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15 FARMÁCIA 4º SEMESTRE 2016 NOTURNO Ana Cássia Moraes dos Santos, RA: C633GF-9. Dayane Moretti Fernandes, RA: C41330-5. Renan C. Almeida, RA: C5769I-8. Veronica Andrade Silveira, RA: C530FG-6. ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM PACIENTES IDOSOS SANTOS/SÃO PAULO 2016 Ana Cássia Moraes dos Santos, RA: C633GF-9. Dayane Moretti Fernandes, RA: C41330-5. Renan C. Almeida, RA: C5769I-8. Veronica Andrade Silveira, RA: C530FG-6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM PACIENTES IDOSOS Atividade Pratica Supervisionada do curso de Farmácia 4º Semestre apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Profª Daniela Coordenadora: Profª Luciana dos Reis Rigueiral Giaquinto SANTOS/SÃO PAULO 2016 RESUMO Verifica-se que em pacientes idosos há um grande número de patologias encontradas com sintomatologias diversas e a prevalência de doenças crônicas degenerativas, as quais frequentemente dependem de terapêuticas medicamentosas prolongadas e contínuas. Por isso, esses indivíduos tornam-se grandes consumidores de medicamentos, sendo o grupo etário mais medicado na sociedade. Assim, a assistência farmacêutica visa promover o uso racional do medicamento e a educação terapêutica. Essa assistência pode vir a ter como suporte o aconselhamento, e isso permite um maior relacionamento entre os profissionais de saúde e o paciente. Tornando o tratamento mais eficaz e capacitando o idoso a lidar com os possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas contribuindo para a adesão do tratamento. Neste trabalho iremos pontuar os medicamentos mais utilizados entre a população idosa e por meio de pesquisas fazer uma tabela das interações entre eles, para que futuramente possa ser feito um trabalho de conscientização ao uso racional de medicamentos. Palavras-chave: medicamentos, interações, idosos. ABSTRACT It is verified that in elderly patients there are a large number of pathologies found with different symptoms and the prevalence of chronic degenerative diseases, which often depend on prolonged and continuous drug therapy. Therefore, these individuals become great consumers of medicines, being the most medicated age group in society. Thus, pharmaceutical assistance aims to promote the rational use of the drug and therapeutic education. This assistance may be supported by counseling, and this allows a greater relationship between health professionals and the patient. Making treatment more effective and empowering the elderly to cope with possible side effects and drug interactions contributing to adherence to treatment. In this work we will punctuate the most used drugs among the elderly population and through researches to make a table of the interactions among them, so that in the future a work can be done to raise awareness about the rational use of medicines. Keywords: medications, interactions, the elderly. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 06 2. METODOLOGIA 06 3. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 07 4. DOENÇAS COMUNS EM IDOSOS 08 5. MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS ENTRE OS IDOSOS 08 6. TABELA DE INTERAÇÕES 09 7. CONCLUSÃO 14 REFERÊNCIAS 16 1. INTRODUÇÃO O envelhecimento humano provoca modificações no corpo como consequência de mudanças durante todo o processo evolutivo: alterações cardiovasculares, metabólicas, respiratórias, na pele, sistema digestivo, ósseo, neurológico, genito-urinário e muscular. Esse processo passa a ser caracterizado pela incapacidade progressiva de o organismo adaptar-se às condições variáveis do seu ambiente. O processo de envelhecimento é acompanhado por mudanças fisiológicas