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SÚMARIO Educação e o ensino de História.............................................................................01 Introdução................................................................................................................01 Metodologias Ativas.................................................................................................01 Ensino Híbrido e suas categorias............................................................................02 Reflexão: Datação em História................................................................................04 As 10 Competências Gerais da Educação Básica na BNCC .................................06 Competências Especificas de História para o Ensino Fundamental.......................07 Avalição e recuperação...........................................................................................08 Referências Bibliográficas.......................................................................................09 Quadro das Habilidades do Currículo do Estado de São Paulo e competências Gerais da Educação Básica....................................................................................11 Orientações para a aplicação do Guia de Transição – 2º Bimestre - 1ª série do Ensino Médio...........................................................................................................17 Orientações para a aplicação do Guia de Transição – 2º Bimestre - 2ª série do Ensino Médio...........................................................................................................23 Orientações para a aplicação do Guia de Transição – 2º Bimestre - 3ª série do Ensino Médio..........................................................................................................32 Creditos..................................................................................................................37 1 EDUCAÇÃO E O ENSINO DE HISTÓRIA Introdução: Os desafios para a educação do século XXI estão pautados no aprimoramento do desenvolvimento humano, que se caracteriza pela construção do conhecimento a fim de proporcionar a prática da cidadania de forma crítica, garantindo intervenções solidárias nas demandas do contexto sociocultural brasileiro. Atualmente, as práticas educativas se propõem a trabalhar de forma interdimensional possibilitando competências que promovam a excelência acadêmica e o aprimoramento das habilidades socioemocionais. Assim, a educação torna-se transformadora, pois constrói um conjunto de saberes que objetivam oportunizar protagonismo, aprendizagem e solidariedade, características necessárias à construção da cidadania do estudante. Por esta razão, sugerimos o debate e a aplicação das Metodologias Ativas como recurso para auxiliar a professora/professor na construção do processo de ensino e aprendizagem, já que uma das funções do ensino de história é resinificar o objeto de conhecimento, atribuindo sentido mediante a diversidade cultural escolar e a complexidade dos elementos que envolvem este espaço de interação social. Metodologias Ativas: A sociedade passou por mudanças culturais profundas com o advento da internet: a forma como nos relacionamos, aprendemos e buscamos informações estão em sintonia com os sites, plataformas, aplicativos e redes sociais promovidas pela tecnologia. A escola é um espaço de interação social e, por esta razão, traz os anseios e desafios da sociedade contemporânea. Porém sua estrutura, ainda, está pautada em padronizações que não dialogam com as transformações culturais promovidas pelos avanços tecnológicos. A prática pedagógica, na maior parte dos casos, está centrada em métodos tradicionais que favorecem a transmissão de conteúdos e a construção do protagonismo e da autonomia se constitui em um desafio diário. Neste contexto é necessário reavaliar nossa prática para que o ensino fique personalizado e atenda as demandas individuais de cada estudante, auxiliando na construção de competências cognitivas e habilidades socioemocionais que promovam a excelência acadêmica, o protagonismo e a autonomia, essenciais ao cidadão contemporâneo. 2 Portanto, as metodologias selecionadas para a construção do conhecimento no processo ensino e aprendizagem precisam acompanhar os objetivos pretendidos, contextualizando os objetos de conhecimento por meio de atividades com diferentes graus de complexidade e utilizando materiais diversos para que o aluno experiencie possibilidades de mostrar-se protagonista nas tomadas de decisão para a resolução de problemas. Desta forma, neste volume, apresentamos as Metodologias Ativas como importante recurso na construção de repertório metodológico ao professor nesta complexa rede de interações sociais e tecnológicas que estão presentes no cotidiano de nossos alunos e repercutem na escola. Um dos recursos pautados em Metodologia Ativa é o Ensino Híbrido, que promove um misto entre o ensino presencial e ensino mediado pela tecnologia digital e almeja a personalização da aprendizagem dos estudantes, oportunizando momentos em que os estudantes podem ser criativos, interagir com seus pares, como forma de desenvolvimento das habilidades socioemocionais, e exercitar a autonomia. Esta metodologia de ensino em História, possibilita momentos de estudo presenciais e online, individualizado e em grupos, combinando ferramentas digitais, pesquisa de campo, trabalho com fontes, leituras e exercícios, análise de filmes, análise de jogos educativos, construção de blogs, sites e jogos, debates e reflexões projetos e atividades práticas. (Ensino Maker). Ensino Híbrido e suas categorias: Rotação: metodologia na qual, dentro da disciplina, os estudantes orientados por um roteiro elaborado pelo professor revezam entre as atividades, sendo que uma atividade deve utilizar a tecnologia. Este modelo abrange grupos pequenos ou turmas completas, e prevê trabalhos em grupo, tutoria individual, a análise e a produção de textos escritos. O ensino rotacional tem quatro submodelos: Rotação por Estações, Laboratório Rotacional, Sala de Aula Invertida, e Rotação Individual. Rotação por Estações: os estudantes orientados por um roteiro elaborado pelo professor revezam entre as atividades, sendo que uma atividade deve utilizar a tecnologia. Laboratório Rotacional: os estudantes têm o ambiente (sala de informática) preparado para as atividades de rotação por estação. 3 Sala de Aula Invertida: a rotação ocorre entre a prática mediada pela professora/professor na escola e a residência ou outra localidade que o estudante achar conveniente para resolução das atividades online. Rotação Individual difere dos outros modelos de Rotação porque, em essência, cada aluno tem um roteiro individualizado e, não necessariamente, participa de todas as estações ou modalidades disponíveis. Modelo Flex: metodologia na qual o ensino online é a essência da aprendizagem do estudante, mesmo que previsto atividades presenciais na escola. Os estudantes seguem um roteiro estabelecido que pode ser personalizado, a professora/professor é responsável pela mediação do processo ensino e aprendizagem. Modelo La Carte: os estudantes participam de atividades ou cursos online, que oportunizam a construção de conhecimento para além do roteiro previsto para as aulas. As atividades ou cursos tem o acompanhamento de uma professora/professor que faz a mediação online. Modelo Virtual Enriquecido: neste modelo a escola trabalha de forma integral na qual os estudantes dividem seu tempo entre a unidade escolar e o aprendizado remoto com acesso a conteúdo e atividadespresentes na plataforma online (ex. classrroom). 