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Aula 1 – Planejamento e controle das construções Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro 1 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro § Definições de planejamento; § Cronograma físico; § Composição, quantitativos e preços; § Orçamento de obras. 2 A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL: A indústria da construção tem sido um dos ramos produtivos que mais sofre alterações na atualidade: § Competitividade; § Globalização dos mercados; § Demanda por bens mais modernos; § Maior velocidade; § Maior grau de exigência dos clientes. 3 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL: A reduzida (ou menor) disponibilidade de recursos financeiros para a realização de empreendimentos (devido ao aumento da concorrência) obriga as empresas a investir em gestão e controle de processos. 4 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL: CONCEITO: § A Construção Civil pode ser definida com o conjunto de atividades, no campo da engenharia, cuja finalidade é a realização material e intencional de planos do homem para adaptar a natureza a si ou adaptar-se a ela, através de obras de construção. 5 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL: INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL: A Construção Civil possui uma grande diversidade e uma enorme complexidade de suas atividades, sendo: § Atividade de caráter artesanal; § Atividade atrasada tecnologicamente; § Não fabrica produtos em série; § Atividade nômade e agressiva ao meio ambiente; 6 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL: INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL: § Alta rotatividade da mão-de-obra; § Baixo nível de qualificação da mão-de-obra; § Baixa remuneração da mão-de-obra; § Atividade insalubre e resistente a mudanças; § Alta demanda de produtos de inúmeras indústrias § Relativa imprecisão nas previsões de resultados. 7 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL: POR QUE PLANEJAR E CONTROLAR? § Em virtude das características isoladas e/ou combinadas (grande número de variáveis), justifica-se a neces s idade do P lane jamen to, Con t ro le e gerenciamento de Projetos. 8 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro PLANEJAMENTO - DEFINIÇÃO: § P lane jamen to pode se r de f i n i do como o estabelecimento de uma sequência lógica, entres as diversas etapas ou fases de execução de um empreendimento. § Planejamento pode ser definido ainda como o estudo detalhado de um empreendimento em função de um período de tempo e um orçamento. 9 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro FILOSOFIA OU IDEIA PRINCIPAL: § O planejamento busca planejar os trabalhos (“definir as etapas”) antes do início da obra, de modo a adotar os métodos construtivos e os meios de produção mais adequados e coordenados. 10 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro Cronograma (Quanto tempo dura?) FILOSOFIA OU IDEIA PRINCIPAL: Planejamento 11 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro Orçamento (Quanto vai custar?) [Insumos x Custo unitário] Mão de obra, materiais, equipamentos, etc [Tempo unitário x quantidade total] OBJETIVO: § O planejamento busca obter o maior ou melhor desempenho possível. 12 Eficiência e Custo Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro PLANEJAMENTO – QUANDO DESENVOLVER? § É uma atividade primordial aos empreendimentos, devendo ser desenvolvida desde antes de seu início até sua finalização. 13 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro PLANEJAMENTO – ETAPA INICIAL? § Visa o aspecto geral do Projeto em nível de macro- visão, sem detalhamentos que levem a se perder a visão global do Projeto. § Deve-se elaborar nesta fase um plano inicial, lógico e racional, chamado Plano Mestre da obra, necessita conter em seu escopo elementos tais como: OBS: ESCOPO - meta, foco, alvo, conjunto de produtos e/ou atividade a fim de se desenvolver um projeto. 14 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro PLANEJAMENTO – ETAPA INICIAL? § Dimensões globais do projeto; § Sistema construtivo e as necessidades envolvidas; § Dimensionamento geral dos insumos (material, mão de obra, equipamentos, ferramentas, etc); § Prazo global estimado*; § Valor global estimado*; § Outros parâmetros específicos do projeto. *OBS: estimado significa o mais próximo do valor real! 15 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO: § O controle de processos é primordial para evitar a perda de controle de importantes indicadores: o Prazo; o Custo; o Lucro; o Retorno sobre o investimento e o fluxo de caixa. A Informação rápida é um insumo que vale ouro. 16 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: § Ao planejar uma obra, o gestor adquire alto grau de conhecimento do empreendimento, o que lhe permite ser mais eficiente na condução dos trabalhos. 