e bioquímicas, com consequente diminuição da massa muscular seguida de um aumento gradativo no percentual de gordura corpórea e redução acentuada da capacidade metabólica do organismo. Isso torna as pessoas mais propensas a apresentarem um número maior de doenças crônicas, acarretando um aumento da utilização de multiplos medicamentos e, muitas vezes, o seu uso indevido. No Brasil, estima-se que 23% da população consome 60% da produção nacional de medicamentos, especialmente as pessoas acima de 60 anos. Estudos mostram um consumo médio de 2 a 5 medicamentos entre elas. A frequência de eventos adversos relacionados aos medicamentos é maior nesta faixa etária, aumentando expressivamente de acordo com a complexidade da terapia. As consequências disso são inúmeras, destacando-se o aumento do número de interações medicamentosas e a potencialização de reações adversas, estando relacionadas ao aumento dos custos com internações hospitalares no sistema público de saúde. 2. METODOLOGIA Esse trabalho foi redigido com base em pesquisas de artigos científicos, livros de farmacologia, bulas e na observação do uso de medicamentos pelos idosos que utilizam unidade básica de saúde. A partir disso foi feita uma tabela com os principais medicamentos utilizados por essa população e as interações que ocorrem entre eles. 3. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS As interações são classificadas de diferentes maneiras e podem produzir efeitos benéficos, indesejáveis ou ainda não causar nenhuma modificação no efeito desejado. A incidência de interação medicamentosa é mais alta nos idosos, visto que apresentam as funções renais e hepáticas afetadas, provocando acúmulo de medicamentos por mais tempo no organismo e conseguinte intoxicação. O uso de medicamentos sem prescrição é acompanhado de preocupações e exige um monitoramento contínuo da utilização dos fármacos. Conhecer a influência de um fármaco sobre o outro é importante para o sucesso e segurança da farmacoterapia. As repercussões potenciais desse uso podem ser consideradas um importante problema de saúde pública, pois estão relacionadas ao aumento da morbimortalidade. É frequente o idoso apresentar de duas a seis receitas medicas e utilizar a automedicação com dois ou mais medicamentos, especialmente para aliviar sintomas como dor e constipação intestinal. Esta situação pode ocasionar eventos adversos, uma vez que o uso simultâneo de seis medicamentos ou mais pode elevar o risco de interações medicamentosas graves em até 100%. Uma interação ocorre quando um medicamento influencia na ação de outro. As interações podem ser farmacodinâmicas, farmacocinéticas ou físico-químicas: Interações farmacodinâmicas: ocorrem quando a capacidade de interagir com o sítio de ação é alterada pela presença de outro medicamento. Interações farmacocinéticas: ocorrem quando um medicamento altera o perfil de absorção, distribuição, metabolismo e excreção de um outro fármaco. Interações físico-químicas: também conhecidas como incompatibilidades, são aquelas decorrentes das características físico-químicas do fármaco que ocorre em geral, antes da administração. No dia-a-dia, as consequências de eventos como tontura, sedação, hipotensão postural, quedas, confusão, frequente em idosos, podem aumentar o perfil de morbimortalidade deste grupo etário. Estima-se que em 2050 o Brasil terá cerca de 63 milhões de idosos, o crescimento rápido dessa população causa importante impacto na sociedade, especialmente nos sistemas de saúde que com a automedicação aumenta consideravelmente interações e problemas relacionados com medicamentos. A atenção farmacêutica tem como objetivo o manejo da utilização de medicamentos, que