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ANATOMIA - ROTEIRO DE PRÁTICAS

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ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS 
ROTEIRO DE PRÁTICAS 
Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 
 
 
1 
ANATOMIA 
PROF. DR. RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA 
ROTEIRO DE PRÁTICA 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
BOCA 
Lábios e bochechas (com corpo adiposo da bochecha) 
Rima da boca 
Ângulo da boca 
Cavidade oral 
Vestíbulo da boca 
Cavidade própria da boca 
Palato duro (com pregas palatinas transversas e rafe do palato) 
Palato ósseo 
Processo palatino da maxila 
Lâmina horizontal do palatino 
Palato mole (= véu palatino) 
Músculos do palato mole e fauces 
M. levantador do véu palatino 
M. tensor do véu palatino 
M. da úvula 
M. palatofaríngeo 
M. palatoglosso 
Dentes 
Arco dental maxilar (=superior) 
Arco dental mandibular (=inferior) 
Tipos de dentes: incisivos, caninos, pré-molares e molares 
Língua 
Raiz da língua 
Corpo da língua 
Ápice, dorso e margens 
Frênulo da língua 
Papilas linguais: filiformes, fungiformes, folhadas e circunvaladas 
Tonsilas linguais 
Músculos extrínsecos da língua 
M. genioglosso 
M. estiloglosso 
M. palatoglosso 
M. hioglosso 
Camada de músculos intrínsecos 
Fauces 
Istmo das fauces 
Úvula palatina 
Arco palatoglosso 
Glândulas salivares maiores 
Glândula parótida e ducto parotídeo 
Glândula submandibular e ducto submandibular 
Glândula sublingual 
Músculos da mastigação 
M. temporal 
M. masseter 
M. pterigóideos lateral e medial 
Músculos supra-hióideos 
M. digástrico 
M. gêniohióideo 
 
ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS 
ROTEIRO DE PRÁTICAS 
Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 
 
 
2 
M. milohióideo (este constitui o “diafragma oral”) 
M. estilo-hióideo 
 
FARINGE 
(Estabelecer os limites entre as partes da faringe) 
 
Parte nasal da faringe 
 
Parte oral da faringe 
Pregas glossoepiglóticas mediana e laterais 
Valécula epiglótica 
Fauces 
Arco palatofaríngeo 
Fossa tonsilar 
Tonsila palatina 
 
Parte laríngea da faringe 
Recesso piriforme 
 
Músculos da faringe 
Constritores: 
M. constritor superior da faringe 
M. constritor médio da faringe 
M. constritor inferior da faringe 
Levantadores: 
M. estilofaríngeo 
M. palatofaríngeo 
M. salpingofaríngeo 
 
ESÔFAGO 
Partes cervical, torácica e abdominal (estabelecer os limites). 
 
ESTÔMAGO 
Paredes anterior e posterior 
Cárdia, fundo gástrico, corpo gástrico e parte pilórica 
Curvaturas maior e menor 
Piloro (na transição entre estômago e duodeno) 
Omentos maior e menor (projeção de peritônio) 
 
INTESTINO DELGADO 
Duodeno 
Parte superior 
Parte descendente 
Papila maior do duodeno 
Parte horizontal 
Parte ascendente 
Flexura duodenojejunal 
 
Jejuno e íleo (constituem as alças intestinais, que se fixam na parede posterior do abdome 
pelo mesentério). 
 
Mesentério 
 
INTESTINO GROSSO 
 
 
ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS 
ROTEIRO DE PRÁTICAS 
Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 
 
 
3 
Ceco 
Apêndice vermiforme 
Papila ileal (válvula íleo-cecal) 
 
Colo ascendente 
Flexura direita do colo 
Colo transverso 
Mesocolo transverso 
Flexura esquerda do colo 
Colo descendente 
Colo sigmoide 
Mesocolo sigmoide 
Saculações do colo 
Apêndices omentais do colo 
Tênias do colo (fitas musculares características do ceco e colos) 
Reto 
Pregas transversais do reto 
Ampola do reto 
Flexura sacral 
Canal anal 
Flexura anorretal 
Colunas anais 
Mm. esfíncteres externo e interno do ânus 
Ânus (abertura do canal anal para o meio exterior) 
 
FÍGADO 
Faces diafragmática e visceral 
Lobos hepático direito, hepático esquerdo, quadrado e caudado 
Porta do fígado (=hilo, por onde passam estruturas do pedículo do fígado). 
Pedículo do fígado: v. porta, a. hepática própria e ducto hepático comum 
Ligamentos falciforme, redondo do fígado e coronário. 
Vesícula biliar 
Ducto hepático comum, ducto cístico e ducto colédoco (ampola hepatopancreática) 
Sulco da veia cava e fossa da vesícula biliar 
 
PÂNCREAS 
Cabeça, colo, corpo e cauda do pâncreas 
Ducto pancreático 
PERITÔNIO 
Peritônio parietal e peritônio visceral 
 
 
 
 
ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS 
ROTEIRO DE PRÁTICAS 
Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 
 
 
4 
ANATOMIA 
PROF. DR. RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA 
ROTEIRO DE PRÁTICA 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
CORAÇÃO 
A - Conceito: é um músculo ôco com função de bomba aspirante e impulsora do sangue. 
B - Situação: na cavidade torácica, entre as duas regiões pleuropulmonares, na região 
denominada de mediastino médio. 
C - Forma: no vivo, cone com a base para cima. No cadáver, pirâmide triangular com a base 
para cima. 
D - Configuração externa: três faces, uma base, um ápice, uma margem, 4 sulcos e paredes. 
Faces: podemos distinguir as faces do coração a partir destas comparações: 
Face: Esternocostal Esquerda ou Pulmonar Diafragmática 
 
Superfície: pouco abaulada bem abaulada plana 
 
Gordura: acentuada discreta praticamente ausente 
 
Base: aurículas, aorta e aurícula esquerda e vv. átrios e vv. cavas e 
tronco pulmonar. pulmonares esquerdas. pulmonares direitas. 
 
Sulcos: oblíquo ausente vertical 
 
CONSTITUIÇÃO: 
 
Na face esternocostal ou anterior, identificamos as paredes do ventrículo direito 
(predominante), ventrículo esquerdo e sulco interventricular anterior (ponto de referência para a 
identificação das paredes). 
 
Na face esquerda ou pulmonar, identificamos a parede do ventrículo esquerdo. 
 
Na face diafragmática ou inferior, identificamos as paredes dos ventrículos direito e esquerdo e 
o sulco interventricular posterior (ponto de referência para a identificação das paredes). Não há 
predomínio evidente entre as paredes ventriculares. 
 
Base (acima do sulco atrioventricular ou coronário) 
 
Veia cava superior: lateral e posterior à artéria aorta. Desemboca no átrio direito e drena 
o sangue proveniente da cabeça, pescoço, membros superiores e tórax (região 
supradiafragmática). 
 
Veia cava inferior: logo acima do sulco atrioventricular. Geralmente só é possível visualizar o 
óstio de sua desembocadura no átrio direito. Drena o sangue proveniente dos membros 
inferiores, cavidades e órgãos pélvicos e abdominais (região infradiafragmática). 
 
Veias pulmonares: em número de 4 (quatro), desembocam no átrio esquerdo, duas à 
direita e duas à esquerda. Dependendo do nível de secção realizado para retirar o coração da 
cavidade torácica, podemos ter 4 óstios ou, 1 óstio comum de um lado e 2 óstios separados do 
outro ou, 1 óstio comum de cada lado. As veias pulmonares direitas estão muito próximas do 
sulco interatrial. 
 
