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Diagnóstico antropométrico em pediatria

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Diagnóstico Antropométrico 
em Pediatria
 Objetivos:
 Definição do estado nutricional;
 Monitoramento do crescimento;
 Identificação de distúrbios nutricionais;
 Não invasivo, de baixo custo, prático e de fácil aplicação.
 Simples (?)
Referenciais Antropométricos
 Tendência de crescimento corporal
 Índices:
 combinação entre 2 medidas antropométricas
 Indicadores:
 Adequação do indivíduo a um ponto de corte
populacional
 Percentil ou Escore Z
Percentil x Escore Z
 Percentil
 Valores ordenados de maneira crescente;
 P 50 – 50% da população - normal
 Curva de Gauss
 P 95 – apenas 5% tem medida maior que
a avaliada
 Não passível de tratamento aritmético
 Escore Z
 Diferença em relação ao valor mediano,
 Distância média em desvio padrão
 Média e mediana coincidem;
 Curva de Gauss – menor diferença do
resultado a cada ponto da amostra;
 Tem valor estatístico.
Índice Antropométrico 
Anthro
Anthro Plus
 Peso/Idade: situação global, adequada para acompanhar ganho de peso,
não diferencia comprometimento nutricional atual ou crônico.
 Peso/estatura: harmonia entre dimensões corporais, útil para
emagrecimento e excesso de peso
 IMC/Idade: recomendado internacionalmente para diagnóstico nutricional e
coletivo, indicador de gordura corporal total nos percentis superiores,
proporciona continuidade.
 Estatura/Idade: crescimento linear, melhor indicador para efeito
cumulativo, melhor indicador para qualidade de vida da população
Ín
d
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e
 A
n
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o
p
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m
é
tr
ic
o
 