4 Reflexão: Datação em História O Currículo da 1ª série do Ensino Médio propõe-se a desenvolver seu conjunto de habilidades a partir de objetos de conhecimento que se iniciam na Pré-história chegando até meados do século XVI. Para tanto, até o presente momento, ao se tratar de períodos relacionados à Antiguidade, usualmente utilizamos as datações em a.C. (antes de Cristo) para caracterizar épocas anteriores ao nascimento de Jesus e d.C. para épocas posteriores próximas a este acontecimento. Entretanto, pesquisas históricas contemporâneas2 têm utilizado outro termo: a.E.C. (Antes da Era Comum) e E.C. (Era Comum). A nomenclatura em questão não é uma oposição à a.C. e d.C. e não tem o intuito de atacar a religião das pessoas que se consideram cristãs, mas, surge da necessidade de respeitar todas as crenças religiosas que não se valem desta datação. Sendo assim, neste 2º bimestre há no caderno de atividades dos estudantes 5 um verbete explicando brevemente sobre a utilização dos termos a.C. e a.E.C., bem como deixa explícito que a partir do próximo bimestre a datação utilizada será a.E.C (Antes da Era Comum) e E.C. (Era Comum) A decisão de utilizar o termo a.E.C. e E.C. a partir do 3º bimestre foi construída de acordo com as discussões metodológicas da equipe técnica responsável pela elaboração do material. Após a análise, chegou-se à conclusão que utilizar este novo termo aproxima o conhecimento acadêmico do saber escolar, bem como garante que independente de quaisquer crenças ou valores, todos os seres humanos, cristãos ou não, sejam dados como incluídos no processo de construção do conhecimento histórico e, portanto, da atitude historiadora de nossos alunos. 1 - Em respeito à luta histórica das mulheres por equidade de gênero, a equipe técnica responsável decidiu utilizar “Professora/Professor” nos momentos de diálogo com os membros do corpo docente. 2 - BALTHAZAR, Gregory da Silva. Plutarco e a Romanização da Grécia: Perspectivas Historiográfica. Revista Mundo Antigo - Ano I, v. 1. N. 2. Dez, 2012. Disponível em: http://www.nehmaat.uff.br/revista/2012-2/artigo06-2012-2.pdf. Acesso em 26/04/2019. ROSA, Claudia Beltrão da. O problema da periodização da “República Romana”: Algumas observações a partir do estudo da religião romana. NEARCO: Revista Eletrônica de Antiguidade. Disponível em: http://www.neauerj.com/Nearco/arquivos/numero11/8.pdf. Acesso em 26/04/2019. BARBOSA, Gisele Oliveira Ayres. Quando o divino celebra o humano: religião, política e o poder nas moedas republicanas romanas (139-83 a.EC). Tese (Doutorado em História Social). UNIRIO, 2017. Disponível em: http://www.unirio.br/cch/escoladehistoria/quando-o-divino-celebra-o-humano- religiao-politica-e-poder-nas-moedas-republicanas-romanas-139-83-aec-v.1-1. Acesso em: 26/04/2019. Ainda, entende-se que esta concepção de datação histórica contempla os princípios jurídicos de laicidade do Estado, conforme apontado pela Constituição Federal em seu art. 5º, incisos IV, VI, VIII e IX3. Ressaltamos que neste segundo bimestre, os objetos de conhecimento para o desenvolvimento das habilidades estão relacionados com as seguintes temáticas: Civilização grega, dando ênfase para a constituição da cidadania clássica e o regime democrático ateniense, bem como aos excluídos deste regime; democracia e escravidão no mundo antigo e contemporâneo; o império de Alexandre e a fusão cultural do Oriente com o Ocidente. 6 3 - Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; (...) VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; (...) VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; (...) IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 26/04/2019. AS 10 COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA BNCC As 10 Competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular acompanham o desenvolvimento dos alunos desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Vamos conhecê-las? 1. Conhecimento - Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Pensamento científico - crítico e criativo - Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Repertório cultural - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 4. Comunicação - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos, além de produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 7 5. Cultura digital - Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6. Trabalho e projeto de vida - Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentação - Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8. Autoconhecimento e autocuidado - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Empatia e cooperação - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identidades,suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Responsabilidade e cidadania - Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE HISTÓRIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, 8 econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo. 2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica. 3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito. 4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. 5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações. 6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica. 7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO A avaliação precisa ser entendida como um processo mediador do desenvolvimento intelectual cognitivo do educando, objetivando a adequação ou apropriação da cultura e da ciência por meio da formação e operação com conceitos. Se faz necessário, que o professor trabalhe com as Metodologias Ativas, a fim de observar continuamente a participação e a produtividade do estudante e não somente o sistema formal da tradicional avaliação que recai em um vazio conceitual para nada além do valor quantitativo da aprendizagem, resultando meramente em uma menção final. Trabalhar com a construção da aprendizagem, significa reconhecer as diferentes trajetórias de vida dos estudantes a fim de alterar as formas de ensinar e 9 consequentemente de avaliar. E é essa prática de avaliar que garantirá o auxílio no processo ensino e aprendizagem, desmistificando, nota de avaliação, uma vez que, avalição requer condições reflexivas entre teoria e prática do ensino. Quando o professor avaliar e considerar a mesma como um processo e não um fim, reconhecendo o estudante em sua totalidade, isto é, o domínio cognitivo, afetivo e psicomotor, estará constatando as condições de aprendizagem dos mesmos, para futuramente e a partir daí, criando condições pedagógicas para sua recuperação, e não para sua exclusão. Intermediar esse processo é garantir também recuperação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MORÁN, José. Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II. Carlos Alberto de Souza e Ofelia Elisa Torres Morales (orgs.). PG: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp- content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf acesso em 25/04/2019. Educação Transformadora. José Morán. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/ acesso em 25/04/2019. Ensino híbrido: conheça o conceito e entenda na prática. Nova Escola. 27 de outubro de 2015. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/104/ensino- hibrido-entenda-o-conceito-e-entenda-na-pratica acesso em 25/04/2019. Por que o ensino híbrido pode transformar a Educação Ensino Híbrido – Personalização e Tecnologia na Educação apresenta reflexões esclarecedoras e estimulantes sobre o conceito. Nova Escola. Por Instituto Peninsula. 04 de dezembro de 2018. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/14379/por- que-o-ensino-hibrido-pode-transformar-a-educacao acesso em 25/04/2019. Ensino híbrido: palavras que fazem a diferença. Confira alguns dos termos mais importantes usados no livro Ensino Híbrido – Personalização e Tecnologia na Educação. Nova Escola. Por: Instituto Peninsula.06 de dezembro de 2018. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/14380/ensino-hibrido-palavras- que-fazem-a-diferenca acesso em 25/04/2019. 10 BALTHAZAR, Gregory da Silva. Plutarco e a Romanização da Grécia: Perspectivas Historiográfica. Revista Mundo Antigo. Ano I, v. 1. N. 2. Dez, 2012. Disponível em: http://www.nehmaat.uff.br/revista/2012-2/artigo06-2012-2.pdf acesso em 26/04/2019. ROSA, Claudia Beltrão da. O problema da periodização da “República Romana”: Algumas observações a partir do estudo da religião romana. NEARCO: Revista Eletrônica de Antiguidade. Disponível em: http://www.neauerj.com/Nearco/arquivos/numero11/8.pdf acesso em 26/04/2019. BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adoldo; TREVISANI, Fernando M. Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. BARBOSA, Gisele Oliveira Ayres. Quando o divino celebra o humano: religião, política e o poder nas moedas republicanas romanas (139-83 a.EC). Tese (Doutorado em História Social). UNIRIO, 2017. Disponível em: http://www.unirio.br/cch/escoladehistoria/quando-o-divino-celebra-o-humano- religiao-politica-e-poder-nas-moedas-republicanas-romanas-139-83-aec-v.1-1 acesso em: 26/04/2019. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm acesso em: 26/04/2019. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_ site.pdf acesso em 26/04/2019. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasilia, DF, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_ site.pdf acesso em 26/04/2019 acesso em 26/04/2019. 11 QUADRO DAS HABILIDADES DO CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO E COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA Ensino Médio - História – 1ª Série do Ensino Médio - 2º bimestre Tema/Conteúdo Currículo do Estado de São Paulo Habilidades (Currículo do Estado de São Paulo) BNCC (10 Competências) Civilização grega A constituição da cidadania clássica e o regime democrático ateniense Os excluídos do regime democrático Democracia e escravidão no mundo antigo e no mundo contemporâneo O Império de Alexandre e a fusão cultural do Oriente com o Ocidente Analisar os processos de formação histórica das instituições sociais, políticas e econômicas, relacionando-os às práticas dos diferentes grupos e agentes sociais; Identificar os principais traços da organização política das sociedades, reconhecendo o papel das leis em sua estruturação e organização; Identificar os instrumentos para ordenar os eventos históricos, relacionando- os a fatores econômicos, políticos e culturais Identificar, a partir de mapas, fenômenos e fatos histórico-sociais, considerando suas dimensões temporais e espaciais; Confrontar formas deinterações culturais, sociais e econômicas em diferentes contextos históricos; Identificar os significados históricos das relações de poder entre as nações e as civilizações ao longo da história; Valorizar a diversidade do patrimônio cultural e artístico, identificando suas manifestações e representações em diferentes sociedades; Analisar as práticas e o pensamento democrático grego; 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações 12 Identificar a historicidade das interpretações históricas. próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidário. 13 Ensino Médio - História – 2ª Série do Ensino Médio (2º bimestre) Tema/Conteúdo (Currículo do Estado de São Paulo) Habilidades (Currículo do Estado de São Paulo) BNCC (10 Competências) Sistemas Coloniais Europeus Revolução Inglesa Iluminismo Independência dos Estados Unidos. Comparar processos de formação socioeconômica, relacionando-os com seus contextos histórico e geográfico. Comparar diferentes processos de produção e analisar suas implicações histórico-sociais. Relacionar sociedade e natureza, reconhecendo suas interações na organização do espaço, em diferentes contextos histórico-geográficos. Associar as manifestações do ideário político contemporâneo às influências históricas. Compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, do presente e do passado, de forma a favorecer a atuação consciente e o comportamento ético do indivíduo na sociedade. Identificar os significados das relações de poder na sociedade Estabelecer relações entre as instituições políticas e a organização econômica das sociedades. Estabelecer relações entre as formas de colonização portuguesa, espanhola e inglesa, identificando suas semelhanças e diferenças. Estabelecer relações entre as manifestações do pensamento e da criação artístico-literária aos seus contextos históricos específicos Reconhecer a importância das manifestações do pensamento para identificar 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações 14 os modos de vida das sociedades ao longo da história. Estabelecer relações entre as manifestações culturais do presente e as raízes históricas de sua constituição. Reconhecer a importância de utilizar criticamente as fontes e informações históricas, independentemente de sua natureza Analisar os processos de formação das instituições políticas, econômicas e sociais como resultado da atuação dos diferentes grupos e atores sociais ao longo da história Confrontar proposições e refletir sobre processos de transformação política, econômica e social a partir de situações históricas diferenciadas no tempo e no espaço próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambientale o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidário. 15 Quadro de habilidades - História – 3ª Série do Ensino Médio (2º bimestre) Tema/Conteúdo (Currículo do Estado de São Paulo) Habilidades (Currículo do Estado de São Paulo) BNCC (10 Competências) A crise econômica de 1929 e seus efeitos mundiais A Guerra Civil Espanhola Segunda Guerra Mundial O Período Vargas Olga Benário e Luís Carlos Prestes Analisar fatores socioeconômicos e ambientais associados ao desenvolvimento, às condições de vida e à saúde de populações humanas, por meio de diferentes indicadores Identificar diferentes formas de representação de fatos econômico-sociais expressos em diferentes linguagens Caracterizar formas de circulação de informação, capitais, mercadorias e serviços no tempo e no espaço Analisar os efeitos da globalização da economia e os processos de interdependência entre as economias nacionais acentuados por esse processo Analisar o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes agentes e forças sociais Identificar os processos históricos de formação das instituições sociais e políticas regulamentadoras da sociedade brasileira Investigar criticamente o significado dos diferentes marcos relacionados à formação histórica da sociedade brasileira Estabelecer relações entre as obras de arte e o contexto histórico de sua elaboração 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 16 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. 