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P R O F ª D R ª V I V I A N E W A G N E R 
Avaliação nutricional na 
infância 
1. Avaliação nutricional infantil 
 Infância: do nascimento até 10 anos; 
 Objetivo da avaliação nutricional: 
 Desenvolvimento  Crescimento 
Processo global e 
dinâmico que se 
expressa pelo aumento 
da massa corporal 
Aquisição de capacidade 
de realizar tarefas 
INVESTIGAR 
Avaliação nutricional 
 Avaliação antropométrica 
 Avaliação do crescimento (P/I, P/E*, E/I, IMC/I) 
*Não se encontra na caderneta infantil, mas pode ser 
utilizado para crianças menores de 5 anos. 
 Exame físico 
 Anamnese clínica (peso ao nascer, tempo de 
gestação, teste de apgar) 
 Anamnese alimentar 
 Avaliação de dados bioquímicos 
P/I=peso por idade; P/E= peso por estatura; E/I= estatura por idade; IMC/I= 
índice de massa corporal por idade 
Avaliação nutricional 
 Aferição de medidas antropométricas; 
 Utilização das curvas de crescimento (propostas pela 
OMS) e presentes na caderneta infantil; 
 A partir das curvas de crescimento, estabelecemos o 
estado nutricional usando PERCENTIL e Z-SCORE 
(caderneta da criança) 
Teste de Apgar (Aparência-Puls0-Gestos-Atividade-Respiração) 
Pontuação de 
8 a 10= 
Normalidade 
Avaliação de recém nascido 
 Retrata o crescimento fetal intrauterino 
 Classificação quanto: 
 Peso Parto 
>4000 g Peso excessivo ou 
macrossomia 
Pré-termo Nascimento antes 
de 37 semanas 
≥2500 g Peso adequado A termo Nascimento entre 
37 e 42 semanas 
<2500 g Baixo peso ao 
nascer 
Pós-termo Nascimento após 
42 semanas 
<1500 g Muito baixo peso 
ao nascer 
---------------------- ------------------- 
PIG (pequeno para idade gestacional) =a termo, mas apresentaram ao nascer baixo 
peso, provavelmente por retardo do crescimento intrauterino (RCIU). 
GIG (grande para a idade gestacional)= a termo, mas apresentando peso aumentado. 
Perímetro cefálico (PC) 
 Representa o crescimento do sistema nervoso central; 
 Primeiro ano – 83,6% desse crescimento 
 Realizada em crianças até 2 anos 
 Presente na caderneta da criança 
 PC no nascimento= entre 34 e 35 cm 
 Diagnóstico de micro e macrocefalia e hidrocefalia 
 
 
Perímetro Cefálico 
 Medido ao redor do 
crânio, posicionando a 
fita acima da 
sobrancelha, e 
posteriormente na 
região occipital, no 
maior diâmetro e 
deixando as orelhas 
livres. 
 A medida pode ser 
realizada com a criança 
sentada ou deitada. 
 
