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Procedimento Operacional Padrão (POP) Dosagens

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Faculdade Guairacá
	
POP
Procedimento Operacional Padrão
	
Professora Responsável 
Ms. Lígia Santos Pedroso
	BIOQUÍMICA CLÍNICA
	TESTE DE GLICOSE 
A glicose oxidase (GOD) catalisa a oxidação da glicose para ácido glicônico e peróxido de hidrogênio. Através de uma reação oxidativa de acoplamento catalisada pela peroxidase (POD), o peróxido de hidrogênio formado reage com 4-aminoantipirina e fenol, formando um complexo de cor vermelha (quinoneimina), cuja absorbância medida em 505 nm, é diretamente proporcional à concentração de glicose na amostra.
.
	SIGNIFICADO CLÍNICO: A dosagem da Glicose no sangue é empregada na avaliação do metabolismo da glicose (controle de produção, consumo e armazenamento), diagnosticando os diversos estados de hiper e hipoglicemias. 
. 
	AMOSTRA:
Amostra-
Colher sangue pela manhã após jejum 8 horas.
Amostra utilizada, plasma, Soro, Líquor e Líquidos Ascítico, Pleural e Sinovial. Nas amostras fluoretadas, a estabilidade da glicose é de 3 dias entre 2 a 8°C, não havendo contaminação bacteriana. 
.
 Armazenamento e estabilidade-
As amostras de sangue não contendo antiglicolítico devem ser centrifugadas imediatamente após a coleta, e o plasma ou soro separados das células ou coágulo. Nas amostras de líquor e de líquidos as cítico, pleural e sinovial adicionar também o anticoagulante Fluoreto na mesma proporção usada para as amostras de sangue e centrifugar antes de fazer a dosagem.
	TÉCNICA: 
Deixar reagentes e amostras adquirirem a temperatura ambiente;
Ajustar o comprimento de onda do equipamento para 505 nm (filtro verdo 500-550 nm);
Identificar 3 tudos com B (branco), P (padrão) e T (teste) e proceder como indicado abaixo: 
Procedimento Técnico
	
	Branco
	Teste
	Padrão
	Amostra
	-
	0,01Ml
	-
	Padrão
	-
	-
	0,01mL
	Reag. Trabalho
	1,0mL
	1,0mL
	1,0mL
Homogeneizar e incubar em banho maria durante 10min a 37ºC;
Ler a absorbância dos tubos de amostra e padrão, acertando o zero com o Branco e depois efetuar os cálculos necessários;
A reação de cor mantém-se estável por até 60mim.
	INTERFERENTES: Amostras com concentração até 20 mg/dL de Bilirrubina, 750 mg/dL de Triglicérides e 160 mg/dL de Hemoglobina não produzem interferência significativa. Nos casos de interferências produzidas pela amostra, realizar também um Branco da Amostra, a fim de minimizar a ação dos interferentes. Proceder como a seguir: Marcar 1 tubo como Branco da Amostra e colocar 1,0 mL de Cloreto de Sódio 0,85% com 10 L da Amostra. Determinar a sua absorbância em 490 - 550 nm, acertando o zero com água destilada ou deionizada. Subtrair a absorbância assim obtida, da absorbância do tubo da Amostra. Calcular a concentração multiplicando o resultado pelo Fator de Calibração. O uso de medicamentos altamente redutores como o Ácido Ascórbico (Vitamina C) interferem na reação, pois competem com o consumo de H2 O2, fornecendo valores falsamente diminuídos. Por esta razão, deve-se suspender o seu uso pelos menos 12 horas antes da coleta da amostra.
	VALORES DE REFERÊNCIA: 
Crianças e Adultos: 65– 99 mg/dL
	CONTROLE DE QUALIDADE: O objetivo de CQ é garantir que os resultados liberados sejam compatíveis com a realidade do paciente, o laboratório deve definir quais são os parâmetros de controle adotados bem como as medidas para possíveis ações corretivas. Necessita-se de amostras de controle originarias de pool de soros preparados pelo próprio laboratório e/ou controles de origem comercial, mapas e gráficos de controle.
Precisão: analisando-se a amostra clinica (4,5 mg/dL) e amostra de controle (8,6 mg/dL) em quintuplicata durante 5 dias consecutivos, obtendo coeficientes de variação respectivamente de 2,8% e 1,6% intraensaio e 3,4% e 3,8% intraensaio.
Exatidão: As exatidões são calculadas e devem se encontrar em boa concordância com os valores de referência, obtendo uma recuperação entre 94% e 104%. 
	MEDIDAS CORRETIVAS: Deve-se verificar os reagentes com base no controle de qualidade, a temperatura em que foi armazenado os materiais utilizados e a própria amostra, analisar o procedimento utilizado pelo professional engajado no teste e rever a calibração dos equipamentos utilizados.
	
