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A Colonia portuguesa na America

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Escola Estadual Prof. Antônio Zanluchi
Solange Ferreira Borges Pessoa
Igor Leonardo Francisco de Oliveira
Anny Bianca da Silva Oliveira
A América Portuguesa e os Ciclos Econômicos
O modelo de colonização implantados pelos portugueses
Hortolândia
2018
Solange Ferreira Borges Pessoa
Igor Leonardo Francisco de Oliveira
Anny Bianca da Silva Oliveira
A América Portuguesa e os Ciclos Econômicos
O modelo de colonização implantados pelos portugueses
Trabalho de Geografia, apresentado a Escola Estadual Prof. Antônio Zanluchi, como parte das exigências para a obtenção da nota do bimestre.
Orientador: Prof. Fernando
Hortolândia
2018
Introdução
A colonização portuguesa da América, constituiu o conjunto dos territórios do continente americano pertencentes à Coroa de Portugal. Atualmente, a América Portuguesa consiste em sua maior parte na atual República Federativa do Brasil, mas também pelas atuais províncias canadenses da Terra Nova e Labrador (tanto a ilha da Terra Nova quanto a região do Labrador ficaram sob o domínio português) e Nova Escócia, pelo país centro-americano de Barbados, pelo Uruguai e pelo departamento de ultramar francês da Guiana Francesa.
A América Portuguesa não corresponde ao todo com presente território do Brasil. Apesar de o Brasil ser o único país integralmente de colonização ibérica não hispânica do continente, existem mais aspectos em comum com seus vizinhos do que se poderia supor, como sua colonização, a exploração agrícola, industrial, e mineral e o uso de mão de obra escrava em algum momento histórico. Adicionalmente, a história dos países andinos e platinos sempre esteve estreitamente ligada à história brasileira, sem contar o fato de o Uruguai ter sido uma das província do Brasil Imperial e também colônia portuguesa, e disputas de Portugal com a França sobre o domínio de terras como a Guiana Francesa. Também compuseram os domínios portugueses as atuais províncias canadense da Terra Nova e Labrador (tanto a ilha da Terra Nova quanto a região do Labrador ficaram sob o domínio português) e Nova Escócia e o país centro-americano de Barbados
A colonização portuguesa no Brasil
A colonização portuguesa tanto na América quanto no Brasil teve como principais características: civilizar, exterminar, explorar, povoar, conquistar e dominar. Sabemos que os termos civilizar, explorar, exterminar, conquistar e dominar estão diretamente ligados às relações de poder de uma determinada civilização sobre outra, ou seja, os portugueses submetendo ao domínio e conquista os indígenas. Já os termos explorar, povoar remete-se à exploração e povoamento do novo território (América).
A partir de então, já sabemos de uma coisa, que o Brasil não foi descoberto pelos portugueses, pois afirmando isto, estaremos negligenciando a história dos indígenas (povoadores) que viviam há muito tempo neste território antes da chegada dos europeus. Portanto, o processo de colonização portuguesa no Brasil teve um caráter semelhante a outras colonizações europeias, como, por exemplo, a espanhola: a conquista e o extermínio dos indígenas. Sendo assim, ressaltamos que o Brasil foi conquistado e não descoberto. 
A Coroa portuguesa, quando empreendeu o financiamento das navegações marítimas portuguesas no século XV, tinha como principal objetivo a expansão comercial e a busca de produtos para comercializar na Europa (obtenção do lucro), mas não podemos negligenciar outros motivos não menos importantes como a expansão do cristianismo (Catolicismo), o caráter aventureiro das navegações, a tentativa de superar os perigos do mar (perigos reais e imaginários) e a expansão territorial portuguesa (territórios além-mar).
No ano de 1500, os primeiros portugueses chegaram ao chamado “Novo Mundo” (América), e com eles o navegador Pedro Álvares Cabral desembarcou no litoral do novo território. Logo, os primeiros europeus tomaram posse das terras e tiveram os primeiros contatos com os indígenas denominados pelos portugueses de “selvagens”. Alguns historiadores chamaram o primeiro contato entre portugueses e indígenas de “encontro de culturas”, mas percebemos com o início do processo de colonização portuguesa um “desencontro de culturas”, começando então o extermínio dos indígenas tanto por meio dos conflitos entre os portugueses quanto pelas doenças trazidas pelos europeus, como a gripe e a sífilis.
