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AV HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO

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Avaliação: CEL0518_AV_201301207004 » HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO
Tipo de Avaliação: AV
Aluno: 201301207004 - PAULO HENRIQUE MAIA
Professor: RODRIGO PEREZ OLIVEIRA Turma: 9003/AC
Nota da Prova: 6,5 Nota de Partic.: 0 Data: 16/06/2015 19:55:31
 1a Questão (Ref.: 201301352855) Pontos: 1,5 / 1,5
Leia com atenção o trecho abaixo:
"Especialmente neste último episódio, a "união nacional" dos republicanos, ou seja, a capacidade de conter o
jacobinismo nos limites (quase sempre arranhados) da lei no que se refere à presidência e a tolerância dos
paulistas que conciliam o tempo todo, salvou o início de rotinização do poder civil republicano. Depois disso, o
desgaste interno das forças armadas e a incapacidade de organização do Partido Republicano Federal como
peça básica da estrutura republicana de poder começaram a desenhar os contornos que a Primeira República
iria ter em forma permanente." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos
Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2006. pp.17-57. p. 51).
Discuta a noção de "rotinização do poder" que o autor aplica aos primeiros governos civis da República
brasileira.
Resposta: A "rotinização do poder", refere-se a um "pacto oligárquico", proposto por Campos Sales, uma forma
de minimizar as diputas políticas durante a república velha.Esse pacto foi um acordo entre o presidente da
república e as oligarquias dominantes da época: paulistas e mineiros. Dessa forma, os governadores
encarregavam-se de assegurar que candidatos da oposição não vencessem as eleições, em troca recebiam
apoio do governo central, garantindo assim que somente seus aliados chegassem ao poder, culminando na
rotina desses estados no poder, ao que mais tarde ficou conhecida como politica do café-com-leite, em
referencia a São Paulo, maior produtor de café e Minas gerais, maior produtor leiteiro.
Gabarito: O estudante deve refletir sobre a estabilidade política que os governos civis implantaram na
República brasileira. Essa estabilidade política esteve fundamentada no arranjo político que permitiu a
manutenção dessas oligarquias no poder. Para isso, foi fundamental a desmilitarização da política brasileira, ou
seja, a pacificação da conduta política dos militares. O estudante deve saber também que essa desmilitarização
não aconteceu de forma pacífica, sendo alcançada através de violentos conflitos entre o governo civil e a
mocidade militar, representada pelos alunos da Escola Militar da Praia Vermelha.
 2a Questão (Ref.: 201301357144) Pontos: 1,5 / 1,5
Relacione a crise dos anos 1920 e a Revolução de 1930 no Brasil.
Resposta: As greves gerais, que eclodiram no Rio de Janeiro e São Paulo (1917-1919), marcaram o
descontentamento da populção, relacionado com o abandono do governo das camadas mais pobres da
sociedade brasileira, que vivia na pobreza e miséria.Soma-se a isso, a insatisfação na política nacional, em
relação as oligarquias paulista e mineira, que culminou na formação de uma oposição, a Aliança Liberal,
formada pelo RS, PE E RJ, com a finalidade de chegarem ao poder, lançaram a cadidatura de getulio vargas,
que em 1930 sobe ao poder com um golpe de estado.
Gabarito: O aluno deve relacionar a crise internacional com a fragilização de elites políticas tradicionais,
gerando o fortalecimento de novos atores políticos.
BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp
1 de 4 26/06/2015 12:28
 3a Questão (Ref.: 201301344279) Pontos: 0,5 / 0,5
(UFF 2011/ Adaptação) Um dos elementos decisivos no tocante à simbologia do regime republicano que foi
inaugurado no Brasil em 1889 foi a definição de sua bandeira, de adoção obrigatória e legalmente estabelecida.