17 Orientações para a aplicação do Guia de Transição – 2º Bimestre 1ª série do Ensino Médio O Currículo da 1ª série do Ensino Médio propõe-se a desenvolver seu conjunto de habilidades a partir de objetos de conhecimento que se iniciam na Pré-história chegando até meados do século XVI. Para tanto, até o presente momento, ao se tratar de períodos relacionados à Antiguidade, usualmente utilizamos as datações em a.C. (antes de Cristo) para caracterizar épocas anteriores ao nascimento de Jesus e d.C. para épocas posteriores próximas a este acontecimento. Entretanto, pesquisas históricas contemporâneas2 têm utilizado outro termo: a.E.C. (Antes da Era Comum) e E.C. (Era Comum). A nomenclatura em questão não é uma oposição à a.C. e d.C. e não tem o intuito de atacar a religião das pessoas que se consideram cristãs, mas, surge da necessidade de respeitar todas as crenças religiosas que não se valem desta datação. Sendo assim, neste 2º bimestre há no caderno de atividades dos estudantes um verbete explicando brevemente sobre a utilização dos termos a.C. e a.E.C., bem como deixa explícito que a partir do próximo bimestre a datação utilizada será a.E.C (Antes da Era Comum) e E.C. (Era Comum) A decisão de utilizar o termo a.E.C. e E.C. a partir do 3º bimestre foi construída de acordo com as discussões metodológicas da equipe técnica responsável pela elaboração do material. Após a análise, chegou-se à conclusão que utilizar este novo termo aproxima o conhecimento acadêmico do saber escolar, bem como garante que independente de quaisquer crenças ou valores, todos os seres humanos, cristãos ou não, sejam dados como incluídos no processo de construção do conhecimento histórico e, portanto, da atitude historiadora de nossos alunos. 1 - Em respeito à luta histórica das mulheres por equidade de gênero, a equipe técnica responsável decidiu utilizar “Professora/Professor” nos momentos de diálogo com os membros do corpo docente. 2 - BALTHAZAR, Gregory da Silva. Plutarco e a Romanização da Grécia: Perspectivas Historiográfica. Revista Mundo Antigo - Ano I, v. 1. N. 2. Dez, 2012. Disponível em: http://www.nehmaat.uff.br/revista/2012-2/artigo06-2012-2.pdf. Acesso em 26/04/2019. ROSA, Claudia Beltrão da. O problema da periodização da “República Romana”: Algumas observações a partir do estudoda religião romana. NEARCO: Revista Eletrônica de Antiguidade. Disponível em: http://www.neauerj.com/Nearco/arquivos/numero11/8.pdf. Acesso em 26/04/2019. 18 BARBOSA, Gisele Oliveira Ayres. Quando o divino celebra o humano: religião, política e o poder nas moedas republicanas romanas (139-83 a.EC). Tese (Doutorado em História Social). UNIRIO, 2017. Disponível em: http://www.unirio.br/cch/escoladehistoria/quando-o-divino-celebra-o-humano- religiao-politica-e-poder-nas-moedas-republicanas-romanas-139-83-aec-v.1-1. Acesso em: 26/04/2019. Ainda, entende-se que esta concepção de datação histórica contempla os princípios jurídicos de laicidade do Estado, conforme apontado pela Constituição Federal em seu art. 5º, incisos IV, VI, VIII e IX3. Ressaltamos que neste segundo bimestre, os objetos de conhecimento para o desenvolvimento das habilidades estão relacionados com as seguintes temáticas: Civilização grega, dando ênfase para a constituição da cidadania clássica e o regime democrático ateniense, bem como aos excluídos deste regime; democracia e escravidão no mundo antigo e contemporâneo; o império de Alexandre e a fusão cultural do Oriente com o Ocidente. 3 - Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; (...) VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; (...) VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; (...) IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 26/04/2019. Habilidades: • Analisar os processos de formação histórica das instituições sociais, políticas e econômicas, relacionando-os às práticas dos diferentes grupos e agentes sociais • Confrontar formas de interações culturais, sociais e econômicas em diferentes contextos históricos • Identificar os significados históricos das relações de poder entre as nações e as civilizações ao longo da história 19 • Identificar os instrumentos para ordenar os eventos históricos, relacionando-os a fatores econômicos, políticos e culturais • Identificar, a partir de mapas, fenômenos e fatos histórico-sociais, considerando suas dimensões temporais e espaciais • Identificar os principais traços da organização política das sociedades, reconhecendo o papel das leis em sua estruturação e organização; • Analisar as práticas e o pensamento democrático grego; Objeto do Conhecimento: Civilização Grega Atividade 1: Professora/Professor, a formação da civilização grega é um importante objeto de conhecimento para o entendimento da formação de instituições do mundo ocidental. As atividades propostas solicitam que os estudantes compreendam a formação da Grécia Clássica. Nesse sentido, é preciso que haja o estudo dos diversos povos formadores desta civilização, sendo necessário que se façam recortes, aproveitando-se da linha do tempo já contida na primeira página do material dos estudantes. As questões a,b consistem em enfatizar três aspectos essenciais para compreensão da formação da civilização grega: surgimento da pólis e organização social dos grupos originários da magna Grécia. A atividade c tem cunho prático e solicita aos estudantes a construção de um dicionário ilustrado sobre a Guerra de Tróia. Essa atividade, além de sair do campo essencialmente teórico, é um modo de trabalhar com a metodologia de projetos, permitindo ao jovem ser o protagonista do seu processo de construção do conhecimento. Atividade 2: Seguindo com a sequência didática, procurou-se dar ênfase na civilização aqueia e cretense, a fim de compreender que a aglutinação entre esses povos criou uma civilização que foi base para o surgimento da Pólis, com as suas diversas facetas culturais, sociais, políticas e econômicas. O docente pode organizar sua aula iniciando com a análise do mapa contido no material do estudante. Depois, pode-se direcionar a leitura de alguns recortes históricos contidos no livro didático. Por fim a partir de todo esse processo, os estudantes estarão aptos para identificar fatos histórico-sociais, bem como as dimensões temporais por meio de mapas. 20 Habilidades: • Identificar os principais traços da organização política das sociedades, reconhecendo o papel das leis em sua estruturação e organização; • Analisar as práticas e o pensamento democrático grego Objetos de Conhecimento: A constituição da cidadania clássica e o regime democrático ateniense; Os excluídos do regime democrático. Atividade 1 - a,b,c: Professora/Professor, muitos dos debates sobre o processo de ensino e aprendizagem orientam partir do presente, da realidade de nosso estudante para estimular a construção do conhecimento (ensino contextualizado). Assim, a BNCC, bem como o Currículo Paulista do Ensino Fundamental consagra este aspecto a fim de desenvolver em nosso estudante uma atitude historiadora. Partindo desse princípio, é importante que haja aprofundamento destes conceitos no ensino médio. Nesse sentido, a atividade proposta traz artigos constitucionais sobre a organização do atual processo democrático brasileiro. Assim, parte-se de uma realidade mais próxima do estudante para depois afastar-se a fim de compreender as estruturas e princípios da democracia em seu sentido clássico e contemporâneo. Ao analisar os aspectos históricos da constituição da democracia e como os mesmos se consagraram na contemporaneidade nos textos jurídicos, é possível identificar o papel das leis na estruturação e organização da sociedade. Atividade 1- d: É imprescindível que os estudantes reconheçam que a democracia teve e tem limites de participação popular. Sabe-se que na democracia ateniense ficavam excluídos os escravos, os estrangeiros e as mulheres. Na atual organização da democracia brasileira, não há garantia que todos os brasileiros participem do processo democrático por apresentarmos em nosso contexto histórico situações sociais, culturais e econômicas excludentes. É interessante que o estudante por meio da pesquisa possa compreender que as mulheres de sua realidade vivem sob diversos contextos, em uma sala heterogênea, esses contextos serão revelados. Possivelmente verificar-se-á mulheres que são o arrimo de suas famílias, bem como as que estão inseridas em uma realidade na qual a mulher desempenha funções atreladas à organização da casa e educação dos filhos. 