Artéria aorta: originando-se no ventrículo esquerdo, apresenta trajeto ascendente, 
cruzando posteriormente o tronco pulmonar e reaparecendo à direita deste (aorta ascendente), 
para em seguida, descreve um arco para trás e para a esquerda (arco da aorta). 
 
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Tronco pulmonar: originando-se no ventrículo direito, apresenta trajeto ascendente e 
para a esquerda, cruzando anteriormente a artéria aorta; inferiormente ao arco da aorta, 
bifurca-se nas artérias pulmonares direita e esquerda. 
 
Átrios: são as cavidades receptoras de sangue e, as aurículas são os seus 
prolongamentos. 
 
Áurículas: são expansões anteriores dos átrios direito e esquerdo, apresentam forma de 
orelhas que se prolongam lateralmente à aorta (aurícula direita) e ao tronco pulmonar (aurícula 
esquerda). 
 
Margem direita: é o encontro das faces esternocostal e diafragmática. Constituída unicamente 
por parede do ventrículo direito que, por não se hipertrofiar, como as paredes do ventrículo 
esquerdo, não chegou a constituir uma face como no lado esquerdo. 
 
Sulcos: a separação interna entre átrios direito e esquerdo, entre os ventrículos direito e 
esquerdo eentre os átrios e ventrículos, se evidencia externamente através de depressões 
denominadas de sulcos. 
 
Sulcos interventriculares: o sulco interventricular anterior situa-se na face esternocostal e é 
preenchido por gordura e vasos (a. e v. interventriculares anteriores). O sulco interventricular 
anterior apresenta trajeto oblíquo da esquerda para a direita, originando-se lateralmente ao 
tronco pulmonar e prolongando-se até o ápice do coração. 
 
O sulco interventricular posterior situa-se na face diafragmática, e é preenchido por vasos (a. e 
v. interventriculares posteriores), este sulco apresenta trajeto praticamente perpendicular ao 
ápice do coração, no qual se prolonga. 
 
Incisura do ápice: é uma reentrância situada no ápice do coração, resultado da continuidade 
dos sulcos interventriculares anterior e posterior. A parte mais saliente do ápice do coração é 
constituída unicamente pela parede do ventrículo esquerdo. 
 
Sulco interatrial: situado na base do coração, estende-se entre as veias pulmonares direitas e 
o seio venoso (entre as desembocaduras das vv. cavas superior e inferior). Internamente 
corresponde ao septo interatrial. 
 
Sulco atrioventricular ou coronário: situado entre a base e as faces cardíacas, contorna o 
coração, sendo interrompido na frente, onde é cruzado pela raiz do tronco pulmonar. Este sulco 
é preenchido posteriormente pelo seio coronário, anteriormente, pelo tronco da a. coronária 
direita e lateralmente à esquerda, pelo tronco da a. coronária esquerda e a. circunflexa. 
 
E - Orientação do coração: ápice para baixo, para a esquerda e para frente, isto é, o eixo 
maior do coração está disposto de cima para baixo, da direita para a esquerda e de trás para 
frente. 
 
F - Fixação do coração: o coração é mantido em sua posição pela sua continuidade com os 
vasos da base, como as artérias pulmonares direita e esquerda e principalmente a cruz 
venosa, que é constituída da seguinte forma: braço vertical - vv. cavas inferior e superior; braço 
horizontal - vv. pulmonares direitas e esquerdas. 
 
G – Suspensão do coração: o coração mantém-se suspenso na cavidade torácica pela 
continuidade com a artéria aorta. 
 
H - CONFIGURAÇÃO INTERNA DO CORAÇÃO 
 
 
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Septo interatrial: é uma parede que separa os átrios direito e esquerdo, em ambos os 
lados, o septo apresenta vestígios fetais da primitiva comunicação interatrial na vida 
intra-uterina. 
 
Septo atrioventricular: é a porção do septo que separa o átrio direito do ventrículo 
esquerdo, isto ocorre porque o átrio direito é mais alongado que o átrio esquerdo, 
devido a tração exercida pelas vv. cavas superior e inferior (braço vertical da cruz 
venosa) em comparação a tração horizontal exercida pelas vv. pulmonares direitas e 
esquerdas sobre o átrio esquerdo. 
 
Septo interventricular: é uma parede que separa os ventrículos direito e esquerdo. 
Este septo apresenta duas porções: Membranácea, que é superior e fina, e Muscular, 
que é inferior e volumosa. 
 
Óstios atrioventriculares: são as passagens existentes entre os átrios e ventrículos 
correspondentes. Os óstios atrioventriculares direito e esquerdo podem estar ocluídos 
pelas valvas atrioventriculares direita (valva tricúspide) e esquerda (valva bicúspide ou 
mitral), ou permeável quando estas valvas estão abertas. 
 
ÁTRIO DIREITO 
Apresenta duas porções: a posterior, na qual se abrem as grandes veias; é derivada 
embriologicamente do corno direito do seio venoso absorvido, tem paredes lisas, sendo 
denominada seio das veias. A anterior, com paredes rugosas (músculos pectíneos) é derivada 
embriologicamente do próprio átrio primitivo e está em continuidade com a aurícula direita, 
anteriormente. O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito através do óstio 
atrioventricular direito. 
 
O seio das veias inclui a porção posterior e a parede lateral até a crista terminal. Nesta 
região do átrio direito desembocam os seguintes vasos: 
 
Veia cava superior: desemboca superiormente na porção posterior do átrio. Seu óstio 
está dirigido para baixo e para frente, não possuindo válvulas. 
Veia cava inferior: desemboca na parte mais baixa da porção posterior do átrio, 
próximo 
ao septo interatrial. Seu óstio encontra-se guarnecido por uma válvula semilunar 
rudimentar, a válvula da veia cava inferior. Esta válvula durante a vida intra-uterina é 
bem desenvolvida, servindo para dirigir o sangue da veia cava inferior para o átrio 
esquerdo através do forame oval, localizado no septo interatrial. 
Seio coronário: transporta a maior parte do sangue venoso do próprio coração. A sua 
desembocadura localiza-se entre o óstio da veia cava inferior e o óstio atrioventricular 
direito, sendo protegida por uma delgada válvula semilunar, denominada válvula do 
seio coronário, que impede refluxo do sangue para dentro do seio coronário durante a 
contração atrial. 
 
Os forames das veias cardíacas mínimas são os óstios das diminutas veias (vv. cardíacas 
mínimas), que transportam uma pequena quantidade de sangue diretamente da parede 
cardíaca. 
Outros óstios de desembocadura (também pequenos) na parede anterior do átrio direito 
pertencem às vv. cardíacas anteriores, que drenam a parede anterior do ventrículo direito. 
 
Crista terminal: uma crista muscular, situada principalmente na parede lateral do átrio direito. 
Ocupa o lugar da válvula venosa do embrião, correspondendo pela posição, ao sulco terminal 
da superfície externa do átrio. A crista terminal indica a junção entre a parte do átrio direito 
originada da absorção do corno direito do seio venoso (porção posterior) e a parte derivada do 
átrio primitivo (porção anterior). 
 
Músculos pectíneos: são cristas musculares com disposição paralela, que a partir da crista 
terminal correm para frente, inclinando-se em direção do óstio atrioventricular direito. Na 
 
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aurícula direita , os músculos pectíneos unem-se entre si, de modo a formar uma rede 
muscular. Os músculos pectíneos já revestiam a parede do átrio primitivo do coração fetal. 
 