Entre 1500 a 1530, os portugueses efetivaram poucos empreendimentos no novo território conquistado, algumas expedições chegaram, como a de 1501, chefiada por Gaspar de Lemos e a expedição de Gonçalo Coelho de 1503, as principais realizações dessas expedições foram: nomear algumas localidades no litoral, confirmar a existência do pau-brasil e construir algumas feitorias.
Em 1516, Dom Manuel I, rei de Portugal, enviou navios ao novo território para efetivar o povoamento e a exploração, instalaram-se em Porto Seguro, mas rapidamente foram expulsos pelos indígenas. Até o ano de 1530, a ocupação portuguesa ainda era bastante tímida, somente no ano de 1531, o monarca português Dom João III enviou Martin Afonso de Souza ao Brasil nomeado capitão-mor da esquadra e das terras coloniais, visando efetivar a exploração mineral e vegetal da região e a distribuição das sesmarias (lotes de terras).
Dificuldades da Colônia Portuguesa na América
Na década de 1530 Portugal começou a sentir dificuldades em sustentar seu império colonial ultramarino no Oriente e na África e ao mesmo tempo manter a luxuosa corte metropolitana. Os problemas econômicos obrigaram-no a buscar novas alternativas, entre elas e efetiva ocupação da colônia americana. Essa nova realidade não era simples, pois implicava povoar a colônia, gerar atividade econômica sistemática e rentável, e, por fim, estruturar e assumir a administração colonial.
Para criar toda essa estrutura na colônia da América, era preciso disponibilizar recursos financeiros, financiar povoamento, mão-de-obra e assim por diante. O primeiro e mais importante passo nesse sentido foi dado com a implantação e o desenvolvimento da produção da cana-de-açúcar. Sua adaptação nas terras coloniais e sua rentabilidade no mercado europeu propiciaram o sucesso do empreendimento colonial na América portuguesa.
Ciclos Econômicos da Colonização Portuguesa
Pau-Brasil 
Cultivado durante o período pré-colonial (1500-1530), o ciclo do pau-brasil foi o primeiro a despontar no país, desde a a chegada dos portugueses.
Na época, eles buscavam metais preciosos nas terras descobertas, no entanto, começaram a perceber a importância dessa planta nativa da Mata Atlântica utilizada para o tingimento de tecidos e que possuía grande valor no mercado europeu.
Diante disso, eles começaram a negociar com os índios utilizando o escambo (conhecida também como permuta ou troca direta, envolvia apenas coisas, serviços ou ambos), ou seja, em troca do corte e do transporte da madeira, os portugueses lhes ofereciam objetos e armas desconhecidas pelos índios. Mais tarde, escravizaram os índios para enriquecer ainda mais.
Entretanto, a madeira que fora demasiadamente explorada começou a apresentar sinais de extinção. Além disso, o açúcar já possuía grande valor no mercado europeu.
Assim, foi o fim do ciclo do pau-brasil para dar início ao ciclo da cana, que já era cultivada por eles em outras regiões do mundo.
A Cana-de-açúcar 
A produção açucareira, nas décadas de 1530 e 1540, foi a primeira atividade econômica sistemática estabelecida pelos portugueses no Brasil. No século XVI, o açúcar ainda era relativamente raro, mas muito procurando pelos europeus; logo, havia bom mercado e a possibilidade de obter altos lucros. Portugal tinha experiência com a cultura de cana, pois já a havia cultivado com certo sucesso nas suas ilhas do Atlântico (Madeira e Cabo Verde). Além desses fatores, as condições geográficas e climáticas do Nordeste (solo bom e em quantidade, maior proximidade da Europa) também favoreciam odesenvolvimento dessa produção. Isso fez do açúcar o principal produto e do Nordeste o centro econômico, social e político do período.