beneficia diretamente o usuário, garantindo que o uso de medicamentos seja acompanhado de informações adequadas referentes à administração e armazenamento, o que contribui para a promoção do uso racional de medicamentos. A educação dos usuários, especialmente no que concerne à pratica de automedicação, inclusive de fitoterápicos, a orientação acerca dos riscos da interrupção, troca, substituição ou inclusãode medicamentos sem conhecimento dos profissionais da saúde, o aprazamento criterioso dos horários da prescrição médica, de modo a evitar a administração simultânea de medicamentos que podem interagir entre si ou com alimentos, o monitoramento das reações adversas medicamentosas implicadas em desfechos negativos são algumas estratégias que podem ajudar a prevenir e minimizar os eventos adversos. 4. DOENÇAS COMUNS EM IDOSOS Os principais problemas de saúde e doenças crônicas em idosos são: hipertenção arterial, visão (catarata), reumatismo, problemas na circulação, problemas cardiovasculares e respiratórios, varizes, insônia, depressão, stress, angustia, Alzheimer, Parkinson, diabetes melitos, artrose. 5. MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS ENTRE OS IDOSOS Foi observado que os medicamentos mais utilizados pelos pacientes idosos são: analgésicos, antiinflamatórios não esteroidais (AINES), psicotrópicos, fármacos relacionados aos sistemas cardiovascular e nervoso, diuréticos, antiácidos, benzodiazepínicos, antihipertensivos, antiplaquetários, antilipidêmicos, hipoglicemiantes entre outros. 6. TABELA DE INTERAÇÕES Com base no que foi observado sobre a utilização de medicamentos por idosos, foi elaborada uma tabela com a interação desses fármacos. A intenção é que futuramente esse trabalho se estenda a utilização racional de medicamentos por esses pacientes e a facilitar a prescrição e ajudar os trabalhadores da saúde a identificar quando há algum problema em relação a interações entre medicamentos no paciente idoso, e auxiliar na intervenção de efeitos indesejados. Medicamento Interações Fármaco Hidróxido de alumínio Diminui a absorção de: Digoxina Benzodiazepnico Fenitoina Beta-bloqueadores Penicilina Capitopril Ranitidina Glicocorticoides Aumenta a absorção de: Levodopa Ranitidina Diminui a absorção de : Diazepan Omeprazol Retarda a eliminação de: Diazepan Feniteína Varfarina Cimetidina Aumenta a atividade de: Varfarina Feniteína Risco de bradicardia, reduz a depuração e o metabolismo de: Betabloqueadores Potencializa a ação de: Nifedipina Clonazepan Sua ação é potencializada por: Barbitúricos Hipnóticos Ansiolíticos Fenotiazinas Anticonvulsivos Antipsicóticos Inibidores de MAO Antidepressivos tricíclicos Diazepam: Seu efeito de depuração é retardado por: Cimetidina Ranitidina Seu efeito é potencializado e também potencializa o efeito de: Neurolépticos Tranquilizante Antidepressivos Hipnóticos Anticonvulssionantes Analgésicos Anestésicos Diminui o efeito terapêutico de: Levodopa Bromazepam Seu efeito é potencializado por: Antidepressivos Hipnóticos Analgésicos Narcóticos Antipsicóticos Ansiolíticos Anticonvulsionantes Anti-histamínicos Anestésicos Seu efeito euforizante é potencializado, levando ao aumento da dependência por: Analgésicos Sua meia vida de eliminação é prolongado por: Cimetidina Carvedilol Distúrbios na condução : Diltiazem Verapamil Aumenta a concentração plasmática de: Digoxina Potencializa os efeitos de hipertensão e reduz a frequência cardíaca: Cloridina Inibidores de MAO Aumenta os efeitos de: Insulina Antidiabéticos Seu nível sérico pode ser diminuído por : Ripampsina Seu nível sérico pode ser aumento por: Cimetidina Seu efeito sinérgico inotrópico negativo e hipotensor é aumentado por: Anestésicos O tempo de condução AV é aumentado por: Glicosídeos Atenolol Seus efeitos são potencializados por: Verapamil Diltiazen Aumenta o risco de hipotensão e falência cardíaca. Nifedipina Aumenta o tempo de condução AV. Glicosídeos digitálicos Seus efeitos são reduzidos por: Ibuprofeno Atenuação da tarquicardia reflexa e aumento do risco de hipotensão. Anestésicos Hipotensão, bradicardia e parada cardíaca. Amiodarona Propranolol Redução excessiva da atividade nervosa simpática final, resultando em hipotensão, bradicardia acentuada, vertigem e síncope. Reserpina Deprime a contratilidade miocárdica ou a condução AV. Verapamil Sua absorção é reduzida por. Hidróxido de alumínio Álcool Reduz a depuração de: Antipirina Teofilina Concentração de T3 menor do que o esperado. Tiroxina Sua eliminação é retardada por: Cimetidina Metoprolol Seus níveis plasmáticos são elevados por: Antiarritmicos Anti-histaminicos Antidepressivos Antipsicóticos Inibidores da COX-2 Seus níveis plasmáticos são reduzidos por: Rifampisina Aumento dos efeitos negativos sobre o inotropismo e cronotropismo. Verapamil Diltiazem Amiodarona Aumento do tempo de condução AV e induz a bradicardia. Digitálicos glicosídeos Aumenta o efeito cardiodepressor: Anestésicos Diminui os efeitos de: Hipoglicemiantes Captopril Redução brusca da pressão arterial. Diuréticos Aumento do potássio sérico. Espironolactona Amilorida Suplementos de Potássio Toxicidade do: Lítio Enalapril Desenvolvimento de hipercalemia. Espironolactona Triantereno Amilorida Suplemento de potássio Diminuiu a eliminação de: Lítio Verapamil Super ou subdigitalização, bloqueio AV e bradicardia excessiva. Digitálicos Redução excessiva da pressão arterial. Vasodilatadores Inibidores de ECA Diuréticos Betabloqueadores Seus níveis plasmáticos e efeitos são diminuídos por: Rifampicina Fenitoína Fernobarbital Aumenta a neurotoxidade do: Lítio Aumenta a concentração plasmática de: Carbamazepina Prazosina Sinvastatina Aumenta a possibilidade de sangramentos e hemorragias. AAS Sinvastatina Risco de problemas musculares. Verapamil Diltiazem Dexclorfeniramina Seus efeitos são intensificados por: Inibidores de MAO Antidepressivos Barbitúricos Diminui a ação de: Anticoagulantes Digoxina Aumenta o tempo de condução AV. Betabloqueadores Sua sensibilidade é aumentada por: Diuréticos Lítio Corticosteroides Seus níveis séricos são aumentados por: Amiodarona Quinidina Espironolactona Atorvastatina Carvedilol Verapamil Nifedipina Diltiazen Seus níveis séricos são diminuídos por: Antiácidos Rifampicina Fenitoina Salbutamol Feniteína Sua absorção é reduzida por: Fenobarbital Seu metabolismo é reduzido por: Corticoesteróides Sua concentração plasmática é aumentada por: Salicilatos Cabamazepina Seu nível plasmático é aumentador por: Verapamil Diltiazem Fluoxetina Cimetidina Nicotinamida Antibióticos Cetoconazol Seu nível plasmático é diminuído por: Fenobarbitol Fenitoína Teofilina Rifampicina Pode diminuir o nível plasmático ou até mesmo abolir a atividade de: Benzodiazepinicos Ácido valpróico Corticosteroides Digoxina Haloperidol Teofilina Anticoagulantes Antidepressivos tricíclicos Reduz a biodisponibilidade de: Paracetamol Aumento da hepatotoxicidade. Isoniazida Aumento de reações adversas neurológicas. Lítio Neurolépticos Pode causar hiponatremia sintomática. Hidroclorotiazida Furosemida Losartana Seu metabolismo é reduzido por: Rifampsina Fluconazol Pode resultar em aumento do potássio sérico. Espironolactona Amilorida Suplementos de potássio Seu efeito pode ser atenuado por: AINEs Amiodarona Possibilidade de alterações do automatismo e da condução. Verapamil Diltiazem Pode causar hipocalemia. Diuréticos Corticoides Pode aumentar o