17 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: § Os principais benefícios que o planejamento traz são: 18 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (a) Conhecimento pleno da obra: • Impõe ao profissional o estudo dos projetos; • Análise do método construtivo; • Identificação das produtividades consideradas no orçamento; • Determinação do período trabalhável em cada frente (área interna, externa, concreto, terraptenagem etc). A prática de parar para pensar no trabalho somente poucos dias antes de começá-lo é totalmente equivocada pois não permite tempo hábil para mudança de planos. 19 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (b) Detecção de situações desfavoráveis: A Figura ilustra a oportunidade construtiva: época em que se pode alterar o rumo de um serviço ou do planejamento a um custo relativamente baixo. 20 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (b) Detecção de situações desfavoráveis: (..continuação...) • Quanto mais cedo o gestor puder intervir, melhor será! 21 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (c) Agilidade de decisões: É possível ter uma visão real da obra, servindo de base para decisões gerenciais como: • Mobilização e desmobilização de equipamentos; • Redirecionamento de equipes; • Aceleração de serviços: introdução do turno da noite, aumento da equipe, alteração de métodos construtivos, terceirização de serviços, substituição de equipes pouco produtivas etc. 22 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (d) Relação com o orçamento: • Ao usar índices, produtividades e dimensionamento de equipes empregadas no orçamento, o gestor liga orçamento com planejamento, tornando possível avaliar inadequações e identificar oportunidades de melhoria. • Ignorar as produtividades com que os serviços foram orçados significa ficar sem um importante parâmetro de controle. 23 Planejamento e Gestãode Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (e) Otimização da alocação de recursos: • Por meio da análise do planejamento, o gestor pode “jogar” com as folgas das atividades; • É possível saber quais tarefas podem ter seu início postergado: em qual data mais tarde se deve mobilizar um certo recurso, ou até mesmo quando determinadas despesas podem ser adiadas sem atrasar a obra. 24 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (f) Referência para acompanhamento: • O cronograma desenvolvido no planejamento permite comparar o previsto com o realizado; • Planejamento original (planejamento referencial ou linha de base [baseline]) = aquele que se quer perseguir! • É contra a linha de base que se compara o que foi efetivamente realizado no campo e que se tomam as medidas corretivas cabíveis. 25 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (f) Referência para acompanhamento: Ter um planejamento referencial é importante também do ponto de vista da gestão de pessoas — ele é a meta a ser buscada, é a "cartilha" que todos devem seguir na condução de suas tarefas diárias. 26 Remunerar pela produtividade! Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (g) Padronização: • O planejamento disciplina e unifica o entendimento da equipe, tornando consensual o plano de ataque da obra e melhorando a comunicação; Todos terão a obra na cabeça: engenheiro, mestre, encarregado, fiscal, etc. 27 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (h) Referência para metas: • Programas de metas e bônus por cumprimento de prazos podem ser facilmente instituídos porque há um planejamento referencial bem construído, sobre o qual as metas podem ser definidas. 28 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (i) Documentação e rastreabilidade: • Por gerar registros escritos e periódicos, o planejamento e o controle propiciam a criação de um histórico da obra; • Útil para resolução de pendências, resgate de informações, elaboração de pleitos contratuais, defesa de pleitos. A falta de administração contratual pode excluir a empresa de reivindicar reajustes de prazo e valor! 