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AULA De DIREITO D.ADMINISTRATIVO DE SALA.docx

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DIREITO ADMINISTRATIVO II
AULA DO DIA 12/02/2015
Um possível dano que ele gerou ao particular “2”, “2” tem que demonstrar que esse particular “1” agiu ou com dolo ou com intenção ou demonstrou que ele agiu de forma negligente, imprudente por imperícia se for o caso de especifico.
A relação entre particulares sempre vai ser subjetiva? R= não é sempre subjetiva quando estamos falando em relação consumo
Ex: paciente e hospital, qual a relação de paciente e hospital? R= relação de consumo, por ser configurada essa relação um consumo no CDC, responsabiliza o prestador de serviço objetivamente, porque aquele que recebe o serviço é considerado hipossuficiente.
Quando falamos de Estado a relação vai ser entre Estado e o administrado, o art. 37,§6º, CF, ele traz o seguinte texto, pessoa jurídica de direito público, todo ente da administração publica é de direito público= Não. Podemos destacar as pessoas de direito público dento da administração pública a administração direta e indireta, União< Estados, Municípios, distrito Federal, as autarquias e as fundações públicas de direito público, existem certa divergência doutrinaria em relação às fundações, o art. 37, CF, diz: “as autarquias são criadas por lei e as impressas públicas, as sociedade de economia mista e as fundações são autorizadas por lei”, o que se pensava era que as autarquias criadas por lei, ou seja, já vem o estatuto dela, a criação dela é legal ela é pessoa jurídica de pessoa pública , já as impressas públicas as sociedades de economia mista e as fundações seriam pessoas jurídicas de pessoa privada ,porque elas são só autorizadas por lei, a lei vem e autoriza a sua criação e ela se formaliza a partir do registro.
A fundação é um conjunto de patrimônio destacado para um fim normalmente social, fundação pública seria um conjunto de patrimônio público que deveria se destacar para esse fim, a partir do momento que se destaca para fim social a doutrina entendia que não era direito privado e sim público, essa discursão durou algum tempo, com relação às fundações quando na sua criação tiver interesse em ela ser pessoa jurídica de direito público ela vai ser criado por lei , mas a partir do momento que uma fundação pública for criada por lei ela passa a te uma outra denominação ,não autárquica , a fundação passa a ser equiparada a uma autarquia ,existe fundação pública de direito privado.
Ex: Fundação BANCO DO BRASIL que patrocina olimpíada, ela é uma fundação dotada de patrimônio público, mas ela é uma pessoa jurídica de direito privado, quando ela foi criada , ela foi criada com essa finalidade de privada, mas ela é um conjunto patrimonial.
Então vamos encontrar as fundações autárquicas de direito público e as fundações de direito privado ,porque que existe a criação da administração indireta ?, a grande fundamentação é que as entidades públicas é o principio da especialidade , quando você em quanto Estado administração direta não consegui desempenhar uma atividade de forma completa se faz necessário a denegação do poder para determinada atividade especifica, são as concessionarias ,mas existe a delegação ortoga, é quando se cria uma fundação, uma autarquia, se cria um impressa pública ,quando se cria uma sociedade de economia mista , a partir do momento que cria pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica autonomia financeira ,autonomia patrimonial, autonomia pessoal ,esse fenômeno se chama descentralização ,quando existe a divisão interna da administração tem desconcentração continua fazendo parte da mesma pessoa jurídica .
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos são as concessionárias, as impressas públicas e a sociedade de economia mista, todas as impressas de economia mista? R=Não, só as prestadoras de serviço público.
Ex: A COSAMPA ela é uma sociedade de economia, pessoa jurídica de direito privado, mas ela presta serviço público, ela esta inserida no art.37, ª 6º, CF;
Ex: A PETROBRAS é uma sociedade de economia mista ela desempenha atividade econômica, não esta inserida no art.37§ 6º, CF, ela não é prestadora de serviço público.
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos devem se responsabilizar por qualquer dano provocado pelos seus agentes, o artigo não fala se a responsabilidade é objetiva ou subjetiva, mas ele continua ressalvado o direito de regresso quando demonstrado o dolo ou a culpa do agente, quem faz o Estado agir são os agentes, aqui a responsabilidade atribuída ao Estado é a responsabilidade objetiva, ele não fala no paragrafo sexto que ele tem que demostrar o dolo ou culpa, só fala que ele tem que se responsabilizar, mas existe uma relação, o agente responde de uma forma subjetiva.
Ex: Eu estou atravessando a Rua Augusto Monte Negro ,vem um caminhão da SEDUC e me atropela ,fui para o hospital teve fratura no maxilar e teve uma deformidade permanente, gastando muito dinheiro no seu tratamento, ajuíza uma ação pela reparação do dano contra o Estado, porque a secretaria de educação não tem personalidade jurídica própria, é simplesmente um órgão da administração pública do governo do Estado, eu tenho que fala que o motorista estava bêbado? R=Não, aqui basta que eu demonstre o nexo causal, o carro era do Estado, quando atropelou gerou um dano existindo um nexo entre o carro da secretaria e o acidente. A responsabilidade é objetiva, o juiz sentencia o Estado, mas se existir provas de que o motorista estava bêbado, como teste do bafômetro, garrafas encontradas dentro do carro, se o Estado conseguir provar e ajuíza uma ação de regresso contra o agente.
A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, só que ela é objetiva com base na teoria do risco integral, essa teoria é aquela teoria que não admite excludente de responsabilidade, aqui você é o empreendo assumi o risco do teu empreendimento você não pode ao causar um dano ambiental, se socorrer do caso fortuito da força maior da culpa exclusiva de terceiros no caso de dano ambiental isso não é possível, quando você assumi o risco você vai ter que assumir até o final .
Quando falamos da Responsabilidade do Estado ela pode assumir duas teorias o a teoria do risco integral e a teoria do risco administrativo, aqui o simples fato da administração pública e privado prestador de serviço público fornecer um serviço à população ela já assumiu um risco, diferente do dano ambiental quando se trata de responsabilidade do Estado, responsabilidade civil a teoria não é essa porque a teoria do risco administrativo ela vai de fato propiciar a possibilidade da administração na sua defesa de apresentar excludente de responsabilidade.
Ex: uma pessoa é atropelada e Estado alega que o veiculo foi fechado por outro carro e fica comprovado na pericia, pode ser uma excludente de responsabilidade do Estado, o Estado não é obrigado a indenizar qualquer situação.
Ex: você estar passando de carro e o galho da mangueira cai em cima do carro do Estado e ele desvia e atropela você, podes ser que o Estado nem seja condenado. Aqui foi força maior da natureza; (nem toda vez é força maior, se for comprovado que tinha erva da ninha não há que se falar em força maior, pois o municio poderia ter evitado).
A intervenção do Estado na propriedade são as restritivas, e as supressivas, a restritiva, a intervenção não é plena a propriedade, são limites ou formas que você vai ter que usar, já a supressiva existetransferência para o poder público do particular para , o grande exemplo da supressiva é a desapropriação , a desapropriação pode ser comum, urbanista, rural, expropriação ,plantação de drogas, trabalho escravo, ainda tem a requisição ,ocupação temporária, servidão administrativa ,limitações administrativas, tombamento.
Atuações do Estado no domínio econômico aqui vão ver que o Estado vai atuar em duas formas, uma enquanto concorrente , quando falamos da PETROBRAS ela concorre com um posto de gasolina particular dentro do sistema econômico, ela evita que tenha cartel. 
Controle na administração e vai ter os agentes públicos, quem arrecada é o poder público ele tem que ter certo controle, o controle da administração ele vai ser exercido pela própria administração, que é o principio da autotutela, é o controle interno, é a primeira forma que a administração faz ,ela mesmo se controlando , vamos falar da relação da administração com seus próprios agentes, vamos falar de processo administrativo disciplinar, isso é controle da administração, controlando as atitudes se seus agentes vamos falar de sindicância, PADE, vamos falar de controle interno, tribunal de contas, mas esse controle externo não é exercido apenas pelo tribunal de contas , o Tribunal de contas é um órgão do poder Legislativo ,não é um órgão autônomo é um órgão auxiliar do poder legislativo ,vai existir o controle legislativo direto, pelos próprios legislativo, o tribunal de contas não julga as contas ele emiti um parecer ,quem vai julgar é a câmera dos vereadores a assembleia legislativa ou congresso Nacional, além disso temos uma outra forma de controle externo, que é o controle judicial,EX: MANDADP DE SEGURANÇA , sumula 473 STF, “A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL”.
O judiciário não revoga administrativo, revogação estar relacionado com oportunidade e conveniência e isso não é competência do judiciário, o poder judiciário ele vai analisar vícios de legalidade ele vai poder anular um ato administrativo,
Ex: O mandado de segurança que vai combater um direito liquido e certo violado pelo Estado, 100% dos mandados de segurança são anulação de atos administrativos, exemplo foi cobrado uma multa que não é cabível entra para anular o ato.