Diante da possibilidade de lucro dessa atividade econômica, a metrópole logo procurou implementar de maneira plena o pacto colonial, que dava ao Estado o direito ao monopólio comercial da colônia. Em troca de tributos, esse monopólio poderia ser concedido a uma companhia comercial ou a grupos econômicos.
O Engenho Açucareiro 
Os custos financeiros para montar um engenho de açúcar eram altos, o que frustrou os planos e a ambição de pequenos produtores e obrigou, de início, os donatários a contraírem empréstimos internacionais, sobretudo de holandeses e italianos, que viabilizavam apenas a grande propriedade rural, o latifúndio.
Em torno do engenho concentrava-se a maior parte das atividades econômicas coloniais. A terra era destinada exclusivamente ao plantio da cana, por meio da monocultura, restando muito pouco espaço para a agricultura de subsistência e a criação de gado. Após a colheita, o açúcar era manufaturado nas instalações industriais constituídas pela moenda movida à força animal, humana ou à água, pela casa das caldeiras (onde se dava a purificação e o cozimento do caldo) e pela casa de purgar (onde ocorria o branqueamento do açúcar).
A situação do trabalhador no engenho era muito dura, pois ele vivia em ambiente de calor excessivo, cheio de acidentes, com jornadas prolongadas, trabalho noturno, etc. Para alguns estudiosos, a produção do açúcar era quase uma autêntica atividade industrial e provavelmente uma das mais complexas e mecanizadas entre as conhecidas naquele período. A produção em larga escala, a hierarquização das funções e a divisão das tarefas, assim como a disciplina do trabalho sequencial, já apontavam para a formação de fábricas, que somente seriam construídas na Europa na segunda metade do século XVIII.
À margem da grande propriedade rural e do complexo manufatureiro, encontravam-se os lavradores pobres (geralmente brancos e mestiços), que produziam como meeiros, constituindo o maior grupo de trabalhadores livres no Brasil Colônia. Nessas terras desenvolviam agricultura de subsistência e plantavam cana-de-açúcar; porém, eram obrigados a usar a moenda do grande proprietário (por isso, suas terras ficaram conhecidas como fazendas obrigadas). Em alguns casos, os grandes proprietários concentraram suas atividades na industrialização do açúcar, deixando a produção da cana a cargo desses lavradores.
Toda essa produção obviamente voltava-se para a exportação, pois estava integrada à lógica do sistema mercantil colonial. Apesar do monopólio comercial, Portugal dependia das relações internacionais, sobretudo com os holandeses, que, além de favorecerem os financiamentos, refinavam e comercializavam o produto em várias partes da Europa.
Assim, o engenho açucareiro convivia com práticas coloniais de exploração da atividade econômica (latifúndio, monocultura, exportação e escravidão, como veremos logo a seguir) e com práticas de produção semi industriais na manufatura do açúcar.
Subciclo da Pecuaria no Nordeste
Este subciclo foi uma consequência da expansão da produção do açúcar. O gado era originário do arquipélago de Cabo Verde e juntamente com os cavalos fora introduzido ao Brasil através de São Vicente para atender as demandas da agroindústria do açúcar em 1534. Os rebanhos introduzidos por São Vicente expandiram-se pelo litoral até o Sul, em Viamão onde passou a se misturar com os rebanhos originários das colônias espanholas. Porém Tomé de Souza trouxera maiores volumes de rebanhos para atender a agroindústria açucareira da Bahia e Pernambuco, os objetivos principais dos rebanhos eram de suprir a carência de transporte e tração animal para mover as moendas e em segundo plano sua carne servia como alimento principalmente de escravos. Porém com o tempo os rebanhos passaram a danificar as plantações de cana-de-açúcar, sendo assim uma lei fora baixada limitando a manutenção dos rebanhos fora da faixa litorânea, transferindo-se para o interior.
A interiorização dos currais visava a proteção dos engenhos de invasões indígenas vindas do interior e por outro lado a devastação das florestas com o corte de lenhas para suprir as necessidades dos engenhos com suas caldeiras possibilitou o acesso do gado para o interior e assim o gado cresceu muito mais do que necessitava a demanda dos engenhos e do consumo da carne, fazendo com que os pecuaristas fossem cada vez mais para o sertão colonizando-o. Assim sendo com o tempo além de prover os engenhos com a tração animal e transporte e a população litorânea com a carne, também passou a se desenvolver a indústria do couro, fazendo com que a pecuária se deixa de ser dependente para se tornar uma atividade autônoma, originando a civilização do couro que caracterizou o panorama econômico e social do sertão nordestino do século XVII.
