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Interações Medicamentosas no Paciente Idoso

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15
FARMÁCIA 4º SEMESTRE 2016 NOTURNO
Ana Cássia Moraes dos Santos, RA: C633GF-9.
Dayane Moretti Fernandes, RA: C41330-5.
Renan C. Almeida, RA: C5769I-8.
Veronica Andrade Silveira, RA: C530FG-6.
ATIVIDADE
PRÁTICA
SUPERVISIONADA
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM PACIENTES IDOSOS
SANTOS/SÃO PAULO
2016
Ana Cássia Moraes dos Santos, RA: C633GF-9.
Dayane Moretti Fernandes, RA: C41330-5.
Renan C. Almeida, RA: C5769I-8.
Veronica Andrade Silveira, RA: C530FG-6.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM PACIENTES IDOSOS
Atividade Pratica Supervisionada do curso de Farmácia 4º Semestre apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Profª Daniela
Coordenadora: Profª Luciana dos Reis Rigueiral Giaquinto
SANTOS/SÃO PAULO
2016
RESUMO
	
	Verifica-se que em pacientes idosos há um grande número de patologias encontradas com sintomatologias diversas e a prevalência de doenças crônicas degenerativas, as quais frequentemente dependem de terapêuticas medicamentosas prolongadas e contínuas. Por isso, esses indivíduos tornam-se grandes consumidores de medicamentos, sendo o grupo etário mais medicado na sociedade. Assim, a assistência farmacêutica visa promover o uso racional do medicamento e a educação terapêutica. Essa assistência pode vir a ter como suporte o aconselhamento, e isso permite um maior relacionamento entre os profissionais de saúde e o paciente. Tornando o tratamento mais eficaz e capacitando o idoso a lidar com os possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas contribuindo para a adesão do tratamento. Neste trabalho iremos pontuar os medicamentos mais utilizados entre a população idosa e por meio de pesquisas fazer uma tabela das interações entre eles, para que futuramente possa ser feito um trabalho de conscientização ao uso racional de medicamentos.
Palavras-chave: medicamentos, interações, idosos.
ABSTRACT
It is verified that in elderly patients there are a large number of pathologies found with different symptoms and the prevalence of chronic degenerative diseases, which often depend on prolonged and continuous drug therapy. Therefore, these individuals become great consumers of medicines, being the most medicated age group in society. Thus, pharmaceutical assistance aims to promote the rational use of the drug and therapeutic education. This assistance may be supported by counseling, and this allows a greater relationship between health professionals and the patient. Making treatment more effective and empowering the elderly to cope with possible side effects and drug interactions contributing to adherence to treatment. In this work we will punctuate the most used drugs among the elderly population and through researches to make a table of the interactions among them, so that in the future a work can be done to raise awareness about the rational use of medicines.
Keywords: medications, interactions, the elderly.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO								06
2.	METODOLOGIA								06
3.	INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS						07
4.	DOENÇAS COMUNS EM IDOSOS						08
5.	MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS ENTRE OS IDOSOS		08
6.	TABELA DE INTERAÇÕES							09
7.	CONCLUSÃO									14
	REFERÊNCIAS									16
	