 
Caderneta 
Normalidade entre P10 e P90 
Perímetro torácico (PT) 
 Indicador da reserva de gordura corporal do recém 
nascido; 
 O Perímetro Torácico deve ser medido com a criança 
deitada e a fita métrica deve permanecer ao nível dos 
mamilos. 
 Pode ser utilizado isoladamente ou associado ao 
perímetro cefálico; 
Valores de referência de PT 
Após 6 meses a 5 anos: PT/PC 
• maior que 1 =eutrofia 
• menor que 1 = desnutrição energético-proteica. 
 Peso corporal 
 Avaliação do crescimento; 
 Identifica agravos nutricionais precoces; 
 Balança pediátrica até 2 anos ou 
16kg, após balança comum. 
Técnica 
 Na balança pediátrica: 
-A criança deve ser pesada despida ou com a 
quantidade mínima de roupa; 
-A criança deve ser posicionada no centro da balança 
deitada ou sentada; 
-Realizar a leitura após o valor ficar fixo ou quando o 
fiel estiver na mesma direção da agulha de medição. 
Na balança adulta: seguir as mesmas recomendações 
já vistas para adultos; 
Estatura 
 A estatura reflete o estado nutricional atual e o 
comprometimento nutricional de longa duração. 
 O comprometimento nutricional afeta primeiro o 
peso da criança, se persistir, há redução da 
velocidade de crescimento e por fim, afeta a estatura. 
 Protocolo para estatura para maiores de 2 anos é o 
mesmo utilizado para adultos. 
Estatura crianças até 2 anos 
 A criança deverá permanecer deitada, com a face voltada para 
cima, no plano de Frankfurt e a cabeça encostada na parte 
fixa do infantômetro. 
 Com os joelhos retos e as pernas encostadas sobre a superfície 
da mesa, a parte móvel do infantômetro deverá ser deslocada 
e pressionada sobre a região plantar. 
 É necessário segurar os joelhos, pressionando-os firmemente 
sobre a mesa de medida, para mantê-la na posição adequada. 
Circunferência braquial 
 Quando há impossibilidade de realizar peso e altura 
em crianças de 1 a 5 anos; 
 Avalia também reserva somática; 
 A avaliação é feita com uma fita ao redor do ponto 
médio do braço direito (metade da distância entre o 
acrômio e o olecrano). 
 Vantagens: simplicidade, facilidade, rapidez na 
interpretação e coleta de dados, baixo custo; 
 Desvantagens: Medida isolada de um segmento 
corporal; 
Valores abaixo do P5 = risco de doenças e distúrbios associados à desnutrição 
Valores acima do P90 risco de doenças relacionadas ao excesso de peso 
Circunferência muscular do braço(CMB) 
 Medida derivada da circunferência braquial e da 
dobra cutânea tricipital. 
 Avalia reserva muscular 
Abaixo do P5= risco de 
doenças e distúrbios 
associados à 
desnutrição. 
 
 
 
**P95 não indicam 
excesso de gordura 
corporal, visto que se 
trata da medida indireta 
do tecido muscular. 
Circunferência de cintura 
 Risco metabólico e cardiovascular para crianças e 
adolescentes. 
 Valor médio entre a última costela e a crista ilíaca; 
 Valores aumentados estão associados a 
hiperinsulinemia e hiperleptinemia. 
Acima de P90 relacionada com o surgimento de dislipidemia, 
hipertensão e aumento da insulina . 
Dobras cutâneas 
 As mais utilizadas para crianças e adolescentes são a 
tricipital e subescapular; 
 Para aferição, seguir os critérios já estudados; 
 Interpretação: dobra isoladamente ou somatório das 
duas dobras. 
 
Menor que P5= desnutrição / Maior que P95= Obesidade 
 Os valores P5-15 e P85-95 devem ser acompanhados, pois são faixas de risco desnutrição e 
obesidade, respectivamente. 
A classificação: 
Menor que P5= desnutrição 
Maior que P95= Obesidade 
 