Fossa oval: é uma depressão oval na parte inferior do septo interatrial, acima e à esquerda do 
óstio da veia cava inferior. É vestígio do forame oval, uma comunicação interatrial existente no 
coração fetal. A membrana que forma o assoalho da fossa oval, corresponde ao septo primeiro 
(septum primum) do coração fetal. 
 
Limbo da fossa oval: é a margem saliente da fossa oval e representa o vestígio da separação 
medial (válvula), que existia entre o seio venoso e o átrio primitivo durante a fase fetal do 
desenvolvimento cardíaco. 
 
ÁTRIO ESQUERDO 
É menor do que o direito, porém suas paredes são mais espessas. A aurícula esquerda, 
projeta-se para frente saindo de seu ângulo superior esquerdo. A cavidade do átrio esquerdo é 
formada, em grande parte, pela veia pulmonar primitiva e as porções proximais das vv. 
pulmonares direitas e esquerdas, que foram incorporadas à cavidade atrial durante o 
desenvolvimento cardíaco. 
 
No interior do átrio esquerdo verificamos as seguintes estruturas: os óstios das veias 
pulmonares, em número de 4 (quatro), abrem-se na parte superior da superfície posterior do 
átrio. 
 
O óstio atrioventricular esquerdo, que comunica o átrio com o ventrículo correspondente. 
 
Os forames das vv. cardíacas mínimas, são os óstios de diminutas veias que trazem o 
sangue da musculatura cardíaca. 
 
Os músculos pectíneos, menos numerosos e menores do que aqueles do átrio direito, estão 
confinados à superfície interna da aurícula esquerda. 
 
No septo interatrial, pode ser vista uma impressão em forma de semilua, limitada embaixo por 
uma crista em crescente, cuja concavidade está dirigida para cima(Válvula do forame oval); 
esta válvula é o vestígio da margem superior do septo primeiro que delimita o forame oval do 
lado esquerdo, durante a circulação fetal. 
 
ELEMENTOS COMUNS AOS VENTRÍCULOS DIREITO E ESQUERDO 
 
Trabéculas cárneas: são colunas musculares arredondadas ou irregulares que se projetam de 
toda a superfície interna dos ventrículos, com exceção do infundíbulo, no ventrículo direito, cuja 
parede é lisa. Funções: a) orientar a corrente sanguínea; b) nutrição do miocárdio através do 
endocárdio, e c) auxiliar na contração dos ventrículos. 
 
As trabéculas cárneas podem ser de três tipos: 1º) crista: trabécula cárnea presa à parede 
ventricular em toda sua extensão; 2º) ponte: trabécula cárnea presa à parede ventricular 
apenas pelas extremidades e livre na parte média, e 3º) músculos papilares ou pilares: 
trabécula cárnea que se continua pela sua base com a parede ventricular, e seu ápice projeta-
se na cavidade ventricular e se continua com as cordas tendíneas, que se inserem nas válvulas 
das valvas atrioventriculares direita e esquerda. 
 
Aparelho valvar: é o conjunto de estruturas que fecham ou abrem o óstio atrioventricular de 
acordo com a fase do ciclo cardíaco (sístole ou diástole). 
 
Anéis fibrosos direito e esquerdo: são contornos dos óstios atrioventriculares, no qual estão 
inseridas as válvulas. 
 
 
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Válvula ou cúspide: é uma membrana com uma margem aderente, presa ao anel fibroso, e 
uma margem livre, que se aproxima das outras margens livres, das demais válvulas, ocluindo o 
óstio atrioventricular. 
 
Para a oclusão do óstio atrioventricular, são necessárias mais de uma válvula; e ao 
conjunto de válvulas, denominamos valva. A valva quando fechada impede a passagem de 
sangue do átrio para o ventrículo e vice-versa. 
 
Cordas tendíneas: são estruturas delgadas, semelhantes a fios que prendem as válvulas ao 
músculos papilares e impedem a eversão das válvulas. 
 
Músculos papilares ou pilares: trabécula cárnea que se continua pela sua base com a 
parede ventricular, e seu ápice projeta-se na cavidade ventricular e se continua com as cordas 
tendíneas, que se inserem nas válvulas das valvas atrioventriculares direita e esquerda. 
 
VENTRÍCULO DIREITO 
Estende-se do átrio direito até próximo ao ápice do coração. A parede do ventrículo direito é 
mais delgada (3-4mm) do que àquela do ventrículo esquerdo, estando na proporção de 1:3. O 
interior do ventrículo direito é parcialmente dividido em duas partes, de entrada e de saída, por 
uma crista muscular, denominada crista supraventricular , situada entre os óstios 
atrioventricular direito e pulmonar; esta trabécula cárnea do tipo crista orienta a corrente 
sanguínea da via de entrada para a via de saída do ventrículo direito. 
 
A via de entrada tem paredes rugosas, devido a presença de trabéculas cárneas. Ela recebe o 
sangue do átrio direito através do óstio atrioventricular direito. 
 
A via de saída ou infundíbulo tem paredes lisas e se dirige para cima, em direção ao óstio 
pulmonar. O infundíbulo representa uma parte persistente do bulbo do coração que foi 
incorporada ao ventrículo direito, e esta persistência como via de saída deste ventrículo é 
atribuída ao suporte que ela fornece à valva pulmonar durante a diástole ventricular, desta 
forma, dizemos que o infundíbulo é uma região cônica, situada por dentro do cone arterial e 
que antecede a origem do tronco pulmonar. 
 
Valva atrioventricular direita (valva tricúspide): é o conjunto constituído geralmente por 3 
válvulas, situadas entre o átrio e o ventrículo direitos. De acordo com suas localizações, as 
válvulas são denominadas de: anterior, posterior e septal. 
 
Trabécula septomarginal: é uma trabécula cárnea, tipo ponte, situada próxima ao ápice do 
ventrículo direito, ligando o septo interventricular ao músculo papilar anterior e parede anterior 
do ventrículo direito. 
 
A trabécula septomarginal tem valor histórico por ter sido esquematizada por Leonardo Da 
Vinci em seus desenhos. Esta trabécula delimita inferiormente o Ostium bulbi, que se localiza 
entre as vias de entrada e de saída, para orientar a corrente sanguínea em direção ao tronco 
pulmonar. No interior desta trabécula encontramos o ramo direito do feixe atrioventricular 
(feixe de His) do complexo estimulante do coração. 
 
Músculo papilar anterior ou pilar anterior: O maior de todos, prende-se à parede anterior do 
ventrículo direito, é freqüentemente único. 
 
Músculo papilar posterior ou pilar posterior: preso à parede posterior do ventrículo direito, é 
pequeno e de número variável. 
 
Músculo papilar septal ou pilar septal: pequeno, de número variável, situa-se no septo 
interventricular (porção muscular), próximo a crista supraventricular e tronco pulmonar. 
 
Valva pulmonar: é o conjunto de 3 válvulas semilunares (1 posterior e 2 anteriores, direita 
e esquerda), situadas entre o infundíbulo e a origem do tronco pulmonar. 
 
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A lúnula é a margem espessada da válvula semilunar; e o nódulo, é uma formação 
endurecida no centro da lúnula, que completa a oclusão da valva, impedindo o refluxo 
sanguíneo. 
 