Ex: mas é o só o mandado de segurança que faz parte do controle judicial, vamos imaginar a data que você tomou conhecimento do fato e data que você vai impetrar o mandado de segurança já passou de 120 dias, ai não é mais mandado de segurança você vai entra com uma ação ordinária nos mesmos termos. 
AULA EM 19/02/2015
Responsabilidade; Noção Jurídica.
2.1. Tipos de Responsabilidade.
3.   Responsabilidade Civil.
4.   O Dano e a Indenização.
5.   Os Sujeitos do Cenário.
6.   Evolução.	
      6.1. A Irresponsabilidade do Estado.
      6.2. Teoria da Responsabilidade com Culpa.
      6.3. Teoria da Culpa Administrativa.
      6.4. Teoria da Responsabilidade Objetiva
            6.4.1. Fundamento da Responsabilidade Objetiva: A Teoria do Risco Administrativo
2.   Direito Brasileiro
1.      O Código Civil.
2.      Constituição Federal.
3.      Análise dos Elementos Constitucionais.
3.1.   Pessoas responsáveis.
3.2.   Agentes do Estado.
3.3.   A Duplicidade de Relações Jurídicas.
 3.   A Aplicação da Responsabilidade Objetiva.
1.   Pressupostos.
2.   Ônus da Prova: Inversão.
3.   Participação do Lesado.
4.   Fatos Imprevisíveis.
5.   Atos de Multidões.
6.   Danos de Obra Pública.
7.   Condutas Omissivas.
8.   Responsabilidade Primária e Subsidiária.
4.   Atos Legislativos
1. Regra Geral.
2. Leis Inconstitucionais.
3. Leis de Efeitos Concretos.
5.   Atos Judiciais
1.      Atos Administrativos e Jurisdicionais.
2.      Condutas Dolosas.
3.      Condutas Culposas.
6.   Reparação do dano.
1.      A indenização.
2.      Meios de Reparação do Dano.
3.      Prescrição.
4.      Sujeito Passivo da Lide.
5.      Denunciação à Lide.
7.   O Direito de Regresso.
1.      Sentido.
2.      Meios de Solução.
3.      Causa de Pedir.
4.      Interesse de Agir.
5.      Prescrição.
Responsabilidade civil do Estado, temos a responsabilidade contratual e extracontratual, a responsabilidade contratual é aquela que de alguma forma existi uma relação especial entre duas pessoas, não necessariamente em termo contratual, basta que você tenha uma relação especial e uma relação definida entre duas pessoas você vai ter uma relação contratual.
Ex: você é servidor público e determinada conduta do seu chefe lhe gerou certo prejuízo, no seu ambiente de trabalho. 
Ex: um servidor público estatutário tem uma relação com o Estado contratual? R= Sim é uma responsabilidade contratual, não existe um contrato, porém existe uma relação especial entre o servidor e o Estado, existe uma pré- determinação daquilo que é obrigação e daquilo que é direito entendesse que a relação é contratual.
Ex: uma concessionaria gerou um dano para o Estado, à relação é contratual, a responsabilidade dela já estar prevendo uma determinada conduta vai gerar determinada sanção, alguma indenização, rescisão contratual essa é a responsabilidade contratual.
Quando falamos de responsabilidade civil do Estado, é a responsabilidade extracontratual, é a responsabilidade que Estado vai ter com uma pessoa é uma responsabilidade comum o exemplo do atropelado é uma responsabilidade extracontratual. 
A responsabilidade civil é prevista de forma legal, no Código civil, na Constituição onde aquele que gerar dano é obrigado a reparar o dano que gerou.
O nosso grande referencial em termo de evolução tanto no direito civil com qualquer outra relação é a revolução francesa, “liberdade, igualdade, fraternidade”, liberdade porque o povo vivia oprimido pela monarquia, igualdade porque havia um desiquilíbrio muito grande, fraternidade porque só a monarquia tinha, o povo vivia para manter o lux da monarquia, até a revolução francesa como era o Estado em relação as pessoas ?R =era absolutista, era o rei que fazia tudo o que ele queria, as pessoas obedeciam ao que o rei ordenava, ele tinha todos os poderes na mão dele, executivo, judiciário, legislativo, ele fazia as leis, tudo. O rei Luiz XIV, disse “eu sou o Estado” quando ele fala isso é porque ele tem poder pra tudo, ai temos a primeira fase da responsabilidade, que é a fase da irresponsabilidade, isso vai sendo modificado ao longo do tempo , ai entramos em uma segunda fase que é a fase da responsabilidade subjetiva , a revolução francesa por traz e temos outro caso chamado de caso Blanco que ocorreu na França , onde a cidade era toda cercada por muralhas ,uma criança, tinha uma fenda nessa muralha e foi ver o que tinha por traz da muralha ,quando ela passa por essa fenda ,tinha um trilho de tremo , e o trem a atingiu ,ela não morreu ,o era do Estado francês , ai a família resolveu pegar a reparação .
Na França temos a justiça comum, e o chamado contencioso administrativo, lá o judiciário ele tem certa divisão, todas as aquelas situações em que o Estado faz parte, ele é julgado pelo contencioso administrativo, é uma jurisdição especifica ,quando se trata de problemas de particulares vai para justiça comum ,só que para dizime qualquer tipo de competência, vai existir o conselho de Estado, é como se fosse o Supremo Tribunal Federal, o caso da menina do trem, a família entrou contra o Estado e houve um conflito de competência entre a justiça comum e o contencioso administrativo, porque se tratava de um problema relativo a uma pessoa, só que família, demonstrou que existia a participação do Estado , então foi para o conselho do Estado para onde iria, houve um empate, até esse momento nunca houve esse questionamento, é nesse momento que o conselho do Estado chega a um consenso de que o Estado deve responder pelo dano causado,esse foi uns dos marcos para o Estado democrático de direito, a partir desse monto as pessoas vejam que o Estado tem responsabilidade, como a ter toda uma mudança de filosofia de entendimento em relação à responsabilidade do Estado, a partir desse momento há a necessidade de linear em que momento o Estado é responsável, ai vem na segunda fase à responsabilidade subjetiva, ela também evolui primeiro temos uma responsabilidade legal, a responsabilidade subjetiva civilista no código civil, a responsabilidade subjetiva esta fundamentada na culpa e no dolo, aqui o Estado passa a ser responsabilizado com base na teoria civilista, na constituição de 1988 temos a terceira fase, que é a responsabilidade objetiva, nessa relação basta que se prove o dano sofrido, essa responsabilidade pode ser de duas formas, do risco administrativo e o risco integral.
A teoria do risco administrativo será aplicada 90% das relações entre o Estado e o cidadão; a teoria do risco integral quando se tratar de dano ambiental ou se existir alguma situação nuclear, e acidentes no espaço brasileiro, são essas as ações em o Estado respondem pelo risco integral e não admiti Excludente de responsabilidade. Qualquer outra situação é em relação à teoria do risco administrativo.
A omissão do Estado, Celso Antônio Bandeira de Melo, ele defende em relação à conduta omissiva do Estado, que não existe responsabilidade objetiva, o supremo Tribunal Federal comunga da mesma ideia do Celso Antônio, mas cria uma teoria de responsabilidade objetiva por culpa de serviço, você tem que demonstrar é simplesmente que o serviço que foi disponibilizado que esta sendo prestado, foi prestado um efeito.
Ex: quando o Estado abre um buraco na rua e não sinalizou, é omissão do Estado, o serviço foi prestado de forma inadequada.
O Estado não é protetor universal;	
Ex: se uma pessoa leva um tiro na rua e morre, pode-se entrar com ação contra o Estado por omissão, por prestar um serviço de segurança? R= Se for ao fundamento do direito à vida pode só que nesse caso o Estado não pode ser prestador universal. O Estado tem que ser responsabilizado dentro de âmbito do que é responsável, ele não tem como garantir 100% pra população, ele tem como tomar medidas protetivas, corretivas. Agora se fosse à frente da delegacia, nesse caso caberia uma ação por omissão do Estado.
Lá no código civil Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
Além de ser pessoa jurídica de direito público ela tem que ser prestadora de serviço público, o serviço público vai ter três elementos: material; forma; subjetivo. Material: o serviço público vai propiciar ao cidadão uma comodidade, como melhoria da qualidade de vida, essa comodidade tem que ser permanente continua; Subjetivo: na questão subjetiva quem vai prestar serviço é pessoa jurídica de direito público e pessoa jurídica de direito privado, quando estiverem convencendo ao cidadão que uma comodidade de forma continua; Formal: as regras da prestação do serviço público são regras do direito público. Tem que ter os três pressupostos para caracterizar serviço público.
Ex: Uma concessionaria pode ser de serviço público ou obra pública, a obra não é serviço ,ela não é um serviço continuo, tem começo meio e fim, aqui as pessoas responsáveis além das pessoas de direito público, são as pessoas de direito privado, vamos ter sociedade de sociedade mista prestadora de serviço público, exemplo a COSAMPA, é uma impressa estatal, porque ela tem um capital de 50% e mais um pouquinho de capital público e 49,99% de capital privado.
Ex: Os correios é uma impressa de pública, capital totalmente público, mas ela pessoa jurídica de direito privado, prestam serviço público.