Segundo alguns autores, essa foi uma batalha decisiva, que revelou clivagens entre os próprios republicanos,
apesar de a vitória ter pertencido a um grupo: os positivistas. Sua vitória, nesse caso, pode ser explicada pelo
fato de:
 a bandeira ter incorporado o lema dos positivistas ortodoxos, "Ordem e Progresso", e elementos da
antiga bandeira imperial, combinando passado e futuro, além de valores como a fraternidade universal
e a conciliação entre extremismos.
os positivistas ortodoxos considerarem que apenas sob o regime monárquico estariam assegurados a
ordem e o progresso, tal como o pregara Comte.
os positivistas constituírem a base de apoio ao regime republicano, sobretudo devido a seu prestígio
junto aos antigos setores aristocratas e conservadores da população.
os positivistas ortodoxos contarem com maioria no Congresso, fazendo com que os demais projetos de
bandeiras apresentados fossem sistematicamente vetados por imitarem ora o modelo francês, ora o
modelo norte-americano.
os positivistas ortodoxos constituírem-se numa seita religiosa que pregava o fim do estágio fetichista
 4a Questão (Ref.: 201301352820) Pontos: 0,5 / 0,5
Leia com atenção o trecho abaixo:
"Vê-se assim que, mesmo sob a 'ditadura' de Deodoro ou sob o férreo controle de Floriano, o jogo de interesses
regionais foi mantido. Estes sempre se fizeram representar junto ao governo central, detendo pastas
importantes nos ministérios e, enquanto a energia republicana jacobina voltou-se contra setores (real ou
supostamente) ligados à ordem imperial-escravocrata, o ¿democratismo agrário-regional¿ dos grandes Estados
não teve por que opor-se à conduta militar. Simultaneamente, em nível de organização política real, o
desmantelamento das instituições imperiais deixava um vazio que, de imediato, só poderia ter sido preenchido,
como foi, pela grande estrutura burocrática nacional que se descolava do Estado Imperial: as forças armadas."
(CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História
Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 43)
O autor afirma que mesmo durante os governos militares os interesses hegemônicos na jovem República
brasileira eram:
os dos militares de baixa patente, que desejavam a reformulação nos mecanismos de promoção que até
então caracterizavam o Exército brasileiro.
os dos comerciantes do nordeste, que haviam se transformado no grupo mais influente no Brasil e
reivindicavam proteção governamental para a cana de açúcar.
 os da oligarquia cafeicultora paulista, que jamais esteve completamente alijada do poder.
os das classes médias urbanas, que reivindicavam um governo mais representativo e menos
autoritários.
os dos comerciantes portugueses, que pressionavam o governo para a redução nas taxas de juros.
 5a Questão (Ref.: 201301329498) Pontos: 0,5 / 0,5
Estudos mais recentes a respeito da Primeira República propõem uma analise ampliada da Política dos
Governadores. De acordo com Marieta de Moraes Ferreira a Política dos Governadores aliada ao coronelismo não
eliminou os conflitos, mas os minimizaram, desta forma as eleições presidenciais foram marcadas por disputas
controladas. De acordo com esta interpretação:
Houve a predominância da oligarquia de São Paulo, subestimando os demais Estados. Esse fenômeno
político tendeu a se fortalecer ao longo da Primeira República.
 Foi formado um federalismo desigual marcado pela preponderância de SP, MG e RS sobre as demais
unidades da federação. No início da década de 1920 este sistema apresentaria esgotamento.
Durante a República Federalista houve predominância das oligarquias de Minas Gerais e São Paulo,
submetendo os demais estados aos interesses econômicos da produção cafeeira e de gado.
Ao longo da Primeira República se formou um eixo alternativo de poder que se contrapunha à aliança
entre São Paulo e Minas Gerais, concentrava as oligarquias da região sudeste.
BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp
2de 4 26/06/2015 12:28
As oligarquias rurais paulista e mineira impediam qualquer processo de industrialização, pois,
controlavam o governo Executivo e Legislativo. Durante a década de 1920 este arranjo seria
questionado pelas demais oligarquias.
 6a Questão (Ref.: 201301352834) Pontos: 0,0 / 0,5
Leia com atenção o trecho a seguir: "No plano social percebe-se, com a república, presença maior do "elemento
popular". Nas articulações políticas do período houve referências a greves e forças populares, chegando a
haver, em contados casos, a efetivação dessa presença popular. Mas, politicamente, as articulações davam-se
nos quartéis, nos palácios ou nas casas aburguesadas. E a luta política distinguia-se das travadas no Império
pela ausência de canais institucionalizados para resolver desacordos entre as elites e pela presença mais
constante da espada como argumento." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-
Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 46)
A reflexão apresentada pelo autor nos permite questionar o seguinte lugar comum a respeito da história política
brasileira:
O povo brasileiro jamais participou de forma mais efetivamente da política.
A política brasileira foi sempre guiada pela ética e pela probidade nos assuntos públicos.