 Os valores P5-15 e P85-95 
devem ser acompanhados, pois 
são faixas de risco desnutrição e 
obesidade, respectivamente. 
Outras avaliações 
 Bioimpedância e DEXA: Segundo a Sociedade 
Brasileira de pediatria, somente crianças acima de 7 
anos; 
Índices nutricionais 
 Observações em relação a idade: 
-Fração da idade até 15 dias, aproxima-se a idade para 
menos 
-Fração da idade igual ou superior a 16 dias, aproxima 
para mais 
-Criança pré-termo: usa-se idade corrigida (diferença 
entre a idade pós-natal e nº de semanas que faltam 
para completar 40 semanas. 
Exemplo: Criança de 3 meses (12 semanas), mas que 
nasceu de 36 semanas (40-36=4 semanas). 
Idade biológica = 12 semanas-4semanas = 8 semanas 
ou 2 meses. 
Peso/idade 
 Expressa a relação entre o peso corporal e a idade 
cronológica da criança; 
 Disponível na caderneta da criança; 
 De 0 a 10 anos; 
Vantagens Desvantagens 
Dados coletados na rotina do 
serviço; 
O peso é sensível às mudanças; 
Identifica desvios nutricionais 
precoces; 
Triagem inicial de casos; 
Permite avaliação de populações. 
Não distingue a natureza do 
déficit nutricional (crônico ou 
atual) 
Não avalia crescimento linear; 
Pode gerar má interpretação em 
crianças edemaciadas; 
Estatura/idade 
 Expressa o crescimento linear da criança; 
 Isoladamente indica déficit de longa duração 
(Stunting)-crescimento retardardo. 
 Esse indicador tem associação com condições 
socioeconômicas, infecções crônicas e recorrentes e 
aporte nutricional inadequado; 
Vantagens Desvantagens 
Possibilita acompanhar o crescimento 
linear; 
A estatura é uma medida cumulativa, 
progressiva e não sofre regressões; 
Possibilita o diagnóstico de carências de 
longa data (crônica) 
Permite avaliação de coletividade 
Dificuldade na medição da estatura; 
Pouco sensível a pequenas alterações; 
A idade pode ser desconhecida. 
Peso/estatura 
 Expressa a harmonia entre as dimensões de massa 
corporal e estatura; Indica emagrecimento ou excesso de peso; 
 Realizado de 0 a 5 anos 
 
IMC/idade 
 Indicador que expressa a harmonia entre a massa 
corporal e a estatura; 
 Avaliação desnutrição e obesidade; 
 Presente na caderneta da criança; 
Avaliação Bioquímica 
 Indicadores hematológicos 
 Reservas de ferro 
 Glicose e lipídeos 
 Indicadores somáticos e viscerais 
Avaliação do crescimento 
 Velocidade de crescimento: 
 Primeiro ano : 
-cerca de 25 cm (15 no primeiro semestre e 10 no 
segundo semestre); 
 A partir de 2 anos até a puberdade: 5-7 cm/ ano 
 A partir de 11 anos (meninas): 9 cm/ano 
 A partir de 13 anos (meninos): 10 cm/ano 
 
Alvo parental 
 O alvo parental é uma avaliação importante em 
crianças com queixas de problemas no crescimento. 
Idade óssea 
 Avaliação do 
crescimento; 
 Índice de maturação 
endócrina global; 
 São analisadas as 
radiografias dos ossos 
do punho e das mãos. 
 Em menores de 1 ano 
são avaliados os ossos 
dos pés e quadril. 
Caso clínico 
Menor, sexo feminino, data de nascimento 15/10/2018 
Dados do nascimento: Peso= 2,87kg, comprimento 55 
cm, a termo, parto normal, Apgar =8. 
 
Consulta Idade Peso (g) Comp. 
(cm) 
16/2/19 4m 4830 60,5 
7/5/19 6m 22d 5400 62 
6/8/19 9m 22d 6500 67 
5/11/19 1a 21d 7784 71 
Comprimento
/idade 
Peso/idade 
IMC/idade 
Referências 
 Cuppari, L. Kamimura, M.A., Baxmann A. et al. Avaliação 
Nutricional. Cap 6. In.Cupparri, L. Nutrição Clínica no adulto. 
2ª. Edição. Manole, 2005. 
 Davis, Alessandra Bento Veggi. Avaliação Nutricional. 1ª. Rio 
de Janeiro: SESES, 2016. 
 Ministério da Saúde. Coordenação Geral da Política de 
Alimentação e Nutrição. Vigilância Alimentar e Nutricional: 
SISVAN. Orientações para a coleta e análise de dados 
antropométricos em serviços de saúde. Norma Técnica -
 SISVAN. Material Preliminar. Brasília; 2011. 
 Gráficos de crescimento: 
https://aps.saude.gov.br/ape/vigilanciaalimentar/curvascres
cimento 
https://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-de-crescimento/
https://aps.saude.gov.br/ape/vigilanciaalimentar/curvascrescimento
https://aps.saude.gov.br/ape/vigilanciaalimentar/curvascrescimento

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