29 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (j) Criação de dados históricos: • O planejamento de uma obra pode servir de base para o desenvolvimento de cronogramas e planos de ataque para obras similares. A empresa passa a ter um acervo. 30 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO: (k) Profissionalismo: • O planejamento dá ares de ser iedade e comprometimento à obra e à empresa, causando uma boa impressão - inspira confiança nos clientes! 31 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro PROGRAMAÇÃO = PLANEJAMENTO em nível de micro-visão: § Faz parte do planejamento; § Corresponde às atividades de desenvolvimento e de detalhamento dos eventos para que Plano Mestre seja cumprido; § Defini-se como, quando e com quais recursos qualitativos e quantitativos a construção será executada; 32 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro PROGRAMAÇÃO = PLANEJAMENTO em nível de micro-visão : § Detalhamento de prazos, custos e recursos necessários; § Preparação de contratos e especificações técnicas; § Preparação da cadeia suprimentos. 33 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro CONTROLE: O Planejamento/Controle pode ser representado por meio de um ciclo com as etapas: § Medições periódicas, tendo-se em vista as previsões originais (Programação); § Comparações entre previsto e medido; § Análise das variações entre previsto e executado; § Conclusões e tomadas de medidas corretivas. 34 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro CONTROLE DA PRODUÇÃO: ...A ideia pode ir muito além da engenharia... § Resumo do ciclo básico da cadeia de produção: 35 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE - aspectos: § São atividades interligadas e interdependentes; § Não devem se desenvolver em tempos distintos; § Devem se sobrepor e serem executadas ao mesmo tempo! 36 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro DEFICIÊNCIA DAS EMPRESAS: “Algo que pode ser tristemente constatado no mundo da construção civil é a ausência ou a inadequação do planejamento das obras”. (Mattos, 2010). 37 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro E O QUE É PROJETO? § Segundo o PMI (2004) - Project Management Institute – (Associação o criada nos EUA em 1969 voltada a profissionais de gerenciamento de projeto), Projeto pode ser definido como “um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo”. 38 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro OBRA – definição: § É a fase de construção, execução ou produção, que se desenvolve (ou deveria se desenvolver) após a finalização do projeto executivo; § Tem como objetivo tornar real os planos pré-estabelecidos pelos projetos (desenhos e plantas); § Deve seguir as especificações, detalhes, cronogramas, custos e nível aceitável/especificado de qualidade. 39 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro SERVIÇO ( DE OBRA) – definição: São as diversas atividades isoladas que irão gerar produtos ou resultados mínimos, sendo que estes irão compor as etapas da obra. Por exemplo: § execução de contra-piso para receber o piso final (já acabado); § desforma de estrutura de concreto; § preparo da argamassa para reboco, etc. 40 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro ETAPAS CONSTRUTIVAS - Definição: São os conjuntos de serviços da obra, que ao serem concluídos permitem o início de uma nova etapa construtiva. Por exemplo: 1. SERVIÇOS PRELIMINARES 2. LOCAÇÃO DA OBRA 3. INFRAESTRUTURA 4. SUPERESTRUTURA 5. ALVENARIA, etc. 41 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro PLANO DE CONTAS - Definição: É a organização e apresentação das etapas construtivas, tanto num plano macro quanto micro. § Em resumo: Plano de Contas é um Plano discriminativo que busca organizar as diversas fases de implantação dos projetos de um Projeto! 42 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro PLANO DE CONTAS - Exemplo: Conta: atividade a nível macro. 43 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro PLANO DE CONTAS - Exemplo: Sub-conta: atividade a nível micro. 