1. INTRODUÇÃO
	O envelhecimento humano provoca modificações no corpo como consequência de mudanças durante todo o processo evolutivo: alterações cardiovasculares, metabólicas, respiratórias, na pele, sistema digestivo, ósseo, neurológico, genito-urinário e muscular.	Esse processo passa a ser caracterizado pela incapacidade progressiva de o organismo adaptar-se às condições variáveis do seu ambiente.
	O processo de envelhecimento é acompanhado por mudanças fisiológicas e bioquímicas, com consequente diminuição da massa muscular seguida de um aumento gradativo no percentual de gordura corpórea e redução acentuada da capacidade metabólica do organismo. Isso torna as pessoas mais propensas a apresentarem um número maior de doenças crônicas, acarretando um aumento da utilização de multiplos medicamentos e, muitas vezes, o seu uso indevido.
	No Brasil, estima-se que 23% da população consome 60% da produção nacional de medicamentos, especialmente as pessoas acima de 60 anos. Estudos mostram um consumo médio de 2 a 5 medicamentos entre elas. A frequência de eventos adversos relacionados aos medicamentos é maior nesta faixa etária, aumentando expressivamente de acordo com a complexidade da terapia.
	As consequências disso são inúmeras, destacando-se o aumento do número de interações medicamentosas e a potencialização de reações adversas, estando relacionadas ao aumento dos custos com internações hospitalares no sistema público de saúde.
2. METODOLOGIA
	Esse trabalho foi redigido com base em pesquisas de artigos científicos, livros de farmacologia, bulas e na observação do uso de medicamentos pelos idosos que utilizam unidade básica de saúde.
	 A partir disso foi feita uma tabela com os principais medicamentos utilizados por essa população e as interações que ocorrem entre eles.
3. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
	As interações são classificadas de diferentes maneiras e podem produzir efeitos benéficos, indesejáveis ou ainda não causar nenhuma modificação no efeito desejado. A incidência de interação medicamentosa é mais alta nos idosos, visto que apresentam as funções renais e hepáticas afetadas, provocando acúmulo de medicamentos por mais tempo no organismo e conseguinte intoxicação.
	O uso de medicamentos sem prescrição é acompanhado de preocupações e exige um monitoramento contínuo da utilização dos fármacos. Conhecer a influência de um fármaco sobre o outro é importante para o sucesso e segurança da farmacoterapia. As repercussões potenciais desse uso podem ser consideradas um importante problema de saúde pública, pois estão relacionadas ao aumento da morbimortalidade.
	É frequente o idoso apresentar de duas a seis receitas medicas e utilizar a automedicação com dois ou mais medicamentos, especialmente para aliviar sintomas como dor e constipação intestinal. Esta situação pode ocasionar eventos adversos, uma vez que o uso simultâneo de seis medicamentos ou mais pode elevar o risco de interações medicamentosas graves em até 100%.
	Uma interação ocorre quando um medicamento influencia na ação de outro. As interações podem ser farmacodinâmicas, farmacocinéticas ou físico-químicas:
Interações farmacodinâmicas: ocorrem quando a capacidade de interagir com o sítio de ação é alterada pela presença de outro medicamento.
Interações farmacocinéticas: ocorrem quando um medicamento altera o perfil de absorção, distribuição, metabolismo e excreção de um outro fármaco.
Interações físico-químicas: também conhecidas como incompatibilidades, são aquelas decorrentes das características físico-químicas do fármaco que ocorre em geral, antes da administração.
	No dia-a-dia, as consequências de eventos como tontura, sedação, hipotensão postural, quedas, confusão, frequente em idosos, podem aumentar o perfil de morbimortalidade deste grupo etário.
	Estima-se que em 2050 o Brasil terá cerca de 63 milhões de idosos, o crescimento rápido dessa população causa importante impacto na sociedade, especialmente nos sistemas de saúde que com a automedicação aumenta consideravelmente interações e problemas relacionados com medicamentos.
	A atenção farmacêutica tem como objetivo o manejo da utilização de medicamentos, que beneficia diretamente o usuário, garantindo que o uso de medicamentos seja acompanhado de informações adequadas referentes à administração e armazenamento, o que contribui para a promoção do uso racional de medicamentos.
	A educação dos usuários, especialmente no que concerne à pratica de automedicação, inclusive de fitoterápicos, a orientação acerca dos riscos da interrupção, troca, substituição ou inclusãode medicamentos sem conhecimento dos profissionais da saúde, o aprazamento criterioso dos horários da prescrição médica, de modo a evitar a administração simultânea de medicamentos que podem interagir entre si ou com alimentos, o monitoramento das reações adversas medicamentosas implicadas em desfechos negativos são algumas estratégias que podem ajudar a prevenir e minimizar os eventos adversos.
4. DOENÇAS COMUNS EM IDOSOS
	Os principais problemas de saúde e doenças crônicas em idosos são: hipertenção arterial, visão (catarata), reumatismo, problemas na circulação, problemas cardiovasculares e respiratórios, varizes, insônia, depressão, stress, angustia, Alzheimer, Parkinson, diabetes melitos, artrose.
5. MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS ENTRE OS IDOSOS
	Foi observado que os medicamentos mais utilizados pelos pacientes idosos são: analgésicos, antiinflamatórios não esteroidais (AINES), psicotrópicos, fármacos relacionados aos sistemas cardiovascular e nervoso, diuréticos, antiácidos, benzodiazepínicos, antihipertensivos, antiplaquetários, antilipidêmicos, hipoglicemiantes entre outros.
6. TABELA DE INTERAÇÕES
	Com base no que foi observado sobre a utilização de medicamentos por idosos, foi elaborada uma tabela com a interação desses fármacos.
	A intenção é que futuramente esse trabalho se estenda a utilização racional de medicamentos por esses pacientes e a facilitar a prescrição e ajudar os trabalhadores da saúde a identificar quando há algum problema em relação a interações entre medicamentos no paciente idoso, e auxiliar na intervenção de efeitos indesejados.
	Medicamento
	Interações
	Fármaco
	Hidróxido de alumínio
	Diminui a absorção de: 
	Digoxina
Benzodiazepnico
Fenitoina
Beta-bloqueadores
Penicilina
Capitopril
Ranitidina
Glicocorticoides
	