Ex: A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, o carro da CAIXA atropela uma pessoa, será responsabilizado de forma subjetiva, te m que demonstrar o dolo ou a culpa, não são prestadoras de serviço público, desenvolve atividade econômica. Aqui não há o que se falar de responsabilidade do Estado.
Nós vamos ter duplicidade de relação jurídica;
Ex: Uma ferrovia que ligava a uma fabrica, eu tenho uma Cidade, tem a cidade B, próximo tem uns radares, por uma decisão do Estado o trem parou de funcionar, próximo a cidade, a outra cidade entra com ação de indenização, por conta de não usar a rodovia, eles têm que acordar mais cedo, para chegar ao trabalho isso gerou um dano na pessoa física, não estão mais dormindo dez horas, só oito horas, já a impressa também ajuizou uma ação, que alega que se instalou nesse local para escoamento de sua produção, aqui só a impressa tem direito porque, o dano tem que ser um dano jurídico, aqui o dano é especifico porque ela só optou por esse local, a partir do momento que ela tinha a garantia que o trem passaria, e ela por muito tempo usou esse serviço teoria da imprevisão.
RESPONSABILIDADE CIVIL ELA SÓ VAI RECAIR EM CONDUTAS INLICITAS? NÃO, MUITAS DAS VEZES O ESTADO NÃO ESTA USANDO UMA CONDUTA ILICITA, MAS VAI HAVER UM DANO ESPECIFICO NO CASO DO TREM A CONDUTA É LICITA, MAS CAUSOU UM DANO.
AULA DO DIA 24/02/2015
A responsabilidade objetiva estar relacionada com uma simples relação de nexo causal entre a conduta do agente e o dano provocado, isso é à base da responsabilidade civil do Estado objetivo.
Temos que analisar alguns elementos que a constituição prevê no seu art.37,§6º, § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Porque a constituição se preocupa em dizer o agente nesta condição? Não basta o cidadão ser agente, passou no concurso público passou a ser estatutário e passou a ser agente público, se simplesmente o agente provocasse um dano, bastava que um cidadão provasse um dano e o Estado seria responsabilizado, aqui o Estado só passa a ser responsabilizado quando o dano que seu agente causa se esse agente estiver na condição de agente , a condição do agente não é quando ele estar na condição de trabalho ,mais ele tem que ter alguma característica que só pode ser configurada no caso dele ser agente .
Ex: Um policial que termina sua jornada de trabalho, estar a caminho de casa, ainda com a farda e ainda com a arma, e se mete em uma briga pessoal, por bebida, por mulher, desfere alguns tiros em outro cidadão, nessa situação o Estado pode ser realizado? R=Sim, porque a arma é da corporação, ele tinha uma característica de agente público à arma, nesse caso o Estado vai sim responder pelo dano causado, pelo agente que provocou.
A necessidade de cautela que o Estado tem para entregar uma arma ao policial, ele tem que passar por teste psicológico, tem todo um regulamento, para o cidadão usar uma arma, por isso que o porte de arma não é tão fácil de ter.
Ex: Um policial que estava no final de semana de bermuda e sandália, tomando uma cerveja e o tio dele deu uma arma, ele briga no bar e mata uma pessoa, mas ele é policial, neste caso o Estado vai ser responsabilizado? Não, ele não tem nenhuma característica de agente.
Para o Estado fazer parte do polo passivo tem que ter uma característica, as pessoas estatais que realmente vão ter a essa responsabilidade objetiva no art.37,§6º, CF, quem são as pessoas de direito público na administração administrativa? Administração direta e indireta, autarquias, fundações públicas de direito público, os entes federativos, necessariamente quando essa determinada situação gerar em torno da administração pública direta ou indireta, seja uma autarquia ou fundação pública desde que ela efetivamente seja pessoa jurídica de direito público. 
No caso de fundação pública existia uma divergência doutrinaria, se a constituição coloca que só as autarquias têm direito apenas elas, a constituição dizque as fundações, as impressas públicas e sociedades privadas são autorizadas por lei, mas a lei diz o seguinte, autoriza a criação da fundação “X”, autoriza a fundação da impressa “Y” ou seja, a lei autoriza porque para ser criada nenhuma entidade pública, aquela entidade pública ela só passava a ser criada, a existir quando ela era registrada no cartório de registro de pessoa jurídica de direito privado, só as discursões eram em relação às fundações, ela era um conjunto patrimonial público que tinha uma finalidade social e porque ela iria ser pessoal jurídica de pessoa de direto privado.
Houve por um bom tempo essa discursões, parte entendia que era pública e parte não, para acabar com a discussão, a doutrina criou a seguinte situação, as fundações públicas podem ser no âmbito do direito público como no âmbito do direito privado, o conjunto patrimonial é público, mas a finalidade ele vai definir e qual é sua personalidade jurídica, quando ela tiver fins de prestação de serviço público relacionados a serviços associados, ou seja, aquela linha que a administração pública visa ela é criada por lei, é de direito público porque foi criada por lei, as funções de direito públicos são chamadas de autárquicas elas são equiparadas as autarquias, elas passam a ter estatus de fazenda pública com toda as obrigações, todos os direitos de autarquia, mas se a lei autoriza a criação de uma fundação dotada de patrimônio público para um fim particular para um fim econômico ela é uma fundação pública de direito privado .
Ex: A fundação BANCO DO BRASIL é um conjunto de patrimônio público, mas ela é uma pessoa jurídica de direito privado que visa comentar esportes, tem uma serie de finalidades.
Pessoa jurídica de direito público, administração direta, autarquias, fundações de direto público. 
Pessoa jurídica de direito privado prestadora do serviço público, na organização administrativa é, sociedade de economia mista, empresas pública, as fundações públicas privadas, concessionarias e permissionárias, quando se cria a administração direta e o público passa para mão de particular , é o que chamamos de delegação, nós temos a ortoga com essa delegação legal, e temos a delegação que quando você tem a transferência dessa prestação de serviço por meio de contrato .
Interesse público primário, interesse da coletividade, secundário é uma possibilidade que o Estado tem de ser equipado ao particular para melhorar sua arrecadação, então as finalidades é prestar serviço público, mas também desempenhar atividade econômica o art.37,§6º,CF, só resguarda em relação objetiva a pessoa jurídica de direito privado ,prestadora de serviço público , uma sociedade de economia mista que seja prestadora de serviço público ? 
Ex: COSAMPA apesar de ter toda uma aparência de autarquia ela não é, ela é uma sociedade de economia mista, pessoa jurídica de direito privado, os servidores são empregados públicos, um dano causado por funcionário da cosampa cabe uma responsabilidade do Estado.
Ex: PETROBRÁS é uma sociedade de economia mista que desempenha atividade econômica, se você sofre um dano provocado por um servidor da Petrobrás, você não vai pode responsabilizar o Estado.
EX: O CORREIO é uma empresa pública de direito privado, ela não pode delegar poderes a outros, ela tem estatus de fazenda pública segundo o STF. 
Os concessionários e permissionários vão responder pelo art.37,§ 6º?
Ex: Se você é atropelado por um ônibus, é concessionária, a concessionária vai responder objetivamente, porque ela é uma pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, por conta do contrato de concessão.
Duplicidade da relação jurídica, um determinado ato administrativo, o Estado pode ser responsabilizado não apenas por atos ilícitos, o ato pode ser plenamente licito e de alguma forma gerar um dano a alguém, e essa pessoa que se sentiu prejudicada ela pode requerer a reparação.
Ex: Tem uma via rodoviária e uma ferrovia, tenho uma Cidade “A”, e se deslocam todos os dias para a cidade “B”, por uma decisão do Estado o trem parou de funcionar, próximo à cidade, porém o Estado verificou que essa ferrovia se tornou inconveniente e deixou de funcionar, a cidade “A” ajuíza uma ação de indenização, por conta de não usar a rodovia, eles têm que acordar mais cedo, para chegar ao trabalho isso gerou um dano na pessoa física, não estão mais dormindo dez horas, só oito horas, já a impressa também ajuizou uma ação, que alega que o Estado tem ser responsabilizado porque s só se instalou nesse local, por causa da ferrovia, para escoamento de sua produção, aqui só a impressa tem direito porque, o dano tem que ser um dano jurídico, aqui o dano é especifico porque ela só optou por esse local, a partir do momento que ela tinha a garantia que o trem passaria, e ela por muito tempo usou esse serviço ,teoria da imprevisão; já os moradores não sofreram nem dano ,pois não ficaram impossibilitados de se deslocar para cidade “B”, pois existe a rodovia para o deslocamento . A empresa tem um dano especifico o produto dele o qual ele fez todo um estudo de mercado, ele só adquiriu o produto naquele local, devido o escoamento, aqui é chamada duplicidade jurídicas.
