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1 DOR Sistema Ântero-Lateral ou Espinotalâmico: �Compostas por fibras mielinizadas menores: Fibras A δ e Fibras C. �Baixo grau de orientação. “Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada com um dano tecidual real ou potencial” A percepção e a resposta do corpo à dor, é denominada NOCICEPÇÃO 2 DOR Somática Visceral Rápida e bem localizada Lenta e difusa Lenta e difusa Cutânea Lenta e difusaTecidos profundos CLASSIFICAÇÃO DA DOR Agentes desencadeantes: Dor neurogênica Dor neuropática Dor inflamatoria Resposta Motora Somáticas reflexo de retirada vocalização expressão facial posição anti-álgica grito Viscerais sudorese vasoconstriçâo periférica náuseas vômitos, etc Experiência sensorial Dor rápida (percepção objetiva) Dor lenta (percepção subjetiva) Experiência Psicológica Ansiedade, Depressão (dor crônica) Sofrimento Alterações de comportamento A dor evoca experiências e reações múltiplas 3 MECANISMOS PERIFÉRICOS DA DOR Os nociceptores são receptores silenciosos e não respondem (captam) estímulos normais. Somente quando estimulados por uma ameaça em potencial ao organismo, eles desencadeiam o reflexo da dor. classes de nociceptores foram descritas: mecânicos, térmicos, Nociceptores Polimodais Nociceptores mecânicos respondem a pressão intensa Nociceptores térmicos respondem às temperaturas extremas, quentes (> 45 °c) ou frias (< 5 °c) Em conjunto, esses nociceptores são denominado nociceptor mecanotérmico. Os nociceptores, que respondem às temperaturas nocivas, podem ser divididos em: �unimodais, que são ativados por um estímulo térmico exclusivo; � polimodais, que detectam estímulos nocivos químicos, mecânicos e térmicos 4 Dor rápida �Em pontada e bem localizada �Fibras Aδ �Condução rápida (12-30 m/s) estimulo Fibra Aδ Tálamo somatossensorial Cortex somatossensorial Dor lenta �Em queimação,latejante, mal localizada e difusa �Fibras C �Condução lenta (0.5 - 2 m/s) Fibras C Tálamo central estímulo Formação reticular hipotálamo Grisea periaqueductal 5 Calibre dos axônios Dor lenta Dor rápida Dor x sinais Táteis • A estimulação de receptores táteis ativa fibras sensoriais do tipo A β e deprime sinais dolorosos. Dor Referida • É a dor sentida em uma parte distante da área lesada,em geral ,vísceras (Cólica renal). 6 Dor Visceral verdadeira � É provocada por distensão de víscera oca, tração, inflamação, isquemia e contração espasmódica. � mal localizada, profunda, opressiva, constritiva. Dor Parietal • Causada por lesão visceral, porque estas superfícies parietais (peritônio) tem extensa inervação de fibras de dor a partir de nervos espinhais. Dor Fantasma � Formação de neuromas � Mecanismo central continua a atuar apesar da ausência de estímulos periféricos � Fatores psicológicos • Estruturas muito sensíveis a dor: • Estruturas pouco ou nada Sensíveis a dor: Pele ( picada, calor, inflamação) Dentina e polpa dentária (picada e inflamação) Pleura parietal (inflamação e tração) Peritônio parietal ( inflamação e compressão) Cápsula Hepática ( distensão) Músculo Cardíaco ( anóxia) Sinóvia Periósteo Meninges Ossos Tecido Hepático Superfícies articulares Pleura visceral e parênquima pulmonar Peritônio Visceral Pericárdio visceral Parênquima cerebral 7 Intensidade da dor • L eve • Moderada • Intensa • Muito intensa Duração da dor • Tempo decorrido entre o início da dor e o término • �Contínua �Cíclica ( periódica) Dor após a cura do dano Dor crônica Dor desproporcional ao dano Hipersensibilidade dolorosa Relação entre dor e dano 8 Hipersensibilidade dolorosa tem duas propriedades 1. Pode manifestar-se como: Alodinia : um estimulo que normalmente não é doloroso, pode provocar dor Hiperalgesia: um estimulo doloroso prévio induz uma resposta dolorosa exagerada Hiperestesia: aumento da sensibilidade frente ao estimulo 2. Ocorrência: No tecido agredido: alodinia/hiperalgesia 1a Nos tecidos bons próximos: alodinia/ hiperalgesia 2a Hiperalgesia Por que o organismo apresentaria mecanismos que exacerbam a sensibilidade dolorosa? � Aumento da sensibilidade dolorosa � Resposta dolorosa exagerada � sensibilidade excessiva dos receptores ou facilitação da transmissão sensorial no receptor sensibilizado. 