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FÍSICO QUÍMICA EXPERIMENTAL RELATÓRIO I DETERMINAÇÃO DO VOLUME MOLAR Aluno: Vitor Carneiro Marton Silva Matrícula: 201302045-5 Professor: Antonio Luciano B. Neto Turma:T03/2019.1 1.Objetivo O experimento visou calcular o volume molar do gás hidrogênio em condições normais de temperatura e pressão na CNTP. 2. Introdução Volume Molar é o volume ocupado por 1 Mol de gás em determinada pressão e temperatura. De acordo com a Lei de Avogadro, o volume ocupado por 1 mol de qualquer gás nas CNTP é de 22,4L, visto que o número de moléculas é fixo e que o espaço por elas ocupado é insignificante frente ao espaço entre as moléculas. Ainda de acordo com a equação de Clapeyron, é possível determinar o volume molar de um gás ideal mesmo fora das CNTP, relacionando os parâmetros de temperatura e pressão à constante dos gases ideais. 3. Materiais e Métodos Os materiais utilizados no experimento foram: Barômetro Termômetro Bureta de 50,0 ml Bécher de 1000 ml Proveta de 25,0 ml Proveta de 1L Gaze Fio de cobre Solução de HCl 6M Zinco sólido Água Com o auxílio de proveta, transferiu-se à bureta 20,0mL da solução de HCl 6M e então preencheu-se todo o volume restante com água destilada, com muito cuidado, evitando a mistura entre água e o HCl, até que não restasse bolhas de ar em toda bureta. Os volumes considerados foram adicionados acima da torneira de precisão. Com um pedaço de gaze e um fio de cobre, uma pequena tampa foi feita para a bureta, onde entrelaçou-se uma lâmina de zinco sólido, previamente pesada, de modo que não se soltasse. Vedou-se a bureta com a tampa de gaze, assegurando a ausência de bolhas de ar durante o processo. Fechou-se a extremidade superior da tampa com os dedos, inverteu-se a posição da bureta, colocando a extremidade dentro de um béquer com água, de modo a propiciar o contato entre o zinco sólido e a solução de HCl. Deste modo, a válvula da bureta fica voltada para a parte de cima do suporte. Enquanto ocorria a reação, aferiu-se a pressão e a temperatura do ambiente por meio do barômetro e termômetros instalados no laboratório. Ao término da reação, notável pelo encerramento da formação de bolhas, transferiu-se a bureta à uma proveta de 1L e nivelou-se os níveis dos líquidos interior e exterior à bureta, de modo que a altura do líquido no bécher e na bureta fossem iguais. Aferiu-se o volume de gás gerado na reação. 4. Resultados e Discussão O volume de gás gerado na oxidação total de 0.0410g de zinco por 20,0mL de HCl 6M foi de 19,60mL, em condições ambiente de 765,8mmHg e 298,5K. Sabendo-se que a massa molar do zinco é de 65,38g/mol, tem-se que foram oxidados 6,27x10-4 mol de zinco, valor correspondente à quantidade de gás hidrogênio formado, de acordo com a estequiometria da reação: 2HCl + Zn → H2 + ZnCl2 Para calcular a pressão relativa do gás hidrogênio, utilizou-se os dados da pressão atmosférica durante a realização do experimento, de 765,8mmHg, e o valor tabelado da pressão de vapor da água nas condições de pressão e temperatura da realização do experimento, 24,4715mmHg. PT=PH2+PH2O PH2= 765,8 – 24,4715 = 741,3285mmHg = 0,975atm Utiliza a lei de Dalton e Amagat, podemos calcular o volume ocupado pelo gás hidrogênio. VH2= X VT= X 16 = 15,49ml Assim, é possível calcular o volume do gás hidrogênio na CNTP (1atm, 273,15K), e posteriormente o volume molar do gás. = 13,82ml = Como o valor teórico esperado era de 22,4ml, calcula-se o erro relativo do experimento. ER=1,6% 5. Conclusão Como o valor esperado era de 22,4 ml/mol, conclui-se que o experimento foi bem sucedido, visto que o valor encontrado foi de 22,04ml/mol , representando um erro relativo de apenas 1,6%.
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