Inicialmente o couro servia para embalagem do tabaco para exportação e depois ganhando relevância entre os produtos de exportação brasileira ao final do século XVII, embora a renda gerada não excedia 5% do valor da exportação do açúcar.
No início do século XVIII a população bovina atingia 1,5 milhão de cabeças espalhadas por Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Campos Gerais de Curitiba.
O subciclo alcançou seu apogeu em meados do século XVII e os rebanhos atenderam todos os núcleos povoados do litoral, do Maranhão à Bahia, destacando-se Recife, Olinda e Salvador. O crescimento da pecuária estimulado pelo aumento do consumo da carne bovina e abundância de sal no Nordeste propiciaram a industrialização da carne salgada. O subciclo do gado no Nordeste sucedeu o do gado sulino na primeira metade do século XVIII, tendo como principal motivo a mineração intensiva no planalto da Mantiqueira.
 
Ciclo da Mineração
Embora o Brasil não tivesse revelado grandes depósitos auríferos na fase do descobrimento ao longo do tempo e com a colonização seguindo cada vez mais ao interior começou a aparecer ouro de aluvião na capitania de São Vicente. Brás Cubas localizou em 1560 terrenos aluviais nas ribeiras da Baixada Santista, que se estendiam de Santos até Iguape e Paranaguá alcançando planalto de Curitiba. Porém a agroindústria açucareira e seus lucros absorviam os meios de produção da colônia e mantinham o colono preso a seus interesses na faixa litorânea. Mas quando a economia açucareira deu os primeiros sinais de estagnação o governo português deu maior atenção a mineração e então foram enviados para o Brasil experientes especialistas da Europa para ensinar as técnicas de localização de minas aos bandeirantes, os quais logo se tornaram hábeis pesquisadores. Entre os especialistas estava o mineralogista frei Pedro de Souza que ao pesquisar a região de Araçoiaba (SP) motivou as primeiras tentativas de exploração de minério de ferro. A partir de 1660 começou a se tornar mais frequente a descoberta de depósitos aluvionarios no altiplano da Mantiqueira, Bahia, Pernambuco e São Paulo. Em 1664 Lourenço Castanho Taques foi elogiado em Carta Régia pela descoberta de minas nos campos de Cataguases e nos sertões de Caetés. Em 1680 houve um surto de mineração em Paranaguá atraindo bandeirantes para a região durante algum tempo. Em 1694 a lei reinol garantiu posse das minas aos seus descobridores e por falta de maiores incentivos a Coroa Portuguesa em Carta Régia de 1696 concedeu privilégios e status de nobreza aos que se ocupassem do trabalho de mineração, assim sendo criando uma aristocracia dos bandeirantes que primeiro localizavam e exploravam as minas de ouro e diamante.
No período áureo do ciclo, entre 1741 e 1760, estima-se que a produção teria atingido 14.600 quilos anuais. Entre 1781 e 1800 a média teria sido de 5.450 quilos anuais e no período de 1700 e 1801 a produção teria sido de 983 toneladas anuais, o equivalente a 135 milhões de Libras Esterlinas. Entre 1700 e 1770 a produção brasileira teria sido a mesma de toda a produção da América de 1493 a 1850e alcançou cerca de 50% do que o resto do mundo produziu do século XVI ao XVIII. Valores sendo superados no século XIX pelos Estados Unidos.
As minas diamantíferas produziram mais durante o período de 1729 a 1771. Seu valor era mais estável do que o do ouro e sua produção chegou há quase três milhões de quilates até 1832.
A partir de 1760 começou o esgotamento de jazidas auríferas sendo a situação agravada por falta de maiores recursos técnicos para a lavra subterrânea levando o ciclo da mineração ao declínio e junto com o ciclo a economia da colônia brasileira e de Portugal, pois a Coroa Portuguesa pouco se interessou com investimentos durante o apogeu do ciclo.
