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ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 1 ANATOMIA PROF. DR. RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA ROTEIRO DE PRÁTICA SISTEMA DIGESTÓRIO BOCA Lábios e bochechas (com corpo adiposo da bochecha) Rima da boca Ângulo da boca Cavidade oral Vestíbulo da boca Cavidade própria da boca Palato duro (com pregas palatinas transversas e rafe do palato) Palato ósseo Processo palatino da maxila Lâmina horizontal do palatino Palato mole (= véu palatino) Músculos do palato mole e fauces M. levantador do véu palatino M. tensor do véu palatino M. da úvula M. palatofaríngeo M. palatoglosso Dentes Arco dental maxilar (=superior) Arco dental mandibular (=inferior) Tipos de dentes: incisivos, caninos, pré-molares e molares Língua Raiz da língua Corpo da língua Ápice, dorso e margens Frênulo da língua Papilas linguais: filiformes, fungiformes, folhadas e circunvaladas Tonsilas linguais Músculos extrínsecos da língua M. genioglosso M. estiloglosso M. palatoglosso M. hioglosso Camada de músculos intrínsecos Fauces Istmo das fauces Úvula palatina Arco palatoglosso Glândulas salivares maiores Glândula parótida e ducto parotídeo Glândula submandibular e ducto submandibular Glândula sublingual Músculos da mastigação M. temporal M. masseter M. pterigóideos lateral e medial Músculos supra-hióideos M. digástrico M. gêniohióideo ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 2 M. milohióideo (este constitui o “diafragma oral”) M. estilo-hióideo FARINGE (Estabelecer os limites entre as partes da faringe) Parte nasal da faringe Parte oral da faringe Pregas glossoepiglóticas mediana e laterais Valécula epiglótica Fauces Arco palatofaríngeo Fossa tonsilar Tonsila palatina Parte laríngea da faringe Recesso piriforme Músculos da faringe Constritores: M. constritor superior da faringe M. constritor médio da faringe M. constritor inferior da faringe Levantadores: M. estilofaríngeo M. palatofaríngeo M. salpingofaríngeo ESÔFAGO Partes cervical, torácica e abdominal (estabelecer os limites). ESTÔMAGO Paredes anterior e posterior Cárdia, fundo gástrico, corpo gástrico e parte pilórica Curvaturas maior e menor Piloro (na transição entre estômago e duodeno) Omentos maior e menor (projeção de peritônio) INTESTINO DELGADO Duodeno Parte superior Parte descendente Papila maior do duodeno Parte horizontal Parte ascendente Flexura duodenojejunal Jejuno e íleo (constituem as alças intestinais, que se fixam na parede posterior do abdome pelo mesentério). Mesentério INTESTINO GROSSO ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 3 Ceco Apêndice vermiforme Papila ileal (válvula íleo-cecal) Colo ascendente Flexura direita do colo Colo transverso Mesocolo transverso Flexura esquerda do colo Colo descendente Colo sigmoide Mesocolo sigmoide Saculações do colo Apêndices omentais do colo Tênias do colo (fitas musculares características do ceco e colos) Reto Pregas transversais do reto Ampola do reto Flexura sacral Canal anal Flexura anorretal Colunas anais Mm. esfíncteres externo e interno do ânus Ânus (abertura do canal anal para o meio exterior) FÍGADO Faces diafragmática e visceral Lobos hepático direito, hepático esquerdo, quadrado e caudado Porta do fígado (=hilo, por onde passam estruturas do pedículo do fígado). Pedículo do fígado: v. porta, a. hepática própria e ducto hepático comum Ligamentos falciforme, redondo do fígado e coronário. Vesícula biliar Ducto hepático comum, ducto cístico e ducto colédoco (ampola hepatopancreática) Sulco da veia cava e fossa da vesícula biliar PÂNCREAS Cabeça, colo, corpo e cauda do pâncreas Ducto pancreático PERITÔNIO Peritônio parietal e peritônio visceral ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 4 ANATOMIA PROF. DR. RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA ROTEIRO DE PRÁTICA SISTEMA CIRCULATÓRIO CORAÇÃO A - Conceito: é um músculo ôco com função de bomba aspirante e impulsora do sangue. B - Situação: na cavidade torácica, entre as duas regiões pleuropulmonares, na região denominada de mediastino médio. C - Forma: no vivo, cone com a base para cima. No cadáver, pirâmide triangular com a base para cima. D - Configuração externa: três faces, uma base, um ápice, uma margem, 4 sulcos e paredes. Faces: podemos distinguir as faces do coração a partir destas comparações: Face: Esternocostal Esquerda ou Pulmonar Diafragmática Superfície: pouco abaulada bem abaulada plana Gordura: acentuada discreta praticamente ausente Base: aurículas, aorta e aurícula esquerda e vv. átrios e vv. cavas e tronco pulmonar. pulmonares esquerdas. pulmonares direitas. Sulcos: oblíquo ausente vertical CONSTITUIÇÃO: Na face esternocostal ou anterior, identificamos as paredes do ventrículo direito (predominante), ventrículo esquerdo e sulco interventricular anterior (ponto de referência para a identificação das paredes). Na face esquerda ou pulmonar, identificamos a parede do ventrículo esquerdo. Na face diafragmática ou inferior, identificamos as paredes dos ventrículos direito e esquerdo e o sulco interventricular posterior (ponto de referência para a identificação das paredes). Não há predomínio evidente entre as paredes ventriculares. Base (acima do sulco atrioventricular ou coronário) Veia cava superior: lateral e posterior à artéria aorta. Desemboca no átrio direito e drena o sangue proveniente da cabeça, pescoço, membros superiores e tórax (região supradiafragmática). Veia cava inferior: logo acima do sulco atrioventricular. Geralmente só é possível visualizar o óstio de sua desembocadura no átrio direito. Drena o sangue proveniente dos membros inferiores, cavidades e órgãos pélvicos e abdominais (região infradiafragmática). Veias pulmonares: em número de 4 (quatro), desembocam no átrio esquerdo, duas à direita e duas à esquerda. Dependendo do nível de secção realizado para retirar o coração da cavidade torácica, podemos ter 4 óstios ou, 1 óstio comum de um lado e 2 óstios separados do outro ou, 1 óstio comum de cada lado. As veias pulmonares direitas estão muito próximas do sulco interatrial. Artéria aorta: originando-se no ventrículo esquerdo, apresenta trajeto ascendente, cruzando posteriormente o tronco pulmonar e reaparecendo à direita deste (aorta ascendente), para em seguida, descreve um arco para trás e para a esquerda (arco da aorta). ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 5 Tronco pulmonar: originando-se no ventrículo direito, apresenta trajeto ascendente e para a esquerda, cruzando anteriormente a artéria aorta; inferiormente ao arco da aorta, bifurca-se nas artérias pulmonares direita e esquerda. Átrios: são as cavidades receptoras de sangue e, as aurículas são os seus prolongamentos. Áurículas: são expansões anteriores dos átrios direito e esquerdo, apresentam forma de orelhas que se prolongam lateralmente à aorta (aurícula direita) e ao tronco pulmonar (aurícula esquerda). Margem direita: é o encontro das faces esternocostal e diafragmática. Constituída unicamente por parede do ventrículo direito que, por não se hipertrofiar, como as paredes do ventrículo esquerdo, não chegou a constituir uma face como no lado esquerdo. Sulcos: a separação interna entre átrios direito e esquerdo, entre os ventrículos direito e esquerdo eentre os átrios e ventrículos, se evidencia externamente através de depressões denominadas de sulcos. Sulcos interventriculares: o sulco interventricular anterior situa-se na face esternocostal e é preenchido por gordura e vasos (a. e v. interventriculares anteriores). O sulco interventricular anterior apresenta trajeto oblíquo da esquerda para a direita, originando-se lateralmente ao tronco pulmonar e prolongando-se até o ápice do coração. O sulco interventricular posterior situa-se na face diafragmática, e é preenchido por vasos (a. e v. interventriculares posteriores), este sulco apresenta trajeto praticamente perpendicular ao ápice do coração, no qual se prolonga. Incisura do ápice: é uma reentrância situada no ápice do coração, resultado da continuidade dos sulcos interventriculares anterior e posterior. A parte mais saliente do ápice do coração é constituída unicamente pela parede do ventrículo esquerdo. Sulco interatrial: situado na base do coração, estende-se entre as veias pulmonares direitas e o seio venoso (entre as desembocaduras das vv. cavas superior e inferior). Internamente corresponde ao septo interatrial. Sulco atrioventricular ou coronário: situado entre a base e as faces cardíacas, contorna o coração, sendo interrompido na frente, onde é cruzado pela raiz do tronco pulmonar. Este sulco é preenchido posteriormente pelo seio coronário, anteriormente, pelo tronco da a. coronária direita e lateralmente à esquerda, pelo tronco da a. coronária esquerda e a. circunflexa. E - Orientação do coração: ápice para baixo, para a esquerda e para frente, isto é, o eixo maior do coração está disposto de cima para baixo, da direita para a esquerda e de trás para frente. F - Fixação do coração: o coração é mantido em sua posição pela sua continuidade com os vasos da base, como as artérias pulmonares direita e esquerda e principalmente a cruz venosa, que é constituída da seguinte forma: braço vertical - vv. cavas inferior e superior; braço horizontal - vv. pulmonares direitas e esquerdas. G – Suspensão do coração: o coração mantém-se suspenso na cavidade torácica pela continuidade com a artéria aorta. H - CONFIGURAÇÃO INTERNA DO CORAÇÃO ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 6 Septo interatrial: é uma parede que separa os átrios direito e esquerdo, em ambos os lados, o septo apresenta vestígios fetais da primitiva comunicação interatrial na vida intra-uterina. Septo atrioventricular: é a porção do septo que separa o átrio direito do ventrículo esquerdo, isto ocorre porque o átrio direito é mais alongado que o átrio esquerdo, devido a tração exercida pelas vv. cavas superior e inferior (braço vertical da cruz venosa) em comparação a tração horizontal exercida pelas vv. pulmonares direitas e esquerdas sobre o átrio esquerdo. Septo interventricular: é uma parede que separa os ventrículos direito e esquerdo. Este septo apresenta duas porções: Membranácea, que é superior e fina, e Muscular, que é inferior e volumosa. Óstios atrioventriculares: são as passagens existentes entre os átrios e ventrículos correspondentes. Os óstios atrioventriculares direito e esquerdo podem estar ocluídos pelas valvas atrioventriculares direita (valva tricúspide) e esquerda (valva bicúspide ou mitral), ou permeável quando estas valvas estão abertas. ÁTRIO DIREITO Apresenta duas porções: a posterior, na qual se abrem as grandes veias; é derivada embriologicamente do corno direito do seio venoso absorvido, tem paredes lisas, sendo denominada seio das veias. A anterior, com paredes rugosas (músculos pectíneos) é derivada embriologicamente do próprio átrio primitivo e está em continuidade com a aurícula direita, anteriormente. O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito através do óstio atrioventricular direito. O seio das veias inclui a porção posterior e a parede lateral até a crista terminal. Nesta região do átrio direito desembocam os seguintes vasos: Veia cava superior: desemboca superiormente na porção posterior do átrio. Seu óstio está dirigido para baixo e para frente, não possuindo válvulas. Veia cava inferior: desemboca na parte mais baixa da porção posterior do átrio, próximo ao septo interatrial. Seu óstio encontra-se guarnecido por uma válvula semilunar rudimentar, a válvula da veia cava inferior. Esta válvula durante a vida intra-uterina é bem desenvolvida, servindo para dirigir o sangue da veia cava inferior para o átrio esquerdo através do forame oval, localizado no septo interatrial. Seio coronário: transporta a maior parte do sangue venoso do próprio coração. A sua desembocadura localiza-se entre o óstio da veia cava inferior e o óstio atrioventricular direito, sendo protegida por uma delgada válvula semilunar, denominada válvula do seio coronário, que impede refluxo do sangue para dentro do seio coronário durante a contração atrial. Os forames das veias cardíacas mínimas são os óstios das diminutas veias (vv. cardíacas mínimas), que transportam uma pequena quantidade de sangue diretamente da parede cardíaca. Outros óstios de desembocadura (também pequenos) na parede anterior do átrio direito pertencem às vv. cardíacas anteriores, que drenam a parede anterior do ventrículo direito. Crista terminal: uma crista muscular, situada principalmente na parede lateral do átrio direito. Ocupa o lugar da válvula venosa do embrião, correspondendo pela posição, ao sulco terminal da superfície externa do átrio. A crista terminal indica a junção entre a parte do átrio direito originada da absorção do corno direito do seio venoso (porção posterior) e a parte derivada do átrio primitivo (porção anterior). Músculos pectíneos: são cristas musculares com disposição paralela, que a partir da crista terminal correm para frente, inclinando-se em direção do óstio atrioventricular direito. Na ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 7 aurícula direita , os músculos pectíneos