DISCURSIVA - NEGOCIO JURIDICO

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A informação dada pelo advogado é incorreta uma vez que não há prescrição nesse caso já que não ocorre o mesmo em ações entre ascendentes e descendentes enquanto perdurar o poder familiar e além de Silas ser incapaz, nos termos do arts. 197, II e 198, I, do CC respectivamente:
Art. 197 – Não ocorre prescrição:
(...)
II – entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;
Art. 198 – Também não corre a prescrição:
I – contra incapazes de que trata o art. 30;
O advogado deveria propor ação revisional de alimentos, uma vez que o mesmo não possui condições de arcar com os termos determinados em sentença de alimentos em razão de mudança de situação econômico-financeira em conformidade com o art. 1699 do CC:
Art. 1699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.
Há também previsão legal quanto ao direito processual nos arts. 15 da lei 5478/68 e 505 do NCPC:
Lei 5478/68 - Art. 15. A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser revista, em face da modificação da situação financeira dos interessados.
NCPC - Art. 505 - Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo:
I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença;
II - nos demais casos prescritos em lei.