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Fotorreceptores e fitocromos pt 2

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• Controle do desenvolvimento pela luz 
 O estimulo chega na planta, com base na sua 
quantidade, qualidade, direção, duração e periodicidade, vão 
para o fotorreceptor específico, onde vão sintetizar o gene 
e dar a resposta, podendo ser: 
a) Fototropismo 
b) Abertura estomática 
c) Fotoperiodismo e floração 
d) Movimento dos cloroplastos 
e) Germinação 
f) Fotomorfogênese 
g) Fuga do sombreamento. 
Portanto, as respostas são acionadas pela quantidade da luz 
ou das propriedades espectrais da energia absorvida. 
 
• Fitocromo 
 São proteínas solúveis, dímero composto por 2 
subunidades: cromóforo, chamado de fitocromobilina, que 
absorve luz, e uma apoproteína (cadeia peptídica que não 
absorve luz), é capaz de fazer mudança na conformação pois 
a energia da luz é usada para modificar a forma da molécula. 
Presente nas folhas, pois absorvem energia nos 
comprimentos de onda, principalmente do vermelho e 
vermelho distante e responde aos períodos e atua no 
desenvolvimento da planta. 
 É o receptor mais importante nas plantas vasculares. 
O efeito do fitocromo pode ser notado: 
No escuro, com base no: 
a) Estiolamento 
b) Ausência de esverdeamento (falta de clorofila) 
c) Redução na largura das folhas. 
Na luz, com base na: 
a) Germinação das sementes 
b) Desestiolação 
c) Fuga da sombra 
d) Controle do ritmo circadiano 
e) Florescimento. 
 
 -> Dentro de 10 minutos após aplicar um único jato de luz 
à uma planta de ervilha crescida no escuro, pode-se medir 
uma diminuição na taxa de extensão do caule, o começo do 
endireitamento da curva apical, e o início da síntese de 
pigmentos característicos de plantas verdes. 
 
A luz age como um sinal para induzir uma mudança 
na forma da planta por meio do fotorreceptor de luz 
vermelha (fitocromo). 
O Pfr é a forma ativa do fitocromo, uma vez que 
o Pr recebe luz vermelha, transforma em vermelho 
distante, sua forma ativa, que recebe luz vermelha distante 
e transforma em vermelha, ficando inativa. 
 O fitocromo pode se interconverter entra as 
formas Pf e Pfr, pois o Pfr pode voltar à forma inativa Pr 
no escuro, mas esse processo é relativamente lento. No 
entanto, o Pfr pode ser rapidamente convertido em Pf por 
irradiação com luz vermelho-distante, essa propriedade de 
conversão é denominada fotorreversibilidade. É a 
característica mais marcante do fitocromo. 
 Com isso, é importante notar que o pool de 
fitocromo nunca está totalmente convertido às formas Pfr 
ou Pr após a irradiação, por que os espectros de absorção 
dessas formas se sobrepõem, isso é chamado de Equilíbrio 
Fotoestacionário. 
 
FITOCROMOBILIINA: é sintetizada no interior dos plastídios 
e derivada do heme por uma rota que se ramifica a partir 
da rota de biossintética da clorofila, ela é exportada do 
plastídio para o citosol, onde automaticamente se liga a 
apoproteína PHY por uma ligação tio éter a um resíduo de 
cisterna. 
 
PROVA: A molécula do fitocromo é um dímero formado por 
uma proteína que é sintetizada por RNA, absorve luz, que 
muda da face CIS para a TRANS e expõe a sequência de 
localização nuclear, onde os fitocromos se movem da 
membrana para o núcleo, mandando respostas biológicas, 
portanto, o fitocromo vai pro núcleo e ativa genes de 
resposta. 
 
PROVA: O Pfr na forma ativa produz PfrB, que se liga a 
um promotor, como 2PIF3 e GBOX, onde produz o MYB, 
uma proteína que é capaz de mandar a resposta para a 
planta. 
 
 -> As respostas do fitocromo variam de acordo com o 
período de atraso e tempo de escape. O atraso é o tempo 
que precisa de luz para que a resposta seja ativada, já o 
escape é o tempo que tem para tirar a planta da luz para 
ela não expressar o gene. Isso está relacionado à fluência, 
que é o número de fótons que chegam à planta, e a 
irradiância, que é a taxa de fluência da luz ou número de 
fótons por segundo.

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