44 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro DEFINIÇÃO: § Planejamento – em termos práticos: O que fazer Quando fazer Como fazer 45 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro • Composição de custos • Duração de atividades • Cronograma • Orçamento 46 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro 47 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro • Como estimar a duração das atividades ou serviços? • Ou como estimar os custos? • Ou a quantidade de insumos necessários?Há duas formas básicas: 1. Determina-se a quantidade de dias e a partir deste dado é composta a equipe; 2. Fixa-se a(s) equipe(s) e/ou equipamentos e em função disto determina-se quantos dias serão necessários. Cronograma Físico 48 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro Insumo Unidade Índice Custo unitário Custo total Cimento kg 306 0,36 110,16 Areia m3 0,901 35 31,54 Brita 1 m3 0,209 52 10,87 Brita 2 m3 0,627 52 32,60 Pedreiro h 1 6,90 6,90 Servente h 8 4,20 33,60 Betoneira h 0,350 2 0,70 Total R$ 226,37 Supondo uma planilha genérica para a produção de 1m3 de concreto: 49 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro Insumo Unidade Índice Custo unitário Custo total Cimento kg 306 0,36 110,16 Areia m3 0,901 35 31,54 Brita 1 m3 0,209 52 10,87 Brita 2 m3 0,627 52 32,60 Pedreiro h 1 6,90 6,90 Servente h 8 4,20 33,60 Betoneira h 0,350 2 0,70 Total R$ 226,37 Supondo uma planilha genérica para a produção de 1m3 de concreto: 50 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro § Pensando na mão de obra para 1m3 de concreto, do exemplo anterior: Insumo Unidade Índice Pedreiro h 1 Servente h 8 Agora supondo a produção de 80m3 de concreto, e levando em conta que o serviço deve ser realizado em 5 dias (dias fixos), numa jornada de 8 horas de trabalho por dia. Quantidade Total m3 Carga horária h/dia Dias 80 8 5 Quantidade Total m3 Carga horária h/dia 80 8 Pedreiro 2 Servente 16 Funcionários 51 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro Insumo Unidade Índice Quantidade total Dias/Funcionários Funcionários Pedreiro h 1 80 10 2 Servente h 8 640 80 16 Insumo Unidade Índice Quantidade total Dias/Funcionários Funcionários Pedreiro h 1 80 10 2 Servente h 8 640 80 16 Insumo Unidade Índice Quantidade total Dias/Funcionários Dias Pedreiro h 1 80 10 5 Servente h 8 640 80 5 Então para a produção de 80m3 de concreto, e levando em conta que o serviço deve ser realizado em 5 dias, numa jornada de 8 horas de trabalho por dia. Quantidade Total m3 Carga horária h/dia Dias 80 8 5 Quantidade Total m3 Carga horária h/dia 80 8 Pedreiro 2 Servente 16 Funcionários 52 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro § Pensando na mão de obra para 1m3 de concreto: Insumo Unidade Índice Pedreiro h 1 Servente h 8 Contudo, agora supondo a produção de 80m3 de concreto, e levando em conta a equipe fixa: Quantidade Total m3 Carga horária h/dia Dias 80 8 5 Quantidade Total m3 Carga horária h/dia 80 8 Pedreiro 2 Servente 16 Funcionários 53 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro Agora supondo a produção de 80m3 de concreto, e levando em conta a equipe fixa: Quantidade Total m3 Carga horária h/dia Dias 80 8 5 Quantidade Total m3 Carga horária h/dia 80 8 Pedreiro 2 Servente 16 Funcionários Insumo Unidade Índice Quantidade total Dias/Funcionários Funcionários Pedreiro h 1 80 10 2 Servente h 8 640 80 16 Insumo Unidade Índice Quantidade total Dias/Funcionários Funcionários Pedreiro h 1 80 10 2 Servente h 8 640 80 16 Insumo Unidade Índice Quantidade total Dias/Funcionários Dias Pedreiro h 1 80 10 5 Servente h 8 640 80 5 FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA O PLANEJAMENTO: TCPO Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos. 54 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro TCPO – Produção de concreto em obra: 55 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA O PLANEJAMENTO: Guia da Construção 56 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA O PLANEJAMENTO: Guia da Construção 57 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA O PLANEJAMENTO: 58 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro 59 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro Exercício: (ENADE 2011 – Tecnologia em construção de Edifícios) A tabela abaixo apresenta os insumos necessários para realizar um serviço de pintura interna em tinta látex PVA. Sabendo que a área a ser pintada é de 1420 m2, quantos dias (semanas, meses, anos, etc) serão necessários para se concluir a atividade, dispondo de 1pintor e 1 ajudante, trabalhando uma jornada diária de 8 horas e somente em dias úteis? Qual o consumo total de cada material? 60 Planejamento e Gestão de Obras Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro Aula 1 – Planejamento e controle das construções Prof. Dr. Gregory L. Pinheiro 61
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