efeito de: Anticoagulantes Efeito sinérgico sobre o automatismo cardíaco e a condução AV. Digitálicos Aumenta a concentração plasmática de: Digoxina Fenitoína Ciclosporina Sua concentração plasmática é aumentada por: Cimetidina Paracetamol Sua hepatotoxicidade potencialpode ser aumentada por grandes doses ou administração prolongada de: Barbitúricos Carbamazepina Rifampicina Pode aumentar o efeito de: Anticoagulantes Aumenta significativamente o risco de aparecimento de nefropatia, necrose papilar renal, enfermidade renal terminal e câncer de rim ou de bexiga. AINEs Ácido acetilsalicílico Salicilatos Ácido Acetilsalicílico Aumento do risco de sangramento. Anticoagulantes Trombolíticos Aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal AINEs Aumento das concentrações plasmáticas de: Digoxina Bartitúricos Lítio Aumento do efeito de: Antidiabéticos Sulfunamidas Diminuição da filtração glomerular via síntese diminuída da prostaglandina renal. Diuréticos Diminuição dos níveis de salicilato plasmático. Glicocorticoides Diminuição do efeito anti-hipertensivo de: Inibidores de ECA Aumento da toxicidade de: Ácido valproico Ibuprofeno Aumenta o risco de úlceras gástricas. Analgésicos Antitérmicos Diminui o efeito de: Furosemida Tiazídicos Aumenta o efeito de: Anticoagulantes Lítio Poderá ocorrer diminuição dos níveis de hemoglobina e do hematócrito. Ácido acetilsalicílico Iodetos Fotossensibilizantes AINEs Corticosteroides Glicocorticoides Hipoglicemiantes Anti-hipertensivos Diuréticos Ácido valpróico Lítio Inibidores da ECA Anticoagulantes Trombolíticos Digitálicos Digoxina Diclofenaco Potássico Pode elevar as concentrações plasmáticas de: Lítio Digoxina Fenitoína Pode diminuir o efeito de: Diuréticos Anti-hipertensivos Pode causar hipercalemia: Diuréticos poupadores de potássio Pode aumentar o risco de hemorragias. Anticoagulantes Antiplaquetários Pode aumentar o risco de sangramento gastrintestinal. Inibidores seletivos da recaptação da serotonina Nimesulida Aumento dos efeitos adversos gastrintestinais. AINEs Podem apresentar um aumento do efeito de: Varfarina Pode potencializar a ação de: Fenitoína Aumento dos níveis plasmáticos de: Lítio Pode diminuir os efeitos de: Furosemida Furosemida Sua ação pode ser diminuida por: AINEs Fenitoína Risco de hipotensão. Anti-hipertensivos Diuréticos Aumenta o efeito de: Teofilina Espironolactona Hiperpotassemia severa. Inibidores de ECA Potencializa o efeito de: Diuréticos Anti-hipertensivos Pode aumentar a meia vida de: Digoxina Seu efeito é atenuado por: Ácido acetilsalicílico Metformina O curso do diabetes é alterado por: Corticoesteróides Diuréticos tiazidicos Estrogenos Hormônios tiroidianos Fenitoina Ácido nicotínico Bloqueadores de canais de cálcio Isoniazida Reduz os níveis séricos de: Inibidores de ECA Glibenclamida Elevação das enzimas hepáticas. Bosentana Seu efeito é potencializado por: Insulina Hipoglicemiantes Inibidores de ECA Esteroides Fibratos Fluoxetina Inibidores de MAO Salicilatos Sulfonamidas Beta bloqueadores Seu efeito é reduzido por: Barbituricos Corticoesteróides Diuréticos Laxativos Ácido nicotínico Estrogênio Fenotiazínicos Fenitoína Hormônios tiroideanos Rifampicina Reserpina Glimepirida Seu efeito é potencializado por: Insulina Antidiabéticos Inibidores de ECA Esteroides Fibratos Fluoxetina Inibidores de MAO Salicilatos Sulfonamidas Seu efeito é reduzido por: Barbitúricos Corticoesteróides Diuréticos Laxantes Ácido nicotínico Estrógenos Fenitoína Rifampicina Hormôneos da tireóide Insulina A necessidade de insulina é reduzido por: Hipoglicemiantes Inibidores de MAO Bloqueadores beta-adrenergicos Inibidores de ECA Salicilatos Esteróides Sulfonamidas A necessidade de