21 Durante a exposição dos estudantes para turma, o docente pode realizar anotações para construir a sistematização das ideias ao final da atividade. Atividade 2: Nesta atividade, a fim de trabalhar com uma metodologia comparativa, bem como vislumbrar a construção das rupturas e permanências existentes na sociedade, você pode, durante o desenvolvimento da aula, retomar os resultados da pesquisa realizada anteriormente e elaborar um recorte, junto aos estudantes, sobre os direitos conquistados, bem como a consolidação do primeiro direito constitucional, que foio direito ao voto. Depois de toda essa sistematização realizada, partir-se-á para análise, que consiste na resolução da atividade proposta. Habilidades: • Valorizar a diversidade do patrimônio cultural e artístico, identificando suas manifestações e representações em diferentes sociedades • Identificar a historicidade das interpretações históricas. Objeto de Conhecimento: O Império de Alexandre e a fusão cultural do Oriente com o Ocidente. Atividade 1: Professora/Professor, a atividade consiste em analisar textos de diferentes gêneros (verbal e não verbal) para construção do conhecimento histórico. Assim é interessante que por meio da mediação docente os estudantes consigam entender que a aglutinação da cultura grega com a cultura macedônia se deu por meio de um empenho político do Imperador Alexandre, tendo em vista que o mesmo, por intermédio de Aristóteles, seu preceptor, admirava a cultura grega e buscou formas de disseminá-la. a) Nesta questão, espera-se que o estudante consiga construir uma trajetória histórica de como ocorria a imposição da cultura helênica aos povos conquistados por Alexandre. b) Neste exercício o estudante, a partir da reflexão promovida pela questão anterior, é chamado a pensar e apresentar uma argumentação consistente sobre tentativas de imposição de culturas na atualidade. c) Espera-se que o estudante consiga compreender e valorizar os espaços destinados a disseminação de cultura de instrução, a partir do estudo sobre a biblioteca de Alexandria. 22 d) Dando continuidade a sequência didática proposta, esta questão chama o estudante ao seu cotidiano para que seja capaz também de valorizar espaços de aprendizagem do tempo presente, tais como bibliotecas e salas de leitura em suas escolas. Atividade 2 - Esta atividade trabalhará diretamente com a construção das competências, leitora e escritora, eixos centrais do currículo vigente. Nesse sentido, o docente pode solicitar aos estudantes uma pesquisa no livro didático ou outro suporte de sua escolha, a fim de complementar as informações analisadas a partir do mapa apresentado. 23 Orientações para a aplicação do Guia de Transição – 2º Bimestre 2ª série do Ensino Médio Habilidades: ● Identificar os significados das relações de poder na sociedade. ● Comparar processos de formação socioeconômica, relacionando-os com seus contextos histórico e geográfico. ● Comparar diferentes processos de produção e analisar suas implicações histórico-sociais. Conteúdo: Sistemas coloniais europeus - a América Colonial ATIVIDADE 1 Professora/professor, a primeira atividade apresenta ao estudante um texto introdutório e a oportunidade de trabalhar os conceitos de relação de poder na sociedade, no caso, as sociedades coloniais dos séculos XVI, XVII e XVIII tanto no contexto Ibérico, com suas semelhanças e diferenças, quanto no caso inglês e sua colônia na América do Norte. Oriente os estudantes de que os processos históricos resultaram em diferenças significativas no modo como se organizou o espaço e as relações sociais impostas diante das circunstâncias socioeconômicas criadas pelos respectivos modelos coloniais. Essas diferenças, moldadas pela geografia e pelo clima, determinaram o modo de relacionamento entre metrópole e colônia e, sobretudo, a relação capital/trabalho. A opção portuguesa para garantir mão de obra em suas vastas porções de terra foi o trabalho escravo. Dessa forma, além de garantir braços para a lavoura nos canaviais, o tráfico negreiro no Atlântico garantia enormes lucros para a coroa portuguesa e comerciantes de diversas nações que se ocuparam deste ofício odioso. No item “A” é preciso observar que os espanhóis, diante das condições de suas possessões na América, optaram por utilizar mão de obra nativa, uma vez que os povos pré-colombianos apresentavam organização social, econômica e política diversas. Essa situação proporcionou à América espanhola estruturas rígidas e grupos sociais bastante claros, tais como os crioulos (brancos de origem espanhola nascido na américa), chapetones (espanhóis nativos que estavam a serviço da coroa na américa) e os nativos. Essa distinção levou esses grupos a rivalizar, o que culminou, na primeira metade do século XIX, às independências da América. 24 Os estudantes devem ser orientados de que a colonização inglesa, nas terras que viriam a ser os Estados Unidos da América, apresentou distinções claras. Enquanto as colônias do sul tinham um aspecto mais exploratório, como produção agrícola voltada para o mercado externo e trabalho escravo, as colônias do norte estavam atreladas à pequena manufatura e ao trabalho assalariado. Todos esses aspectos estavam atrelados ao sistema econômico vigente à época: o mercantilismo. Dessa forma, a questão irá proporcionar ao estudante condições para refletir como a colonização foi afetada pelo mercantilismo e como as lógicas deste regime marcaram profundamente as relações metrópole/colônia. O estudante deve atentar-se às principais características do mercantilismo como metalismo, balança comercial favorável (por isso a necessidade do estabelecimento de colônias para a exportação de produtos tropicais) e incentivo às manufaturas que tinham mercados garantidos com a conquista das colônias, uma vez que não era permitida a produção de manufaturas na colônia. No item “B” o estudante deverá observar o esquema e analisar o fluxo de comércio colonial entre metrópole (Portugal) e sua colônia (Brasil) e apresentar as relações entre elas, tais como a venda de produtos manufaturados da Europa para a América e o comércio de produtos tropicais para a Europa. É importante esclarecer que essa estrutura comercial “amarrava” a colônia à sua metrópole, submetendo a colônia ao pacto colonial, limitando o desenvolvimento desta às especialidades comerciais. No item “C”, pede-se que os estudantes avaliem se o Pacto Colonial, imposto pelas metrópoles, foi vantajoso para as colônias. Espera-se que os estudantes considerem as limitações comerciais (as colônias somente poderiam comercializar com suas metrópoles - exclusivo comercial); as colônias se especializaram em determinados produtos (agrícolas ou minerais), limitando, dessa forma qualquer desenvolvimento autônomo. No item “D” o estudante deve abordar os motivos da falta de interesse inglês nas colônias americanas. Espera-se que sejam abordados os seguintes fatores: o fato de não haver metais preciosos e de o clima americano ser parecido ou tão rigoroso quanto o europeu. Dessa forma, as colônias do Norte, por não estarem amarradas ao exclusivismo colonial, conseguiram desenvolver-se, realizavam o que ficou conhecido por comércio triangular. 