Faculdade Guairacá
	
POP
Procedimento Operacional Padrão
	
Professora Responsável 
Ms. Lígia Santos Pedroso
	BIOQUÍMICA CLÍNICA
	TESTE ALT
A ALT catalisa a transferência do grupo amina da alanina para o cetoglutarato com formação de glutamato e piruvato. O piruvato é reduzido a lactato por ação da lactato desidrogenase (LDH), enquanto que a + coenzima NADH é oxidada a NAD . A atividade enzimática da ALT na amostra é calculada com base na redução da absorbância em 340 nm, + quando o NADH se transforma em NAD .
	SIGNIFICADO CLÍNICO: A alanina aminotransferase (ALT) é uma enzima encontrada predominantemente no fígado, em concentração moderada nos rins e em menores quantidades no coração e nos músculos esqueléticos. Na célula hepática, a ALTlocaliza-se no citoplasma (90%) e na mitocôndria (10%). Qualquer lesão (injúria) tissular ou doença afetando o parênquima hepático liberará uma maior quantidade da enzima para a corrente sanguínea, elevando os níveis séricos da ALT. Em geral, as causas mais comuns de elevação dos valores de ALT no sangue ocorrem por disfunção hepática. Desta maneira, a ALT além de ser sensível é também bastante específica para o diagnóstico de doença hepatocelular. Convém ressaltar que uma lesão tecidual nos rins, coração e nos músculos esqueléticos também provoca uma maior liberação de ALT para a corrente sanguínea, elevando seus níveis séricos. Assim, diante de um quadro clínico de miosite ou de uma rabdomiólise grave, os valores de ALT podem elevar-se tanto quanto na hepatite virótica aguda. Na hepatite virótica, na mononucleose infecciosa e na lesão hepatocelular induzida por drogas, o grau e a frequência da elevação dos níveis de ALT são praticamente os mesmos da AST. Já nos casos de cirrose ativa, hepatopatia alcoólica aguda, congestão hepática passiva, obstrução dos ductos biliares extra-hepáticos e tumor de fígado com metástase, os níveis de ALT encontram-se frequentemente menos elevados do que os da AST. A relação AST/ALT (Índice DeRitis) tem sido empregada algumas vezes para auxiliar no diagnóstico diferencial das hepatopatias. Na hepatite virótica aguda, a relação AST/ALT é sempre menor que 1, enquanto que nas outras doenças hepatocelulares (cirrose, hepatites crônicas, etc) é sempre > 1.
	AMOSTRA: 
SORO ou PLASMA (EDTAou heparina). O analito é estável por 4 dias entre 2-8 ºC. Não utilizar amostras hemolisadas.
	TÉCNICA: A- Condições de Reação Leitura: Comprimento de onda 340 nm Temperatura: 37ºC Tipo de reação: Cinética contínua decrescente Preparo do Reagente de Trabalho De acordo com o consumo, misturar suavemente os reagentes 1 e 2 na seguinte proporção: 4 mLde Tampão (1) mais 1 mLde Coenzima (2). O Reagente de Trabalho é estável por 14 dias entre 2-8°C. B- Técnica de Análise sem Calibrador 1- Pipetar na cubeta ou tubo: 
	Reagente de Trabalho
	1000 µL
	Amostra
	100 µL
2- Homogeneizar, inserir a cubeta no porta-cubetas termostatizado a 37 ºC e acionar o cronômetro. 3-Após 1 minuto, fazer a leitura da absorbância inicial ( A ). 0 4- Fazer novas leituras de absorbância, após exatamente 1, 2 e 3 minutos. 5- As diferenças entre as absorbâncias devem ser praticamente iguais, indicando a linearidade do método. 6- Calcular o decréscimo de absorbância médio por minuto (DA/minuto médio). 
	INTERFERENTES: A bilirrubina até 19 mg/dL, lipemia (triglicérides até 650 mg/dL) e hemólise (hemoglobina até 180 mg/dL) não produzem interferências significativas. Amostras fortemente lipêmicas e ictéricas apresentam absorbância elevada em 340 nm. Quando a atividade enzimática nessas amostras estiver muito aumentada, pode ocorrer consumo muito rápido do substrato sem ocorrer uma diminuição significativa da absorbância. Portanto, quando obtiver valores baixos de ALT nessas amostras, repetira dosagem diluindo o soro com solução de NaCl 150 mmol/L(0,85%).
	VALORES DE REFERÊNCIA:
Homens: 11 - 45 U/L
Mulheres: 10 - 37 U/L
	CONTROLE DE QUALIDADE: O laboratório clínico deve manter um Programa de Garantia da Qualidade para assegurar que todos os procedimentos laboratoriais sejam realizados de acordo com as Boas Práticas de Laboratórios Clínicos. Para controle e verificação do desempenho do kit usar Soro Controle N e Soro Controle Pda Gold Analisa. É importante que cada laboratório estabeleça os seus próprios valores médios e os respectivos limites de variação.
	MEDIDAS CORRETIVAS: Deve-se verificar os reagentes com base no controle de qualidade, a temperatura em que foi armazenado os materiais utilizados e a própria a mostra, analisar o procedimento utilizado pelo profissional engajado no teste e rever a calibração dos equipamentos utilizados.
	