VENTRÍCULO ESQUERDO 
 
É mais longo e mais cônico do que o ventrículo direito, forma o ápice do coração. A parede 
ventricular esquerda é cerca de 3 vezes mais espessa (9-12mm) do àquela do ventrículo 
direito. 
 
Valva atrioventricular esquerda (valva mitral ou bicúspide): é o conjunto, freqüentemente, 
constituído por 2 válvulas (anterior e posterior), situando-se entre o átrio e ventrículo 
esquerdos. Quando fechada, oclui o óstio atrioventricular esquerdo, e quando aberta permite a 
passagem de sangue do átrio para o ventrículo esquerdo. 
 
Músculo papilar anterior ou pilar anterior: afastado do septo interventricular, preso à parede 
ânterolateral do ventrículo esquerdo. 
 
Músculo papilar posterior ou pilar posterior: próximo ao septo interventricular, preso à 
parede posterior do ventrículo esquerdo (face diafragmática). 
 
A valva aórtica consiste de 3 válvulas semilunares (1 anterior e 2 posteriores, direita e 
esquerda), que se encontram inseridas no anel fibroso aórtico que circunda o óstio aórtico. A 
valva aórtica é semelhante à valva pulmonar, mas suas válvulas são maiores, mais espessas e 
mais resistentes; as lúnulas são mais evidentes e os nódulos mais espessos e salientes. Logo 
depois das bases das válvulas, a aorta apresenta três dilatações acentuadas, denominadas 
seios aórticos, que são maiores do que aqueles na origem do tronco pulmonar. 
 
ESQUELETO FIBROSO DO CORAÇÃO 
 
O esqueleto fibroso do coração está relacionado com os óstios arteriais e atrioventriculares. 
Esse esqueleto apresenta estruturas interligadas, os trígonos fibrosos direito e esquerdo, os 
ânulos fibrosos dos óstios arteriais e atrioventriculares, o tendão do infundíbulo e a porção 
membranácea do septo interventricular. 
 
Este esqueleto é formado pelos anéis fibrosos que circundam os óstios atrioventriculares 
direito e esquerdo e arteriais e, refletindo a grande pressão a que estão submetidos, são mais 
fortes do lado esquerdo do que do lado direito do coração. As fibras musculares dos átrios e 
dos ventrículos prendem-se aos anéis atrioventriculares, os quais servem também para a 
inserção das valvas atrioventriculares direita e esquerda. 
 
O intervalo entre o anel fibroso aórtico, na frente, e os anéis fibrosos direito e esquerdo, 
atrás, é ocupado por uma massa resistente de tecido fibroso, sendo denominado, trígono 
fibroso direito. Uma massa semelhante, porém menor, de tecido fibroso, denominado trígono 
fibroso esquerdo, situa-se entre o lado esquerdo do anel fibroso aórtico e a frente do anel 
fibroso esquerdo. O tendãodo infundíbulo é parte deste mesmo sistema fibroso, é uma 
faixa tendinosa que liga a face posterior do infundíbulo à aorta. Circundando o óstio do tronco 
pulmonar temos o anel fibroso pulmonar. 
 
PRINCIPAIS ARTÉRIAS 
 
Aorta é a maior e principal artéria do corpo humano, já que direta e indiretamente (através de 
ramos de seus ramos diretos) é responsável pela irrigação (nutrição) dos nossos tecidos. 
 
A aorta origina-se no ventrículo esquerdo, assume de início, direção ascendente e para a 
direita (aorta ascendente), volta-se a seguir para a esquerda e para trás, traçando uma curva 
(arco da aorta). Coloca-se então, por diante da coluna vertebral a qual acompanha até ao 
 
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nível de L4 (aorta descendente), quando emite seus ramos terminais: aa. ilíacas comuns 
direita e esquerda. 
 
PARTE ASCENDENTE DA AORTA 
 
Ramos: Aa. coronárias direita e esquerda 
 
1. A. coronária direita 
 
Ramos: Aa. do cone, do nó sinuatrial, atriais, ventriculares, marginal direita e interventricular 
posterior (ramos interventriculares septais). 
 
T. I. - maior parte das paredes do AD e VD, nó sinuatrial (58%), parte da parede posterior do 
VE e parte posterior e menor do septo interventricular. 
 
2. A. coronária esquerda 
Ramos: Aa. interventricular anterior (ramos interventriculares septais e diagonais), circunflexa 
(ramos atriais, do nó sinoatrial (48%), marginal esquerda e posterior do ventrículo esquerdo). T. 
I. - maior parte das paredes do AE e VE, parte da parede anterior do VD e parte anterior e 
maior do septo interventricular. 
 
ARCO DA AORTA 
 
Ramos: tronco braquiocefálico, aa. carótida comum E e subclávia E. 1. Tronco 
braquiocefálico 
 
Ramos: Aa. carótida comum direita e subclávia direita. 
 
Aa. carótidas comuns direita e esquerda 
Ramos: Aa. carótidas interna e externa. 
 
A. carótida interna 
Ramos: Aa. oftálmica e cerebrais anterior e média. 
 
T. I. - encéfalo e bulbo ocular. 
 
A. carótida externa 
Ramos: Aa. tireóidea superior, lingual, facial, auricular posterior, occipital, maxilar 
e temporal superficial. 
T. I. - pescoço, face, couro cabeludo, crânio e dura-máter. 
 
Aa. subclávias direita e esquerda 
Ramos: Aa. vertebral, torácica interna, dorsal da escápula e troncos tireocervical e 
costocervical. 
T. I. - encéfalo, medula espinhal, pescoço, membro superior e paredes torácica e 
anterolateral do abdome. 
 
A. vertebral - (ramos radiculares, Aa. espinhal anterior, inferiores posterioes do 
cerebelo); a. basilar (ramos: Aa. inferiores anteriores do cerebelo, espinhais 
posteriores, do labirinto, pontinas, superiores do cerebelo e cerebrais posteriores). 
medula espinhal (porção cervical) e encéfalo. 
 
A. torácica interna {ramos: Aa. pericárdico-frênica, esternais, intercostais 
anteriores, epigástrica superior e músculo-frênica (ramos intercostais anteriores)} - parede 
torácica, 
mama, pericárdio, pleura, m. diafragma e parede anterolateral do abdome. 
 
A. axilar (continuação da a. subclávia a partir da margem externa da primeira costela). 
 
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Ramos: Aa. toracoacromial, torácica lateral, subescapular (ramos: Aa. circunflexa 
da escápula e toracodorsal) e circunflexas anterior e posterior do úmero. 
T. I. - ombro, região escapular, m. grande dorsal, parede torácica, mama e parte 
livre do membro superior. 
 
A. braquial (continuação da a. axilar a partir da margem inferior do m. redondo maio ou 
m. peitoral maior) 
Ramos: Aa. profunda do braço (ramos: Aa. nutrícias do úmero, colateral média e colateral 
radial), 
colateral ulnar superior, radial (ramos: aa. recorrente radial, 
principal do polegar e radial do indicador e ramos palmar superficial e carpal 
dorsal) e ulnar (ramos: aa. recorrente ulnar, interóssea comum e ramos palmar 
profundo e carpal dorsal). 
T. I. - membro superior. 
 
Aa. radial e ulnar - cotovelo, antebraço, art. radiocárpica e mão. 
 