Ciclo Algodoeiro
Um dos fatores que propulsionaram o cultivo do algodão no país foi a Revolução Industrial Inglesa, que cada vez mais exigia matéria prima para fabricação de produtos da indústria têxtil.
Utilizando a mão-de-obra escrava e cultivado nos latifúndios (grandes extensões de Terra), o algodão foi grandemente explorado no norte do país, sobretudo no estado do Maranhão. Também foram cultivados em outras partes do país: Ceará, Bahia, Pará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, etc.
Além de ser destinado, em grande parte, para o mercado externo, o algodão era utilizado nas vestimentas dos escravos. As fibras de algodão já eram utilizadas pelos índios na produção de redes.
Com a decadência da mineração no país, os colonizadores começaram a enfrentar problemas com a crise. E, para que ela não afetasse a economia europeia, começaram a cultivar diversos produtos no país: algodão, tabaco, açúcar, arroz, cacau, café, dentre outros. Todos eles eram cultivados essencialmente para suprir as necessidades do mercado externo.
O algodão (também chamado de ouro branco), obteve atenção especial não somente com a Revolução Industrial, mas sobretudo pela Independência da Treze Colônias, as quais auxiliavam no envio do produto para a Inglaterra.
Os Estados Unidos era o líder de mercado do produto. Assim, quando os Estados Unidos adquirem a Independência (1776) da Inglaterra, essas relações foram cessadas.
Esse momento, também chamado de “Renascimento Agrícola” marca o início do processo de industrialização do Brasil, o qual seria mais tarde consolidado com a cultura do café.
Vale lembrar que durante o ciclo do café ele não parou de ser produzido no país, no entanto, deixa de ser a principal atividade econômica da colônia. Atualmente, o Brasil é um dos maiores produtores de algodão do mundo.
Drogas do sertão 
É um termo que se refere a determinadas especiarias extraídas do chamado sertão brasileiro na época das entradas e das bandeiras.
O sertão brasileiro era, segundo pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi, o modo como era conhecida a floresta no Brasil. 
Nos séculos XVI e XVII, a exploração da região amazônica acabou surgindo como uma solução para o papel econômico anteriormente desempenhado pelas especiarias indianas. Afinal, esse espaço do território colonial acabou se mostrando rico em frutas, sementes, raízes e outras plantas que tinham finalidades medicinais e culinárias
As "drogas" eram produtos nativos do Brasil, que não existiam na Europa e, por isso, atraíam o interesse dos europeus que as consideravam como novas especiarias.
A foz do rio Amazonas era uma região onde se praticava intenso contrabando. Ingleses, franceses, holandeses e irlandeses possuíam interesses nos produtos típicos da região, como ervas aromáticas, plantas medicinais, cacau, castanha-do-pará e guaraná. Esses produtos recebiam o nome de drogas do sertão e eram considerados especiarias na Europa, alcançando excelentes preços nesse período. Para combater o contrabando, em 1616, Francisco Caldeira Castelo Branco fundou, na foz do rio Amazonas, o forte do Presépio, dando origem à atual cidade de Belém.
Em 1637, partiu de Belém uma expedição comandada por Pedro Teixeira. Durante dois anos, a expedição subiu o rio Amazonas, chegando até Quito, no Equador.
Após a viagem de Pedro Teixeira, os jesuítas estabeleceram missões na região e passaram a coletar drogas do sertão, utilizando mão de obra indígena. Tempos depois, a coleta passou a ser feita também por colonos, o que gerou conflitos constantes com os jesuítas, provocados quase sempre pela questão indígena.
As drogas do sertão eram: Cacau, Castanha do Pará, Guaraná, Pau-Cravo e Urucum.
O Ciclo do Café no Brasil 
O ciclo do café no Brasil teve seu começo em 1727, início do século XVIII, quando chegaram ao país as primeiras mudas. Durante muito tempo o produto foi plantado para consumo doméstico.
A cultura em pequenas proporções no norte do país, foi se expandindo em direção ao sudeste, quando a partir de 1870 teve seu grande momento, no oeste paulista, nas cidades de Campinas e Ribeirão Preto, onde encontrou a “terra roxa”, solo rico para os cafezais.