Faculdade Guairacá
	
POP
Procedimento Operacional Padrão
	
Professora Responsável 
Ms. Lígia Santos Pedroso
	BIOQUÍMICA CLÍNICA
	TESTE COLESTEROL
Reagentes para determinação quantitativa do colesterol total no soro.
	SIGNIFICADO CLÍNICO: As lipoproteínas de baixa densidade são as principais proteínas de transporte do colesterol. É a partícula mais aterogênica do sangue, pois contém cerca de dois terços de todo colesterol plasmático. São formadas na circulação a partir das VLDL (lipoproteínas de muito baixa densidade) e, provavelmente, pela degradação dos quilomicrons. A determinação da fração do colesterol ligado à LDL é útil na avaliação do risco de doença coronariana. O teor de colesterol nas lipoproteínas (LDL e HDL) é considerado como fator de risco para doença arterial coronariana (DAC). A taxa de colesterol LDL é portanto, um fator de risco direto para DAC, isto é, quanto maior o seu teor na circulação maior é a probabilidade do indivíduo desenvolver essa doença. Deste modo, valores elevados de colesterol LDLestão associados com risco aumentado de DAC. Diferentemente do LDL, o colesterol HDL está relacionado inversamente com o fator de risco, isto é, quanto maior o seu teor na circulação menor o risco de DAC. Deste modo, o colesterol HDL exerce um efeito protetor contra a aterosclerose. O colesterol juntamente com o fumo, hipertensão e intolerância à glicose são quatro grandes fatores para o desenvolvimento da DAC. Valores aumentados de LDL são encontrados em diabetes melito, hipotireoidismo, hepatopatias, doença de Cushing, hiperlipoproteinemia do tipo II, síndrome nefrótica, gravidez, mieloma múltiplo, uso de drogas como esteróides anabólicos, anticoncepcionais orais, catecolaminas, corticosteróides glicogênicos, anti-hipertensivos betabloqueadores, carbamazepina. 
	AMOSTRA: A amostra de sangue deve ser colhida após um jejum de 12 horas para evitar a interferência da lipemia pós-prandial, que geralmente está presente em amostras obtidas sem jejum. O analito é estável 5 dias entre 2-8 ºC. Recomenda-se realizar o teste logo após a obtenção da amostra. Evitar congelamentos e descongelamentos repetidos da amostra. Não utilizar amostras hemolisadas. NOTA: Recomendamos que a coleta, preparação, armazenamento e descarte das amostras biológicas sejam realizadas seguindo as recomendações das Boas Práticas em Laboratórios Clínicos. Enfatizamos que os erros provenientes da amostra podem ser muito maiores do que os erros ocorridos durante o procedimento analítico.
	TÉCNICA: 
1- Identificar 3 tubos de ensaio com "Branco", " Teste" e "Padrão" e proceder:
	Tubos
	Branco
	Teste
	Padrão
	Soro
	-
	10 µL
	-
	Padrão (1)
	-
	-
	10 µL
	Reagente de cor (2)
	1000 µL
	1000 µL
	1000 µL
2- Homogeneizar e incubar em banho-maria a 37 ºC por 10 minutos.O nível de água do banho-maria deve ser superior ao nível dos reagentes nos tubos.
3-Fazer as leituras fotométricas do Padrão (AP) e do Teste (AT), zerando o aparelho com o Branco em 500 nm (490 a 510 nm).A cor é estável durante 1 hora.
	INTERFERENTES: A bilirrubina até 5 mg/dL, lipemia (triglicérides até 2600 mg/dL), hemólise (hemoglobina até 180 mg/dL) não produzem interferências significativas. Alguns medicamentos e substâncias podem interferir.
	VALORES DE REFERÊNCIA: 
Colesterol total (mg/dL) : Desejável: < 200 Risco moderado: 200 a 239 Alto risco: >240
LDL (mg/dL): Desejável: <130 Risco moderado: 130 a 159 Alto risco: >160
HDL (Homem) (mg/dL) : Desejável > 55 Risco moderado: 35 a 55 Alto risco: < 35
HDL (Mulher) (mg/dL): Desejável > 65 Risco moderado: 45 a 65 Alto risco: < 45
	CONTROLE DE QUALIDADE:
Para controle e verificação do desempenho do kit podem ser utilizadas amostras controle com valores estabelecidos pelos fabricantes. É importante que cada laboratório estabeleça os seus próprios valores médios e os respectivos limites de variação.
	MEDIDAS CORRETIVAS: Deve-se verificar os reagentes com base no controle de qualidade, a temperatura em que foi armazenado os materiais utilizados e a própria amostra, analisar o procedimento utilizado pelo profissional engajado no teste e rever a calibração dos equipamentos utilizados.
	