Pressupostos, quais são os pressupostos da responsabilidade objetiva? Conduta; Dano; Nexo causal; a conduta tem que ser característica de um agente público, exemplo do policial, a conduta que vai ser pressuposto de uma responsabilização objetiva , se o agente agiu , em uma situação que não fosse característica da sua função, ele não pode ser considerada uma conduta respozabilizado objetivamente ; Dano tem que ser jurídico, não pode ser um dano qualquer ,tem que ser alguma coisa que você realmente sofra de toda um juridicidade, ele é licito ele é perfeito , exemplo da ferrovia; Nexo causal , aquela conta de fato tem que estar relacionada diretamente com o dano jurídico , exemplo do policial , ele gerou um dano jurídico .
Ex: se um policial atira em alguém, e a pessoa foi atingida no braço, foi tentativa de homicídio, tem nexo, teve um dano jurídico ele atirou em uma pessoa, é responsabilizado.
Os elementos eles tem que estarem bem caracterizados, o exemplo da ferrovia o cara da cidade por levantar mais cedo não teve um dano, para quem sofreu um dano o resultado é outro, para quem não teve dano o resultado é outro, então temos duas ações, temos uma duplicidade jurídica, tem duas relações e um único ato. 
Ônus da Prova o nosso administrador é vulnerável ele é hipossuficiente em relação ao Estado? A inversão já é subtendida, mas não simplesmente que você tenha que dizer o que aconteceu, aqui existe a necessidade das duas partes demonstrar, só com demonstrações diferentes, o lesado vai ter que demonstrar na peça dele o nexo causal, ele tem que provar que a conduta é do agente, o dano era jurídico e houve a relação, em relação ao Estado ai sim ele vai ter que provar que não gerou o dano, é uma inversão, porque quem vai provar se houve ou não é o Estado, mas o administrado não vai dizer que sofreu o dano ele tem que mostrar, o Estado vai poder provar isso? Exatamente com as teorias ou a administrativa ou a integral, a nossa regra é a teoria do risco administrativo onde existe sim a possibilidade do Estado se defender ou provar que não gerou o dano, fundamentada em caso furtuito e força maior, culpa exclusiva da vitima. 
Ex: Vamos imaginar no caso da ferrovia que a empresa sabia antes da instalação da empresa, que a ferrovia ira ser desativada, nesse caso assumiu o risco, culpa exclusiva da empresa. 
A participação do lesado ela tenha contribuído para que o dano tenha ocorrido.
Ex: Um pedestre é atropelado por um carro da prefeitura, mas ele estava fora da faixa de pedestre, ele assumiu um risco, a conduta será analisada.
Atos de multidões ,quando estava tendo eventos para a copa do mundo, houve varias manifestações por todo o Brasil, e nas manifestações quebram muitos bancos, aqui será que o Estado tem alguma responsabilidade? O Estado é obrigado a garantir a segurança dos locais, o Estado nãopode ser considerado garantidor universal, normalmente essas situações são previstas e são marcadas, pois já se sabia que iria ter manifestações por determinadas ruas, com três dias de antecedência, o Estado sabia disso, a partir do momento em que ele sabia alguma coisa teria que mudar aqui a culpa é terceiros, aqui a defesa do Estado é que houve uma manifestação de multidões e não tinha como garantir a segurança de todo mundo, só que a jurisprudência diz que a partir do momento que isso é pré-comunicado, que já se tem uma expectativa, o Estado deveria nesse momento aumentar o contingente de policial, se necessário fechar as ruas, alguma coisa deveria ser feito, a partir do momento que se tem a possibilidade de tomar decisões e não toma os bancos vão poder responsabilizar o Estado por conta de omissão, houve falha na prestação de serviço, aqui a jurisprudência tem condenado o Estado a se responsabilizar.
AULA DO DIA 26/02/2015
Responsabilidade decorrente de obra pública, obra pública é serviço público? Não, porque tem que ter três vertentes que tem que ficar caracterizado o trato material, o substrato subjetivo e o elemento formal, o que é o trato material? O serviço público é caracterizado por um oferecimento de uma comodidade ao cidadão, é uma coisa que vai melhor a minha qualidade de vida, a obra pública não é uma melhoria, a partir do momento que se constrói um hospital, um viaduto, uma escola, só que tem que ser continuo, a obra não é continua, mas é uma comodidade , mas ela tem inicio ,meio e fim , ela não tem essa continuidade que o serviço público requer .
Pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público, aqui nessa situação já vamos eliminar as pessoas de direito privado, porque quem estar executando uma obra não estar prestando serviço público, mas o Estado enquanto pessoa jurídica de direito público ele vai ter responsabilidade objetiva em relação às obras? Lá no art. 37,§ 6º, CF, ele não vai dizer que as pessoas jurídica de direito público só as empresas de direito público que estivem prestando serviço público, é geral, quem tem que ser qualificado é de direito privado ela sai , se o Estado estiver executando ,vamos imaginar que eu tenho um serviço de manutenção ;
Ex: Eu preciso trocar o piso de uma sala, o foro, normalmente você vai fazer uma dispensa de licitação, mas vamos supor que eu tenho no meu quadro pessoas habilitadas para trocar três metros de piso e três metros de forro, eu posso fazer isso com o meu pessoal, então eu vou executar como Estado, a partir do momento que a um dano por essa execução por essa agente é do Estado, o Estado vai responder objetivamente. 
Ex: Em vez de eu usar o meu pessoal eu faço uma licitação no valor de R$ 1.000,00 reais (mil reais) e forro cai por conta da empresa, a responsabilidade primaria é da empresa, a relação entre o lesado, é uma relação de particulares a responsabilidade é com base na responsabilidade objetiva ,ele vai ver se houve negligencia , era um forro de PVC e não fez as atracações necessárias e o forro caiu o Estado não é solidário ele vai responder subsidiariamente, esgotando o patrimônio do particular o Estado repõem desde que seja comprovado que você como Estado realizou as medições e comprovou que estava sendo feito conforme a s regras e a tecnologia o Estado não precisa responder, agora se o Estado só foi receber a obra ai ele vai responder subsidiariamente.
Se falarmos de obra a relação é subjetiva, código civil.
As condutas omissivas do Estado, as reclamações todas em relação ao Estado, elas estão sempre mais recorrente em relação à falta do serviço ou decorrente dele, do que o serviço propriamente dito que não foi realizado ou não estar adequado, mas essas condutas omissivas elas encontram certa divergência doutrinaria, nós temos duas correntes, logo que a constituição foi promulgada, nós tínhamos na época dois doutrinadores que até hoje são a espinha dorsal do direito administrativo brasileiro, um dele se chama Elyo Lopes de Meireles e o outro Celso Antônio Bandeira de Melo; 
Elyo L. Meireles ao interpretar o art. 37,§6º, CF, ele não via nenhuma situação que pudesse dizer em separação entre a questão comissiva e omissiva, ele usava simplesmente a teoria do risco, ou seja, existe o risco quando se esta realizando uma tarefa estatal? Sim, o risco acontece se você faz ou deixar de fazer conduta comissiva ou omissiva o Estado deve responder em forma objetiva, ou seja, tendo a conduta do Estado comissiva ou omissiva causou um dano jurídico há nexo de causalidade é responsabilidade objetiva.
Celso Antônio B.de Melo, ao interpretar o mesmo dispositivo legal no entendimento pela regra dele que aquele dispositivo que previa a responsabilidade na forma objetiva ela só o correia nas condutas omissivas, no momento em que o Estado atua, ele não conseguiu visualizar na visão dele o Estado deixar de fazer, a então ele diz o seguinte quando se trata de omissão do Estado à teoria que deve ser a forma de responsabilidade é subjetiva, ele vai usar à teoria da culpa, ele cria uma teoria, a teoria da culpa do serviço, ou seja, o serviço é defeituoso, o serviço foi prestado de forma defeituosa. Que uma teoria majoritária, o STF assume como a corrente que ele adota , quando se fala de contas omissivas o STF vai seguir a linha da culpa do serviço , ainda tem discursões até hoje, ainda é um assunto polemico.
Ex: Você esta no seu carro de repente cai um galho de arvore no seu carro, você vai poder responsabilizar o Estado? Se eu comprovar que é culpa do Estado sim. Se o Estado não fez a manutenção da poda então é responsável sim, temos também a excludente de responsabilidade, ai seria força maior.
Responsabilidade primaria e secundaria, é o exemplo da execução da obra, quando existe uma prestação de serviço;
Ex: Você esta atravessando a rua e foi atropelado pelo ônibus, de quem é a responsabilidade? Da concessionaria, só que a concessionaria ela tem só a prestação de serviço, à titularidade ainda permanece com o Estado, mas a concessionaria a partir do momento que ela não consegue arcar com seu patrimônio, aquela obrigação ai sim o Estado passa a ter a responsabilidade secundaria de forma subsidiaria.