	Aumenta a absorção de:
	Levodopa
	Ranitidina
	Diminui a absorção de :
	Diazepan
	Omeprazol
	Retarda a eliminação de:
	Diazepan
Feniteína
Varfarina
	Cimetidina
	Aumenta a atividade de:
	Varfarina
Feniteína
	
	Risco de bradicardia, reduz a depuração e o metabolismo de:
	Betabloqueadores
	
	Potencializa a ação de:
	Nifedipina
	Clonazepan
	Sua ação é potencializada por:
	Barbitúricos
Hipnóticos
Ansiolíticos
Fenotiazinas
Anticonvulsivos
Antipsicóticos
Inibidores de MAO
Antidepressivos tricíclicos
	Diazepam:
	Seu efeito de depuração é retardado por:
	Cimetidina
Ranitidina
	
	Seu efeito é potencializado e também potencializa o efeito de:
	Neurolépticos
Tranquilizante
Antidepressivos
Hipnóticos
Anticonvulssionantes
Analgésicos
Anestésicos
	
	Diminui o efeito terapêutico de:
	Levodopa
	Bromazepam
	Seu efeito é potencializado por:
	Antidepressivos
Hipnóticos
Analgésicos
Narcóticos
Antipsicóticos
Ansiolíticos
Anticonvulsionantes
Anti-histamínicos
Anestésicos
	
	Seu efeito euforizante é potencializado, levando ao aumento da dependência por:
	Analgésicos
	
	Sua meia vida de eliminação é prolongado por:
	Cimetidina
	Carvedilol
	Distúrbios na condução :
	Diltiazem
Verapamil
	
	Aumenta a concentração plasmática de:
	Digoxina
	
	Potencializa os efeitos de hipertensão e reduz a frequência cardíaca:
	Cloridina
Inibidores de MAO
	
	Aumenta os efeitos de:
	Insulina
Antidiabéticos
	
	Seu nível sérico pode ser diminuído por :
	Ripampsina
	
	Seu nível sérico pode ser aumento por:
	Cimetidina
	
	Seu efeito sinérgico inotrópico negativo e hipotensor é aumentado por:
	Anestésicos
	
	O tempo de condução AV é aumentado por:
	Glicosídeos
	Atenolol
	Seus efeitos são potencializados por:
	Verapamil
Diltiazen
	
	Aumenta o risco de hipotensão e falência cardíaca.
	Nifedipina
	
	Aumenta o tempo de condução AV.
	Glicosídeos digitálicos
	
	Seus efeitos são reduzidos por:
	Ibuprofeno
	
	Atenuação da tarquicardia reflexa e aumento do risco de hipotensão.
	Anestésicos
	
	Hipotensão, bradicardia e parada cardíaca.
	Amiodarona
	Propranolol
	Redução excessiva da atividade nervosa simpática final, resultando em hipotensão, bradicardia acentuada, vertigem e síncope.
	Reserpina
	
	Deprime a contratilidade miocárdica ou a condução AV.
	Verapamil
	
	Sua absorção é reduzida por.
	Hidróxido de alumínio
Álcool
	
	Reduz a depuração de:
	Antipirina
Teofilina
	
	Concentração de T3 menor do que o esperado.
	Tiroxina
	
	Sua eliminação é retardada por:
	Cimetidina
	Metoprolol
	Seus níveis plasmáticos são elevados por:
	Antiarritmicos
Anti-histaminicos
Antidepressivos
Antipsicóticos
Inibidores da COX-2
	
	Seus níveis plasmáticos são reduzidos por:
	Rifampisina
	
	Aumento dos efeitos negativos sobre o inotropismo e cronotropismo.
	Verapamil
Diltiazem
Amiodarona
	
