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Dessa forma, o Conselho Federal de Nutrição acertou ou errou ao vedar “fotos de antes e depois? Segundo o art.58 do capítulo IV do código de ética, “É vedado ao nutricionista, mesmo com autorização concedida por escrito, divulgar imagem corporal de si ou de terceiros, atribuindo resultados a produtos, equipamentos, técnicas, protocolos, pois podem não apresentar o mesmo resultado para todos e oferecer risco à saúde.” É sempre importante analisarmos as duas “faces da moeda”. O maior objetivo desse artigo, foi a preservação da saúde da população. A publicação do tipo Antes e Depois, retrata um sucesso individual em uma situação específica, com muitas variáveis envolvidas, inclusive a fácil manipulação das fotos por meio de aplicativos próprios para isso. Por outro lado, também faz parte de uma estratégia motivacional. Passando a informação que “essa pessoa conseguiu seu objetivo e você também pode conseguir o seu”. O grande problema, é a falta de informação e discernimento de que cada um tem sua individualidade e que portanto, os resultados também serão individualizados. Acredito ter sido uma decisão acertada do conselho, já que as redes sociais, apesar de terem um grande alcance, ainda não devem ser consideradas um fonte segura de informações, principalmente quando se trata de saúde. E, a quem pertence o mérito do objetivo alcançado (nutricionista ou paciente)? Aos dois. Cabe ao nutricionista traçar a melhor estratégia nutricional baseado em estudos técnicos científicos e na avaliação individualizada e personalizada, levando em consideração rotinas, hábitos de vida e necessidade orgânicas do seu paciente. Já ao paciente, seguir com disciplina o planejamento traçado pelo profissional escolhido. Referências: http://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_599_2018.htm acessado em 09 de novembro de 2018
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