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Socorros e urgências: Protocolo de Ressuscitação Cardiopulmonar em Adultos Histórico: Peter Safar (1956)- Respiração boca-boca RCP (1960)- Primeiros protocolos para RCP American Heart Association-“massagem cardíaca” (hoje em dia não é massagem, é compressão cardíaca) AHA (1966)- Primeiras diretrizes: A cada 5 anos acontece uma reunião para avaliar a necessidade de ser atualizado 0 coração fica abaixo do esterno, na linha média do nosso corpo, com o ápice voltado 45º para o lado esquerdo. Parada cardíaca é quando o coração para de bombear o sangue, e é uma situação com risco eminente de morte. De 4 a 5 min de parada cardíaca já é o necessário para gerar danos cerebrais, mesmo que os batimentos se restabeleçam. A parada cardíaca pode evoluir para uma parada respiratória. Importância: Prevenir mortes prematuras por causas cardiovasculares Uma resposta hábil e rápida pode fazer a diferença entre a vida e a morte do paciente Introdução: SCV vital para manutenção da vida Coração elemento mais importante do sistema Parada Cardíaca é quando o coração para de bombear sangue para o restante do corpo Risco eminente de morte 4 a 5 minutos é o suficiente para ter um dano cerebral Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP): Principal objetivo: Fornecer oxigênio para os órgãos vitais até que a circulação espontânea seja restaurada. Quanto antes a RCP for iniciada, melhor e menos danos- o prognóstico vai ser melhor. A RCP é um método de fornecer oxigênio e circulação por meio da respiração artificial (ventilação) e compressão torácica nas vitimas de parada cardiopulmonar. Sinais de uma Parada Cardiorrespiratória: falta de pulso, ausência de expansão torácica (manobra ver, ouvir e sentir), a pessoa pode ficar cianótica (ex: lábio roxo), perda da consciência. O coração fica abaixo do esterno, na linha média do nosso corpo, com o ápice voltado 45º para o lado esquerdo Parada cardíaca é quando o coração para de bombear o sangue, e é uma situação com risco eminente de morte. De 4 a 5 min de parada cardíaca já é o necessário para gerar danos cerebrais, mesmo que os batimentos se restabeleçam. A parada cardíaca pode evoluir para uma parada respiratória. Parada cardíaca: A causa mais comum é a fibrilação ventricular essa é a principal causa (desfibrilador é muito válido nos casos de parada por fibrilação ventricular)Como usar o desfibrilador: levanta a camisa da vítima, coloca um desfibrilador no ápice do coração, e o outro na região da base do coração, pede para as pessoas se afastarem e depois para alguém ativar a descarga. Quadro clinico inconscientes, irresponsíveis, não apresentam respiração normal, imobilidade Parada cardiorrespiratória com menos de 8 minutos morte ou dano cerebral grave RCP aumenta de 2 a 3 vezes a chance de sobrevivência Melhores resultados na fibrilação ventricular desfibrilador Idade A parada cardiorrespiratória é mais comum em adultos e idosos (45, 50, 60 anos) causadas principalmente por doenças cardiovasculares, mas pode ocorrer em qualquer idade, sendo que em crianças é mais comum nos primeiros 6 meses, tendo como principal causa a obstrução das vias aéreas (Ex: criança deitada, vomita, broncoaspira e para de respirar) Parada cardíaca súbita Acidente vascular encefálico pode apresentar parada cardiorrespiratória Traumatismo no tórax acidente automobilístico (Ex: trauma no tórax por não usar o cinto de segurança) Afogamento parada respiratória evolui para uma parada cardíaca Choques elétricos Drogas- superdosagem Ex: anestésicos locais em superdosagem agem sobre as células excitáveis deprimindo o sistema respiratório e cardíaco Infecção grave bacteremia, gerando um processo inflamatório, que causa uma vasodilatação periférica generalizada, sobrecarregando o coração, e ai o paciente pode ter uma parada cardíaca (choque séptico: parada