	Aumento do tempo de condução AV e induz a bradicardia.
	Digitálicos glicosídeos
	
	Aumenta o efeito cardiodepressor:
	Anestésicos
	
	Diminui os efeitos de:
	Hipoglicemiantes
	Captopril
	Redução brusca da pressão arterial.
	Diuréticos
	
	Aumento do potássio sérico.
	Espironolactona
Amilorida
Suplementos de Potássio
	
	Toxicidade do:
	Lítio
	Enalapril
	Desenvolvimento de hipercalemia.
	Espironolactona
Triantereno
Amilorida
Suplemento de potássio
	
	Diminuiu a eliminação de:
	Lítio
	Verapamil
	Super ou subdigitalização, bloqueio AV e bradicardia excessiva.
	Digitálicos
	
	Redução excessiva da pressão arterial.
	Vasodilatadores
Inibidores de ECA
Diuréticos
Betabloqueadores
	
	Seus níveis plasmáticos e efeitos são diminuídos por:
	Rifampicina
Fenitoína
Fernobarbital
	
	Aumenta a neurotoxidade do:
	Lítio
	
	Aumenta a concentração plasmática de:
	Carbamazepina
Prazosina
Sinvastatina
	
	Aumenta a possibilidade de sangramentos e hemorragias.
	AAS
	Sinvastatina
	Risco de problemas musculares.
	Verapamil
Diltiazem
	Dexclorfeniramina
	Seus efeitos são intensificados por:
	Inibidores de MAO
Antidepressivos
Barbitúricos
	
	Diminui a ação de:
	Anticoagulantes
	Digoxina
	Aumenta o tempo de condução AV.
	Betabloqueadores
	
	Sua sensibilidade é aumentada por:
	Diuréticos
Lítio
Corticosteroides
	
	Seus níveis séricos são aumentados por:
	Amiodarona
Quinidina
Espironolactona
Atorvastatina
Carvedilol
Verapamil
Nifedipina
Diltiazen
	
	Seus níveis séricos são diminuídos por:
	Antiácidos
Rifampicina
Fenitoina
Salbutamol
	Feniteína
	Sua absorção é reduzida por:
	Fenobarbital
	
	Seu metabolismo é reduzido por:
	Corticoesteróides
	
	Sua concentração plasmática é aumentada por:
	Salicilatos
	Cabamazepina
	Seu nível plasmático é aumentador por:
	Verapamil
Diltiazem
Fluoxetina
Cimetidina
Nicotinamida
Antibióticos
Cetoconazol
	
	Seu nível plasmático é diminuído por:
	Fenobarbitol
Fenitoína
Teofilina
Rifampicina
	
	Pode diminuir o nível plasmático ou até mesmo abolir a atividade de:
	Benzodiazepinicos
Ácido valpróico
Corticosteroides
Digoxina
Haloperidol
Teofilina
Anticoagulantes
Antidepressivos tricíclicos
	
	Reduz a biodisponibilidade de:
	Paracetamol
	
	Aumento da hepatotoxicidade.
	Isoniazida
	
	Aumento de reações adversas neurológicas.
	Lítio
Neurolépticos
	
	Pode causar hiponatremia sintomática.
	Hidroclorotiazida
Furosemida
	Losartana
	Seu metabolismo é reduzido por:
	Rifampsina
Fluconazol
	
	Pode resultar em aumento do potássio sérico.
	Espironolactona
Amilorida
Suplementos de potássio
	
	Seu efeito pode ser atenuado por:
	AINEs
	Amiodarona
	Possibilidade de alterações do automatismo e da condução.
	Verapamil
Diltiazem
	
	Pode causar hipocalemia.
	Diuréticos
Corticoides
	
	Pode aumentar o efeito de:
	Anticoagulantes
	
	Efeito sinérgico sobre o automatismo cardíaco e a condução AV.
	Digitálicos
	
	Aumenta a concentração plasmática de:
	Digoxina
Fenitoína
Ciclosporina
	
	Sua concentração plasmática é aumentada por:
	Cimetidina
	Paracetamol
	Sua hepatotoxicidade potencialpode ser aumentada por grandes doses ou administração prolongada de:
	Barbitúricos
Carbamazepina
Rifampicina
	
	Pode aumentar o efeito de:
	Anticoagulantes
	
	Aumenta significativamente o risco de aparecimento de nefropatia, necrose papilar renal, enfermidade renal terminal e câncer de rim ou de bexiga.
	AINEs
Ácido acetilsalicílico
Salicilatos
	Ácido Acetilsalicílico
	Aumento do risco de sangramento.
	Anticoagulantes
Trombolíticos
	
	Aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal
	AINEs
	
	Aumento das concentrações plasmáticas de:
	Digoxina
Bartitúricos
Lítio
	
	Aumento do efeito de:
	Antidiabéticos
Sulfunamidas
	
	Diminuição da filtração glomerular via síntese diminuída da prostaglandina renal.
	Diuréticos
	
	Diminuição dos níveis de salicilato plasmático.
	Glicocorticoides
	
	Diminuição do efeito anti-hipertensivo de:
	Inibidores de ECA
	
	Aumento da toxicidade de:
	Ácido valproico
	Ibuprofeno
	Aumenta o risco de úlceras gástricas.
	Analgésicos
Antitérmicos
	
	Diminui o efeito de:
	Furosemida
Tiazídicos
	
	Aumenta o efeito de:
	Anticoagulantes
Lítio
	
	Poderá ocorrer diminuição dos níveis de hemoglobina e do hematócrito.
	Ácido acetilsalicílico
Iodetos
Fotossensibilizantes
AINEs
Corticosteroides
Glicocorticoides
Hipoglicemiantes
Anti-hipertensivos
Diuréticos
Ácido valpróico
Lítio
Inibidores da ECA
Anticoagulantes
Trombolíticos
Digitálicos
Digoxina
	Diclofenaco Potássico
	Pode elevar as concentrações plasmáticas de:
	Lítio
Digoxina
Fenitoína
	
	Pode diminuir o efeito de:
	Diuréticos
Anti-hipertensivos
	
	Pode causar hipercalemia:
	Diuréticos poupadores de potássio
	
	Pode aumentar o risco de hemorragias.
	Anticoagulantes
Antiplaquetários
	
	Pode aumentar o risco de sangramento gastrintestinal.
	Inibidores seletivos da recaptação da serotonina
	Nimesulida
	Aumento dos efeitos adversos gastrintestinais.
	AINEs
	
	Podem apresentar um aumento do efeito de:
	Varfarina
	
	Pode potencializar a ação de:
	Fenitoína
	
	Aumento dos níveis plasmáticos de:
	Lítio
	
	Pode diminuir os efeitos de:
	Furosemida
	Furosemida
	Sua ação pode ser diminuida por:
	AINEs
Fenitoína
	
	Risco de hipotensão.
	Anti-hipertensivos
Diuréticos
	
	Aumenta o efeito de:
	Teofilina
	Espironolactona
	Hiperpotassemia severa.
	Inibidores de ECA
	
	Potencializa o efeito de:
	Diuréticos
Anti-hipertensivos
	
	Pode aumentar a meia vida de:
	Digoxina
	
	Seu efeito é atenuado por:
	Ácido acetilsalicílico
	Metformina
	O curso do diabetes é alterado por:
	Corticoesteróides
Diuréticos tiazidicos
Estrogenos
Hormônios tiroidianos
Fenitoina
Ácido nicotínico
Bloqueadores de canais de cálcio
Isoniazida
	
	Reduz os níveis séricos de:
	Inibidores de ECA
	Glibenclamida
	Elevação das enzimas hepáticas.
	Bosentana
	
	Seu efeito é potencializado por:
	Insulina
Hipoglicemiantes
Inibidores de ECA
Esteroides
Fibratos
Fluoxetina
Inibidores de MAO
Salicilatos
Sulfonamidas
Beta bloqueadores
	
	Seu efeito é reduzido por:
	Barbituricos
Corticoesteróides
Diuréticos
Laxativos
Ácido nicotínico
Estrogênio
Fenotiazínicos
Fenitoína
Hormônios tiroideanos
Rifampicina
Reserpina
	Glimepirida
	Seu efeito é potencializado por:
	Insulina
Antidiabéticos
Inibidores de ECA
Esteroides
Fibratos
Fluoxetina
Inibidores de MAO
Salicilatos
Sulfonamidas
	
	Seu efeito é reduzido por:
	Barbitúricos
Corticoesteróides
Diuréticos
Laxantes
Ácido nicotínico
Estrógenos
Fenitoína
Rifampicina
Hormôneos da tireóide
	Insulina
	A necessidade de insulina é reduzido por:
	Hipoglicemiantes
Inibidores de MAO
Bloqueadores beta-adrenergicos
Inibidores de ECA
Salicilatos
Esteróides
Sulfonamidas
	