 
PARTE DESCENDENTE DA AORTA 
 
AORTA TORÁCICA 
Ramos: 
1. Aa. bronquicas - brônquios e pulmões. 
2. Aa. esofágicas - esôfago. 
3. Aa. mediastinais - órgãos do mediastino. 
4. Aa. intercostais posteriores e subcostal - partes posterior e lateral da parede 
torácica. 
AORTA ABDOMINAL 
Ramos: 
 
A. frênica inferior 
T. I. - m. diafragma e glândula supra-renal. 
 
Tronco celíaco 
Ramos: Aa. gástrica esquerda, esplênica ou lienal e hepática comum. 
T. I. - esôfago abdominal, estômago, baço, pâncreas, duodeno, fígado 
e vesícula biliar. 
A. gástrica esquerda - esôfago abdominal e estômago. 
A. esplênica 
Ramos: A. gastro-omental esquerda, Aa. gástricas curtas. 
T. I. - estômago, baço e pâncreas. 
A. hepática comum 
Ramos: Aa. hepática própria e gastroduodenal. 
T. I. - fígado, estômago, pâncreas, vesícula biliar e duodeno. 
 
A. mesentérica superior 
Ramos: A. pancreaticoduodenal inferior, jejuno-ileais, ileocólica, cólica direita e cólica média. 
T. I. - pâncreas, duodeno, jejuno-íleo e metade direita do intestino grosso. 
5. A. gonadal - gônada e ureter. 
6. A. renal - rim, glândula supra-renal e ureter. 
7. Aa. lombares - parede lombar, medula espinhal e raízes nervosas. 
 
A. mesentérica inferior 
Ramos: Aa. cólica esquerda, sigmoídeas e retal superior. 
T. I. - metade esquerda do intestino grosso. 
 
A.a. renais 
A.A gonodais 
 
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Aa. ilíaca comum 
Ramos: Aa. ilíacas interna e externa. 
 
A. ilíaca interna 
 
A. ilíaca externa 
Ramos: Aa. epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio. 
T. I. - membro inferior e parede anterolateral do abdome. 
 
A. femoral (continuação da a. ilíaca externa a partir do ligamento inguinal) 
Ramos: A. femoral profunda. 
T. I. - membro inferior. 
 
A. poplítea (continuação da a. femoral a partir da emergência no canal dos adutores) 
Ramos: Aa. geniculares, tibial anterior e tronco tibiofibular. 
T. I. - joelho, perna e pé. 
 
A. tibial anterior - região anterior da perna e dorso do pé. 
 
A. tibial posterior - regiões posterior da perna e planta do pé. 
Ramos: Aa. plantares lateral e medial. 
T. I. - planta do pé. 
 
ARTÉRIAS DO CORAÇÃO 
 
 
As artérias do coração procedem das artérias coronárias que freqüentemente são duas: 
artérias coronárias direita e esquerda. Há relatos excepcionais na literatura, de uma e até 
quatro artérias coronárias; segundo alguns autores, uma terceira artéria coronária pode ser 
encontrada entre 30 e 54% dos casos, a maioria delas refere-se à artéria do cone emergindo 
diretamente da aorta. 
 
As artérias coronárias originam-se no início da parte ascendente da aorta, em regiões 
denominadas seios da aorta, situados entre a parede da artéria e as partes livres das válvulas 
semilunares. 
 
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA 
A artéria coronária esquerda, única, origina-se no seio da aorta esquerdo, excepcionalmente 
seus ramos terminais podem se originar separadamente no mesmo seio. Segundo FORTE 
1972, a origem da artéria coronária esquerda situa-se no terço médio do seio (95%), está 
incluso no seio (88%) e acima da margem livre da válvula semilunar (12%). Seu comprimento 
varia de 2 a 40mm e seu diâmetro está em torno de 5 a 10mm. Segundo BAPTISTA et al. 
1991, a artéria coronária esquerda, de início coloca-se superficialmente no sulco coronário para 
terminar, após curto trajeto, dividindo-se em dois ramos (54%), três ramos (38%) ou quatro 
ramos (7%). Seus ramos terminais são: interventricular anterior (descendente anterior) e 
circunflexa; nos demais casos com 3 ou 4 ramos terminais, temos os ramos diagonais. 
 
Artéria Interventricular Anterior 
É um dos ramos terminais da artéria coronária esquerda, contorna lateralmente o tronco 
pulmonarpara se colocar no sulco interventricular anterior, que percorrerá até o ápice; segundo 
JAMES 1961, a artéria pode terminar em sua parte anterior (17%), em sua parte posterior 
(23%) ou no terço distal do sulco interventricular posterior (60%). Para BAPTISTA e DIDIO 
1990, seus ramos laterais distribuem-se pela parede do ventrículo direito (1 a 4), na seguinte 
seqüência: região do cone (71%), terço superior (21%) e terço médio (28%); pela parede do 
ventrículo esquerdo (4 a 6), na seguinte seqüência: terço superior (58%); terço médio (58%) e 
terço inferior (50%) e pela porção anterior do septo interventricular, os ramos septais (4 a 10). 
 
 
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Em cerca de 12% dos casos observados, a artéria interventricular anterior supre o nó 
atrioventricular. As anastomoses entre seus ramos com àqueles originados da artéria coronária 
direita ocorrem na região do cone arterioso, do ápice, do septo interventricular e em alguns 
outros pontos da parede anterior do ventrículo direito. 
 
Artéria Circunflexa 
É o outro ramo terminal e constante da artéria coronária esquerda (99%) que, após sua origem, 
segue pelo sulco coronário posteriormente à aurícula esquerda, e dentro deste sulco, contorna 
a base do coração posicionando-se posteriormente, entre átrio e ventrículo esquerdos. 
Segundo JAMES 1961 sua terminação é variável: é considerada uma artéria curta quando 
termina na face esquerda (20%) ou no sulco coronário antes da cruz do coração (=cruzamento 
dos sulcos interatrial, coronário e interventricular posterior) (69%); uma artéria longa quando 
ultrapassa a cruz do coração (10%). 
 
Seus ramos são atriais, entre os quais segundo DIDIO 1995, encontramos a artéria do nó 
sinoatrial (30%) e ventriculares, que podem ser anteriores, posteriores e artéria marginal 
esquerda. Para JAMES 1961, em 10% dos casos observados o ramo terminal da artéria 
circunflexa foi a artéria interventricular posterior, originariamente ramo da artéria coronária 
direita. 
As anastomoses entre a artéria circunflexa e ramos da artéria coronária direita ocorrem ao 
nível do ápice e parede posterior do ventrículo esquerdo. 
 
ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA 
A artéria coronária direita origina-se no seio da aorta direito, é única mas pode ser dupla em 
23% dos casos estudados (FORTE 1972). Segundo FORTE a artéria situa-se no terço médio 
do seio (74%), estando inclusa no seio (97%) e em 3% acima da margem livre da válvula 
semilunar. Logo após sua origem ocupa o lado direito do sulco coronário, contorna a margem 
direita e continua na parte posterior do sulco coronário, podendo terminar de várias maneiras: 
no sulco coronário antes da cruz do coração, continuar pelo sulco coronário atingindo a cruz do 
coração ou ultrapassar este limite, avançando portanto, no sulco entre átrio e ventrículo 
esquerdos ou até mesmo descer pelo sulco interventricular posterior. Desta forma, JAMES 
1961 descreve que a artéria coronária direita termina na margem direita (2%), entre a margem 
direita e a cruz do coração (7%), ao nível da cruz do coração (9%), entre a cruz do coração e a 
face esquerda (64%) ou em plena face esquerda (18%). 
 
