas com microrganismos suportados, que são constantemente borrifados com água.
Remove somente compostos altamente solúveis;
O efluente residual acaba gerando odores.
LODO ATIVADO
*O ar contaminado é difundido forçadamente (pela parte inferior do tanque) através do lodo ativado.
SCRUBBER QUÍMICO
Os gases contaminados são injetados pela parte inferior do tanque. Ao fluírem verticalmente para cima entram em contato com o líquido de limpeza (reativo), o qual encontra-se disperso mediante borrifação.
O Efluente líquido gerado deve ser tratado
OZÔNIO
O processo baseia-se no elevado poder oxidante do O3.
Comumente empregado em série com outros métodos, como o lodo ativado.
VANTAGENS
É isento de resíduos;
Não há risco de transporte, pois sua produção é local.
ADSORÇÃO POR CARVÃO ATIVADO
adsorção da maioria dos compostos gasosos.
 concentra os poluentes;
tratamento posterior para a sua recuperação (normalmente a altas temperaturas), ou pode ser descartado como resíduo.
Elevada eficiência de remoção (100%)
ABSORÇÃO POR TORRES DE LAVAGEM
 Emprega lavadores de ar na forma de spray em série – cobrindo completamente o fluxo de gás .
 É a opção mais simples e barata de absorver os poluentes.
 O poluente é transferido para o solvente (água), que deve ser tratado (através de reações químicas )
DETERMINAÇÃO DE EMISSÕES DE MATERIAL PARTICULADO DE FONTES ESTACIONÁRIAS
Resíduos Sólidos
Suas caracteríticas estão vinculadas ao processo/matéria-prima
Maior índice de reciclagem (características físicas facilitam sua separação) 
Dificuldade no tratamento
Gerênciamento (classificação/caracterização) 
Descarte final adequado
Definição Resíduos Sólidos (ABNT - NBR 10004)
Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades industriais, domésticas, hospitalares, comerciais, agrícola, de serviços.....
Inclusos: 
lodos (ETA ou equipamentos para controle de poluição;
líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face a melhor tecnologia disponível.
Periculosidade de um resíduo 
Característica apresentada por um resíduo, que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas pode apresentar:
I) Riscos à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices;
II) Riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado (manuseio e destino) de forma inadequada.
A classificação de resíduos envolve a identificação (Quali e Quantitativa) dos constituintes e suas caracteristicas. 
Comparação com tabelas (ABNT) de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.
Classificação dos Resíduos Sólidos
Perigosos (Classe I) e Não-Perigosos (Classe II)
Perigosos - Resíduos Classe I 
apresentam riscos à saúde pública e/ou ao meio ambiente ou uma das seguintes características:
Inflamabilidade (P.Fulgor < 60 oC);
Corrosividade
(2 < pH < 12,5);
Reatividade (instável, explosivas c/ água, CN, S,..);
Toxicidade;
Patogenicidade (microorganismos ou toxinas capazes de gerar doenças). Não incluem resíduos sólidos domiciliares ou gerados em ETE. 
	Ex. Metais pesados (Cr, Pb,...), solventes
Perigosos - Resíduos Classe I 
Inflamável:
Ser Líquido e ter Pto Fulgor < 60 oC;
Não ser líquido e ser capaz de, a 25°C e 1atm) produzir fogo por fricção, absorção de umidade ou por alterações químicas espontâneas e, quando inflamada, queimar vigorosamente e persistentemente.
Ser oxidante (fonte de oxigênio), estimulando a combustão, aumentando a intensidade do fogo;
Perigosos - Resíduos Classe I 
Corrosivo:
Ser aquoso e apresentar (2 < pH < 12,5);
Quando não aquosa, sua mistura com água (1:1 em peso) gerar uma solução que apresente (2 < pH < 12,5);
Ser líquida ou, quando misturada em peso equivalente de água, produzir um líquido e corroer o aço (COPANT 1020) a uma razão maior que 6,35 mm ao ano (T 55°C).