Faculdade Guairacá
	
POP
Procedimento Operacional Padrão
	BIOQUÍMICA CLÍNICA
	TESTE
CREATININA
	SIGNIFICADO CLÍNICO
A determinação da creatinina em amostras de sangue e urina são testes de avaliação da função renal. A determinação da concentração de creatinina no líquido amniótico é um dos parâmetros laboratoriais para a avaliação da maturidade fetal. 
	AMOSTRA
 Preparo do paciente
Para creatinina sérica recomenda-se jejum mínimo de 8 horas. Para a realização da depuração da creatinina recomenda-se, se possível, a interrupção do uso de medicamentos, particularmente as cefalosporinas. O paciente deve estar com bom estado de hidratação e dieta isenta de carne.
Tipos de amostra
Soro ou plasma (heparina, EDTA, fluoreto, oxalato, citrato), urina (colhida em intervalo de 24 horas), líquido amniótico. 
O anticoagulante Glistab (Labtest Cat. 29) permite a colheita de uma só amostra para as dosagens de creatinina, glicose e uréia.
Urina e líquido amniótico devem ser centrifugados.
Armazenamento e estabilidade da amostra
O analito é estável por 7 dias entre 2 – 8 ºC. A amostra de urina de 24 horas deve ser conservada em geladeira durante o período de coleta, até o momento da dosagem. 
	 TÉCNICA
Procedimento Manual
Adicionar 100 mL de padrão ou amostra (soro, plasma ou urina) a 1 mL de reagente de trabalho (previamente homogeneizado), misturar e transferir imediatamente para uma cubeta termostatizada a 37°C. Medir as absorbâncias do padrão e da amostra em 510 nm, aos 30 e 90 segundos.
Dosagem na Urina
Anotar o volume colhido em mL, centrifugar uma alíquota da amostra de urina a ser dosada e proceder uma diluição de 1:25 (100 mL de urina e 2,4 mL de água destilada). Em seguida, fazer a dosagem como na técnica descrita acima. Multiplicar o resultado obtido por 25.
	INTERFERENTES
Aumento da creatinina pode ocorrer por interferência de substâncias como o piruvato, ácido úrico, frutose, guanidina, hidantoína, ácido ascórbico, várias cefalosporinas, particularmente cefoxitina. A presença de lipemia, hemólise ou icterícia pode interferir na dosagem da creatinina. Trimetoprim, cimetidina, quinina, quinidina, procainamida reduzem a depuração da creatinina. Durante a gravidez e após exercícios físicos pode-se verificar aumento da depuração da creatinina.
A determinação pode ser afetada pela presença de grandes quantidades de substâncias redutoras presentes na urina, que ocorre com frequência nos casos de cetoacidose. A fervura da amostra de urina por um minuto elimina parcialmente a interferência dessas substâncias.
Valores de Bilirrubina acima de 5 mg/dL interferem na reação. Valores de Hemoglobina até 180 mg/dL e Triglicérides até 900 mg/dL não interferem na reação.
	VALORES DE REFERÊNCIA
Os valores de referência, em mg/dL, para o presente método, foram obtidos através da determinação de creatinina em populações sadiasdo sexo masculino e feminino.
Soro ou plasma .................................0,4 a 1,4 mg/dL
Urina Homem ...................................1500 a 2500 mg/24 horas
Urina Mulher......................................800 a 1500 mg/24 horas
Depuração Homem..........................97 a 137 mL/min/1,73 m²
Depuração Mulher. ..........................88 a 128 mL/min/1,73 m²
Depuração Criança .........................70 a 140 mL/min/1,73 m²
mg/Kg peso = mg/24h dividido pelo peso corporal
	CONTROLE DE QUALIDADE
Materiais
Identificar os materiais de controle interno e externo da qualidade, citando fabricante e número de catálogo.
Referenciar POP para limpeza e secagem dos materiais utilizados. 
Controle Interno
Descrever a calibração periódica de pipetas, equipamentos utilizados, controle de temperatura ambiente e geladeiras para armazenamento dos kits.
Deve ser prática rotineira do Laboratório Clínico o uso de soro controle para checar a precisão e exatidão das dosagens.
Citar POP para controle interno.
Controle Externo 
Descrever os procedimentos utilizados nas avaliações de qualidade feitas por programas de comparação entre laboratórios ou outros controles de qualidade.
Gerenciamento dos dados obtidos no Controle Interno e Externo
	