Aferição das Medidas Antropométricas
 Balança do tipo plataforma – > 2 anos Balança do tipo pesa-bebê – 0 a 23 
meses
 10g até 16kg
Manual de Orientação – Departamento de Nutrologia
Expectativa de ganho de peso em lactentes 
 Atenção: ganho ponderal <20g/dia - 1º trimestre
Manual de Orientação – Departamento de Nutrologia
 Infantometro – 0 a 23 meses (2 examinadores) 
 Estadiômetro
 Velocidade de crescimento 
Idade Crescimento / mês
0-3 meses 3,5 cm
4-6 mês 2 cm
7-9 mês 1,5 cm
10-12 mês 1,2 cm 
Manual de Orientação – Departamento de Nutrologia
 Altura do joelho em crianças e adolescentes (6 a 18 anos) 
Grupo Equação de estimação 
(cm)
Meninos 
Caucasianos E= 40,54 + (2,22xAj)
Afro-americanos E= 39,60 + (2,18xAj)
Meninas 
Caucasianos E= 43,21 + (2,15 xAj)
Afro-americanos E= 46,59 + (2,02 xAj)
Chumlea, 1994
Manual de Orientação – Departamento de Nutrologia
Para crianças com limitações físicas na faixa etária de 2 a 12 anos
 Craniana
 Até 24 meses
 Estado nutricional
 Desenvolvimento neuropsicomotor
 Microcefalia 
 Microcefalia leve: RN com um PC inferior a -2 desviospadrão para idade gestacional e sexo. 
 Microcefalia grave: RN com um PC inferior a -3 desvios-padrão para idade gestacional e sexo
Manual de Orientação – Departamento de Nutrologia
 Abdominal
 Adiposidade central (indireta)
 CA > p90 – dislipidemia, HAS, RI (Freedman, 1999) 
 ABESO, 2016 
 ↑CA
 Risco cardiometabólico
 Hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, hiperglicemia e hiperinsulinemia.
Manual de Orientação – Departamento de Nutrologia
 Soma das áreas constituídas pelos tecidos
ósseo, muscular e gorduroso.
 Complementar ou isolada (triagem)
 Área muscular do braço 
 Pregas cutâneas 
Valores <P5 – indicadores de doenças e distúrbios associados à desnutrição
Valores > P95 – pode indicar excesso de gordura corporal
OMS, 2006
Situações Especiais
Prematuros 
Margotto, PR. Jornal de Pediatria - Vol. 71, Nº1, 1995
Curvas de prematuridade
 Fenton et al (2003)
 Meta-análises 
 Idade gestacional entre 22 a 50 semanas 
 Atualizada em 2007 e 2013 - OMS.
 Idade corrigida
 Limitações: heterogeneidade das fontes, dados transversais, dados de crianças a 
termo
Idade corrigida
 Uso até 24 meses; 
 Perímetro cefálico, Peso, Comprimento. 
IC = idade cronológica (meses) – (40 semanas - Idade gestacional do nascimento)
DN: 24/03/2019 (34 SG) - 8 meses e 2 semanas (Faria 40 SG em 05/05- faltavam 6 SG)
Dia 11/05/2019 = 1 mês e 20 dias (cronológico)
IC = 1 mês e 20 dias (6 semanas e 6 dias) – 6 semanas
IC = 6 dias
 Intergrowth, 2014
 Coorte, Projeto multicêntrico;
 8 população urbana (Brasil, China, Índia, Itália, Kênica, Omã, Reino Unido, EUA)
 Curvas padrão internacional para menores de 5 anos;
 Crescimento fetal, tamanho do RN e crescimento pós natal
A limitação da curva é o número pequeno de pré-termos abaixo de 33 semanas 
Síndrome de Down
Síndrome de Down
 Taxas de obesidade mais elevadas.
(ABESO, 2016)
 As manifestações fenotípicas mais comuns 
da SD são: 
 Características faciais, 
 Malformações congênitas, 
 Baixa estatura, 
 Excesso de peso e 
 Comprometimento intelectual
• ↑ Risco de doença cardíaca congênita
• Distúrbios de tireoide (hipotiroidismo),
• leucemia na infância, 
• doenças infecciosas, 
• obstrução respiratória alta, déficits de visão 
e/ou audição,
• demência precoce (doença de Alzheimer) e 
doença celíaca
(Valenzuela et al. Rev Paul Pediatr 2011;29(2):261-9.)
Síndrome de Down
 Ministério da Saúde recomenda:
 Mustacchi, 2002
 Idade entre 0 a 24 meses
 Estudo longitudinal, população sul-americana (incluiu Brasil)
 Excluem cardiopatas
 Cronk, 1988
 2 a 10 anos
 Estudo transversal, população Norte americana
Diretrizes de atenção à pessoa com Síndrome de Down / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas 
Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
Mustacchi, 2002
Rev Paul Pediatr 2011;29(2):261-9.
“A principal diferença entre nossos dados e aqueles
publicados anteriormente por Mustacchi foi que a nossa
amostra de meninos apresentaram maior peso durante os
primeiros meses de vida. Observou-se também que o
perímetro cefálico médio de nossa amostra de meninos
foi maior do que aqueles de Mustacchi”
Curva de perímetro cefálico-para-idade para meninos com síndrome 
de Down com idade entre 0 e 24 meses. A idade está em meses.
Bertapelli, 2016
Curvas para Neuropatias
Curvas de neuropatas / paralisia 
cerebral
 Crescimento diferenciado
 Deformidades ósseas;
 Espasmos musculares;
 Deficiência cognitiva
 Curvas específicas
 Krick et al, 1996 – menores de 2 anos;
 Brooks et al, 2011 (população americana, estratificado por função motora bruta) – maiores
de 2 anos
• População americana,
• Estratificado por função motora bruta
Valores críticos Diagnóstico nutricional
Peso/Idade Altura/ Idade IMC/Idade
Entre p10 – p90 Adequado Adequado Adequado 
< p10 Baixo peso Baixa estatura Magreza
> p 90 Acima do peso ---- Obesidade 
Developmental Medicine and Child Neurology, 2006
 1. Avaliação da composição corporal (antropometria e exames
subsidiários);
 2. Anamnese nutricional (quantitativa e qualitativa, atual e
pregressa);
 2. Exame físico detalhado (busca de sinais clínicos relacionados a
distúrbios nutricionais);
 4. Exames bioquímicos.
 Humanização 
 Empatia 
 Análise completa e detalhada!
 Atenção à clínica 
Obrigada!
alinepereiranutricao@gmail.com
@Aline.pereira.nutri
 Sociedade Brasileira de Pediatria. Avaliação nutricional da criança e do adolescente – Manual de Orientação / Sociedade Brasileira de 
Pediatria. Departamento de Nutrologia. – São Paulo: Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 2009. 
 Eliane M. G. O. Fonseca,Lucia M. Costa Monteiro. Clinical diagnosis of bladder dysfunction in enuretic children and adolescents. J Pediatr
(Rio J). 2004;80(2):147-53.
 BROOKS, J. et al. Low weight, morbidity, and mortaliry I children with cerebral palsy: new clinical growth charts. Pediatrics, Elk Grove 
Village, IL, v. 128, n. 2, p. e299-e307, 2011. 
 Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica Diretrizes brasileiras de obesidade 2016 / ABESO - Associação 
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. – 4.ed. - São Paulo, SP . 
 Margotto PR. Crescimento intra-uterino: Percentis de peso, estatura e perímetro cefálico ao nascer de RN únicos de gestação normais e seus 
correspondentes pesos placentários em diferentes períodos gestacionais. Tese de Doutorado. CLAP/OMS, 1991. 
 Villar J, Giuliani F, Barros F, et al. Monitoring the Postnatal Growth of Preterm Infants: A Paradigm Change. Pediatrics. 2018;141(2): 
e20172467
 Nathalie Jeanne M. Bravo-Valenzuela et al.Curvas de crescimento pôndero-estatural em crianças com síndrome de Down: uma revisão 
sistemática Rev Paul Pediatr 2011;29(2):261-9.

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