 As elites políticas brasileiras jamais estiveram preocupadas com o bem estar do povo.
As elites políticas brasileiras sempre estiveram preocupadas com o bem estar do povo.
O povo brasileiro sempre participou de forma mais ativa da política.
 7a Questão (Ref.: 201301357048) Pontos: 0,5 / 0,5
Sobre a participação dos militares na Proclamação da República é CORRETO a que:
 A proibição de debates políticos e militares pela imprensa, a influência das idéias de Augusto Comte e o
descaso do Imperador para com o exército favoreceram a derrubada do Império.
O descaso de membros do Partido Republicano, como Sena Madureira e Cunha Matos, em relação ao
exército, expresso através da imprensa, levou os "casacas" a proclamar a República.
O Gabinete do Visconde de Ouro Preto formalizou uma aliança pró-republicana com os militares
positivistas no Baile da Ilha Fiscal.
O Partido Republicano foi influenciado pelos imigrantes anarquistas a desenvolver a consciência política
no seio do Exército.
A aliança dos militares com a lgreja acirrou as divergências entre militares e republicanos, culminando
na Questão Militar.
 8a Questão (Ref.: 201301352858) Pontos: 0,5 / 0,5
Leia com atenção o trecho a seguir:
"Até Campos Sales as dissidências estaduais e a divisão entre executivo e legislativo ganhavam contornos
ásperos graças às repercussões que encontravam na tropa e o fato de que o florianismo e demais tendências
militares mesclavam-se com as oposições civis. Sujeitadas estas ao poder presidencial, a grande querela
política limitar-se-ia às alianças e diferenças entre Governo Federal e Governos Estaduais ou suas oposições.
Noutros tempos, voltar-se-ia formalmente aos períodos em que as oposições locais poderiam transformar-se
em governo graças às derrubadas promovidas pelo Moderador. Campos Sales, consciente de que assim seria na
falta de partidos e convicto de que a direção ou a orientação de um processo político "é uma função que
pertence aos poucos e não à coletividade", propôs um "pacto oligárquico", capaz de dar cabida a um sistema
baseado numa liderança que mais do que pessoal (como no moderador) seria "institucional". (CARDOSO,
Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da
Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57.p. 64)
O autor está se referindo ao seguinte arranjo político:
O militarismo.
O civilismo.
O encilhamento.
BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp
3 de 4 26/06/2015 12:28
O jacobinismo.
 A política dos Governadores.
 9a Questão (Ref.: 201301357038) Pontos: 1,0 / 1,0
O processo de industrialização entre o final do século XIX e o final da República Velha, foi parte da
modernização geral do país e sobre ele é CORRETO afirmar que:
Teve o desenvolvimento paralelo da agroindústria possibilitado pela entrada do capital estrangeiro na
lavoura de exportação.
Foi favorecido pela implantação da república através da facilidade de crédito do encilhamento.
Sua produção estava pulverizada em estabelecimentos pequenos de natureza familiar.
Teve o mercado consumidor para seus produtos ampliados pela tranferêncai da população de ex
excravos para a cidade.
 Sofreu grande impulso no período da Primeira Guerra Mundial, beneficiada pelas dificuldades de
importação.
 10a Questão (Ref.: 201301329502) Pontos: 0,0 / 1,0
Atualmente há uma vasta historiografia a respeito do motim popular conhecido como Revolta da Vacina (1904).
Podemos indicar como uma das principais causas para a revolta:
Desacordo entre higienistas, médicos e sanitaristas sobre a profilaxia, o diagnóstico, o tratamento e a
origem das varíola.
Resistência popular ao processo autoritário de transformação do Rio de Janeiro em capital burguesa e
cosmopolita. A revolta não somente contra a vacina, mas contra os símbolos da modernidade burguesa
e do poder opressivo.
 A novidade da vacina e da sua obrigatoriedade. Até então a população do Rio de Janeiro não havia
passado por situação semelhante.
Não foi o povo que se rebelou, mas marginais (classes perigosas). Se houve a presença de
trabalhadores, estes foram manipulados por políticos.
Intromissão do governo no domínio espiritual da saúde pública e incompetência do poder público para
invadir os lares
Período de não visualização da prova: desde 12/06/2015 até 25/06/2015.
 
 
BDQ Prova http://bquestoes.estacio.br/bdq_prova_resultado_preview_aluno.asp
4 de 4 26/06/2015 12:28

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