25 No item “E” o estudante precisa abordar as principais características de um aldeamento indígena. A missão dos padres jesuítas estava ligada à sua pretensão de fazer da América um reino Cristão, sem os vícios do velho continente (Europa). Os aldeamentos abrigavam milhares de indígenas, sob administração jesuítica, os indígenas produziam seus alimentos, defendiam militarmente sua posição, aprendiam latim e grego além de produzir obras de arte, principalmente arte sacra. Sugestão de filmes e vídeos A missão (1986 - 2h05m - Dir. Roland Joffé) Sinopse: No final do século XVIII Mendoza (Robert De Niro), um mercador de escravos, fica com crise de consciência por ter matado Felipe (Aidan Quinn), seu irmão, num duelo, pois Felipe se envolveu com Carlotta (Cherie Lunghi). Ela haviase apaixonado por Felipe e Mendoza não aceitou isto, pois ela tinha um relacionamento com ele. Para tentar se penitenciar Mendoza se torna um padre e se une a Gabriel (Jeremy Irons), um jesuíta bem intencionado que luta para defender os índios, mas se depara com interesses econômicos. Missões Jesuíticas - Expedição Mercosul [#03] | Terra Negra https://youtu.be/8ka-TGgjWK8 O papel dos jesuítas foi muito importante no desenvolvimento de várias características culturais brasileiras. No vídeo o professor Geraldo destrincha a diferença na colonização dessas áreas e a influência dos Jesuítas no Brasil. No exercício “2” pede-se que os estudantes considerem as divisões de classe da sociedade colonial espanhola na América e julguem os itens apresentados como VERDADEIRO (V) ou FALSO (F). O estudante deve considerar entre outras coisas que os espanhóis repetiram o modelo social europeu na América. Os reinóis (nome dado aos naturais do reino) que vinham à América eram chamados de chapettones. Haviam também os criollos, descendentes de espanhóis, nascidos na América. Embora estes últimos fossem proprietários de terra e grande comerciantes, não possuíam os mesmos privilégios dos chapettones, uma vez que os principais cargos da administração colonial estava destinados aos espanhóis nascidos na Europa. Portanto a resposta correta é o item C. 26 Habilidades: ● Estabelecer relações entre as manifestações do pensamento e da criação artístico-literária aos seus contextos históricos específicos. ● Relacionar sociedade e natureza, reconhecendo suas interações na organização do espaço, em diferentes contextos histórico-geográficos. Conteúdo: Revolução Inglesa ATIVIDADE 2 Professora/Professor, espera-se que o estudante nesta atividade, após a leitura do texto, que poderá ser realizada de forma compartilhada, identifique aspectos relacionados à sociedade e economia europeias do período a partir da leitura de um trecho da obra Utopia, de Thomas Morus. No item “A”, deverá ser realizada pesquisa acerca das palavras que os estudantes desconhecem. Esta pesquisa pode ser realizada com a utilização de dicionários físicos ou por intermédio da tecnologia, usando outras ferramentas, como o celular. No item “B” o estudante deve estar atento ao processo de cercamentos que ocorreu na Inglaterra na passagem do feudalismo para o capitalismo. Neste sentido, os camponeses eram expulsos de suas terras ou de terras comunais para dar espaço aos carneiros, que teriam sua lã usada para confecção de tecidos na nascente indústria têxtil. O item “C” dá continuidade ao tema quando solicita ao estudante que explique que esse fenômeno só foi possível quando os senhores de terras passaram a cercar as suas terras arrendando-as como pastagens para a criação de ovelhas. Entre as consequências dos cercamentos pode-se destacar o desemprego rural com a consequente migração para as cidades, onde os trabalhadores, privados dos seus meios de produção (terra), passaram a vender sua força de trabalho. Essa massa de pessoas desempregadas seria usada como reserva de trabalhadores na Revolução Industrial, que se iniciava na Inglaterra. Outra consequência dos cercamentos foi o emprego destas pessoas no processo de colonização britânica na América e outras colônias. No item “D” o estudante deve apontar que o fortalecimento da gentry (proprietários rurais), com os cercamentos das terras para o pastoreio de ovelhas, 27 consolidou a burguesia diante da emergência da Revolução Industrial e dos novos processos de produção, tornando os burgueses a classe social mais influente e importante nesse contexto. No item “E” o estudante deve apontar que a criação de ovelhas demanda pouca mão de obra, fator que explica essa situação. No item “F” o estudante deve apontar que a paisagem do campo mudou significativamente. Enquanto antes eram produzidos vários produtos como trigo, beterraba e outros, após o cercamento, as plantações deram lugar a enormes pastos onde as ovelhas e os carneiros eram colocados. O item “G” solicita que o estudante esclareça que o cercamento foi responsável pelo desenvolvimento industrial inglês visto que a lã das ovelhas abastecia a indústria têxtil e os camponeses que migravam para as cidades em busca de trabalho nas manufaturas mantiveram os salários baixos. Habilidades: ● Associar as manifestações do ideário político contemporâneo às influências históricas. ● Compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, do presente e do passado, de forma a favorecer a atuação consciente e o comportamento ético do indivíduo na sociedade. Conteúdo: Iluminismo ATIVIDADE 3 Espera-se que o estudante, após a leitura do texto, que pode ser feita de forma compartilhada, considere algumas questões referentes ao embate entre o Parlamento e o Monarca na Inglaterra do século XVII. No item “A” o estudante deve apontar que o principal objetivo da Bill of Rights foi limitar o poder da coroa inglesa diante o Parlamento sendo, portanto, um dos documentos mais importantes, visto que ao colocar limites no poder real desconstruía a ideia do direito divino dos reis. No item “B” espera-se que o estudante compreenda que apenas o Parlamento deveria aprovar qualquer criação ou aumento de impostos e que as eleições passaram a ser regulares, não dependendo mais da convocação do monarca. No item “C” a resposta esperada está relacionada às guerra religiosas. De maioria protestante, os membros do Parlamento, ao elevarem Guilherme de Orange 28 ao trono britânico (que viria a se tornar Guilherme III da Inglaterra), queriam garantir que um protestante, ao invés de um católico (como fora Jaime II da Inglaterra) reinasse. No item “D” o estudante deve considerar a Declaração de Direitos como um importante marco histórico no campo político, uma vez que limitava o poder dos reis e o transferia para o Parlamento, cujos membros eram eleitos (importante considerar que embora os parlamentares fossem eleitos, tratavam-se de eleições que tinham como critério o voto censitário, não sendo eleições universais). No exercício 3 espera-se que os estudantes expliquem que a frase “o rei reina, mas não governa” está relacionada aos conflitos entre monarquia e Parlamento na Inglaterra. Neste sentido, com a vitória do Parlamento e a coroação de Guilherme de Orange, a Câmara dos Comuns assume o controle administrativo e militar do reino. Neste sentido o rei passa a ser chefe de Estado, não sendo mais chefe de governo. Para saber mais! ARAÚJO, C. E. P. de. Revisitando o debate entre os sistemas de governo. Brasília: Núcleo de Estudos e Pesquisas/CONLEG/Senado, Setembro/ 2016 (Texto para Discussão nº 210). Disponível em: https://tinyurl.com/y54woajj . Acesso em 02 de maio de 2019. Neste vídeo do canal Nerdologia História Filipe Figueiredo faz um resumo dos principais sistemas de governo. https://youtu.be/TADF7PilWaE No exercício 4 solicita-se que os estudantes façam uma pesquisa sobre as Casas Legislativas do Brasil (Congresso Nacional, Assembleia Legislativa e Câmara de Vereadores). Espera-se que as questões motivadoras sejam