Definir como os dados de controle são arquivados e gerenciados.
Fazer referência ao manual ou POP de garantia da qualidade.
	MEDIDAS CORRETIVAS: 
Os valores de creatinina de uma mesma pessoa e em ocasiões diferentes podem variar consideravelmente devido ás variações biológicas e também as variações do método analítico. Assim é necessário hidratar o paciente, com no mínimo 600 mL de água e, em seguida, orientá-lo para esvaziar a bexiga. A depuração da creatinina deverá ser realizada em amostra colhida com 4, 12 ou 24 horas. Em qualquer momento do intervalo de tempo escolhido, colher uma amostra de sangue. Medir o volume total de urina e calcular o volume por minuto (VM).
	
Faculdade Guairacá
	
POP
Procedimento Operacional Padrão
	
Professora Responsável 
Ms. Lígia Santos Pedroso
	BIOQUÍMICA CLÍNICA
	TESTE
Colesterol HDL
	SIGNIFICADO CLÍNICO
A determinação do colesterol ligado às lipoproteínas de alta densidade (HDL) constitui uma prova diagnóstica de muita utilidade para o estabelecimento de fatores de risco de doenças coronarianas. Sabe-s A determinação do colesterol ligado às lipoproteínas de alta densidade (HDL) constitui uma prova diagnóstica de muita utilidade para o estabelecimento de fatores de risco de doenças coronarianas. Sabe-se que o colesterol ligado a lipoproteínas de alta densidade não é acumulado nas paredes arteriais, logo, quanto maior for a sua concentração sangüínea, menor será o risco da ocorrência de doenças coronarianas obstrutivas. Para se estabelecer a taxa de risco correta e exata, outros elementos clínicos e laboratoriais devem ser avaliados em conjunto e que o colesterol ligado a lipoproteínas de alta densidade não é acumulado nas paredes arteriais, logo, quanto maior for a sua concentração sangüínea, menor será o risco da ocorrência de doenças coronarianas obstrutivas. Para se estabelecer a taxa de risco correta e exata, outros elementos clínicos e laboratoriais devem ser avaliados em conjunto
	AMOSTRA
 Soro obtido livre de hemólise, colhido após jejum de 12 a 14 horas. O Colesterol HDL é estável no soro por 7 dias entre 15 e 30ºC e 14 dias entre 2 e 8ºC. A temperatura de armazenamento deverá ser de 2 a 8°C.O transporte, em temperaturas entre 15 e 30ºC, não deverá exceder 72 (setenta e duas) horas. Manter ao abrigo da luz e evitar umidade. Não congelar.
	 TÉCNICA
Em tubo de centrifuga, pipetar: Soro .................................................. 250 L Reagente Precipitante No 2 .............. 250 L Agitar no Vortex ou manualmente durante 1 minuto. Centrifugar a 3500 rpm durante 15 minutos. Marcar 3 tubos de ensaio: B (Branco), A (Amostra), P (Padrão). Homogeneizar bem e colocar em banho-maria 37ºC por 5 minutos. Ler a absorbância da Amostra e do Padrão em 500 nm (490 - 540 nm), acertando o zero com o Branco. A cor é estável por 30 minutos.