O Estado não trata só de poder executivo, legislativo e judiciário, as situações que trazem mais para realidade da responsabilidade civil é a atuação do poder executivo, mas vamos ter a atuação do legislativo e o do judiciário enquanto Estado, no caso dos atos legislativos, exerce de forma típica a função legislativa que é criar normas de efeito geral e abstrato, ou seja, ele tem que estabelecer um elemento para a coletividade como um todo esse é a grande finalidade da função legislativa, uma lei geral abstrata, uma lei que retrate uma limitação administrativa, existe um coeficiente em todas as cidades, chamado de coeficiente de aproveitamento onde ele limita a quantidade de metros ou a quantidade de áreas a ser construído;
Ex: Você compra um terreno no Umarizal você tem um coeficiente de aproveitamento sim, o que é isso? É cinco vezes a área do teu terreno, um terreno de mil metros quadrados você vai ter, você vai poder construir até cinco mil metros quadrados, essa regra é para todo mundo que mora no bairro do Umarizal. Então eu estou sabendo disso e começo a comprar terreno para o futuramente vai valorizar a área que vou construir meus prédios, só que nesse meio termo, eu tenho os terrenos guardados, vem uma lei e diminui esse coeficiente de aproveitamento de cinco para três, ainda não tem projeto aprovado, só tem um plano, nesse caso eu tenho direito a indenização? Em regra não, mas existem umas situações mais no âmbito ambiental que situações de regra gerais e abstratas têm caso de indenização, mas dentro de uma comprovação especifica, mas quando chega lá em cima no STF ele barra, a regra é que lei geral é abstrata, não esta nem objetivo pontual ela não é indenizável, não cabe responsabilidade ao poder legislativo.
A lei de efeito concreto que nada mais é, praticamentede um ato administrativo que emana do legislativo, na desapropriação para você desapropriar uma área você tem duas saídas ou um ato ou decreto do poder executivo ou o chamado decreto legislativo que nada mais é que uma lei de efeito concreto, aqui nesse caso pode ser que determinada situação, essa lei de efeito concreto abrange não a coletividade, mais um determinado cidadão você pode ai nesse caso sim, pedir reparação se você demonstrar que houve um dano há alguém, ai você estar tendo um dano especifico, você estar sofrendo um dano direto.
Ex: Desapropriação de uma área para construir um museu para a coletividade é ótima, se tiver um desvio de finalidade, houve alguma relação irregular ou dano, ou mesma licita, ai você pode desde que demonstrada.
 Desapropriação sanção urbanística que vem depois do IPTU progressivo, parcelamento, desapropriação sanção tanto que a indenização não é em dinheiro, é em titulo de divida pública. O valor venal quando você vai gerar o IPTU quanto menor o valor do teu bem melhor porque você vai pagar menos, melhor para você, mas a desapropriação será no valor venal, é por isso que as pessoas vão e atualizam o valor de seu imóvel, lei de efeito concreto o primeiro passo existe um regra na desapropriação urbanística tem um instrumento chamado de pré-emissão é um direito de preferência do município de adquirir um bem, ele não quer desapropriar um bem, mas ele se difere questão de oportunidade e conveniência e adquiri e compra, mas para ele possa exercer esse direito de pré-emissão , a primeira etapa é um projeto executivo e aprovação do legislativo , ou seja uma lei municipal determinando a área que estar sujeita esse tributo, é uma lei de efeito concreto porque esta delimitando um área especifica, aqui nesse caso você conseguindo demonstrar o dano ,você pode requerer a reparação .
Lei inconstitucional, algumas leis constitucionais são discutíveis, às vezes uma ADI demora séculos;
Ex: sai uma lei entra uma determinada taxa, sai uma lei que obriga a ser descontada de seu contra cheque do servidor público de 10% a instituição MENINO DE JESUS para ajudar crianças carentes, saiu uma lei foi sancionada e começa a descontar, entra a associação do servidor e ajuíza uma ação de inconstitucionalidade até que se julgue se não sair uma medida cautelar vai ser descontado, vamos imaginar que não houve a cautelar , mas lá na frente o julgamento da ADI, dizendo que a lei é inconstitucional e revoga a lei, os efeitos dela devem ser repostos, nesse caso você vai ter direito a ser indenizada, devida uma lei que foi analisada e não foi visto que era inconstitucional.
Você pode a partir que uma determinada decisão, e você sofreu um dano você pode ajuizar uma ação de reparação do Estado, a regra no âmbito do poder judiciárias as decisões (transitado e julgado) não são indenizadas elas são recorrível, se você se sente lesado por alguma decisão você vai lá e recorre você tem instrumento, você tem mecanismo para reverter àquela situação, ato judicial não é indenizável ele é recorrível ai as esferas superiores do poder judiciário que vão decidir aqui a responsabilidade do Estado não entram nesse contesto ,existe uma exceção sim, art.5º, LXXV, CF, “o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença”;
Reparação do Dano-direito de Regresso, aqui estamos falando de reparação civil é uma responsabilidade patrimonial, o Estado fará uma reparação por uma indenização, que é a transformação de um determinado dano em meios de pecúnias, ou seja, você vai tentar de alguma forma reparar danos que você gerou ,fazendo uma compensação financeiro, isso é indenização, a partir do momento que se demonstra que você sofre um dano jurídico por uma conduta de um agente público e existe um nexo, você tem a possibilidade de ser reparado por aquele dano, e pedir indenização, quais os meios de solução disso? Vamos ter a via administrativa e a via judicial, por via administrativa através de requerimento, desde que o Estado reconheça que realmente provocou aquele dano essa é uma via, mas a via mais comum é a via judicial, tem prestar atenção qual foro você vai ajuizar a ação.
Ex: Se você foi atropelado pelo carro da COSAMPA, qual o foro que será ajuizado a ação? Na vara civil; agora se você sofre esse mesmo atropelamento pelo carro do CORREIO você vai ajuizar, contra quem? Fazenda pública Federal, para a justiça Federal; se fosse o carro do BANCO DO BRASIL? Justiça Comum, porque sociedade de economia mista mesmo federal, a constituição não fez a transição para a justiça federal, ela não deslocou essa competência.
ROC (RECURSO ORDINARIO CONSTITUCIONAL) é uma apelação, só que por conta do ente ter foro privilegiado, um ministro de primeiro grau é julgado onde? STJ, por isso que o recurso é ordinário constitucional porque você vai ajuizar no STF, mas a peça em si é toda uma apelação.
Com relação à Prescrição nós temos a lei 9.494/1997, art.1º, C. “Prescreverá em cinco anos o direito de obter indenização dos danos causados por agentes de pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos”. (Incluído pela Medida provisória nº 2.180 -35, de 2001). 
Nesse caso para você requerer a sua indenização é de cinco anos, as pessoas passivas da lide, já vimos às pessoas de responsabilidades;
Ex: Você foi atropelado por um carro da SEDUC, você vai ajuizar uma ação contra o Estado, você vai poder entrar contra o motorista? Na corrente minoritária Sim, o Celso A. Bandeira de Melo entende que inclusive em litisconsórcio necessário, você tem que ajuizar contra o Estado, contra o agente, essa é a corrente minoritária, mas o STF não vem acolhendo isso; a majoritária ela vai com base na teoria da dupla garantia, de um lado o Estado e do outro o Lesado e o agente, a garantia dupla porque tem a garantia do lesado de ajuizar diretamente contra Estado e fundamentar na responsabilidade objetiva, e o agente também tem pela própria constituição quando fala em direito de regresso de ser cobrado pelo Estado e não pelo lesado, o STF não acolhe se você ajuizar contra os dois, se você tiver direito e receber ai sim o Estado vai ajuizar a regressiva se for cabível contra o agente, tem essa garantia só pode ser cobrado do agente pelo Estado e não pelo lesado, essa é corrente majoritária que o STF assume para si.
Pode haver denunciação na LIDE por conta do Estado? O STJ entende que sim o STF entende que não, a melhor doutrina entende que nesse caso não há possibilidade dessa denunciação por uma situação, existe a garantia do lesado de poder responsabilizar o Estado de forma objetiva, ou seja, não vai haver uma ação probatória por conta do lesado, a partir do momento que o Estado denuncia a lide ao agente ele trás o processo uma discursão de dolo e culpa dilação probatória, então ele vai estender o processo e vai tirar totalmente a garantia prevista na Constituição Federal, hoje a corrente mais moderna é que não a possibilidade da denunciação a lide, porque fere o art.37.§6º, CF, a partir do momento que você vai fazer uma discursão meramente de responsabilidade objetiva a responsabilidade subjetiva.
Direito de Regresso esta previsto no art.37,§6º, CF, na segunda parte do paragrafo, os meios de soluções é a via administrativa e a judicial, na via administrativa ela só vai se resolver , essa ação de regresso , esse retorno do dinheiro por conta do agente por meio de acordo , porque o estado não pode simplesmente porque ele é a fonte é a fonte pagadora deduzir que o cara tem culpa no cartório e começar a descontar uma parcela do salário dele , isso será ilícito e ainda vai gerar indenização para o próprio agente , na via administrativa só por meio de concordância das partes , se o agente concordar tudo bem será descontado do salário dele , não havendo concordância ira para o judiciário e ai a ação ocorrera dentro do rito ordinário sem nenhuma aceleração é um processo normal .
A Causa de Pedir, o que fundamenta essa ação regressiva,o direito nasce a partir do momento que se comprova que houve realmente a lesão ou um dano provocado por culpa ou dolo do agente, essa é a causa de pedir.
