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ANALISE ERGONOMICA DE UM POSTO DE TRABALHO NA AREA DE POSTO DE COMBUSTÍVEL

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ANÁLISE ERGONÔMICA DE UM POSTO DE TRABALHO NA ÁREA DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
BARZAN, Henrique
SILVA, Jordyn
OLIVEIRA, Thalis
RESUMO: Ergonomia é um estudo que busca melhorar as condições de trabalho, por meio de uma análise baseada nos itens descritos na Norma Regulamentadora, NR 17 e consequentemente promove produtividade dos trabalhadores. Este trabalho tem como objetivo principal estudar e avaliar as condições ergonômicas de funcionários de um posto de combustíveis, comparando através de registros fotográficos, as reais condições de trabalho com a NR 17.
Palavras-chave: Ergonomia; NR17; posto de combustíveis.
1 INTRODUÇÃO
	Segundo Aurélio (2000, p.277), em mini Aurélio, minidicionário de língua portuguesa, ergonomia é definida como um “conjunto de estudos que visam à organização metódica do trabalho em função do fim proposto e das relações entre homem e a máquina.” Portanto, ergonomia é um estudo que busca melhorar as condições de trabalho, com vista ao desempenho eficiente do trabalhado, por meio de uma análise baseada nos itens descritos na NR 17. 
	O termo chamado de AET, Análise Ergonômica do Trabalho, funciona justamente como descrito no item 17.1 da NR17 (BRASIL,1990) “Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho, às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.” Para completar, no item 17.1.2 é dito que cabe ao empregador realizar essa análise.
	Existem alguns métodos para que a AET seja realizada, como por exemplo, o Ovaco Working Posture Analysing System (OWAS), que foi criado na Finlândia, proposto por três pesquisadores, com a finalidade de analisar as posturas na indústria de aço. Segundo os pesquisadores (KARKU, KANSI e KUORINKA, 1977) citados pela revista Espacios (2017, p.22), o método consiste em uma observação detalhada da tarefa que se está sendo realizada e que se quer analisar, por vários ciclos, para assim selecionar as posturas a serem estudadas. O método é baseado no estudo por amostragem, verificando o tempo gasto em cada postura diferente.
	Além do método OWAS, descrito acima, existe também o método Rapid Upper Limb Assessment (RULA), que é uma ferramenta ou instrumento de avaliação ergonômica segundo Duffy (2008), citado pela revista Espacios (2017, p.22), “ Ferramentas tradicionais e autônomas como o RULA podem ser empregadas quando existem necessidades específicas a serem tratadas ou se há dúvida de movimento repetitivo nos membros superiores”. Ou seja, o RULA, é uma análise rápida dos membros superiores, procurando investigar postos de trabalhos que causem desordem na musculatura do corpo humano, observando a exposição aos fatores de riscos.
2 ANÁLISE ERGONÔMICA NO POSTO DE TRABALHO POSTO DE COMBUSTÍVEIS 
 
O posto ergonômico analisado foi um posto de combustíveis, conhecido como Auto Posto Sírio e localizado na Avenida Ruy Rodrigues, número 3255, na cidade de Campinas, no estado de São Paulo. O cargo analisado, em especial, foi o de frentista e suas atividades vão desde o abastecimento e manuseio de substâncias químicas até uma simples lavagem de para-brisa. 
Apesar de não aparentarem tanto risco, os frentistas estão sujeitos a diversos riscos ocupacionais e riscos ergonômicos que com certa repetitividade podem trazer um certo desconforto a saúde do trabalhador. Dentre os riscos ocupacionais, pode-se mencionar a temperatura, o ruído, o contato com certas substâncias químicas, o emprego de força, explosões e riscos a assaltos. Para os riscos ergonômicos, que serão analisados e relacionados com NR 17, pode-se citar o levantamento de peso, situações de estresse, a postura inadequada, a monotonia por conta da repetitividade e a jornada de trabalho prolongada que são de 8 horas diárias com um descanso semanal numa escala de revezamento.
Como a análise foi feita num curto período de tempo e com poucas observações, pode-se dizer que ela foi feita através do método RULA, que se preocupa com a postura e atividades repetitivas do trabalhador.
FIGURA 1: Abastecimento com postura adequada
 