insulina é aumentada por: Contraceptivos Tiazidas Glicocorticóides Hormônios da tireoide Simpatomiméticos Amitriptilina Pode ocorrer íleo paralítico. Anticolinérgicos Pode aumentar a resposta de: Barbitúricos Risco de tontura. Analgésicos Levodopa Pode ocorrer hipotensão postural. Anti-hipertensivos Pode ocorrer hipertensão e discinesia. Antidepressivos Seu efeito é reduzido por: Fenotiazidas Nifedipino Potencializa o efeito de: Diuréticos Betabloqueadores Inibidores de ECA Antagonistas AT-1 Bloqueadores alfa-adrenérgicos Digoxina Seu efeito é reduzido por: Rifampicina Fenitoína Carbamazepina Fenobarbital Seu efeito é potencializado com: Antibióticos macrolídeos Antidepressivos Ácido valpróico Cimetidina Levotiroxina sódica Potencializa o efeito de: Anticoagulantes Sua absorção é reduzida por: Antiácidos Carbonato de cálcio Sulfato ferroso Redução na concentração sérica de hormônios tireoideanos. Rifampicina Carbamazepina Fenitoína Barbitúricos Reduz o efeito de: Glicosídeos digitálicos 7. CONCLUSÃO O avanço da idade reduz de forma progressiva a capacidade funcional, com consequente perda da autonomia e independência que pode, por questões econômicas ou de saúde, comprometer de forma significativa a condição de vida dos idosos. Diagnósticos incorretos conduzem ao uso de medicamentos inadequados e os corretos quase sempre conduzem ao uso de múltiplos medicamentos, de modo que o idoso fica submetido aos riscos inerentes ao tratamento. O uso correto de múltiplos medicamentos por idosos pode aumentar a incidência de efeitos colaterais e interações medicamentosas, enquanto o uso inadequado provoca complicações graves. O uso de medicamentos por idosos tem uma linha tênue entre o risco e o beneficio, ou seja, a elevada utilização de medicamentos pode afetar a qualidade de vida do idoso, por outro lado, são os mesmos que, em sua maioria, ajudam a prolongar a vida. Há necessidade de um relacionamento de duas mãos, ou seja, prescritor e paciente devem dialogar abertamente e com muita clareza e confiança a respeito da doença e do tratamento efetuado. A utilização de medicamentos em idosos requer cuidados constantes, pois nesta fase da vida do paciente, as reações adversas a medicamentos são mais comuns, enquanto na fase adulta normal, 10% dos pacientes desenvolvem algum tipo de reação a medicamento, após 80 anos essa possibilidade pode alcançar 25%. O objetivo da atenção farmacêutica é melhorar a qualidade de vida de cada paciente por meio de resultados definidos na terapia medicamentosa. Os resultados buscados são a cura de uma doença, a eliminação ou a redução da sintomatologia, a detenção ou a diminuição do progresso da doença, e a prevenção de uma doença ou de uma sintomatologia. Para a doença existe o medicamento, que, na maioria das vezes, prolonga a vida da pessoa idosa, porém o problema surge quando há o uso irracional, que no idoso vem a ser maximizado pelos aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos. Esses aspectos são agravados pela polimedicação, e a comercialização desenfreada que expõe o mesmo a riscos potenciais de interações medicamentosas e reações adversas. REFERÊNCIAS ANDRADE, Marciene Ataide de; SILVA, Marcos V. S. da; FREITAS, Osvaldo de. Assistência Farmacêutica como Estratégia para o Uso Racional de Medicamentos em Idosos. OLIVEIRA, Jéssica G. de; FORTES, Renata Costa; KIMURA, Cristilene A.; LIMA, Nádia Cristina de. Interações Medicamentosas em Idosos do Grupo da “Melhor Idade” de uma Faculdade Privada do Município de Valparaíso de Goiás-GO. 2012. SECOLI, Silva Regina. Polifarmácia: Interações e Reações Adversas no Uso de Medicamentos por Idosos. 2010.
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