O Interesse de agir, ela pode ser proposta a partir do momento que o Estado pagar a indenização, ou seja, transita e julgado o processo sai o calculo e ele paga, pagou encerou a situação dele em relação ao lesado, agora sim a interesse de agir do estado se houver dolo ou culpa, ainda vai com base na causa de pedir, ajuizar a ação regressiva contra o agente.
A Prescrição, nunca prescreve o direito do Estado, é imprescritível, art.37, § 5º, CF “A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvados às respectivas ações de ressarcimento”.
AULA DO DIA 03/03/2015
Intervenção do Estado na propriedade privada, ou seja, é o Estado agora se metendo em um direito onde teoricamente ninguém tem direito de se meter é o direito de propriedade, a questão da propriedade ela vem desde o contesto histórico da Revolução francesa no aspecto ocidental, uns dos primeiros princípios a ser respeitado foi o principio da propriedade, porque a sociedade francesa na época não tinha essa garantia foi um valor muito clamado pela sociedade, garantindo a garantia da propriedade na sociedade francesa, naquela época o direito de propriedade ele era pleno, você adquiria aquele pedaço de terra, ou adquiria aquele bem e a partir do momento que se adquirisse você tinha pleno controle, ou seja, eu comprei um terreno e poderia fazer o que eu quisesse com o terreno.
Esse era o primeiro conceito do direito de propriedade e foi sendo litigado ao logo do tempo, essa plenitude em termo de direito começa a ser criticada a partir do momento que surge um outro principio , um outro conceito chamado função social da propriedade , você vai poder usufruir do seu bem de forma plena ? Sim, desde que você respeite umas restrições, seu vizinho, você respeite os outros cidadãos, supremacia do interesse público sobre o privado, você vai usar sua propriedade desde que não interfira no direito da coletividade e isso é uma situação que vem acontecendo por muito tempo, hoje já estamos em uma terceira fase desse direito de propriedade, essa função da sociedade hoje ela já assume um caráter mais amplo ainda porque ela é chamada ainda de sócio ambiental da propriedade, você tem que respeitar o direito da coletividade que é difuso que é o ambiente, você como proprietário não pode estar interferindo no direito do seu vizinho, você pode estar utilizando de uma forma que possa gerar um maleficio ao ambiente;
Ex: Se eu pegar um terreno, existe o que se chama de taxa de ocupação, o máximo que eu posso estalar no plano diretor de cada cidade, o máximo de espaço que eu vou poder ocupar no meu terreno, se eu tenho uma taxa de ocupação de 50%, vamos imaginar que o meu terreno, vamos imaginar que o meu terreno é essa sala toda eu só vou poder usar o solo de 50% os outros 50% não pode ser ocupado , vamos imaginar que eu tenha 100 metros quadrados de terreno, eu só vou poder ocupar 50% , mas posso construir um prédio , porque no terreno eu só estou ocupando metade do terreno , mas ele pode ter tantos andares, ou seja, a quantidade de obra ela pode ser muito maior que os 50% .A minha taxa é de 50%, eu só vou poder construir os 50% e os outros não vou poder construir , quando eu construo para cima eu tenho um aproveitamento de coeficiente que pode ser de 6, ai eu vou ter 600m quadrados , visto de cima eu só vou poder ocupar metade do terreno , essa metade eu não posso construir ,mas vamos imaginar que estar no meu quintal e cimenta tudo , aqui ele estar de acordo com a lei? Ele só esta ocupando metade do terreno a outra metade ele simplesmente impermeabilizou, em termos sociais , quando chover em vez de ir para o solo a água vai escoar , chamado ciclo hidrológico, você vai ter o escoamento muito maior, ambientalmente pode ser alterado pelo seu comportamento, você vai causar um prejuízo para a sociedade.
A propriedade deixa de ser plena, você começa ater que utilizar essa propriedade em conformidade com o direito da coletividade e a partir do momento que você tem que ter essa coletividade respeitada o Estado, utilizando o principio da supremacia do interesse público sobre o privado , quando necessário , vai poder intervir na sua responsabilidade , quando necessário ele vai requisitar , tirar temporariamente, para o bem da coletividade, a constituição se preocupa tanto com isso que no art. 5º, onde está os direitos fundamentais o inciso XXII, vamos encontrar o direto da propriedade:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
Para que ninguém esqueça que a propriedade não seja utilizada de forma plena, ela não pode ser usada de forma plena, toda vez que a constituição fala de direito da propriedade necessariamente, logo depois ela fala de função social da propriedade, que para quem vive interpretando a constituição não interpretar da forma plena, é a partir dessa situação que tem no art.5º, CF, direito da propriedade, direito da função social da propriedade: 
Art. 182. CF. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. 
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Esses artigos estão relacionados com a área urbana de competência municipal, a constituição transfere o plano diretor às condições da função social, porque cada município tem as suas condições de ser estabelecidas a função social, o descumprimento da função social urbana, é um imóvel não edificado, terrenos no meio de uma situação caótica urbano um terreno vazio, esta prorrogando um prejuízo a coletividade, as não utilizadas são obras ou casas abandonadas, a subtilizadas, a propriedade urbana respeita uma missão de coletividade.
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
A condição de cumprir a função social de propriedade no âmbito urbano é diferente do rural, é nesse contesto que vem o Estado intervir nessa propriedade , quando falamos de descumprimento de função da propriedade urbana , nós vamos ver que uns dos remédios que o Estado vai ter a desapropriação sob sanção, onde a indenização não cabe em dinheiro e sim em titulo da divida pública:
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
§ 1º - As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro.
§ 2º - O decreto que declarar o imóvel como de interesse social,para fins de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação.
§ 3º - Cabe à lei complementar estabelecer procedimento contraditório especial, de rito sumário, para o processo judicial de desapropriação.
§ 4º - O orçamento fixará anualmente o volume total de títulos da dívida agrária, assim como o montante de recursos para atender ao programa de reforma agrária no exercício.
§ 5º - São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
As modalidades de intervenção do Estado, - restritiva; - supressiva, desapropriar é tirar propriedade , quando estamos falando de tirar propriedade é supressiva, existe a transferência de propriedade do particular para o Estado , quando estamos falando da restritiva é imposto alguma restrição de acordo com uma espécie onde não vai ter a plenitude de uso de sua propriedade , ele não perde a propriedade .
Vamos ver que não necessariamente o Estado toda vez que desapropria ficar com o bem, em alguns momentos , vai ser transferido para o patrimônio público , mas em outros o Estado tira de um particular assume temporariamente e repassa para o particular .
Ex: A desapropriação de interesse social, precisa ser implantado uma colônia agrícola, desapropria uma fazenda, temporariamente esse bem passa a propriedade do Estado, ele realiza todas as benfeitorias, arruma aquela área e depois ele repassa para aquela comunidade, colônia, nesse caso ele faz um meio termo, mas quando existe a desapropriação chamado de necessidade atividade pública e aquele bem vai ser para o uso da coletividade ai sim passa a ser patrimônio cultural do próprio Estado. Uma casa que vai virar um museu, uma casa para demolir para passar um via isso passa para o patrimônio público.
As intervenções restritivas são cinco espécies:
 1- servidão administrativa; 
2-requisição; 
3- ocupação temporária; 
4- limitações administrativas; 
5- tombamento 
Tombamento é uma restrição imposta pelo Estado no uso do bem, desde que esse bem seja considerado patrimônio histórico ou cultural, esse é o diferencial, que é o patrimônio histórico ou cultural. Você tem que manter a fachada e pode mudar a parte interna, mas manter as linhas.
1-Servidão administrativa: é a relação de particulares onde você vai ter necessidade de utilização de um bem de um por outro, tem que ter um fundamento, a natureza jurídica da servidão é direito real do Estado, direito real é a coisa, o direito do Estado é de interferir diretamente no bem, a servidão nada mais é do que a possibilidade do Estado utilizar uma parte do bem quando fundamentado o interesse público ;
Ex: Passagem do linhão de energia elétrica, o linhão tem uma rota independentemente se for por rio, se a terra é do Estado, se for um bem particular eles irão usar a servidão administrativa, supremacia do interesse público e será indenizada, a diferença da indenização da servidão para com as outras, aqui com existe um planejamento, aqui não existe uma situação emergencial, a mensuração do dano que vai gerar, essa perda é previsível, aqui nesse caso a indenização ela é anterior ao serviço. Ela é a única que tem a chamada indenização previa.
O uso do bem ela tem dois caráteres: O caráter universal; caráter de exclusividade. Quando falamos no caráter absoluto da propriedade é exatamente quando se tem a possibilidade, dentro das normas colocadas , vai poder usar como biqueira a partir do momento que existe uma norma que restringe a altura de um prédio , ela vai interferir no meu caráter absoluto do proprietário , o proprietário não usará a sua propriedade da forma que ele queria , o caráter de exclusividade , só eu vou usar a minha propriedade , o caráter absoluto não é mexido , mas o caráter de exclusividade ser alterado , porque ele vai ter que permitir a interferência do Estado de forma perpetua até que aja uma situação que possa causar a instinção da servidão , mas não vai interferir no caráter absoluto porque ele vai continuar usando , mas vai interferir no caráter de exclusividade , ele tem que dividir aquela área com o Estado .