Fonte: Próprio Autor, 2019.
FIGURA 2: Abastecimento com postura inadequada.
Fonte: Próprio Autor, 2019.
FIGURA 3: Lavagem de Vidro
Fonte: Próprio Autor, 2019.
FIGURA 4: Frentista sentado no caixa
Fonte: Próprio Autor, 2019.
FIGURA 5: Cadeiras para descanso dos frentistas.
Fonte: Próprio Autor, 2019.
Observa-se que os parâmetros ergonômicos para condições de trabalho, dos frentistas, estão de acordo com a NR 17. Abaixo segue algumas das normas que este tipo de trabalho se enquadra.
NR 17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.
NR 17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos: 
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; 
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; 
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. 
17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho, poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador.
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.
17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
É possível analisar que o posto cumpriu com todos os itens da norma citados acima, porém em alguns casos como por exemplo na Figura 3, o frentista está totalmente com a postura inadequada. 
A postura que o trabalhador mantém durante seu trabalho acaba espelhando em sua saúde, e quando incorreta pode atrapalhar a qualidade do serviço prestado. Como o frentista aguarda imóvel em pé, até que o combustível encha o tanque dos clientes, o ideal seria se modelar na Figura 1, com uma postura ereta para não prejudicar ou causar dores futuras na coluna.
Na Figura 4, é possível analisar que de novo o posto de trabalho cumpre com a NR 17, porém o assento não é o adequado, pois o ideal seria ter um encosto adaptado para a curvatura da coluna e um descanso dos braços na altura do cotovelo.
Na Figura 5 é possível analisar que o posto de trabalho dispõe de assentos para o descanso dos trabalhadores quando não estão em execução de suas atividades, mas é evidente que existe apenas dois assentos, não sendo suficientes par a quantidade total de funcionários que neste caso seriam 8.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	Como já relatado acima, o posto de trabalho está de acordo com a NR 17, entretanto cabe ao empregador deste posto trazer melhores condições para seus trabalhadores. O objetivo deste trabalho, que eraanalisar o posto de combustíveis, foi atingido e concluiu-se que a postura e equipamentos são aceitáveis, apesar de poderem ser melhoradas, tendo um baixo custo financeiro e uma fiscalização mais rigorosa por conta dos supervisores, para não deixar os trabalhadores manterem qualquer tipo de postura, que podem alavancar problemas de saúde. 
	A realização deste trabalho foi muito importante, pois na maioria das vezes, observa-se os diferentes postos de trabalhos e nem se quer imagina-se os riscos que estes estão sujeitos. É possível concluir que as vezes com simples atitudes, é possível trazer uma ergonomia mais adequada a eles. É perceptível que a ergonomia é essencial para a área de engenharia, pois todos os trabalhadores, independente do cargo estão sujeitos a riscos que precisam ser sanados. Acredita-se que com essa pesquisa é possível sentir mais empatia para os diversos tipos de serviços exercidos na área da construção ou em qualquer outra área.
	Para trabalhos futuros, seria interessante fazer uma aplicação real do trabalho, mostrar para os empregadores e empregados dos postos estudados, quais seriam os riscos e quais seriam as possíveis soluções, que estão submetidos.
 
4 REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNINAS. NR 17: Ergonomia. Brasil: Portaria Mtps, 1990. Disponível em: <https://www.pncq.org.br/uploads/2016/NR_MTE/NR%2017%20-%20ERGONOMIA.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2019
REVISTA ESPACIOS. Linkedin: -, v. 38, 2017. Disponível em: <http://www.revistaespacios.com/a17v38n11/a17v38n11p22.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2019.
CAPELETTI, Ben Hur Giovani M et al. Aplicação do método Rula na investigação da postura adotada por operador de balanceadora de pneus em um centro automotivo. 2015. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_209_238_27505.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2019.

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