unem-se entre si, de modo a formar uma rede muscular. Os músculos pectíneos já revestiam a parede do átrio primitivo do coração fetal. Fossa oval: é uma depressão oval na parte inferior do septo interatrial, acima e à esquerda do óstio da veia cava inferior. É vestígio do forame oval, uma comunicação interatrial existente no coração fetal. A membrana que forma o assoalho da fossa oval, corresponde ao septo primeiro (septum primum) do coração fetal. Limbo da fossa oval: é a margem saliente da fossa oval e representa o vestígio da separação medial (válvula), que existia entre o seio venoso e o átrio primitivo durante a fase fetal do desenvolvimento cardíaco. ÁTRIO ESQUERDO É menor do que o direito, porém suas paredes são mais espessas. A aurícula esquerda, projeta-se para frente saindo de seu ângulo superior esquerdo. A cavidade do átrio esquerdo é formada, em grande parte, pela veia pulmonar primitiva e as porções proximais das vv. pulmonares direitas e esquerdas, que foram incorporadas à cavidade atrial durante o desenvolvimento cardíaco. No interior do átrio esquerdo verificamos as seguintes estruturas: os óstios das veias pulmonares, em número de 4 (quatro), abrem-se na parte superior da superfície posterior do átrio. O óstio atrioventricular esquerdo, que comunica o átrio com o ventrículo correspondente. Os forames das vv. cardíacas mínimas, são os óstios de diminutas veias que trazem o sangue da musculatura cardíaca. Os músculos pectíneos, menos numerosos e menores do que aqueles do átrio direito, estão confinados à superfície interna da aurícula esquerda. No septo interatrial, pode ser vista uma impressão em forma de semilua, limitada embaixo por uma crista em crescente, cuja concavidade está dirigida para cima(Válvula do forame oval); esta válvula é o vestígio da margem superior do septo primeiro que delimita o forame oval do lado esquerdo, durante a circulação fetal. ELEMENTOS COMUNS AOS VENTRÍCULOS DIREITO E ESQUERDO Trabéculas cárneas: são colunas musculares arredondadas ou irregulares que se projetam de toda a superfície interna dos ventrículos, com exceção do infundíbulo, no ventrículo direito, cuja parede é lisa. Funções: a) orientar a corrente sanguínea; b) nutrição do miocárdio através do endocárdio, e c) auxiliar na contração dos ventrículos. As trabéculas cárneas podem ser de três tipos: 1º) crista: trabécula cárnea presa à parede ventricular em toda sua extensão; 2º) ponte: trabécula cárnea presa à parede ventricular apenas pelas extremidades e livre na parte média, e 3º) músculos papilares ou pilares: trabécula cárnea que se continua pela sua base com a parede ventricular, e seu ápice projeta- se na cavidade ventricular e se continua com as cordas tendíneas, que se inserem nas válvulas das valvas atrioventriculares direita e esquerda. Aparelho valvar: é o conjunto de estruturas que fecham ou abrem o óstio atrioventricular de acordo com a fase do ciclo cardíaco (sístole ou diástole). Anéis fibrosos direito e esquerdo: são contornos dos óstios atrioventriculares, no qual estão inseridas as válvulas. ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 8 Válvula ou cúspide: é uma membrana com uma margem aderente, presa ao anel fibroso, e uma margem livre, que se aproxima das outras margens livres, das demais válvulas, ocluindo o óstio atrioventricular. Para a oclusão do óstio atrioventricular, são necessárias mais de uma válvula; e ao conjunto de válvulas, denominamos valva. A valva quando fechada impede a passagem de sangue do átrio para o ventrículo e vice-versa. Cordas tendíneas: são estruturas delgadas, semelhantes a fios que prendem as válvulas ao músculos papilares e impedem a eversão das válvulas. Músculos papilares ou pilares: trabécula cárnea que se continua pela sua base com a parede ventricular, e seu ápice projeta-se na cavidade ventricular e se continua com as cordas tendíneas, que se inserem nas válvulas das valvas atrioventriculares direita e esquerda. VENTRÍCULO DIREITO Estende-se do átrio direito até próximo ao ápice do coração. A parede do ventrículo direito é mais delgada (3-4mm) do que àquela do ventrículo esquerdo, estando na proporção de 1:3. O interior do ventrículo direito é parcialmente dividido em duas partes, de entrada e de saída, por uma crista muscular, denominada crista supraventricular , situada entre os óstios atrioventricular direito e pulmonar; esta trabécula cárnea do tipo crista orienta a corrente sanguínea da via de entrada para a via de saída do ventrículo direito. A via de entrada tem paredes rugosas, devido a presença de trabéculas cárneas. Ela recebe o sangue do átrio direito através do óstio atrioventricular direito. A via de saída ou infundíbulo tem paredes lisas e se dirige para cima, em direção ao óstio pulmonar. O infundíbulo representa uma parte persistente do bulbo do coração que foi incorporada ao ventrículo direito, e esta persistência como via de saída deste ventrículo é atribuída ao suporte que ela fornece à valva pulmonar durante a diástole ventricular, desta forma, dizemos que o infundíbulo é uma região cônica, situada por dentro do cone arterial e que antecede a origem do tronco pulmonar. Valva atrioventricular direita (valva tricúspide): é o conjunto constituído geralmente por 3 válvulas, situadas entre o átrio e o ventrículo direitos. De acordo com suas localizações, as válvulas são denominadas de: anterior, posterior e septal. Trabécula septomarginal: é uma trabécula cárnea, tipo ponte, situada próxima ao ápice do ventrículo direito, ligando o septo interventricular ao músculo papilar anterior e parede anterior do ventrículo direito. A trabécula septomarginal tem valor histórico por ter sido esquematizada por Leonardo Da Vinci em seus desenhos. Esta trabécula delimita inferiormente o Ostium bulbi, que se localiza entre as vias de entrada e de saída, para orientar a corrente sanguínea em direção ao tronco pulmonar. No interior desta trabécula encontramos o ramo direito do feixe atrioventricular (feixe de His) do complexo estimulante do coração. Músculo papilar anterior ou pilar anterior: O maior de todos, prende-se à parede anterior do ventrículo direito, é freqüentemente único. Músculo papilar posterior ou pilar posterior: preso à parede posterior do ventrículo direito, é pequeno e de número variável. Músculo papilar septal ou pilar septal: pequeno, de número variável, situa-se no septo interventricular (porção muscular), próximo a crista supraventricular e tronco pulmonar. Valva pulmonar: é o conjunto de 3 válvulas semilunares (1 posterior e 2 anteriores, direita e esquerda), situadas entre o infundíbulo e a origem do tronco pulmonar. ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 9 A lúnula é a margem espessada da válvula semilunar; e o nódulo, é uma formação endurecida no centro da lúnula, que completa a oclusão da valva, impedindo o refluxo sanguíneo. VENTRÍCULO ESQUERDO É mais longo e mais cônico do que o ventrículo direito, forma o ápice do coração. A parede ventricular esquerda é cerca de 3 vezes mais espessa (9-12mm) do àquela do ventrículo direito. Valva atrioventricular esquerda (valva mitral ou bicúspide): é o conjunto, freqüentemente, constituído por 2 válvulas (anterior e posterior), situando-se entre o átrio e ventrículo esquerdos. Quando fechada, oclui o óstio atrioventricular esquerdo, e quando aberta permite a passagem de sangue do átrio para o ventrículo esquerdo. Músculo papilar anterior ou pilar anterior: afastado do septo interventricular, preso à parede ânterolateral do ventrículo esquerdo. Músculo papilar posterior ou pilar posterior: próximo ao septo interventricular, preso à parede posterior do ventrículo esquerdo (face diafragmática). A valva aórtica consiste de 3 válvulas semilunares (1 anterior e 2 posteriores, direita e esquerda), que se encontram inseridas no anel fibroso aórtico que circunda o óstio aórtico. A valva aórtica é semelhante à valva pulmonar, mas suas válvulas são maiores, mais espessas e mais resistentes; as lúnulas são mais evidentes e os nódulos mais espessos e salientes. Logo depois das bases das válvulas, a aorta apresenta três dilatações acentuadas, denominadas seios aórticos, que são maiores do que aqueles na origem do tronco pulmonar. ESQUELETO FIBROSO DO CORAÇÃO O esqueleto fibroso do coração está relacionado com os óstios arteriais e atrioventriculares. Esse esqueleto apresenta estruturas interligadas, os trígonos fibrosos direito e esquerdo, os ânulos fibrosos dos óstios arteriais e atrioventriculares, o tendão do infundíbulo e a porção membranácea do septo interventricular. Este esqueleto é formado pelos anéis fibrosos que circundam os óstios atrioventriculares direito e esquerdo e arteriais e, refletindo a grande pressão a que estão submetidos, são mais fortes do lado esquerdo do que do lado direito do coração. As fibras musculares dos átrios e dos ventrículos prendem-se aos anéis atrioventriculares, os quais servem também para a inserção das valvas atrioventriculares direita e esquerda. O intervalo entre o anel fibroso aórtico, na frente, e os anéis fibrosos direito e esquerdo, atrás, é ocupado por uma massa resistente de tecido fibroso, sendo denominado, trígono fibroso direito. Uma massa semelhante, porém menor, de tecido fibroso, denominado trígono fibroso esquerdo, situa-se entre o lado esquerdo do anel fibroso aórtico e a frente do anel fibroso esquerdo. O tendãodo infundíbulo é parte deste mesmo sistema fibroso, é uma faixa tendinosa que liga a face posterior do infundíbulo à aorta. Circundando o óstio do tronco pulmonar temos o anel fibroso pulmonar. PRINCIPAIS ARTÉRIAS Aorta é a maior e principal artéria do corpo humano, já que direta e indiretamente (através de ramos de seus ramos diretos) é responsável pela irrigação (nutrição) dos nossos tecidos. A aorta origina-se no ventrículo esquerdo, assume de início, direção ascendente e para a direita (aorta ascendente), volta-se a seguir para a esquerda e para trás, traçando uma curva (arco da aorta). Coloca-se então, por diante da coluna vertebral a qual acompanha até ao ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 10 nível de L4 (aorta descendente), quando emite seus ramos terminais: aa. ilíacas comuns direita e esquerda. PARTE ASCENDENTE DA AORTA Ramos: Aa. coronárias direita e esquerda 1. A. coronária direita Ramos: Aa. do cone, do nó sinuatrial, atriais, ventriculares, marginal direita e interventricular posterior (ramos interventriculares septais). T. I. - maior parte das paredes do AD e VD, nó sinuatrial (58%), parte da parede posterior do VE e parte posterior e menor do septo interventricular. 2. A. coronária esquerda Ramos: Aa. interventricular anterior (ramos interventriculares septais e diagonais), circunflexa (ramos atriais, do nó sinoatrial (48%), marginal esquerda e posterior do ventrículo esquerdo). T. I. - maior parte das paredes do AE e VE, parte da parede anterior do VD e parte anterior e maior do septo interventricular. ARCO DA AORTA Ramos: tronco braquiocefálico, aa. carótida comum E e subclávia E. 1. Tronco braquiocefálico Ramos: Aa. carótida comum direita e subclávia direita. Aa. carótidas comuns direita e esquerda Ramos: Aa. carótidas interna e externa. A. carótida interna Ramos: Aa. oftálmica e cerebrais anterior e média. T. I. - encéfalo e bulbo ocular. A. carótida externa Ramos: Aa. tireóidea superior, lingual, facial, auricular posterior, occipital, maxilar e temporal superficial. T. I. - pescoço, face, couro cabeludo, crânio e dura-máter. Aa. subclávias direita e esquerda Ramos: Aa. vertebral, torácica interna, dorsal da escápula e troncos tireocervical e costocervical. T. I. - encéfalo, medula espinhal, pescoço, membro superior e paredes torácica e anterolateral do abdome. A. vertebral - (ramos radiculares, Aa. espinhal anterior, inferiores posterioes do cerebelo); a. basilar (ramos: Aa. inferiores anteriores do cerebelo, espinhais posteriores, do labirinto, pontinas, superiores do cerebelo e cerebrais posteriores). medula espinhal (porção cervical) e encéfalo. A. torácica interna {ramos: Aa. pericárdico-frênica, esternais, intercostais anteriores, epigástrica superior e músculo-frênica (ramos intercostais anteriores)} - parede torácica, mama, pericárdio, pleura, m. diafragma e parede anterolateral do abdome. A. axilar (continuação da a. subclávia a partir da margem externa da primeira costela). ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 11 Ramos: Aa. toracoacromial, torácica lateral, subescapular (ramos: Aa. circunflexa da escápula e toracodorsal) e circunflexas anterior e posterior do úmero. T. I. - ombro, região escapular, m. grande dorsal, parede torácica, mama e parte livre do membro superior. A. braquial (continuação da a. axilar a partir da margem inferior do m. redondo maio ou m. peitoral maior) Ramos: Aa. profunda do braço (ramos: Aa. nutrícias do úmero, colateral média e colateral radial), colateral ulnar superior, radial (ramos: aa. recorrente radial, principal do polegar e radial do indicador e ramos palmar superficial e carpal dorsal) e ulnar (ramos: aa. recorrente ulnar, interóssea comum e ramos palmar profundo e carpal dorsal). T. I. - membro superior. Aa. radial e ulnar - cotovelo, antebraço, art. radiocárpica e mão. PARTE DESCENDENTE DA AORTA AORTA TORÁCICA Ramos: 1. Aa. bronquicas - brônquios e pulmões. 