O fundamento que vamos encontrar para a servidão é decreto lei 3365/1941 é ele que estabelece todas as regras relacionadas à desapropriação no art.40 do decreto de lei 3365 ele vai dizer o seguinte os “O expropriante poderá constituir servidões, mediante indenização na forma desta lei’’, existe aqui uma fundamentação legal exatamente para aplicação da servidão, logicamente esse é o fundamente o especifico, mas vamos encontrar essa possibilidade na constituição brasileira nos inciso XXII, XXIII do art. 5º, onde você tem a propriedade e a função social a partir do momento que você tem que liberar uma parte para passar um linhão você esta cumprindo a função social da propriedade.
O objeto da servidão, bens imóveis, é a regra que vamos obter no art. 2º, § 2º, decreto de lei 3365/1941. § 2º Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão ser desapropriados pela União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá preceder autorização legislativa.
Em 1941 existia uma hierarquia, você tinha uma União em baixo da união os Estados e em baixo dos Estados os Municípios, hoje não se admite essa hierarquia ,essa regra diz o seguinte na desapropriação a União pode desapropriar bens públicos tanto nos Estaduais quanto Municipais , os Estados podem desapropriar bens públicos Municipais ou seja ele cria uma hierarquia a União desapropria dos outros entes , os Estados podem desapropriar de todos os Municípios , agora a regra inversa não ocorre o Município não vai desapropriar de ninguém .
Ex: Se tiver uma questão da OAB que diz A União desapropriam Estados e Municípios, e tiver a outra os Estados desapropria Municípios marque essa. Em uma questão discursiva vocês vão dizer a regra, mas também explique que a doutrina entende que o principio federativo afasta esse artigo art.2º,§2º, decreto 3365/1941.
Como se dar a instituição, a instituição da servidão ela se dar da mesma forma que a desapropriação, a desapropriação vai ter duas fases, a servidão também, uma fase chamada de declaratória onde o ente que vai aplicar a servidão ele vai notificar, ele declara em decreto e notifica o proprietário e vai haver a servidão , depois de notificada vai haver um prazo para que ele efetivamente execute , temos a fase executória, isso pode ser discutido na justiça, não da servidão em si, mas da indenização igual à desapropriação se ele foi notificado existe um decreto que ele só vai poder discutir remuneração, indenização porque a servidão esta amparado pelo principio da supremacia do interesse público do Estado, discutisse valor não a desapropriação, ela é instituída dessa forma decreto administrativo que começa a se realizar.
Na fase executória ela pode se dar de dois momentos:
Ex: O José recebeu uma notificação, ele vai ao município, ele pode concordar com a indenização e assinar um termo pronto e pode ocorrer na administração, mas pode ser que ele não concorde com a indenização que foi proposta ai vai para a justiça em termo de indenização, obviamente se tiver uma lide não teve um acordo entre as partes o Estado e o proprietário, o Estado vai poder emiti na posse para poder dar continuidade à obra.
A servidão tem caráter de perpetuidade teoricamente ela vai até o resto da vida, vamos ter três situações a primeira é o desaparecimento do bem:
Ex: 1-vamos imaginar que coloquei uma placa em um murro e o murro caiu acabou a servidão não tem o murro para colocar a placa ou o proprietário resolveu colocar uma grade ai não da para colocar a placa é a primeira situação; 2- Consolidação é quando o próprio ente que instituído a servidão adquiri o bem, ex: eu comprei a casa que estava com a placa eu enquanto Município aqui não existe a necessidade de servidão; vamos imaginar que revolva fazer uma repaginada na placa do Município, se você for pegar a 20 anos atrás as placas eram pregadas nas casas e muros,foi feito uma repaginação hoje em dia é tudo no poste, houve uma mudança ai não necessidade de permanecer a servidão.
A intervenção o restritiva vamos ter duas modalidades a supressiva, ou seja, existe a transferência de propriedade que nós só vamos ter um tipo desapropriação , quando estamos falando de intervenção restritiva o dono, proprietário não pede o direito de propriedade não vai ter que transferir nada para o Estado, ele vai simplesmente sofrer uma diminuição no uso da propriedade seja um limite de altura seja de permitir uma passagem de uma tubulação, por isso é restritiva ele continua sendo o dono, mas ele vai ter uma redução na sua capacidade de dono.
O que vai ser passível de servidão administrativo, bens imóveis, existe uma colocação que a doutrina nesse aspecto que é em termo de objeto, bens imóveis pode ser desapropriada, o particular pode ser desapropriado ou servidão por qualquer ente público pode declarar ou decretar União, Estados e Municípios, mas é em relação dos bens públicos é que temos essa restrição, no 2º, decreto de lei 3365/1941. § 2º Os bens do domínio dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios poderão ser desapropriados pela União, e os dos Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá preceder autorização legislativa. Vai dizer que a desapropriação pública é em sequencia União em cima dos Estados e os Estados em cima dos Municípios, a ordem inversa não é cabível, esse entendimento da desapropriação ele é entendido por ser o mesmo decreto também para a servidão, a doutrina entende que esse artigo já foi revogado que não hierarquia.
Com relação à instituição a servidão, a servidão vai ser instituída, mas não tem tempo para acabar, ela será instituída, a servidão de forma analógica a servidão tem duas fases primeiras vai sair um decreto, que vai declarar aquele bem passível de sofrer a servidão, para ser instituído vai ter um decreto do prefeito ou do governador ou presidente, ou a lei de efeito concreto, declarado o bem existe um prazo para que efetivamente essa servidão seja consolidada ele vai ser informado que tem um prazo, a indenização vai ser prevista porque tem todo um momento entre a declaração e a efetiva realização da servidão, então dar para ser feito uma mensuração do dano ou do ressarcimento a ser aplicado com antecedência, não necessariamente será pago em um parcela, esse parcelamento é referente aos lucros cessantes, a primeira fase declara, a segunda é chamada executória, vai haver a emissão provisória da posse, a servidão tem caráter perpetuo, mas pode ocorrer o desaparecimento como o exemplo do murro que caiu , a segunda fase é a consolidação é quando o Estado compra o bem.
 
AULA DE 10/03/2015
REQUISIÇÃO, a primeira característica é a única forma de intervenções restritivas previstas na Constituição Federal, Art. 5º, CF-XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; quando falamos de iminente perigo público é emergência, ouve risco a população a coletividade, vai ser a requisição, a natureza jurídica da requisição é direito pessoal, só quem pode requisitar é a administração é pessoal da própria administração, o bem é o meio que será usado para eliminar o perigo iminente, não nasce do bem, nasce com o risco iminente a comunidade nasce na administração de requisitar a propriedade particular é pessoal , quando se fala em perigo iminente estamos falando de catástrofe ,inundações ,terremotos ,deslizamento de terra ,são situações que você vai ter que requisitar e você não pode pensar muito ;
Ex: A saída que o Estado encontra é pedir uma requisição para um galpão, uma escola para poder abrigar os desabrigados.
Se tiver dano indenizar, primeiro resolve o iminente perigo depois resolve as e houve dano ou não;
Ex: Se esse galpão esta abandonado há muito tempo, ai não houve nem dano.
A característica da requisição é o iminente perigo público, emergências o poder público tem que tomar medidas imediata para resolver o problema, a requisição tem caráter transitório, enquanto que a servidão tem caráter perpetuo , no caso da requisição no intervalo do tempo que justifica a requisição acontece apenas enquanto permanecer o iminente perigo , acabou o perigo acabou a requisição( se permanecerem no galpão após o iminente perigo , o Estado terá que realizar um contrato) ,isso que justifica a utilização da propriedade particular pelo poder público , a natureza jurídica vai nascer na pessoa do Estado, estamos falando de direito pessoal do Estado , o direito recai sobre o Ente e não o bem .
A indenização é cabível sim, posterior, se houver dano, só vai caber se demonstrar. 
Objeto são bens moveis imóveis, e serviços, a requisição só pode cair em bens moveis quando forem fungíveis; essa requisição também pode se dar em serviços, exe. se a defesa civil não pessoal suficiente chama-se o pessoal da reserva que são os militares, os médicos também podem ser chamados na requisição e ao ser requisitado ele tem o dever de prestar seus serviços.
O que é auto executividade? Nesse caso houve um iminente perigo e ele não encontra o dono do terreno, o administrador entra e depois indeniza.
 Quando se instigue? Quando acaba o iminente perigo.
Ocupação temporária é o Estado utilizando um imóvel particular, nasce com a necessidade de auxilio para obras públicas sendo originadas por desapropriação ou não, entendesse que existe a possibilidade de uma ocupação temporária em situações que não estão relacionadas diretamente com a desapropriação;
Ex: Dia de eleição existem colégios particulares que servem de colégios eleitorais isso é uma ocupação temporária. Não tem nada haver com obra, com desapropriação, mas existe a necessidade do poder público ocupar aqueles prédios para aquela finalidade que não tem fundamento no art.36. 
