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MANDADO-DE-SEGURANÇA-HEITOR 1

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA COMARCA DE _____________/__
Nome, nacionalidade, estado civil, professora, residente e domiciliada em, na cidade de, através de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na rua, bairro, cidade, estado, onde recebe notificações e intimações, vem respeitosamente a presença de V. Excia propor 
MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO
em face da Administração Pública – Estado do Paraná, representado por nome, endereço, pelo motivos de fatos e de direito a seguir aduzidos vem,
DOS FATOS:
A impetrante foi aprovado em Concurso Público Estadual, para ocupar a função de Professora no ano de_____ e foi nomeada através de portaria de nº____ publicada em_____ No Diário Oficial do Estado do Paraná, e que após um ano de ocupação no cargo, de efetivo exercício, foi exonerada em virtude do cancelamento da Portaria que a nomeou, sob alegação que a impetrante não possuía título regular em virtude de que a Instituição de Ensino na qual ela frequentou e concluiu o curso de Professora não estava devidamente regularizado pelo MEC. No ato da exoneração, a remuneração da impetrante era de R$ 2.000,00 (Dois mil reais) por mês.
DIREITO
Ora, a impetrante prestou o concurso conforme publicação no Edital e foi devidamente aprovada, na ____ colocação, e foi devidamente convocada e nomeada conforme portaria ______ publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná, na data ____ página ____ A Administração Pública, fere o dispositivo legal da Lei 9.784 que em seu Artigo 53: 
“A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”
 O fundamento expressa que no caso de ver anulados os atos da Administração, quando eivados de vícios de legalidade, por motivo de conveniência ou oportunidade, os direitos adquiridos devem ser respeitados e que neste caso o dever de fiscalizar cabe ao Estado e seus órgãos fiscalizadores aquela Instituição de Ensino que não atendia os dispositivos legais, responsabilidade “in vigilando” em relação ao reconhecimento das normas do Ministério de Ensino e Educação – MEC, e não a impetrante que de boa fé completou o curso naquela disciplina e naquela instituição. Quando da convocação e dentro do prazo legal, a impetrante protocolou no Departamento de Recursos Humanos daquela Instituição todos os documentos elencados no Edital do Concurso, inclusive o Certificado ou Diploma requeridos até então, por outro lado o Artigo 54 da mesma Lei, dispõe que:
 “O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. 
§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.” 
Tendo em vista que a Administração Pública conta com prazo de até cinco anos para anular tais atos, desde a data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé, o que não acontece nesse caso; requer a impetrante que seja anulado o ato de sua exoneração para que a mesma possa imediatamente praticar o seu Direito conforme nomeação em virtude de concurso público.
DO FUMUS BONI IURIS E DO PERICULUM IN MORA
Tendo em vista do que foi exposto, resta presente o “fumus boni iuris”, a fumaça do bom direito suportado pela Constituição Federal, nas leis esparsas e jurisprudências, despontado o perigo em mora, vez que a impetrante está desempregada no momento e passa por diversas necessidades pessoais.
DOS PEDIDOS
Suplica a aplicação imediata do mandamus tendo sido exposto direito liquido e certo, para que a impetrante seja renomeada de imediato e que dessa forma volte a laborar naquela Instituição;
Requer a citação das partes coautoras e suas representações, inclusive o Representante do Ministério Público;
Que devidamente observado e examinado o mérito seja ministrada a segurança pretendida devido ao ato ser manifestamente contrário ao nosso ordenamento constitucional;
Seja deferido o Pedido da Justiça Gratuita;
Que alcance todas as remunerações de direito pleiteado, desde o seu afastamento, que na época era de R$ 2.000,00, que seja devidamente atualizado desde a data de sua exoneração até a data de sua renomeação;
Protesta todos os meios de provas legais.
Dá-se a causa o valor de R$ 
Termos em que
Pede Deferimento.
Local, Data.
Advogado - OAB

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