	A necessidade de insulina é aumentada por:
	Contraceptivos
Tiazidas
Glicocorticóides
Hormônios da tireoide
Simpatomiméticos
	Amitriptilina
	Pode ocorrer íleo paralítico.
	Anticolinérgicos
	
	Pode aumentar a resposta de:
	Barbitúricos
	
	Risco de tontura.
	Analgésicos
	Levodopa
	Pode ocorrer hipotensão postural.
	Anti-hipertensivos
	
	Pode ocorrer hipertensão e discinesia.
	Antidepressivos
	
	Seu efeito é reduzido por:
	Fenotiazidas
	Nifedipino
	Potencializa o efeito de:
	Diuréticos
Betabloqueadores
Inibidores de ECA
Antagonistas AT-1
Bloqueadores alfa-adrenérgicos
Digoxina
	
	Seu efeito é reduzido por:
	Rifampicina
Fenitoína
Carbamazepina
Fenobarbital
	
	Seu efeito é potencializado com:
	Antibióticos macrolídeos
Antidepressivos
Ácido valpróico
Cimetidina
	Levotiroxina sódica
	Potencializa o efeito de:
	Anticoagulantes
	
	Sua absorção é reduzida por:
	Antiácidos
Carbonato de cálcio
Sulfato ferroso
	
	Redução na concentração sérica de hormônios tireoideanos.
	Rifampicina
Carbamazepina
Fenitoína
Barbitúricos
	
	Reduz o efeito de:
	Glicosídeos digitálicos
7. CONCLUSÃO
	O avanço da idade reduz de forma progressiva a capacidade funcional, com consequente perda da autonomia e independência que pode, por questões econômicas ou de saúde, comprometer de forma significativa a condição de vida dos idosos.
	Diagnósticos incorretos conduzem ao uso de medicamentos inadequados e os corretos quase sempre conduzem ao uso de múltiplos medicamentos, de modo que o idoso fica submetido aos riscos inerentes ao tratamento.
	O uso correto de múltiplos medicamentos por idosos pode aumentar a incidência de efeitos colaterais e interações medicamentosas, enquanto o uso inadequado provoca complicações graves.
	O uso de medicamentos por idosos tem uma linha tênue entre o risco e o beneficio, ou seja, a elevada utilização de medicamentos pode afetar a qualidade de vida do idoso, por outro lado, são os mesmos que, em sua maioria, ajudam a prolongar a vida.
	Há necessidade de um relacionamento de duas mãos, ou seja, prescritor e paciente devem dialogar abertamente e com muita clareza e confiança a respeito da doença e do tratamento efetuado.
	A utilização de medicamentos em idosos requer cuidados constantes, pois nesta fase da vida do paciente, as reações adversas a medicamentos são mais comuns, enquanto na fase adulta normal, 10% dos pacientes desenvolvem algum tipo de reação a medicamento, após 80 anos essa possibilidade pode alcançar 25%.
	O objetivo da atenção farmacêutica é melhorar a qualidade de vida de cada paciente por meio de resultados definidos na terapia medicamentosa. Os resultados buscados são a cura de uma doença, a eliminação ou a redução da sintomatologia, a detenção ou a diminuição do progresso da doença, e a prevenção de uma doença ou de uma sintomatologia.
	Para a doença existe o medicamento, que, na maioria das vezes, prolonga a vida da pessoa idosa, porém o problema surge quando há o uso irracional, que no idoso vem a ser maximizado pelos aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos. Esses aspectos são agravados pela polimedicação, e a comercialização desenfreada que expõe o mesmo a riscos potenciais de interações medicamentosas e reações adversas.
	
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Marciene Ataide de; SILVA, Marcos V. S. da; FREITAS, Osvaldo de. Assistência Farmacêutica como Estratégia para o Uso Racional de Medicamentos em Idosos.
OLIVEIRA, Jéssica G. de; FORTES, Renata Costa; KIMURA, Cristilene A.; LIMA, Nádia Cristina de. Interações Medicamentosas em Idosos do Grupo da “Melhor Idade” de uma Faculdade Privada do Município de Valparaíso de Goiás-GO. 2012.
SECOLI, Silva Regina. Polifarmácia: Interações e Reações Adversas no Uso de Medicamentos por Idosos. 2010.

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