Artéria Interventricular Posterior 
É ramo terminal da artéria coronária direita em 90% dos casos (JAMES 1961), emite 2 a 3 
ramos ventriculares posteriores e ramos septais; pode terminar na metade superior do sulco 
interventricular posterior (27%), na metade inferior desse sulco (37%) ou no ápice (26%). As 
anastomoses com a artéria interventricular anterior ocorre no ápice ou entre seus ramos 
septais e com as artérias marginais somente no ápice. 
 
DRENAGEM VENOSA 
 
DRENAGEM CARDÍACA 
A drenagem venosa do coração é efetuada de três formas: 
1. Seio coronário: 
Localização: parte posterior e esquerda do sulco coronário ou atrioventricular (entre átrio e 
ventrículo esquerdos). 
Formação: É formado pela união das veias interventricular anterior (=cardíaca magna) e 
marginal esquerda. 
Tributárias: Vv. posterior do ventrículo esquerdo, interventricular posterior (=cardíaca média), 
oblíqua do átrio esquerdo e cardíaca parva (=marginal direita). 
Desembocadura: no átrio direito, próximo à desembocadura da veia cava inferior. 
 
2. Veias cardíacas anteriores: 
Localização: na face esternocostal, à direita do sulco interventricular anterior. 
Formação: na parede anterior do ventrículo direito. 
 
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Número e desembocadura: de 3 a 4 veias que desembocam diretamente no átrio direito. A 
veia marginal direita é uma destas, porém, pode desembocar no seio coronário, neste caso, 
percorre posteriormente o sulco atrioventricular ou coronário entre átrio e ventrículo direitos, 
sendo denominada nesta localidade de veia cardíaca parva. 
 
3. Veias cardíacas mínimas: 
Localização: nas paredes das 4 câmaras cardíacas. 
Formação: na espessura das paredes das câmaras cardíacas. 
Desembocadura: na própria câmara em que se localizam. 
 
DRENAGEM CAVA SUPERIOR 
O território de drenagem da veia cava superior inclui: cabeça, pescoço, membro superior, 
paredes torácica e abdominal. 
1. Cabeça: crânio 
Seios da abóbada craniana: seio sagital superior, seio sagital inferior, seio reto, confluência 
dos seios, seio occipital, seios transversos e seios sigmóideos. 
 
V. temporal superficial 
Localização: parte lateral do crânio, anteriormente ao pavilhão auricular. 
Drenagem: crânio e couro cabeludo. 
Desembocadura: une-se à veia maxilar para formar a veia retromandibular. 
 
2. Cabeça: face 
V. facial 
Localização: sulco nasogeniano. 
Drenagem: estruturas superficiais da face. 
Desembocadura: variável. Desemboca freqüentemente na veia jugular interna juntamente 
com uma divisão da 
veia retromandibular. 
 
3. Pescoço 
V. jugular externa 
Localização: cruza superficialmente o músculo esternocleidomastóideo. 
Drenagem: além dos territórios de suas veias formadoras (auricular posterior e 
retromandibular), pescoço e ombro. 
Tributárias: v. jugular anterior, (arco jugular), v. transversa do pescoço. 
Desembocadura: v. subclávia, v. jugular interna ou ângulo jugulo-subclávio. 
 
V. jugular interna 
Localização: lateralmente à artéria carótida comum. 
Drenagem: crânio, face e pescoço. 
Tributárias: vv. Facial, lingual, faríngeas, tireóideas superior e média. 
Desembocadura: une-se à veia subclávia para formar a veia braquiocefálica. 
 
V. vertebral 
Localização: passa pelos forames transversos da região cervical da coluna vertebral. 
Drenagem: pescoço. 
Desembocadura: v. braquiocefálica. 
 
4. Membro superior 
Veias superficiais 
Rede venosa dorsal da mão 
Localização: dorso da mão. 
Formação: veias digitais dorsais e metacárpicas dorsais. 
Drenagem: mão. 
Desembocadura: as extremidades lateral e medial da rede venosa dorsal da mão formam, 
respectivamente, as veias cefálica e basílica. 
 
 
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V. cefálica 
Localização: margem lateral do antebraço, anterior à fossa cubital, lateralmente ao 
músculo bíceps braquial e sulco deltopeitoral. 
Drenagem: mão, antebraço, braço e ombro. 
Desembocadura: aprofunda-se na fáscia sobre o sulco deltopeitoral e desemboca na veia 
axilar. 
 
V. basílica 
Localização: trajeto póstero-medial no antebraço, anteriormente à fossa cubital e 
medialmente ao músculo bíceps braquial. 
Drenagem: mão, antebraço e braço. 
Desembocadura: perfura a fáscia braquial e aprofunda-se no terço inferior do 
braço e continua seu trajeto ascendente, medialmente aos vasos braquiais. 
No limite entre braço e axila continua-se como veia axilar. (alguns autores 
descrevem que a veia basílica une-se às veias braquiais para formar a veia axilar). 
 
Vv. ulnares Vv. RadiaisVv. braquiais 
 
V. axilar 
Formação: é continuação da veia basílica a partir da margem inferior do músculo redondo 
maior. (alguns 
autores consideram veia axilar a partir da junção das veias braquiais com a veia basílica). 
Localização: na axila, entre as margens inferior do músculo redondo maior e lateral da 
primeira costela. 
Drenagem: membro superior e parede torácica. 
Desembocadura: continua-se como veia subclávia a partir da margem lateral da primeira 
costela. 
Tributárias: veias cefálica, subescapular, torácica lateral (=toracoepigástrica), etc... 
 
V. Subclávia 
Formação: é continuação da veia axilar a partir da margem lateral da primeira costela. 
Drenagem: membro superior, parede torácica e pescoço. 
Desembocadura: junta-se à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica. 
Tributárias: veia jugular externa, arco jugular, etc... 
 
5. Tórax 
Vv. braquiocefálicas direita e esquerda 
Formação: respectivamente, pela junção das veias subclávias e jugulares internas direitas e 
esquerdas. 
Drenagem: cabeça, pescoço, membros superiores e parede torácica. 
Desembocadura: as veias braquiocefálicas unem-se para formar a veia cava superior. 
Tributárias: veias tireóidea inferior e torácicas internas. 
 
Vv. torácicas internas 
Formação: pela junção das veias epigástrica superior e musculofrênica. 
Drenagem: paredes torácica e ântero-lateral do abdome 
Desembocadura: nas veias braquiocefálicas. 
Tributárias: veias intercostais anteriores dos 6 espaços intercostais superiroes. 
 
Vv. intercostais posteriores 
Anastomosam-se com as veias intercostais anteriores ao longo dos espaços intercostais. 
Drenagem: parede torácica. 
Desembocadura: lado direito – v. ázigo. 
lado esquerdo – vv. hemiázigo e hemiázigo acessória. 
 
V. intercostal suprema 
 
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Corresponde aos 2 ou 3 primeiros espaços intercostais. 
Desembocadura: lado direito – v. ázigo. 
lado esquerdo – v. braquiocefãlica (variação anatômica). 
 
V. hemiázigo 
Formação: junção das vv. subcostal e lombar ascendente esquerdas. 
Localização: na porção inferior e à esquerda da parte torácica da coluna vertebral. 
Drenagem: paredes torácica e posterior do abdome e esôfago. 
Desembocadura: na veia ázigo. Cruza anteriormente a parte torácica da coluna vertebral ao 
nível de T8. 
 