Decreto Lei nº 3.365 de 21 de Junho de 1941
Dispõe sobre desapropriações por utilidade pública.
Art. 36. É permitida a ocupação temporária, que será indenizada, afinal, por ação própria, de terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização.
O expropriante prestará caução, quando exigida.
Ex: Aqui na frente da faculdade fosse haver uma obra de troca de tubulação, o material chegou não tinha onde guardar a SESAN que esta fazendo o serviço resolve pedir pro nosso diretor geral que armazene na porta por três dias, é uma ocupação temporária e não é desapropriação.
Modalidade de ocupação temporária, ao lado de obras que surgiram através de desocupação as ocupações que não tem esse fundamento que são situações em geral, o art. 36 vai ter fundamento na função social da propriedade, e o direito de propriedade, no art. 36 ele é especifico para desapropriação. Decreto Lei nº 3.365 de 21 de Junho de 1941
Dispõe sobre desapropriações por utilidade pública.
Art. 36. É permitida a ocupação temporária, que será indenizada, afinal, por ação própria, de terrenos não edificados, vizinhos às obras e necessários à sua realização. O expropriante prestará caução, quando exigida.
Ex.ª: No caso de desocupação temporária, temos uma ocupação em regra geral, ou seja, situações gerais são situações especificas do Estado de alguma forma ao atuar adquiri a necessidade de utilizar o bem, não necessariamente só por conta da desapropriação, locais para eleição, locais particulares como Universidades, escolas, galpões, nesses casos são situações especificas, próprias nesse caso quando se trata de uma situação de caráter geral não precisa de uma formalidade tão rígida ao comparado com a desapropriação.
AULA DO DIA 12/03/2015
 
Limitações administrativas são diferentes de servidão porque são varias as limitações que a administração pode impor ao particular, a grande característica que nós temos em relação às limitações administrativas em relação às limitações administrativas esta no caráter de abrangência, as limitações administrativastem caráter geral e abstrato, ou seja, as limitações impostas elas são destinadas a uma coletividade, elas não vão buscar aquele bem no caso da servidão, ou aquele galpão no caso da servidão ou aquele terreno em caso de ocupação, aqui essas limitações, elas vão ter uma abrangência mais ampla.
Ex.ª. Eu estou querendo construir uma casa no bairro da Batista Campos, necessariamente quando eu vou apresentar um projeto na secretaria de urbanismo para aprovação de um posterior alvará, eu vou ter que seguir a legislação, ou seja, vou ter que seguir os limites, que são limitações administrativas, o recuo frontal de 5 metros, a altura máxima daquele bairro é de tanto, eu tenho uma serie de parâmetros que vão reduzir a minha capacidade construtiva, vai reduzir a minha capacidade de proprietário.
As limitações são aplicadas a uma grande coletividade , ela não tem um bem especifico para ela estar atuando , é exatamente ai que ela vai se destingir das outras porque são limitações, se formos pensar a requisição limita, a ocupação limita, a servidão limita, mas as limitações nesse sentindo mais estrito elas são consideradas essas regras aplicadas de caráter geral e abstrato, ou seja, é o sentido que nós vamos dar a essas limitações. 
A natureza jurídica das limitações elas são impostas, elas não se originam somente de lei, também através de atos administrativos, as limitações administrativas vamos encontrar na própria lei, se você for olhar o plano diretor de Belém é uma lei Municipal que vai estabelecer uma serie de limites , onde você vai encontrar até onde você pode construir você vai encontrar o zoneamento da cidade zona industrial, zona residencial, zona comercial, ou seja, a lei que vai impor essa limitação, a natureza jurídica das limitações pode se dar por atos legislativos, ou seja, por uma lei, mas ela também pode se dar por conta de um ato administrativo, vamos encontrar decretos , ato administrativo mas não cria , não modifica e não extingue direito ,sempre um decreto vai ter como base uma lei .
Ex.ª: a fabrica da PHEBO, ela estar lá instalada a mais de 100 anos, mas o zoneamento dar essa limitação com a lei de 2008 dai pra frente vai tentar se seguir esse padrão , mas são padrões estabelecidos a qualquer cidadão . Necessariamente se uma outra empresa quiser se instalar no bairro do Reduto , com certeza vão ter uma serie de requisitos , que provavelmente ele não vai conseguir . 
A natureza jurídica das limitações ela pode se dar por atos legislativos, ou seja, de uma lei, mas ela também pode se dar por conta de um ato administrativo, vamos encontrar regulamentos decretos que vão estabelecer limitações.
Ato administrativo não cria, não modifica, e não estingue direito, sempre um decreto ele vai ter o fundamento uma lei, a grande finalidade do regulamento é esmiuçar, detalhar aquilo que a lei de repente nos traz de uma forma mais ampla.
Ex: Se você pegar a politica Nacional do meio ambiente, fala de licenciamento ambiental, lá na lei geral ela vai falar que a necessidade de implantação do licenciamento, mas pra cada, dependendo do âmbito de competência, para licenciamento ambiental no âmbito da cidade de Belém, você vai encontrar um decreto do prefeito que vai estabelecer todas as regras, e vão trazer documentação, prazo, extinção tudo detalhado, mas surge a partir da lei.
Fundamentos da administração em relação às limitações, as limitações vão estar inseridas em uma serie de leis e decretos é bem amplo que fundamenta a possibilidade do poder publico em intervir nesse âmbito aqui de limitações de caráter geral e abstrato, primeiro a função social da propriedade a partir do momento que você determina altura, limite, espaçamento lateral, espaçamento frontal, o uso do solo você vai ter aqui exatamente a tua propriedade cumprindo a sua função social, e mais além existe aqui a aplicação do próprio poder de policia do Estado em relação ao particular.
 O poder de policia pode ser analisado em sentido amplo e estrito, o poder de policia no sentido amplo é toda e qualquer ingerência do Estado em relação ao particular, esse poder de policia em sentido amplo ele confira de fato na aplicação das leis do poder legislativo, exatamente porque ele vai intervir de forma mais ampla esse é o sentido amplo; quando você passa para o sentido estrito ai você tem sim a atuação da administração pública no sentido de regular a propriedade e a liberdade, você vai ter a policia judiciaria, administrativa, que não vem ao caso o que interessa para nós é o poder de policia em sentido amplo, quando nós temos aqui regras de caráter geral e abstrato. Cabem indenizações nas limitações administrativas? R= Em regra não, ela vai atingir pessoas indeterminadas da coletividade.
As limitações são uma forma de limitações na propriedade particulares, que tem o alcance geral e abstrato, ela vai atingir uma coletividade uns bens específicos vão atingir bens indeterminados.
Tombamento é registrar todos os bens de caráter de patrimônio cultural, o sentido que o tombamento, é uma forma chamado de um procedimento especial para proteção chamado patrimônio cultural brasileiro, aqui temos procedimento especial, o tombamento vai buscar a proteção, ele surge a partir da necessidade da proteção do patrimônio cultural brasileiro, só a razão, fundamento a existência desse tombamento quando você encontra em determinado bem essa qualificação, como patrimônio cultural brasileiro. Patrimônio cultural não se refere apenas em valor artístico ou de repente de aspecto arquitetônico, ele tem que ter uma essência, pode ser um patrimônio arqueológico, pode ser cultural no grau geral artístico, pode ser arquitetônico, é a partir do momento que tem importância para aquela sociedade, se você tem um bem, mas não tem essa qualificação não que se falar em tombamento.
Art. 216. CF. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
§ 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
A regra de regulamentação que vamos encontrar decreto lei de nº 25 de 1937 o fundamento do decreto ainda persisti até hoje.
Ex: O bairro da cidade velha é tombado, a critica ai é que devido à doutrina o instrumento utilizado não é cumprido, mas que acaba sendo desvinculada a finalidade, mas acaba sendo aceita. O vai acontecer eu tenho um prédio e vendo e quero demolir só que o bairro é tombado, eu tenho que pedir autorização e mostrar que o meu bem não se enquadra nessa qualificadora de patrimônio. Mas esse tombamento é valido até hoje.
O tombamento se dar por ordem de chegada e não por hierarquia, quem tombou primeiro é que tem a preferencia.
As espécies voluntario e compulsório, voluntario é de livre vontade , não estar no sentido de oferecer é o aceite a vontade ,eu concordo com a notificação , o compulsório chega a notificação e o dono diz que não tem nada haver com essa historia de tombamento , ai vai haver uma discursão e vai ocorrer de forma compulsória , ou seja existiu uma resistência do dono do proprietário . Já com relação ao ato, foi falado do livro do tombo ele vai ser o ato final para o procedimento do tombamento, conclui a partir do momento que existe a inscrição do bem no livro do tombo, só que antes da inscrição existe todo um processo administrativo.
Uma vez notificado considera-se provisoriamente o bem tombado, ele passa a assumir os efeitos do tombamento definitivo enquanto o processo ainda estar encaminhamento, para que não haja a deterioração do bem. A instituição vai ocorrer exatamente a partir dessa analise do órgão cultural e a manifestação, passa a ser instituído a partir do momento que ele é inscrito, passando a ser gravado no registro de imóvel.

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