Perigosos - Resíduos Classe I 
	Reativo:
instável e reagir de forma violenta e imediata, sem detonar;
Reagir violentamente com água (exemplo - Na);
Formar misturas potencialmente explosivas com água;
Gerar gases, vapores e fumos tóxicos (em quantidade suficiente para provocar danos a saúde pública ou ao meio ambiente), quando misturados com água;
Possuir em sua constituição íons CN- (250 mg HCN/kg) 
e S= (500 mg H2S/kg de resíduo);
Ser explosivo.
Perigosos - Resíduos Classe I 
Tóxico:
Quando o extrato obtido desta amostra contiver um dos contaminantes em concentrações superiores aos valores pré-estabelecidos.
Ex. Benzeno (limite 0,5 mg.L-1) (Cód. Ident. D030)
Quando possuir uma ou mais substância tabeladas (Anexo C – ABNT NBR 10004). 
Ex. ácido fórmico (Código Ident. U123.)
Ser constituídos por restos de embalagens contaminadas com pesticidas, ....
Ser comprovadamente letal ao homem.
Perigosos - Resíduos Classe I 
Patogênico:
Deve conter microorganismos patogênicos, proteínas virais, DNA, RNA, organismos geneticamente modificados, toxinas capazes de produzir doenças em homens, animais e vegetais.
Obs. Os resíduos gerados nas estações de tratamento de esgotos domésticos e os resíduos sólidos domiciliares não são classificados segundo os critérios de patogenicidade.
b) Resíduos Classe II – Não Perigosos
Resíduos Classe IIA – Não Inertes
Não se enquadram nas classificações de Resíduos Classe I – Perigosos ou Classe IIA – Inertes. 
Podem apresentar características de combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade com possibilidade de acarretar riscos a saúde ou ao meio ambiente.
Resíduos Classe IIB – Inertes
Quando submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, exceto em relação aos aspectos: cor, turbidez, dureza e sabor.
Ex. Rochas, tijolos, vidros, ....
Tratamento de Resíduos
Resíduos Industriais 
Melhorar as condições de trabalho (odores);
Reduzir o volume (facilita a estocagem, porém pode estar pré-concentrando agentes tóxicos); 
Reduzir ou eliminar características de periculosidade. (Permite em alguns casos o descarte em aterros públicos). 
Processos Biológicos
Resíduos Industriais / Tratamento
Compostagem: Decomposição biológica do material orgânico contido no resíduo, resultando num produto estável e útil como recondicionador o solo agrícola, bem como de suas propriedades físicas, químicas e biológicas.
Processos Físicos
Secagem / desidratação: busca eliminar líquidos leves, reduzir volume, reduzindo custos de transporte e de disposição final.
Ex. Centrifugas, filtros a vácuo, filtros prensa,... 
Processos Físico-Químicos
Solidificação / Estabilização: Transformação (mediante o emprego de reações químicas) de constituintes perigosos presentes em um resíduo em formas menos tóxicas, de preferência inertes. 
Melhorando suas características físicas e de manuseio;
Auxiliar na sua fixação, impedindo sua lixiviação para o meio. 
 Ex. Formação de tijolos com resíduos da industria têxtil, com catalisadores industriais, areia de modelagem.....
Resíduos Industriais / Tratamento
Processos Químicos
Incineração: fornos onde são queimados os resíduos. A queima deve ser controlada para evitar a formação de poluentes secundários com maior toxidez, como as dioximas. As cinzas podem ser depositadas em aterros sanitários, ou empregadas na elaboração de tijolos. 
Os fornos devem estar equipados com filtros específicos, destinados a minimização de poluentes atmosféricos.
Ex. Líquidos muito inflamáveis, resíduos altamente persistentes e tóxicos.
Resíduos Industriais / Tratamento
Processos Químicos
Co-Processamento: aproveita as elevadas temperaturas do processo de fabricação do cimento (2000 oC) para a destruição dos resíduos. As cinzas produzidas pela queima são incorporadas ao produto, sem alterar a qualidade do mesmo.
Largamente empregado na Europa e nos USA.
Exceção de resíduos que não podem ser empregados
* Lixo hospitalar, material radioativo, vidro, pilhas,...
Resíduos Industriais / Tratamento
Disposição Final
Resíduos Industriais 
A destinação final adequada de resíduos é importante, pois ao produzir um resíduo, este continua pertencendo ao gerador mesmos depois de enviado para tratamento ou disposição em terceiros.