V. hemiázigo acessória 
Formação: continuação da quarta veia intercostal esquerda; podendo ser a união das quatro 
primeiras veias 
intercostais esquerdas. 
Localização: na porção superior e à esquerda da parte torácica da coluna vertebral. 
Drenagem: parede torácica, esôfago, brônquios e pulmões. 
Desembocadura: na veia ázigo. Cruza anteriormente a parte torácica da coluna vertebral ao 
nível de T7. Em 
alguns casos une-se à veia hemiázigo e formam uma veia que desemboca na v. ázigo. 
 
V. ázigo 
Formação: é formada pela união das veias subcostal e lombar ascendente direitas. 
Localização: à direita da parte torácica da coluna vertebral, póstero-lateralmente ao esôfago. 
Passa 
posteriormente e curva-se sobre o brônquio principal direito (arco da v. ázigo). 
Drenagem: paredes torácica e posterior do abdome, esôfago, brônquios, pulmões, etc... 
Desembocadura: veia cava superior. 
 
V. cava superior 
Formação: pela união das veias braquiocefálicas direita e esquerda. 
Drenagem: cabeça, pescoço, membros superiores e tórax. 
Desembocadura: átrio direito. 
 
DRENAGEM VEIA CAVA INFERIOR 
1. Membro inferior 
Veias superficiais 
 
V. safena parva 
Formação: pela veia marginal lateral da rede venosa dorsal do pé. 
Localização: passa posteriormente ao maléolo lateral, sobe posteriormente pela perna, perfura 
a fáscia e corre 
em seu desdobramento, aprofunda-se no terço superior da perna, entre as cabeças lateral e 
medial do músculo 
gastrocnêmio para desembocar na veia poplítea. 
Drenagem: pé e perna. 
Desembocadura: veia poplítea. (alguns casos na veia safena magna). 
 
V. safena magna 
Formação: pela veia marginal medial da rede venosa dorsal do pé. 
Localização: passa anteriormente ao maléolo medial, sobe medialmente pela perna, passa 
pósteromedialmente 
ao joelho, sobe medialmente pela coxa; abaixo do ligamento inguinal aprofunda-se, atravessa o 
hiato safeno na fáscia para desembocar na veia femoral. 
Drenagem: pé, perna, parede abdominal e genitália externa. 
Tributárias: veias safena acessória (medial e/ou lateral), pudenda externa superficial, 
epigástrica superficial e 
circunflexa superficial do ílio. 
 
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Desembocadura: veia femoral. 
 
V. poplítea 
Formação: pela união das veias tibiofibulares (junção de veias tibiais posteriores e fibular e 
tibiais anteriores e 
fibular). Os autores descrevem que a veia poplítea é formada pela junção das veias tibiais 
posteriores, tibiais 
anteriores e fibulares. 
Localização: fossa poplítea. 
Drenagem: pé, perna e joelho. 
Tributárias: veias safena parva e geniculares. 
Desembocadura: continua-se como veia femoral ao penetrar no canal dos adutores (=canal de 
Hunter) através 
do hiato adutor. 
 
V. femoral 
Formação: é continuação da veia poplítea. 
Localização: coxa (canal dos adutores e trígono femoral). 
Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa. 
Tributárias: veias safena magna, femoral profunda e circunflexas lateral e medial. 
Desembocadura: continua-se como veia ilíaca externa ao cruzar profundamente o ligamento 
inguinal. 
 
V. ilíaca externa 
Formação: é continuação da veia femoral. 
Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa. 
Tributárias: veias epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio. 
Desembocadura: une-se à veia ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum. 
 
V. ilíaca interna 
Formação: é variável, pela reunião de suas tributárias. 
Drenagem: região glútea, estruturas pélvicas, órgãos genitais externos e internos. 
Tributárias: veias glútea inferior, pudenda interna, retal média, vesical, obturatória, glútea 
superior e veias de 
órgãos genitais. 
Desembocadura: une-se à veia ilíaca externa para formar a veia ilíaca comum. 
 
Vv. ilíacas comuns direita e esquerda 
Formação: respectivamente, pela união das veias ilíacas externa e interna direitas e 
esquerdas. 
Localização: entre a articulação sacroilíaca e corpo de L5. 
Drenagem: membro inferior, parede abdominal, genitália externa e interna, parede e estruturas 
pélvicas. 
Tributárias: veias iliolombar e sacral mediana (na v. ilíaca comum esquerda). 
Desembocadura: unem-se para formar a veia cava inferior ao nível do corpo de L5. 
 
Vv. renais direita e esquerda 
Drenagem: v. renal direita - rim e ureter. 
v. renal esquerda - rim, ureter, genitália interna, glândula supra-renal e 
músculo diafragma. 
Tributárias: v. renal esquerda - v. gonadal esquerda e v. supra-renal. 
Desembocadura: ambas na veia cava inferior. 
 
Vv. hepáticas 
Formação: sistema porta do parênquima hepático. 
Drenagem: fígado. 
Desembocadura: veia cava inferior. 
 
 
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V. cava inferior 
Formação: pela junção das veias ilíacas comuns direita e esquerda ao nível do corpo de L5. 
Localização: é anterior à parte lombar da coluna vertebral, a direita da parte abdominal da 
aorta, passa 
posteriormente ao fígado no sulco da veia cava inferior, atravessa o forame da veia cava no 
músculo diafragma 
e apresenta um trajeto de milímetros na cavidade torácica. 
Drenagem: membros inferiores, cavidade e estruturas pélvicas, genitália externa e interna, 
parede e órgãos 
abdominais e músculo diafragma. 
Tributárias: veias lombares, gonadal direita, renais, supra-renal direita e frênicas inferiores. 
Desembocadura:no átrio direito. 
 
DRENAGEM PORTA 
V. mesentérica inferior 
Drenagem: reto e colos sigmóide, descendente e parte esquerda do transverso. 
Tributárias: veias retal superior, sigmóideas e cólica esquerda. 
Desembocadura: é variável: v. esplênica (maior freqüência), 
v. mesentérica superior (menor freqüência) e 
junção das vv. mesentérica superior e esplênica, participando 
da formação da veia porta. 
 
V. mesentérica superior 
Drenagem: ceco e apêndice vermiforme, colos ascendente e parte direita do transverso, 
intestino delgado, 
pâncreas e estômago. 
Tributárias: veias jejuno-ileais, ileocólica, cólicas direita e média, gastro-omental direita e 
pancreaticoduodenais. 
Desembocadura: junta-se à veia esplênica para formar a veia porta; posteriormente ao colo do 
pâncreas. 
 
V. esplênica 
Drenagem: estômago, baço, pâncreas e metade esquerda do intestino grosso. 
Tributárias: veias gastro-omental esquerda, gástricas curtas, pancreáticas e mesentérica 
inferior. 
Desembocadura: junta-se à veia mesentérica superior para formar a veia porta; 
posteriormente ao colo do 
pâncreas. 
 
V. gástrica esquerda 
Drenagem: estômago e esôfago. 
Desembocadura: veia porta. 
 
V. gástrica direita 
Drenagem: estômago e duodeno. 
Desembocadura: veia porta. 
 
.
 
