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Capítulo 3 YIN -Alan-Anadrielle-Daniela

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Estudo de Casos 
PREPARAÇÃO PARA COLETA DE DADOS
Cap. 3 Livro Planejamento e método. 
Autor Robert K. Yin 
ALUNOS: ALAN
 ANADRIELLE
 DANIELA
Preparação para coleta de dados
	Preparar-se para a coleta de dados pode ser uma atividade complexa e difícil. Se não for realizada corretamente, todo o trabalho de investigação do estudo de caso poderá ser posto em risco, e tudo o que foi feito anteriormente - ao definir o problema e projetar o estudo de caso - terá sido em vão.
Preparação para coleta de dados
A preparação para realizar um estudo de caso envolve:
 Habilidades prévias do pesquisador.
 Treinamento e preparação para o estudo de caso específico.
Desenvolvimento de um protocolo de estudo de caso. 
Condução de um estudo de caso piloto.
Habilidades do pesquisador
	No estudo de caso, é necessário um pesquisador bem treinado e experiente para conduzir um estudo de alta qualidade. Devido as interações entre a prática do mundo real e teoria estudada.
	Durante a coleta de dados, um bom pesquisador é capaz de tirar vantagens das oportunidades inesperadas, em vez de se pego por elas.
 	Algumas habilidades são cruciais e podem ser aprendidas ou praticadas:
Habilidades do pesquisador
 Fazer boas perguntas e interpretar as respostas.
 Ser bom ouvinte e não ser enganado por ideologias e preconceitos.
 Ser adaptável e flexível de forma que as situações possam ser vitais como oportunidades e não ameaças.
Habilidades do pesquisador
Ter uma noção clara do assunto e questões estudadas, tendo como foco os eventos e informações relevantes.
Ser imparcial em relação a noções preconcebidas e estar atento a provas contraditórias.
PREPARAÇÃO PARA COLETA DE DADOS
IMPORTANTE
 Qualquer pessoa que não possua uma ou mais dessas habilidades pode desenvolvê-la(s). 
 No entanto, em primeiro lugar, todos devem ser honestos na hora de avaliar suas próprias capacidades.
Preparação e treinamento para um estudo de caso específico
	
	A chave para compreender o treinamento necessário à coleta de dados para o estudo de caso é compreender que cada pesquisador deve ser capaz de trabalhar como um pesquisador "sênior".
	O treinamento para uma investigação de estudo de caso começa, na verdade, com a definição do problema sob estudo e o desenvolvimento do projeto de estudo de caso. Se essas etapas forem satisfatoriamente conduzidas.
	Será necessário um esforço mínimo, especialmente se
 houver apenas um pesquisador no estudo de caso.
	A investigação de estudo de caso pode contar com vários pesquisadores, devido a qualquer uma das três condições abaixo:
um caso único exige uma coleta de dados intensiva no mesmo local, o que precisaria de uma "equipe" de pesquisadores; 
um estudo de caso envolve casos múltiplos, necessitando-se de pessoas diferentes para trabalhar em cada local ou para se revezar entre eles; 
existe a combinação das duas primeiras condições.
	Além disso, alguns membros da equipe de pesquisa podem não ter participado da definição inicial do problema ou das fases de planejamento da pesquisa de um estudo. Sob tais condições, o treinamento e a preparação formal são prelúdios essenciais à real coleta de dados.
O protocolo é uma das táticas principais para se aumentar a confiabilidade da pesquisa e destina-se a orientar o pesquisador ao conduzir o estudo de caso.
 
O protocolo contém instrumentos, procedimentos e regras gerais que devem ser seguidas pelo pesquisador. 
É desejável possuir um protocolo para o estudo de caso em qualquer circunstância. Mas é essencial se você estiver utilizando um projeto de casos múltiplos.
Protocolo para estudo de caso
Estrutura do protocolo
 Visão geral do projeto do estudo de caso
 Procedimentos de campo
Questões do estudo de caso
Guia para o relatório do estudo de caso
Visão geral do projeto do estudo de caso
A visão geral deve incluir as informações prévias sobre o projeto, as questões imperativas que estão sendo estudadas e as leituras relevantes a essas questões.
Visão geral do projeto do estudo de caso
Informações prévias do projeto: declaração sobre o objetivo, pessoas e patrocinadores do estudo.
Questões imperativas: locais selecionados, hipóteses examinadas, relevância teórica.
Objetivo claro do estudo e onde ocorrerá.
Procedimentos de campo
 Estudo de eventos dentro de seus contextos na vida real.
 Ao entrevistar pessoas chave, devemos trabalhar em conformidade com o horário e a disponibilidade do entrevistado, e não com o seu horário e disponibilidade. A natureza da entrevista é muito mais aberta, e o entrevistado pode não cooperar integralmente ao responder às questões.
Procedimentos de campo
 Obter acesso a organizações ou a entrevistados-chave.
Possuir materiais suficientes para anotações dos entrevistados e pessoais.
Desenvolver um procedimento para obter ajuda de outros entrevistadores.
 Preparar-se para acontecimentos inesperados, incluindo mudanças na disponibilidade dos entrevistados, assim como alterações no humor e na motivação do pesquisador do estudo de caso. 
Questões do Estudo de Caso
Retratam o conjunto inteiro de interesses a partir do projeto inicial.
É fundamental fazer a distinção entre os níveis de questões quando um caso único fizer parte de um estudo de casos múltiplos.
Questões do Estudo de Caso
Nível 1: Entrevistados específicos (Indivíduos)
Nível 2: Casos individuais (Protocolo de Estudo de Caso)
Nível 3: Descobertas ao longo de casos múltiplos
Nível 4: Estudo inteiro
Nível 5: Normativas sobre recomendações políticas e conclusões (ir além do escopo do estudo).
Questões do Estudo de Caso
Fonte de Coleta de Dados
 De um indivíduo De uma organização
Comportamento individual.
Atitudes individuais.
Percepções individuais
Registros de arquivo
Como funciona a organização.
Por que funciona a organização.
Políticas de equipe.
Resultados da organização
Sobre um
indivíduo
Sobre um
organização
Guia para relatório de Estudo de Caso
 Esse elemento geralmente não se encontra presente na maioria dos projetos de estudo de caso. Os pesquisadores só costumam pensar no esboço, no formato ou no público para o qual o relatório do estudo de caso se destina após os dados terem sido coletados.
 O esquema básico do relatório do estudo de caso deveria fazer parte do protocolo. Isso facilitaria a coleta de dados relevantes e reduziria a possibilidade de ocorrer outra visita ao local do estudo. Ao mesmo tempo, a existência de um esquema como esse não deveria significar uma rígida obediência a um protocolo preconcebido. 
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