As fazendas se espalharam, a produção exportadora cresceu, os imigrantes, principalmente italianos, vieram trabalhar nas fazendas.
Mais tarde, com o trabalho livre e o início da mecanização, os fazendeiros diversificaram suas atividades, investindo no comércio e na indústria de bens de consumo. Assim se resume a história do café no Brasil.
Ciclo do Café e a Industrialização Brasileira
O ciclo do café estava começando a evoluir. Mesmo existindo os pequenos plantadores, o que predominou foram as grandes fazendas de monocultura, característica da economia colonial.
A cafeicultura exportadora do café foi aos poucos se expandindo e logo atingiu índices de maior produto de exportação do país. O Brasil chegou a exportar mais de 50% do consumo mundial.
O ciclo do café sofreu duas quedas, nas primeiras décadas do século XX, decorrentes das crises internacionais.
Ciclo do Café no Vale do Paraíba
A primeira região do país a receber mudas de café foi o Pará, em 1727. As mudas teriam sido levadas por Francisco de Melo Palheta e, muito rápido, até 1760, pequenas roças de café já eram cultivadas até no Rio de Janeiro.
Ao longo do Vale do Paraíba, do Rio de Janeiro a São Paulo, o café virou o principal produto de exportação brasileira e chegou a apogeu no Segundo Império.
A região do Vale do Paraíba era considerada ideal para o cultivo e, logo, a exploração ocorreu em grandes propriedades com o suporte de mão de obra escrava.
Mapas da Distribuição da Economia no Brasil
Conclusão
 A maior parte da colonização portuguesa esta na República Federativa do Brasil, mas também nas províncias Canadenses da Terra Nova, Labrador e Nova Escócia pelo país centro-americano de Barbados, pelo Uruguai e da Guiana Francesa.
A colonização portuguesa tanto na América quanto no Brasil eram civilizar, exterminar, explorar, povoar, conquistar e dominar. O Brasil não foi descoberto pelos portugueses, pois quando chegaram aqui já era povoado pelos índios. Tanto no Brasil quanto em outros países colonizados, foi conquistado e não descoberto.
Os portugueses tinham como objetivo a expansão comercial e a busca de produtos para comercializar na Europa, a expansão do cristianismo e a expansão territorial, portuguesa catolicismo. Trouxeram com eles também um desconto de culturas, começando com o extermínio dos indígenas tanto por meio de conflitos e doenças.
Os ciclos econômicos na colonização portuguesa foram o do Pau-Brasil, Cana de açúcar, Pecuária, Mineração, Algodoeiro, Drogas do Sertão e o ciclo do café. Como podemos ver basicamente a maioria da economia era através de plantações, que na época era a melhor forma de ter uma economia forte e sólida. Sendo a maior parte dessa economia vindo da cana de açúcar que por muito tempo foi predominantemente o maior capital brasileiro e sua colonização sendo substituída pelo café no século XIV onde teve seu grande momento.
Bibliografia
Colonização da América Portuguesa. Disponível em:
 < https://sala19.wordpress.com/2012/03/28/colonizacao-da-america-portuguesa/>. Acesso em: 29 mar. 2018.
Os Ciclos Econômicos do Brasil Colônia. Disponível em: 
< http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/os-ciclos-economicos-do-brasil-colonia/47725/>.Acesso em: 29 mar. 2018.
Colonização do Brasil. Disponível em:
 < https://brasilescola.uol.com.br/historiab/colonizacao-brasil.html >. 
Acesso em: 29 mar. 2018.
A colonização da América portuguesa. Disponível em:
 < https://blogdoenem.com.br/colonizacao-da-america-portuguesa/ >. 
Acesso em: 29 mar. 2018.
A COLONIZAÇÃO PORTUGUESA NO BRASIL. Disponível em:
 < http://www.historialivre.com/moderna/port_brasil.htm>. 
Acesso em: 29 mar. 2018.
Colonização da América. Disponível em:
 < https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/colonizacao-da-america>. 
Acesso em: 29 mar. 2018.

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