2. Aa. esofágicas - esôfago. 3. Aa. mediastinais - órgãos do mediastino. 4. Aa. intercostais posteriores e subcostal - partes posterior e lateral da parede torácica. AORTA ABDOMINAL Ramos: A. frênica inferior T. I. - m. diafragma e glândula supra-renal. Tronco celíaco Ramos: Aa. gástrica esquerda, esplênica ou lienal e hepática comum. T. I. - esôfago abdominal, estômago, baço, pâncreas, duodeno, fígado e vesícula biliar. A. gástrica esquerda - esôfago abdominal e estômago. A. esplênica Ramos: A. gastro-omental esquerda, Aa. gástricas curtas. T. I. - estômago, baço e pâncreas. A. hepática comum Ramos: Aa. hepática própria e gastroduodenal. T. I. - fígado, estômago, pâncreas, vesícula biliar e duodeno. A. mesentérica superior Ramos: A. pancreaticoduodenal inferior, jejuno-ileais, ileocólica, cólica direita e cólica média. T. I. - pâncreas, duodeno, jejuno-íleo e metade direita do intestino grosso. 5. A. gonadal - gônada e ureter. 6. A. renal - rim, glândula supra-renal e ureter. 7. Aa. lombares - parede lombar, medula espinhal e raízes nervosas. A. mesentérica inferior Ramos: Aa. cólica esquerda, sigmoídeas e retal superior. T. I. - metade esquerda do intestino grosso. A.a. renais A.A gonodais ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 12 Aa. ilíaca comum Ramos: Aa. ilíacas interna e externa. A. ilíaca interna A. ilíaca externa Ramos: Aa. epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio. T. I. - membro inferior e parede anterolateral do abdome. A. femoral (continuação da a. ilíaca externa a partir do ligamento inguinal) Ramos: A. femoral profunda. T. I. - membro inferior. A. poplítea (continuação da a. femoral a partir da emergência no canal dos adutores) Ramos: Aa. geniculares, tibial anterior e tronco tibiofibular. T. I. - joelho, perna e pé. A. tibial anterior - região anterior da perna e dorso do pé. A. tibial posterior - regiões posterior da perna e planta do pé. Ramos: Aa. plantares lateral e medial. T. I. - planta do pé. ARTÉRIAS DO CORAÇÃO As artérias do coração procedem das artérias coronárias que freqüentemente são duas: artérias coronárias direita e esquerda. Há relatos excepcionais na literatura, de uma e até quatro artérias coronárias; segundo alguns autores, uma terceira artéria coronária pode ser encontrada entre 30 e 54% dos casos, a maioria delas refere-se à artéria do cone emergindo diretamente da aorta. As artérias coronárias originam-se no início da parte ascendente da aorta, em regiões denominadas seios da aorta, situados entre a parede da artéria e as partes livres das válvulas semilunares. ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA A artéria coronária esquerda, única, origina-se no seio da aorta esquerdo, excepcionalmente seus ramos terminais podem se originar separadamente no mesmo seio. Segundo FORTE 1972, a origem da artéria coronária esquerda situa-se no terço médio do seio (95%), está incluso no seio (88%) e acima da margem livre da válvula semilunar (12%). Seu comprimento varia de 2 a 40mm e seu diâmetro está em torno de 5 a 10mm. Segundo BAPTISTA et al. 1991, a artéria coronária esquerda, de início coloca-se superficialmente no sulco coronário para terminar, após curto trajeto, dividindo-se em dois ramos (54%), três ramos (38%) ou quatro ramos (7%). Seus ramos terminais são: interventricular anterior (descendente anterior) e circunflexa; nos demais casos com 3 ou 4 ramos terminais, temos os ramos diagonais. Artéria Interventricular Anterior É um dos ramos terminais da artéria coronária esquerda, contorna lateralmente o tronco pulmonarpara se colocar no sulco interventricular anterior, que percorrerá até o ápice; segundo JAMES 1961, a artéria pode terminar em sua parte anterior (17%), em sua parte posterior (23%) ou no terço distal do sulco interventricular posterior (60%). Para BAPTISTA e DIDIO 1990, seus ramos laterais distribuem-se pela parede do ventrículo direito (1 a 4), na seguinte seqüência: região do cone (71%), terço superior (21%) e terço médio (28%); pela parede do ventrículo esquerdo (4 a 6), na seguinte seqüência: terço superior (58%); terço médio (58%) e terço inferior (50%) e pela porção anterior do septo interventricular, os ramos septais (4 a 10). ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 13 Em cerca de 12% dos casos observados, a artéria interventricular anterior supre o nó atrioventricular. As anastomoses entre seus ramos com àqueles originados da artéria coronária direita ocorrem na região do cone arterioso, do ápice, do septo interventricular e em alguns outros pontos da parede anterior do ventrículo direito. Artéria Circunflexa É o outro ramo terminal e constante da artéria coronária esquerda (99%) que, após sua origem, segue pelo sulco coronário posteriormente à aurícula esquerda, e dentro deste sulco, contorna a base do coração posicionando-se posteriormente, entre átrio e ventrículo esquerdos. Segundo JAMES 1961 sua terminação é variável: é considerada uma artéria curta quando termina na face esquerda (20%) ou no sulco coronário antes da cruz do coração (=cruzamento dos sulcos interatrial, coronário e interventricular posterior) (69%); uma artéria longa quando ultrapassa a cruz do coração (10%). Seus ramos são atriais, entre os quais segundo DIDIO 1995, encontramos a artéria do nó sinoatrial (30%) e ventriculares, que podem ser anteriores, posteriores e artéria marginal esquerda. Para JAMES 1961, em 10% dos casos observados o ramo terminal da artéria circunflexa foi a artéria interventricular posterior, originariamente ramo da artéria coronária direita. As anastomoses entre a artéria circunflexa e ramos da artéria coronária direita ocorrem ao nível do ápice e parede posterior do ventrículo esquerdo. ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA A artéria coronária direita origina-se no seio da aorta direito, é única mas pode ser dupla em 23% dos casos estudados (FORTE 1972). Segundo FORTE a artéria situa-se no terço médio do seio (74%), estando inclusa no seio (97%) e em 3% acima da margem livre da válvula semilunar. Logo após sua origem ocupa o lado direito do sulco coronário, contorna a margem direita e continua na parte posterior do sulco coronário, podendo terminar de várias maneiras: no sulco coronário antes da cruz do coração, continuar pelo sulco coronário atingindo a cruz do coração ou ultrapassar este limite, avançando portanto, no sulco entre átrio e ventrículo esquerdos ou até mesmo descer pelo sulco interventricular posterior. Desta forma, JAMES 1961 descreve que a artéria coronária direita termina na margem direita (2%), entre a margem direita e a cruz do coração (7%), ao nível da cruz do coração (9%), entre a cruz do coração e a face esquerda (64%) ou em plena face esquerda (18%). Artéria Interventricular Posterior É ramo terminal da artéria coronária direita em 90% dos casos (JAMES 1961), emite 2 a 3 ramos ventriculares posteriores e ramos septais; pode terminar na metade superior do sulco interventricular posterior (27%), na metade inferior desse sulco (37%) ou no ápice (26%). As anastomoses com a artéria interventricular anterior ocorre no ápice ou entre seus ramos septais e com as artérias marginais somente no ápice. DRENAGEM VENOSA DRENAGEM CARDÍACA A drenagem venosa do coração é efetuada de três formas: 1. Seio coronário: Localização: parte posterior e esquerda do sulco coronário ou atrioventricular (entre átrio e ventrículo esquerdos). Formação: É formado pela união das veias interventricular anterior (=cardíaca magna) e marginal esquerda. Tributárias: Vv. posterior do ventrículo esquerdo, interventricular posterior (=cardíaca média), oblíqua do átrio esquerdo e cardíaca parva (=marginal direita). Desembocadura: no átrio direito, próximo à desembocadura da veia cava inferior. 2. Veias cardíacas anteriores: Localização: na face esternocostal, à direita do sulco interventricular anterior. Formação: na parede anterior do ventrículo direito. ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 14 Número e desembocadura: de 3 a 4 veias que desembocam diretamente no átrio direito. A veia marginal direita é uma destas, porém, pode desembocar no seio coronário, neste caso, percorre posteriormente o sulco atrioventricular ou coronário entre átrio e ventrículo direitos, sendo denominada nesta localidade de veia cardíaca parva. 3. Veias cardíacas mínimas: Localização: nas paredes das 4 câmaras cardíacas. Formação: na espessura das paredes das câmaras cardíacas. Desembocadura: na própria câmara em que se localizam. DRENAGEM CAVA SUPERIOR O território de drenagem da veia cava superior inclui: cabeça, pescoço, membro superior, paredes torácica e abdominal. 1. Cabeça: crânio Seios da abóbada craniana: seio sagital superior, seio sagital inferior, seio reto, confluência dos seios, seio occipital, seios transversos e seios sigmóideos. V. temporal superficial Localização: parte lateral do crânio, anteriormente ao pavilhão auricular. Drenagem: crânio e couro cabeludo. Desembocadura: une-se à veia maxilar para formar a veia retromandibular. 2. Cabeça: face V. facial Localização: sulco nasogeniano. Drenagem: estruturas superficiais da face. Desembocadura: variável. Desemboca freqüentemente na veia jugular interna juntamente com uma divisão da veia retromandibular. 3. Pescoço V. jugular externa Localização: cruza superficialmente o músculo esternocleidomastóideo. Drenagem: além dos territórios de suas veias formadoras (auricular posterior e retromandibular), pescoço e ombro. Tributárias: v. jugular anterior, (arco jugular), v. transversa do pescoço. Desembocadura: v. subclávia, v. jugular interna ou ângulo jugulo-subclávio. V. jugular interna Localização: lateralmente à artéria carótida comum. Drenagem: crânio, face e pescoço. Tributárias: vv. Facial, lingual, faríngeas, tireóideas superior e média. Desembocadura: une-se à veia subclávia para formar a veia braquiocefálica. V. vertebral Localização: passa pelos forames transversos da região cervical da coluna vertebral. Drenagem: pescoço. Desembocadura: v. braquiocefálica. 4. Membro superior Veias superficiais Rede venosa dorsal da mão Localização: dorso da mão. Formação: veias digitais dorsais e metacárpicas dorsais. Drenagem: mão. Desembocadura: as extremidades lateral e medial da rede venosa dorsal da mão formam, respectivamente, as veias cefálica e basílica. ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 15 V. cefálica Localização: margem lateral do antebraço, anterior à fossa cubital, lateralmente ao músculo bíceps braquial e sulco deltopeitoral. Drenagem: mão, antebraço, braço e ombro. Desembocadura: aprofunda-se na fáscia sobre o sulco deltopeitoral e desemboca na veia axilar. V. basílica Localização: trajeto póstero-medial no antebraço, anteriormente à fossa cubital e medialmente ao músculo bíceps braquial. Drenagem: mão, antebraço e braço. Desembocadura: perfura a fáscia braquial e aprofunda-se no terço inferior do braço e continua seu trajeto ascendente, medialmente aos vasos braquiais. No limite entre braço e axila continua-se como veia axilar. (alguns autores descrevem que a veia basílica une-se às veias braquiais para formar a veia axilar). Vv. ulnares Vv. RadiaisVv. braquiais V. axilar Formação: é continuação da veia basílica a partir da margem inferior do músculo redondo maior. (alguns autores consideram veia axilar a partir da junção das veias braquiais com a veia basílica). Localização: na axila, entre as margens inferior do músculo redondo maior e lateral da primeira costela. Drenagem: membro superior e parede torácica. Desembocadura: continua-se como veia subclávia a partir da margem lateral da primeira costela. Tributárias: veias cefálica, subescapular, torácica lateral (=toracoepigástrica), etc... V. Subclávia Formação: é continuação da veia axilar a partir da margem lateral da primeira costela. Drenagem: membro superior, parede torácica e pescoço. Desembocadura: junta-se à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica. Tributárias: veia jugular externa, arco jugular, etc... 5. Tórax Vv. braquiocefálicas direita e esquerda Formação: respectivamente, pela junção das veias subclávias e jugulares internas direitas e esquerdas. Drenagem: cabeça, pescoço, membros superiores e parede torácica. Desembocadura: as veias braquiocefálicas unem-se para formar a veia cava superior. Tributárias: veias tireóidea inferior e torácicas internas. Vv. torácicas internas Formação: pela junção das veias epigástrica superior e musculofrênica. Drenagem: paredes torácica e ântero-lateral do abdome Desembocadura: nas veias braquiocefálicas. Tributárias: veias intercostais anteriores dos 6 espaços intercostais superiroes. Vv. intercostais posteriores Anastomosam-se com as veias intercostais anteriores ao longo dos espaços intercostais. Drenagem: parede torácica. Desembocadura: lado direito – v. ázigo. lado esquerdo – vv. hemiázigo e hemiázigo acessória. V. intercostal suprema ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 16 Corresponde aos 2 ou 3 primeiros espaços