	I
NTERFERENTES
- Amostras lipêmicas e ocasionalmente amostras não lipêmicas podem apresentar o sobrenadante turvo. Neste caso diluir a amostra 1:2 com NaCI 150 mmol/L e repetir a precipitação. Multiplicar o resultado final por 2. Caso o sobrenadante permaneça ainda turvo a amostra não pode ser utilizada para determinar o colesterol HDL.
- Algumas amostras, principalmente lipêmicas, podem apresentar o sobrenadante límpido com um precipitado na sua superfície que não deve ser pipetado, para evitar resultados falsamente elevados. 
- Valores de Bilirrubina acima de 5 mg/dL produzem resultados falsamente diminuídos.
- Tem sido relatado aumento nos níveis de colesterol HDL com o uso de estrógenos e pílulas contraceptivas. Tiazídicos e bloqueadores beta-adrenérgicos não seletivos podem reduzir o colesterol HDL.
	
VALORES DE REFERÊNCIA
Os valores de referência, em mg/dL, para o presente método, foram obtidos através da determinação de Colesterol HDL em populações sadias do sexo masculino e feminino.
Adultos ≥ 20 anos: 40 - 60 mg/dL
Crianças e Adolescentes (2 a 19 anos): > 45 mg/dL
	
CONTROLE DE QUALIDADE
Materiais: identificar os materiais de controle interno e externo da qualidade, citando fabricante e número de catálogo. Referenciar POP para limpeza e secagem dos materiais utilizados. 
Controle Interno: Descrever a calibração periódica de pipetas, equipamentos utilizados, controle de temperatura ambiente e geladeiras para armazenamento dos kits. Deve ser prática rotineira do Laboratório Clínico o uso de soro controle para checar a precisão e exatidão das dosagens. Citar POP para controle interno.
Controle Externo: Descrever os procedimentos utilizados nas avaliações de qualidade feitas por programas de comparação entre laboratórios ou outros controles de qualidade.
Gerenciamento dos dados obtidos no Controle Interno e Externo: Definir como os dados de controle são arquivados e gerenciados. Fazer referência ao manual ou POP de garantia da qualidade.
	MEDIDAS CORRETIVAS: 
Os valores de Colesterol HDL de uma mesma pessoa e em ocasiões diferentes podem variar consideravelmente devido ás variações biológicas e também as variações do método analítico. Assim é necessário que seja feita uma série de repetições da dosagem em um mesmo indivíduo. Os efeitos das variações biológicas podem ser controlados até certo ponto através da padronização das condições de preparo do paciente e da colheita da amostra, mas o colesterol HDL não pode ser estimado com confiança através de um ensaio de uma única amostra. Várias amostras devem ser obtidas e as medias dos resultados pode ser considerada como a concentração usual do colesterol HDL.
	