9 HIPERALGESIA PRIMÁRIA A hiperalgesia que se observa na área lesada é denominada de Primária. HIPERALGESIA SECUNDÁRIA Ao redor da zona de lesão um segundo halo é denominado de Hiperalgesia Secundária. SUBSTÂNCIAS ALGOGÊNICAS: Tipos: acetilcolina, prostaglandinas, histaminas, serotonina, bradicinina, substancia P, fator de ativação plaquetário, íons potássio 10 NEUROTRANSMISSORES DA DOR Fibra C : substância P e somatostatina Fibra Aδ : glutamato e aspartato Dor Quanto à duração • Aguda: – causa bem definida com um tempo característico – desaparece após a cura da injúria. • Crônica: – permanece após a cura – proveniente de impulsos anormais não inibidos – influenciada por reações emocionais e neuro- vegetativas. 11 Dor aguda •É de caráter fisiológico, •deflagrada por lesão corporal e •tem função de alerta e defesa contribuindo para a preservação da vida •É de breve duração, e tem relação causa-efeito bem determinada. Dor crônica: �Tem caráter patológico �Não apresenta relação causa-efeito bem definida �Freqüentemente não se encontra causa periférica que a justifique �Não tem função de alerta ou defesa �É gradativamente incapacitante. 12 AS VIAS DA DOR • Dor aguda: via neoespino-talâmica • 3 neurônios • Dor crônica e difusa – via paleoespino- talâmica • Mais de 3 neurônios: 1- Estrutura anterior límbica 2- Tálamo 3- Hipotálamo 4- Formação reticular MECANISMOS CENTRAIS DA DOR 13 O PORTÃO DA DOR Mecanismos endógenos de analgesia Essa teoria baseia-se no pressuposto de que: os neurônios de 2a ordem são controlados pré e pós sinapticamente por neurônios locais, centrais e periféricos os quais regulariam a frequência dos PA a serem gerados para as regiões mais cefálicas. Teoria do Portão da Dor periferico O neurônio de 2a ordem da via nociceptiva comporta-se como um portão mudando a freqüência dos PA que gera, conforme o nível de atividade dos neurônios aferentes . As encefalinas aumentariam o limiar dos neurônios de 2a ordem. As ações inibitórias seriam causados de duas maneiras: • 1) Inibição pós-sináptica aumentando a condutância de K (hiperpolarização) e • 2) inibição pré-sináptica da liberação de glutamato e sub P (reduzindo a entrada de Ca++). Mecanismos centrais Anestesia Perda total de sensibilidade Analgesia Ausência de dor em resposta a estímulos habitualmente dolorosos Hipoalgesia Diminuição da dor em resposta a estímulos habitualmente dolorosos 14 As substâncias chamadas de opiáceos são aquelas obtidas do ópio. Opióides são às substâncias produzidas pelo organismo (endorfinas, encefalinas e dinorfinas,) que agem ligando-se aos receptores opióides endógenos. Os analgésicos opióides atuam através da ligação aos receptores opióides no sistema nervoso central (SNC) e órgãos periféricos. Os opióides atuam em dois locais: 1. Reduzem a transmissão do sinal da dor pela ativação dos receptores opióides pré-sinápticos . Isto leva a uma redução da concentração do AMPc intracelular (adenosina monofosfato cíclico), diminuição do influxo de íons cálcio e, portanto, inibe a libertação de neurotransmissores excitatórios (glutamato, substância P). 2. Ao nível pós-sináptico, a ligação opióide-receptor evoca uma hiperpolarização da membrananeuronal, que diminui a probabilidade de se gerar um potencial de ação. 15 Os opióides são agonistas dos receptores opióides encontrados: �nos neurônios do cérebro, �medula espinhal e �nos sistemas neuronais do intestino. Eles produzem ações de insensibilidade à dor (analgesia) Opióides naturais ou fisiológicos (Os opióides endógenos são peptídeos) Regulam as sensações de dor e são importantes nos sistemas analgésicos endógenos: �Endorfinas �Encefalinas �Dinorfinas
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