intercostais. Desembocadura: lado direito – v. ázigo. lado esquerdo – v. braquiocefãlica (variação anatômica). V. hemiázigo Formação: junção das vv. subcostal e lombar ascendente esquerdas. Localização: na porção inferior e à esquerda da parte torácica da coluna vertebral. Drenagem: paredes torácica e posterior do abdome e esôfago. Desembocadura: na veia ázigo. Cruza anteriormente a parte torácica da coluna vertebral ao nível de T8. V. hemiázigo acessória Formação: continuação da quarta veia intercostal esquerda; podendo ser a união das quatro primeiras veias intercostais esquerdas. Localização: na porção superior e à esquerda da parte torácica da coluna vertebral. Drenagem: parede torácica, esôfago, brônquios e pulmões. Desembocadura: na veia ázigo. Cruza anteriormente a parte torácica da coluna vertebral ao nível de T7. Em alguns casos une-se à veia hemiázigo e formam uma veia que desemboca na v. ázigo. V. ázigo Formação: é formada pela união das veias subcostal e lombar ascendente direitas. Localização: à direita da parte torácica da coluna vertebral, póstero-lateralmente ao esôfago. Passa posteriormente e curva-se sobre o brônquio principal direito (arco da v. ázigo). Drenagem: paredes torácica e posterior do abdome, esôfago, brônquios, pulmões, etc... Desembocadura: veia cava superior. V. cava superior Formação: pela união das veias braquiocefálicas direita e esquerda. Drenagem: cabeça, pescoço, membros superiores e tórax. Desembocadura: átrio direito. DRENAGEM VEIA CAVA INFERIOR 1. Membro inferior Veias superficiais V. safena parva Formação: pela veia marginal lateral da rede venosa dorsal do pé. Localização: passa posteriormente ao maléolo lateral, sobe posteriormente pela perna, perfura a fáscia e corre em seu desdobramento, aprofunda-se no terço superior da perna, entre as cabeças lateral e medial do músculo gastrocnêmio para desembocar na veia poplítea. Drenagem: pé e perna. Desembocadura: veia poplítea. (alguns casos na veia safena magna). V. safena magna Formação: pela veia marginal medial da rede venosa dorsal do pé. Localização: passa anteriormente ao maléolo medial, sobe medialmente pela perna, passa pósteromedialmente ao joelho, sobe medialmente pela coxa; abaixo do ligamento inguinal aprofunda-se, atravessa o hiato safeno na fáscia para desembocar na veia femoral. Drenagem: pé, perna, parede abdominal e genitália externa. Tributárias: veias safena acessória (medial e/ou lateral), pudenda externa superficial, epigástrica superficial e circunflexa superficial do ílio. ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 17 Desembocadura: veia femoral. V. poplítea Formação: pela união das veias tibiofibulares (junção de veias tibiais posteriores e fibular e tibiais anteriores e fibular). Os autores descrevem que a veia poplítea é formada pela junção das veias tibiais posteriores, tibiais anteriores e fibulares. Localização: fossa poplítea. Drenagem: pé, perna e joelho. Tributárias: veias safena parva e geniculares. Desembocadura: continua-se como veia femoral ao penetrar no canal dos adutores (=canal de Hunter) através do hiato adutor. V. femoral Formação: é continuação da veia poplítea. Localização: coxa (canal dos adutores e trígono femoral). Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa. Tributárias: veias safena magna, femoral profunda e circunflexas lateral e medial. Desembocadura: continua-se como veia ilíaca externa ao cruzar profundamente o ligamento inguinal. V. ilíaca externa Formação: é continuação da veia femoral. Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa. Tributárias: veias epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio. Desembocadura: une-se à veia ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum. V. ilíaca interna Formação: é variável, pela reunião de suas tributárias. Drenagem: região glútea, estruturas pélvicas, órgãos genitais externos e internos. Tributárias: veias glútea inferior, pudenda interna, retal média, vesical, obturatória, glútea superior e veias de órgãos genitais. Desembocadura: une-se à veia ilíaca externa para formar a veia ilíaca comum. Vv. ilíacas comuns direita e esquerda Formação: respectivamente, pela união das veias ilíacas externa e interna direitas e esquerdas. Localização: entre a articulação sacroilíaca e corpo de L5. Drenagem: membro inferior, parede abdominal, genitália externa e interna, parede e estruturas pélvicas. Tributárias: veias iliolombar e sacral mediana (na v. ilíaca comum esquerda). Desembocadura: unem-se para formar a veia cava inferior ao nível do corpo de L5. Vv. renais direita e esquerda Drenagem: v. renal direita - rim e ureter. v. renal esquerda - rim, ureter, genitália interna, glândula supra-renal e músculo diafragma. Tributárias: v. renal esquerda - v. gonadal esquerda e v. supra-renal. Desembocadura: ambas na veia cava inferior. Vv. hepáticas Formação: sistema porta do parênquima hepático. Drenagem: fígado. Desembocadura: veia cava inferior. ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 18 V. cava inferior Formação: pela junção das veias ilíacas comuns direita e esquerda ao nível do corpo de L5. Localização: é anterior à parte lombar da coluna vertebral, a direita da parte abdominal da aorta, passa posteriormente ao fígado no sulco da veia cava inferior, atravessa o forame da veia cava no músculo diafragma e apresenta um trajeto de milímetros na cavidade torácica. Drenagem: membros inferiores, cavidade e estruturas pélvicas, genitália externa e interna, parede e órgãos abdominais e músculo diafragma. Tributárias: veias lombares, gonadal direita, renais, supra-renal direita e frênicas inferiores. Desembocadura:no átrio direito. DRENAGEM PORTA V. mesentérica inferior Drenagem: reto e colos sigmóide, descendente e parte esquerda do transverso. Tributárias: veias retal superior, sigmóideas e cólica esquerda. Desembocadura: é variável: v. esplênica (maior freqüência), v. mesentérica superior (menor freqüência) e junção das vv. mesentérica superior e esplênica, participando da formação da veia porta. V. mesentérica superior Drenagem: ceco e apêndice vermiforme, colos ascendente e parte direita do transverso, intestino delgado, pâncreas e estômago. Tributárias: veias jejuno-ileais, ileocólica, cólicas direita e média, gastro-omental direita e pancreaticoduodenais. Desembocadura: junta-se à veia esplênica para formar a veia porta; posteriormente ao colo do pâncreas. V. esplênica Drenagem: estômago, baço, pâncreas e metade esquerda do intestino grosso. Tributárias: veias gastro-omental esquerda, gástricas curtas, pancreáticas e mesentérica inferior. Desembocadura: junta-se à veia mesentérica superior para formar a veia porta; posteriormente ao colo do pâncreas. V. gástrica esquerda Drenagem: estômago e esôfago. Desembocadura: veia porta. V. gástrica direita Drenagem: estômago e duodeno. Desembocadura: veia porta. . ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 19 ANATOMIA PROF. DR. RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA ROTEIRO DE PRÁTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO NARIZ Ossos nasais Maxilas Cartilagem alar maior Septo nasal – partes óssea, cartilagínea e membranácea. Lâmina perpendicular do etmoide Vômer Cartilagem do septo nasal Narinas Vestíbulo do nariz Limiar do nariz Concha nasal superior Meato nasal superior Concha nasal média Meato nasal médio Concha nasal inferior Meato nasal inferior Cóanas SEIOS PARANASAIS Seio frontal Seio maxilar Seio esfenoidal Células etmoidais FARINGE Parte nasal da faringe Toro tubário Óstio faríngeo da tuba auditiva Tonsila faríngea LARINGE Cartilagens da laringe Cartilagem tireóidea Proeminência laríngea Lâminas direita e esquerda Incisura tireóidea superior Cornos superior e inferior Cartilagem cricóidea Arco da cartilagem cricóidea Lâmina da cartilagem cricóidea Cartilagem aritenóidea Cartilagem epiglótica Articulações da laringe Articulação cricotireóidea Articulação cricoaritenóidea Membranas e ligamentos da laringe Membrana tíreo-hióidea ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 20 Cavidade da laringe Vestíbulo da laringe Prega vestibular Ventrículo da laringe Glote Prega vocal Rima da glote Cavidade infraglótica TRAQUEIA Partes cervical e torácica Cartilagens traqueais Ligamentos anulares Parede membranácea Carina da traqueia ÁRVORE BRONQUIAL Brônquio principal direito Brônquio lobar superior Brônquio lobar médio Brônquio lobar inferior Brônquios segmentares PULMÃO Base do pulmão Ápice do pulmão Face costal Face mediastinal Impressão cardíaca (pulmão esquerdo) Impressão da aorta (pulmão esquerdo) Impressão da veia ázigo (pulmão direito) Face diafragmática Face interlobar Hilo do pulmão Lobo superior Língula do pulmão esquerdo Lobo médio do pulmão direito Lobo inferior Fissura oblíqua Fissura horizontal do pulmão direito PLEURA Pleura visceral Pleura parietal Recesso costodiafragmático Recesso costomediastinal Mediastino ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 21 ANATOMIA PROF. DR. RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA ROTEIRO DE PRÁTICA SISTEMA URINÁRIO RINS Margem lateral Margem medial Hilo renal Seio renal Face anterior Face posterior Polo superior Polo inferior Cápsula fibrosa Cápsula adiposa Parênquima renal Medula renal Pirâmides renais Base da pirâmide Papila renal (ápice) Córtex renal Colunas renais Artéria renal Veia renal Vv. dos segmentos Pelve renal Cálices renais maiores Cálices renais menores URETER Parte abdominal Parte pélvica BEXIGA URINÁRIA Ápice da bexiga Ligamento umbilical mediano Corpo da bexiga Fundo da bexiga Colo da Bexiga M. detrusor da bexiga Úvula da bexiga Trígono da bexiga Prega interuretérica Óstio do ureter Óstio interno da uretra URETRA MASCULINA Parte prostática Parte membranácea Parte esponjosa (“peniana”) Segmento bulbar Fossa navicular da uretra Óstio externo da uretra ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 22 URETRA FEMININA Óstio externo da uretra ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 23 ANATOMIA PROF. DR. RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA ROTEIRO DE PRÁTICA SISTEMA GENITAL MASCULINO ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS TESTÍCULOS Polos superior e inferior Faces lateral e medial Margens anterior e posterior Túnica albugínea Túnica vaginal do testículo: lâminas parietal e visceral Seio do epidídimo EPIDÍDIMO Cabeça, corpo e cauda do epidídimo DUCTO DEFERENTE Partes escrotal, funicular, inguinal e pélvica Ampola do ducto deferente FUNÍCULO ESPERMÁTICO VESÍCULA SEMINAL DUCTO EJACULATÓRIO PRÓSTATA Base, ápice e istmo da próstata Lobos direito, esquerdo e médio da próstata ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS PÊNIS Raiz do pênis: bulbo do pênis e ramos direito e esquerdo do pênis Corpo do pênis Corpos cavernosos do pênis Túnica albugínea dos corpos cavernosos Septo do pênis Corpo esponjoso do pênis Túnica albugínea do corpo esponjoso Parte esponjosa da uretra Glande do pênis Óstio externo da uretra Coroa da glande Colo da glande Prepúcio do pênis Frênulo do prepúcio ESCROTO Pele do escroto Túnica dartos Rafe do escroto Septo do escroto ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 24 ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 25 ANATOMIA PROF. DR. RAUIRYS ALENCAR DE OLIVEIRA ROTEIRO DE PRÁTICA SISTEMA GENITAL FEMININO ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS OVÁRIO Margem livre Margem mesovárica Extremidade tubária Extremidade uterina Face medial Face lateral Ligamento útero-ovárico Ligamento suspensor do ovário TUBA UTERINA Infundíbulo da tuba uterina Fímbrias da tuba uterina Ampola da tuba uterina Istmo da tuba uterina Parte uterina ÚTERO Fundo do útero Corpo do útero Istmo do útero Colo do útero Porção supravaginal do colo Porção vaginal do colo Margens direita e esquerda do útero Faces anterior e posterior Cavidade do útero Canal do colo do útero Óstio do útero Lábios anterior e posterior Túnica serosa (=perimétrio) Túnica muscular (=miométrio) Túnica mucosa (=endométrio) Ligamento redondo do útero Ligamento largo do útero Mesossalpinge Mesométrio Mesovário Escavação vesicouterina Escavação retouterina Prega retouterina VAGINA Fórnice da vagina Partes anterior, laterais e posterior Paredes anterior e posterior Óstio da vagina ANATOMIA DE ÓRGÃOS E SISTEMAS ROTEIRO DE PRÁTICAS Prof. Dr. Rauirys Alencar de Oliveira 26 ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS MONTE DO PÚBIS LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO Comissura anterior dos lábios Comissura posterior dos lábios Rima do pudendo LÁBIOS MENORES DO PUDENDO Prepúcio do clitóris Frênulo do clitóris CLITÓRIS Ramo do clitóris Corpo do clitórisGlande do clitóris VESTÍBULO DA VAGINA Óstio externo da uretra Óstio da vagina GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES BULBO DO VESTÍBULO PERÍNEO Corpo do períneo Espaço superficial do períneo M. transverso superficial do períneo M. isquiocavernoso M. bulboesponjoso Espaço profundo do períneo M. esfíncter externo da uretra Diafragma pélvico M. levantador do ânus M. puborretal M. pubococcígeo M. isquiococcígeo M. coccígeo
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