Disposição Final
Resíduos Industriais 
Aterro Sanitário: Consiste em armazenar os resíduos, dispostos em camadas, intercaladas por camadas de terra, em locais escavados. 
 Método mais barato
A escolha do terreno é importante para evitar contaminações superficiais (exalação de odores, gases tóxico e subterrâneas (lençóis freáticos).
Disposição Final
Resíduos Industriais 
Aterro Industrial: São aterros licenciados por órgãos Ambientais, pois obedecem critérios de engenharia e normas operacionais especificas, que garante um confinamento seguro em termos de poluição ambiental e proteção a saúde pública. 
Os resíduos inflamáveis, reativos, oleosos,orgânico-persistentes não devem ser dispostos em aterros.
Resíduos Sólidos
ABNT – classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública para que possam ser gerenciados adequadamente.
NBR 10.004 (ABNT, 2004) - resíduos sólidos como “resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. ...”
Resíduos Sólidos
Resolução CONAMA 307, de 5 de julho de 2002: específica para os resíduos da construção civil – dispõe sobre a gestão destes resíduos. 
Define: 
“são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.”
Resíduos Sólidos
A falta de qualidade dos bens e serviços: perda de materiais;
A urbanização desordenada: modificações = mais resíduos;
• O aumento do poder aquisitivo = novas construções e reformas;
• Estruturas de concreto mal concebidas que ocasionam a
redução de sua vida útil e necessitam de manutenção corretiva,
gerando grandes volumes de resíduos;
• Desastres naturais, como avalanches, terremotos e tsunamis;
Resíduos Sólidos
Colaboram para a redução da geração de resíduos 
qualidade dos materiais e componentes;
qualificação da mão-de-obra; 
existência de procedimentos operacionais;
mecanismos de controle do processo construtivo.
Classificação generalizada: resíduos da construção civil
classe II B, composta pelos resíduos que “submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente [...],
não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.”
presença de tintas, solventes, óleos e outros derivados??????
Algumas classificações alteram para classe I ou classe II A.
Resolução 307 do CONAMA: 4 classes. 
Resolução 348, e a Resolução 431, modificaram a classificação da Resolução 307, inserindo o amianto como material perigoso (classe D) e mudando a classificação do gesso, de Classe C para a Classe B, respectivamente. 
PROBLEMAS AMBIENTAIS
paisagem local
tráfego de pedestres e de veículos; 
Assoreamento de rios, córregos e lagos; 
entupimento da drenagem urbana, acarretando em enchentes; 
Servem de pretexto para o depósito irregular de outros resíduos não-inertes, propiciando o aparecimento e a multiplicação de vetores de doenças, arriscando a saúde da população vizinha.
O Art. 4 da Resolução 307 do CONAMA
enfatiza que os RC não podem ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de “bota fora”, em encostas, corpos d’água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei. Para os RCD Classe A, a disposição final adequada é exclusivamente em aterro de inertes, sendo que estes resíduos devem, preferencialmente, ser reciclados.
Lei Federal Nº 12.305/2010 – Política Nacional dos Resíduos Sólidos – PNRS - 2010
dispõe sobre
os princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos (incluídos os resíduos da construção civil), às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.
prevê a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, considerando como responsáveis não só os fabricantes, mas também os importadores, distribuidores, comerciantes e até os consumidores e titulares dos serviços de limpeza urbana ou manejo.
Lei Federal Nº 12.305/2010 – PNRS - 2010
dispõe sobre
sistema de logística reversa: reciclagem - reaproveitamento
a partir de 02 de agosto de 2014, a prefeitura e os geradores de resíduos só poderão dispor nos aterros sanitários os rejeitos e não mais os resíduos passíveis de reciclagem
A PNRS considera como rejeitos os resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.
TRANSPORTE
transporte externo: empresas de coleta cadastradas e credenciadas pelo órgão municipal fiscalizador.
Destinação Final
Art. 10 da Resolução 307 do CONAMA 
resíduos de Classe A: reutilizados ou reciclados na forma de agregados. Em último caso, podem ser encaminhados para áreas de aterro de resíduos da construção civil.
resíduos das Classes B, C e D: não especifica formas de reciclagem ou reutilização para cada tipo de resíduo, apenas indica que devem ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.

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