Faculdade Guairacá
	
POP
Procedimento Operacional Padrão
	
Professora Responsável 
Ms. Lígia Santos Pedroso
	BIOQUÍMICA CLÍNICA
	TESTE DE TRIGLICERIDEO 
Quimicamente os triglicérides são o produto da esterificação de ácidos graxos com glicerol. Fazem parte da fração lipídica do plasma ao lado do colesterol, fosfolípides e outros compostos lipídicos. Pela sua origem classifica-se como endógeno (sintetizado pelo próprio organismo) ou exógeno (proveniente da alimentação) sendo a origem exógena a que representa aproximadamente 80% dos quilomicrons circulantes no sangue (partículas esféricas responsáveis pela lipemia transitória após a ingestão de gorduras). Os triglicérides exógenos depositam-se no tecido adiposo num processo que dura até 6h após a formação do quilomicron. Os triglicérides endógenos, são sintetizados pelo fígado e transportados por lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL). A síntese e transporte de triglicérides endógenos são relativamente independente da dieta imposta. Este é um teste enzimático para o doseamento de triglicérides no soro ou plasma usando reagente liquido pronto para uso.
	SIGNIFICADO CLÍNICO: a determinaçãodos triglicérides possui um vasto significado clínico, especialmente em se tratando de doenças coronarianas e arterosclerótica. O doseamento de triglicérides é de muita importância também para avaliação de quadros que envolvem diabetes mellitus, obstruções biliares, nefroses e vários outros distúrbios do metabolismo endócrino. 
	AMOSTRA:
Amostra-
Soro- recém-obtido, separado o mais rapidamente possível do coagulo após a coleta e não hemolisado;
Plasma- pode-se utilizar amostra plasma recém-obtido e separado o mais rapidamente possível, não hemolisado, coletado com EDTA. Os resultados no plasma são 1,03 vezes menores que os obtidos no uso com soro.
 Armazenamento e estabilidade-
Mantendo-se a amostra em temperatura ambiente, os triglicérides são estáveis por 8h, até 3 dias em geladeira (2-8ºC) ou por algumas semanas freezer (abaixo de 20ºC). Não se recomenda longos períodos de armazenamento, pois outros componentes podem liberar glicerol por hidrólise causando falsa elevação nos resultados. No caso do plasma este não pode ser congelado.
	TÉCNICA: 
Deixar reagentes e amostras adquirirem a temperatura ambiente;
Ajustar o comprimento de onda do equipamento para 500 nm (filtro verdo 500-550 nm);
Identificar 3 tudos com B (branco), P (padrão) e T (teste) e proceder como indicado abaixo: 
Procedimento Técnico
	
	Branco
	Teste
	Padrão
	Amostra
	-
	0,01mL
	-
	Padrão
	-
	-
	0,01mL
	Reag. Trabalho
	1,0mL
	1,0mL
	1,0mL
Misturar suavemente e incubar 5min a 37ºC;
Ler a absorbância dos tubos de amostra e padrão, acertando o zero com o Branco e depois efetuar os cálculos necessários;
A reação de cor mantém-se estável por até 60mim.
	INTERFERENTES: as principais interferências na presente técnica devem-se a contaminação de reagentes ou do meio de reação. Substâncias oxidantes como o cloro ou resíduos de detergente alteram o reagente de trabalho que adquirem coloração que pode variar do ligeiramente róseo ao vermelho, inviabilizando seu uso. A contaminação microbiológica ou química do padrão torna a metodologia impraticável (contaminação inclusive por ponteiras de micropipetadores reaproveitadas). Resíduos de glicerol igualmente irão interferir na reação.
	VALORES DE REFERÊNCIA: 
Adultos: 40 – 200 mg/dL
Crianças 30 – 125 mg/dL
	CONTROLE DE QUALIDADE: O objetivo de CQ é garantir que os resultados liberados sejam compatíveis com a realidade do paciente, o laboratório deve definir quais são os parâmetros de controle adotados bem como as medidas para possíveis ações corretivas. Necessita-se de amostras de controle originarias de pool de soros preparados pelo próprio laboratório e/ou controles de origem comercial, mapas e gráficos de controle.
Precisão: analisando-se a amostra clinica (4,5 mg/dL) e amostra de controle (8,6 mg/dL) em quintuplicata durante 5 dias consecutivos, obtendo coeficientes de variação respectivamente de 2,8% e 1,6% intraensaio e 3,4% e 3,8% intraensaio.
Exatidão: a analise de regressão linear entre 49 amostras com valores entre 2,5 – 11,4 mg/dL usando-se reagentes específicos do aparelho é geralmente representada pela seguinte formula: 1,001 x método de referencia + 0,4. 
O coeficiente de correlação obtido foi 0,982.
	MEDIDAS CORRETIVAS: Deve-se verificar os reagentes com base no controle de qualidade, a temperatura em que foi armazenado os materiais utilizados e a própria amostra, analisar o procedimento utilizado pelo profissional engajado no teste e rever a calibração dos equipamentos utilizados.

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