cardíaca por causa de uma bacteremia) Reação alérgica grave vasodilatação periférica, sobrecarregando o coração, podendo gerar uma parada cardíaca Sangramento excessivo hipovolemia causa choque hipovolêmico (parada cardíaca por diminuição da quantidade de sangue) Hipotermia/ hipertermia exemplo de hipertermia: esquecer a criança no carro Destaques das diretrizes AHA: Mudança de A-B-C para C-A-B: Importância na redução do tempo para a primeira compressão torácica é mais importante manter a circulação primeiro, para depois fazer a manutenção das vias aéreas Primeiro ciclo de 30 compressões, depois A-B Na impossibilidade de fazer A-B, manter o C Recém nascidos: A-B-C a principal causa de parada cardiorrespiratória em bebês é hipóxia, então segue a ordem normal Reconhecimento rápido e ativação do SEM (Serviço de Emergência Médica) Proporção entre a compressão cardíaca e ventilação 30:2 Frequência de 100 compressões por minuto- tem uma musica que ajuda no ritmo; outra forma é falar o “e” antes do número da contagem da compressão (ex: e 1, e 2, e 3, e 4, e 5...) Técnica apropriada Corrente de sobrevida do adulto: Reconhecimento de uma RCP e ativação do SEM (Serviço de Emergência Médica) Administração precoce de RCP com ênfase nas compressões torácicas Desfibrilação rápida Suporte avançado de vida efetivo (uso de aparelhos e medicações de emergência) chegou o SAMU, ou você está em uma clinica com medicações apropriadas disponíveis Cuidados pós parada cardíaca efetiva (não liberar a pessoa depois que ela retornar da PCR, manter a pessoa na UTI por um tempo) NÃO ESQUECER! Tempo é ouro! quanto antes começar a RCP, melhor o prognóstico Identificação da RCP não deve levar mais que 10 segundos (o ideal é não passar de 8 segundos) 1 ou 2 socorristas 2 é melhor, porque um liga para o SAMU, e o outro faz as manobras do suporte básico de vida (C-A-B), depois os dois podem revezar nas manobras para cansar menos Contato com SEM (serviço de emergência médica) Técnica: Aumento da pressão intratoráxica esse é o objetivo da compressão cardíaca externa Compressão do coração fluxo unidirecional, devido as válvulas cardíacas Na melhor efetividade da compressão você só consegue bombear 20% do volume de sangue que era normal, ou seja, 20% do débito cardíaco (é suficiente para manter a vida, pois o corpo está em repouso sem gastar muita energia, ou consumir muito oxigênio) Evitar interrupções das compressões cardíacas Compressões com frequência adequada 100/min Compressões com profundidade adequada baixar 5 cm do tórax no adulto para ter efetividade Aguardar o retorno completo do tórax antes de fazer a próxima compressão o coração precisa se encher de sangue antes da próxima compressão Minimizar as interrupções Relação entre o numero de compressões e da manobra de manutenção da respiração 30:2 Evitar ventilações excessivas o ar pode ir para o estômago, e causar vômito do paciente na sua boca, além dele poder broncoaspirar Abertura das vias aéreas Inclinação posterior da cabeça elevando o queixo OBS: pacientes de trauma- pois ele pode ter uma fratura de vértebra e com a movimentação que você faz no paciente pode levar a comprimir a medula, fazendo com que o paciente fique tetraplégico Anteriorização da mandíbula Evitar ventilação excessiva Em média 500 a 600ml volume do que a gente sopra, não temos como medir isso Tempo 1 segundoO boné pode funcionar como colar cervical em casos de emergência. Soco precordial: Soco dado no tórax antes de iniciar a compressão cardíaca externa Não se faz maisPara fazer a compressãocardíaca: braços esticados, mão menos dominante em cima da mão dominante, usa o seu peso para baixar o tórax fazendo movimento pendular, seu tronco tem que ficar em cima da pessoa, se ajoelhar do lado direito da pessoa, ombros sobre as mãos,não encostar os dedos no tórax.
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