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ANATOMIA 
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SISTEMA RESPIRATÓRIO 
NARIZ 
Ossos nasais 
Maxilas 
Cartilagem alar maior 
Septo nasal – partes óssea, cartilagínea e membranácea. 
Lâmina perpendicular do etmoide 
Vômer 
Cartilagem do septo nasal 
Narinas 
Vestíbulo do nariz 
Limiar do nariz 
Concha nasal superior 
Meato nasal superior 
Concha nasal média 
Meato nasal médio 
Concha nasal inferior 
Meato nasal inferior 
Cóanas 
 
SEIOS PARANASAIS 
Seio frontal 
Seio maxilar 
Seio esfenoidal 
Células etmoidais 
 
FARINGE 
Parte nasal da faringe 
Toro tubário 
Óstio faríngeo da tuba auditiva 
Tonsila faríngea 
 
LARINGE 
Cartilagens da laringe 
Cartilagem tireóidea 
Proeminência laríngea 
Lâminas direita e esquerda 
Incisura tireóidea superior 
Cornos superior e inferior 
Cartilagem cricóidea 
Arco da cartilagem cricóidea 
Lâmina da cartilagem cricóidea 
Cartilagem aritenóidea 
Cartilagem epiglótica 
 
Articulações da laringe 
Articulação cricotireóidea 
Articulação cricoaritenóidea 
 
Membranas e ligamentos da laringe 
Membrana tíreo-hióidea 
 
 
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20 
Cavidade da laringe 
Vestíbulo da laringe 
Prega vestibular 
Ventrículo da laringe 
Glote 
Prega vocal 
Rima da glote 
Cavidade infraglótica 
 
TRAQUEIA 
Partes cervical e torácica 
Cartilagens traqueais 
Ligamentos anulares 
Parede membranácea 
Carina da traqueia 
 
ÁRVORE BRONQUIAL 
Brônquio principal direito 
Brônquio lobar superior 
Brônquio lobar médio 
Brônquio lobar inferior 
Brônquios segmentares 
 
PULMÃO 
Base do pulmão 
Ápice do pulmão 
Face costal 
Face mediastinal 
Impressão cardíaca (pulmão esquerdo) 
Impressão da aorta (pulmão esquerdo) 
Impressão da veia ázigo (pulmão direito) 
Face diafragmática 
Face interlobar 
Hilo do pulmão 
Lobo superior 
Língula do pulmão esquerdo 
Lobo médio do pulmão direito 
Lobo inferior 
Fissura oblíqua 
Fissura horizontal do pulmão direito 
 
PLEURA 
Pleura visceral 
Pleura parietal 
Recesso costodiafragmático 
Recesso costomediastinal 
Mediastino 
 
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ANATOMIA 
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ROTEIRO DE PRÁTICA 
 
SISTEMA URINÁRIO 
 
RINS 
Margem lateral 
Margem medial 
Hilo renal 
Seio renal 
Face anterior 
Face posterior 
Polo superior 
Polo inferior 
Cápsula fibrosa 
Cápsula adiposa 
 
Parênquima renal 
Medula renal 
Pirâmides renais 
Base da pirâmide 
Papila renal (ápice) 
Córtex renal 
Colunas renais 
Artéria renal 
Veia renal 
Vv. dos segmentos 
Pelve renal 
Cálices renais maiores 
Cálices renais menores 
 
URETER 
Parte abdominal 
Parte pélvica 
 
BEXIGA URINÁRIA 
Ápice da bexiga 
Ligamento umbilical mediano 
Corpo da bexiga 
Fundo da bexiga 
Colo da Bexiga 
M. detrusor da bexiga 
Úvula da bexiga 
Trígono da bexiga 
Prega interuretérica 
Óstio do ureter 
Óstio interno da uretra 
 
URETRA MASCULINA 
Parte prostática 
Parte membranácea 
Parte esponjosa (“peniana”) 
Segmento bulbar 
Fossa navicular da uretra 
Óstio externo da uretra 
 
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URETRA FEMININA 
Óstio externo da uretra 
 
 
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ANATOMIA 
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ROTEIRO DE PRÁTICA 
 
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
 
ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS 
 
TESTÍCULOS 
Polos superior e inferior 
Faces lateral e medial 
Margens anterior e posterior 
Túnica albugínea 
Túnica vaginal do testículo: lâminas parietal e visceral 
Seio do epidídimo 
 
EPIDÍDIMO 
Cabeça, corpo e cauda do epidídimo 
 
DUCTO DEFERENTE 
Partes escrotal, funicular, inguinal e pélvica 
Ampola do ducto deferente 
 
FUNÍCULO ESPERMÁTICO 
 
VESÍCULA SEMINAL 
 
DUCTO EJACULATÓRIO 
 
PRÓSTATA 
Base, ápice e istmo da próstata 
Lobos direito, esquerdo e médio da próstata 
 
ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS 
 
PÊNIS 
Raiz do pênis: bulbo do pênis e ramos direito e esquerdo do pênis 
Corpo do pênis 
Corpos cavernosos do pênis 
Túnica albugínea dos corpos cavernosos 
Septo do pênis 
Corpo esponjoso do pênis 
Túnica albugínea do corpo esponjoso 
Parte esponjosa da uretra 
Glande do pênis 
Óstio externo da uretra 
Coroa da glande 
Colo da glande 
Prepúcio do pênis 
Frênulo do prepúcio 
 
ESCROTO 
Pele do escroto 
Túnica dartos 
Rafe do escroto 
Septo do escroto 
 
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ROTEIRO DE PRÁTICA 
 
SISTEMA GENITAL FEMININO 
 
ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS 
 
OVÁRIO 
Margem livre 
Margem mesovárica 
Extremidade tubária 
Extremidade uterina 
Face medial 
Face lateral 
Ligamento útero-ovárico 
Ligamento suspensor do ovário 
 
TUBA UTERINA 
Infundíbulo da tuba uterina 
Fímbrias da tuba uterina 
Ampola da tuba uterina 
Istmo da tuba uterina 
Parte uterina 
 
ÚTERO 
Fundo do útero 
Corpo do útero 
Istmo do útero 
Colo do útero 
Porção supravaginal do colo 
Porção vaginal do colo 
Margens direita e esquerda do útero 
Faces anterior e posterior 
Cavidade do útero 
Canal do colo do útero 
Óstio do útero 
Lábios anterior e posterior 
Túnica serosa (=perimétrio) 
Túnica muscular (=miométrio) 
Túnica mucosa (=endométrio) 
Ligamento redondo do útero 
Ligamento largo do útero 
Mesossalpinge 
Mesométrio 
Mesovário 
Escavação vesicouterina 
Escavação retouterina 
Prega retouterina 
 
VAGINA 
Fórnice da vagina 
Partes anterior, laterais e posterior 
Paredes anterior e posterior 
Óstio da vagina 
 
 
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ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS 
 
MONTE DO PÚBIS 
LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO 
Comissura anterior dos lábios 
Comissura posterior dos lábios 
Rima do pudendo 
 
LÁBIOS MENORES DO PUDENDO 
Prepúcio do clitóris 
Frênulo do clitóris 
 
CLITÓRIS 
Ramo do clitóris 
Corpo do clitórisGlande do clitóris 
 
VESTÍBULO DA VAGINA 
Óstio externo da uretra 
Óstio da vagina 
 
GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES 
 
BULBO DO VESTÍBULO 
 
PERÍNEO 
Corpo do períneo 
 
Espaço superficial do períneo 
M. transverso superficial do períneo 
M. isquiocavernoso 
M. bulboesponjoso 
 
Espaço profundo do períneo 
M. esfíncter externo da uretra 
 
 
Diafragma pélvico 
M. levantador do ânus 
M. puborretal 
M. pubococcígeo 
M. isquiococcígeo 
M. coccígeo

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