respondidas e ampliadas pelos estudantes. Professora/professor procure diversificar, se possível, a escolha dos parlamentos regionais (Assembleias Legislativas) e locais (Câmaras Municipais) e mesmo de outros países. Sabemos que temos estudantes de diversos estados e até mesmo de outras nacionalidades, o intercâmbio de informações e de forma de organização legislativa é fundamental para o processo ensino-aprendizado. Abaixo segue links de materiais que podemser utilizados pelos estudantes: 29 Sobre o Congresso Nacional. Breve história do Congresso Nacional. Constituição de 1824 - A tradição do bicameralismo. https://www.congressonacional.leg.br/home (acesso em 02 de maio de 2019). Site do Parlamento do Mercosul: https://www.parlamentomercosur.org/pt Site do Parlamento Europeu: http://www.europarl.europa.eu/portal/pt Habilidades: ● Estabelecer relações entre as instituições políticas e a organização econômica das sociedades. ● Estabelecer relações entre as formas de colonização portuguesa, espanhola e inglesa, identificando suas semelhanças e diferenças. Conteúdo: Sistemas Coloniais Europeus – a América Colonial O exercício 1 deste segmento pede aos estudantes que assinalem FALSO (F) ou VERDADEIRO (V) às assertivas que seguem. Pede-se atenção na assertiva A. Embora as colônias portuguesas e espanholas sejam chamadas por “colônias de exploração” por muitos, essa denominação já não é mais utilizada pela atual historiografia. (para maior compreensão sobre o tema consultar o estudo de Leonardo Monasterio e Philipp Ehr publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA – disponível em https://ouo.io/SDcYWz ). As assertivas B, C e D estão corretas. A assertiva E está errada uma vez que os ingleses adotaram mão de obra escravizada em suas colônias. A afirmação F está equivocada, embora seja um dos objetivos no caso espanhol, a colonização não teve como objetivo principal a expansão da fé católica. No exercício 2 espera-se que o estudante apresente as características de cada projeto colonizador empreendido pelos reinos ibérico (Portugal e Espanha) e Inglaterra. A mão de obra, os produtos comercializados, etc. No exercício 3 requer que os estudantes analisem as características da colonização inglesa na América. O pouco interesse britânico devido às particularidades climáticas e às questões internas do reino. O sul das colônias britânicas da América, mais ligado aos ingleses, produzia matéria-prima (algodão) em grandes fazendas, com a utilização de mão de obra escravizada, vendendo a 30 produção à metrópole. O norte das colônias especializou-se na pequena propriedade rural, na manufatura e no trabalho livre. Habilidades: ● Estabelecer relações entre as manifestações do pensamento e da criação artístico-literária aos seus contextos históricos específicos. ● Reconhecer a importância das manifestações do pensamento para identificar os modos de vida das sociedades ao longo da história. Conteúdo: Iluminismo A Atividade 1 apresenta breve texto introdutório, sobre a temática apresentada nas habilidades, que deverá ser lido pelo estudante, sendo sugerida a leitura compartilhada em sala de aula. No Item “A” o estudante precisa associar as indagações apresentadas com as aulas sobre a Idade Média e a tutela exercida pela Igreja Católica no contexto europeu medieval, uma vez que Kant procurava romper com a ideia da tutelagem divina sobre os homens. No item “B” o estudante deve se apropriar do excerto levando-o a responder que, para Kant, o iluminismo representou a saída dos seres humanos da tutelagem e que a razão seria a única opção válida para os homens. A máxima Sapere aude! É utilizada por Kant como máxima desta nova sociedade. Já em relação ao item “C”, pede-se que os estudantes façam uma pesquisa sobre os impactos do iluminismo nas diferente áreas do conhecimento: mudança de perspectiva nas artes; mudança dos temas narrados na literatura; rigor histórico; estudo das línguas grega, latina e hebraica; restabelecimento da filosofia grega e latina e a compreensão dos fenômenos físicos, como os estudados por Galileu Galilei. A proposta para a Atividade 2 é solicitar aos estudantes que pesquisem matérias que abordem a liberdade de expressão em jornais, revistas ou meios eletrônicos. Pede-se que pesquisem sobre os principais casos de censura decididos pela justiça brasileira ou estrangeira (exemplo: caso Estadão X Sarney; STF X Revista Crusoé). Na Atividade 3 os estudantes devem elaborar um mapa conceitual sobre as palavras escolhidas. Segundo o site https://ouo.io/aIwGNr o “mapa mental é uma ferramenta utilizada para organizar, memorizar ou analisar um conteúdo em 31 específico.” Portanto “sua estrutura foi pensada especialmente para facilitar o aprendizado e administração da informação.” Para saber mais acesse: Mapa mental: o que é e como fazer (guia passo a passo) https://ouo.io/aIwGNr Habilidades: ● Estabelecer relações entre as manifestações culturais do presente e as raízes históricas de sua constituição. ● Reconhecer a importância de utilizar criticamente as fontes e informações históricas, independentemente de sua natureza. ● Analisar os processos de formação das instituições políticas, econômicas e sociais como resultado da atuação dos diferentes grupos e atores sociais ao longo da história. Conteúdo: Independência dos Estados Unidos da América Nesta atividade, o estudante deverá apontar as limitações do conceito de liberdade defendida pelos líderes da Revolução Americana. Trata-se de um ideal de liberdade relativo, uma vez que entre os seus proponentes não há nenhum negro ou nativo. A escravidão continuou a existir, sobretudo nas colônias do sul. No Brasil, a situação dos negros após a independência não se alterou. Eles continuaram escravos e sem acesso às garantias políticas e sociais por parte do Estado brasileiro, considerados mercadorias pelos seus senhores. O objetivo desta atividade é fazer com que o estudante reconheça a importância de utilizar criticamente as fontes e as informações históricas. Dessa forma, ao ler o excerto da declaração de independência ou outro documento da época, espera-se que o estudante seja capaz de compreender os limites de atuação dos homens juntamente com as intenções dadas aos agentes históricos. 32 Orientações para a aplicação do Guia de Transição – 2º Bimestre 3ª série do Ensino Médio Habilidades: ● Analisar fatores socioeconômicos e ambientais associados ao desenvolvimento, às condições de vida e à saúde de populações humanas, por meio de diferentes indicadores; ● Analisar os efeitos da globalização da economia e os processos de interdependência entre as economias nacionais acentuados por esse processo; ● Identificar diferentes formas de representação de fatos econômico- sociais expressos em diferentes linguagens. Objeto de conhecimento: A crise econômica de 1929 e seus efeitos mundiais. Atividade 01 a) Professora/Professor, espera-se que o estudante através da pesquisa e a leitura sobre a crise de 1929, tenha condições de explicar que, após o fim da Primeira Guerra, os europeus voltaram a produzir e adotaram políticas protecionistas, desbancando os produtos americanos e, consequentemente, a concorrência destes no mercado internacional. Devido a esses fatores iniciou-se um processo de redução na produção e cortes de empregos, o que fez com que o consumo interno norte- americano também diminuísse devido ao desemprego, problema que foi aumentando gradativamente. Os investidores, que realizavam investimentos em ações na Bolsa de Valores, diante do cenário econômico descrito, começaram a vender os títulos (ações) e em 24 de outubro de 1929 a bolsa quebrou, o que significa dizer que as ações não achavam compradores e com as ações em baixa muitos bancos faliram e empresas fecharam, gerando milhões de desempregados. O mundo entrou em crise junto com os EUA. O Brasil, por exemplo, era um dos grandes exportadores de café naépoca e também entrou em crise pois não conseguia compradores para o produto. Os EUA ficaram sem crédito para financiamentos, fato que acarretou um efeito dominó. Anos depois em 2008, uma nova crise, desta vez causada pelo mercado imobiliário, teve efeitos devastadores em um cenário mundial globalizado: investidores sofreram perdas e bancos tiveram grandes prejuízos mas, nesse caso, o governo amenizou a crise concedendo subsídios a bancos. Apesar desta tentativa de conter os impactos, a economia mundial foi abalada 33 b) Professora/Professor, nessa atividade primeiramente é necessário explicar aos estudantes como se elabora um mapa conceitual. O mapa conceitual é uma ferramenta pedagógica que tem o intuito de sistematizar as informações a partir de um conceito. A partir disto, espera-se que o estudante demonstre os principais fatos ocorridos após a crise de 1929 e que abalaram e desestabilizaram a economia de muitos países, inclusive o Brasil, e ainda, através deste estudo, perceber, relacionar e contextualizar a crise econômica que o país enfrenta. c) Professora/Professor, espera-se que o estudante, possa desenvolver um texto onde possa fazer a contextualização entre o cenário econômico atual brasileiro e mundial tendo como base os conhecimentos adquiridos através do objeto de conhecimento estudado. Atividade 02 Habilidades: ● Estabelecer relações entre as obras de arte e o contexto histórico de sua elaboração; ● Identificar diferentes formas de representação de fatos econômico- sociais expressos em diferentes linguagens; ● Analisar fatores socioeconômicos e ambientais associados ao desenvolvimento, às condições de vida e à saúde de populações humanas, por meio de diferentes indicadores. Objeto de conhecimento: A Guerra Civil Espanhola. Atividade 03 a) Professora/Professor, espera-se que o estudante, nessa atividade, seja capaz de elaborar um texto estabelecendo relações do contexto histórico vivido pelos artistas da obra em questão ou sobre o período retratado na obra, bem como os horrores produzidos pela guerra, motivados pelos interesses econômicos, políticos e sociais das classes dominantes ou daqueles que pretendiam tomar o poder. b) Professora/Professor, espera-se que o estudante, possa estabelecer uma conexão entre o sentimento de desespero, agonia, tristeza e frieza representado pelas cores escolhidas pelo autor da obra. c) Professora/Professor, nesse contexto, espera-se que o estudante possa ser capaz de perceber as péssimas condições de vida da massa populacional representada em especial pelos retirantes retratados por Cândido Portinari pelas mais diversas regiões 34 do País (Brasil). O autor apresentou em suas obras o homem comum como o principal personagem da História. Dica: Professora/Professor, com o intuito de aprofundar o contexto ideológico em que as obras foram elaboradas, retratando situações históricas de ordem política, econômica e social pelo mundo, sugerimos que você possa trabalhar de maneira interdisciplinar com o professor de Arte, por exemplo, e que os estudantes pesquisem de maneira direcionada a partir das comandas estabelecidas por vocês, socializando as pesquisas realizadas. Para saber mais, acesse: https://www.brasildefato.com.br/2016/07/19/8-filmes-para-assistir-sobre-a-guerra-civil- espanhola/ Habilidades: ● Analisar o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes agentes e forças sociais. ● Caracterizar formas de circulação de informação, capitais, mercadorias e serviços no tempo e no espaço. ● Identificar diferentes formas de representação de fatos econômico- sociais expressos em diferentes linguagens. Objeto de conhecimento: Segunda Guerra Mundial Atividade 05 5.1 Professora/Professor, faça uma leitura prévia com os estudantes reforçando o objeto de conhecimento estudado para que ele possa relacionar o período da Segunda Guerra Mundial e a criação dos super-heróis das histórias em quadrinhos. Além dos personagens fictícios criados pelos quadrinistas nesse contexto histórico, foi introduzida a figura de Hitler, pois era uma força a ser vencida, e os quadrinhos eram utilizados com intenção de estimular o sentimento de nacionalismo, com a finalidade de fortalecer as pessoas para luta. 5.2- Professora/Professor, com essa atividade busca-se levar o aluno a pesquisar, para que faça a contextualização do objeto de conhecimento e do trabalho realizado pelos quadrinistas do passado e os da atualidade, desenvolvendo uma leitura crítica de diferentes gêneros textuais. 35 5.3- Professora/Professor nesta atividade espera-se que o estudante busque embasamento para a criação da sua história conforme solicitado e após, a conclusão da atividade, realize o intercâmbio dos trabalhos realizados para que os demais colegas possam ler e realizar uma discussão posterior acerca da produção. Dica: pode ser realizado um concurso na sala de aula, estimulando a competição sadia, sendo observados como critérios a criatividade e o conteúdo das produções elaboradas pelos estudantes. Habilidades: ● Analisar o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes agentes e forças sociais. ● Identificar os processos históricos de formação das instituições sociais e políticas regulamentadoras da sociedade brasileira. ● Investigar criticamente o significado dos diferentes marcos relacionado à formação histórica da sociedade brasileira Objeto de conhecimento: Era Vargas Atividade 06 Professora/Professor, nesta atividade espera-se que os estudantes assinalem V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmativas apresentadas que tratam do objeto de conhecimento previsto para as habilidades, apresentando, posteriormente, uma justificativa para a questão assinalada como falsa. a) ( V ) b) ( V ) c) ( V ) d) ( F ). Governo Vargas se caracterizou pela forte centralização de poder em suas mãos com grandes evidências de Regime Totalitário. Habilidades: ● Caracterizar formas de circulação de informação, capitais, mercadorias e serviços no tempo e no espaço; ● Identificar diferentes formas de representação de fatos econômico- sociais expressos em diferentes linguagens; ● Identificar os processos históricos de formação das instituições sociais e políticas regulamentadoras da sociedade brasileira; ● Investigar criticamente o significado dos diferentes marcos relacionados à formação histórica da sociedade brasileira. Objeto de conhecimento: Era Vargas 36 Atividade 07 7.1 - Professora/Professor, espera-se que o estudante estabeleça a conexão entre a difusão do rádio naquele período e o seu objetivo duplo: promover a diversão mas também transmitir os ideais governamentais, sendo uma forma de promover a manipulação da população. 7.2 - Professora/Professor, espera-se que o estudante possa relativizar que a comunicação atualmente não se dá somente com a difusão do rádio, mas por tantos outros meios de comunicação, como, por exemplo, a internet e as diversas plataformas disponibilizadas por este recurso. Entretanto, é preciso ressaltar que em regiões mais afastadas de diversas partes do mundo, o rádio continua sendo um importante meio de comunicação. 7.3 - Professora/Professor, espera-se que o estudante possa elencar os diferentes canais de comunicação utilizados pelos indivíduos, na atualidade, para obter informações. 7.4 - Professora/Professor, espera-se que o estudante possa fazer uma pesquisa mais aprofundada no campo
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